Blog do Boleiro

Arquivo : agosto 2015

Projeto do Sport estimula pais do Leão a adotarem crianças acima de 7 anos
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Luciano Borges

Neste domingo, antes do jogo contra o Flamengo em Recife,  o Sport lançou a campanha “Adote um pequeno torcedor”. Trata-se do primeiro programa de adoção apoiado por um time de futebol. A ideia: estimular pais que torcem pelo time pernambucano a adotarem crianças acima de sete anos de idade. São, no total, 43 órfãos que vivem em diversos abrigos da Segunda Vara da Infância e Juventude do Recife. Eles foram até a Arena Pernambuco. Entraram em campo com os atletas. Viram o jogo das arquibancadas.

A proposta é simples: os pais torcedores do Sport serão estimulados a adotarem uma destas crianças que já são apaixonadas pelo clube. No material de divulgação distribuído à imprensa, o presidente do Sport – João Humberto Martorelli – disse: “A ideia é que a paixão pelo futebol e pelo Sport seja a primeira conexão entre futuros pais e filhos. Além de ter um torcedor do Sport na sua casa, crianças sempre levam alegria, amor e carinho, não importa a idade que elas têm”, disse.

Para viabilizar o projeto, o Sport se uniu ao à 2ª Vara e ao Ministério Público de Pernambuco. Um site oficial (www.adoteumpequenotorcedor.com) foi aberto com o perfil das crianças. Cada uma tem sua história contada em formato de cordel. E há também um link para órfãos que torcem para outras equipes. “Queremos que a campanha mobilize todo o Brasil. Pessoas de qualquer região do país e não apenas torcedores do Sport podem apoiar a causa”, afirmou Martorelli.

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Focado no Brasileiro, técnico do Figueirense diz: “Não penso no Santos”
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Luciano Borges

Renê Simões não está muito preocupado em pegar o Santos nas quartas de final da Copa do Brasil. Pelo menos, não agora. “Nem penso no Santos”, disse ao Blog do Boleiro por telefone. O treinador do Figueirense tem uma razão para isso: Campeonato Brasileiro. “Nossa prioridade, dita pelo presidente quando conversou comigo, é o Brasileiro”, afirmou.

O time catarinense ainda anda perto da zona de rebaixamento. Ocupa a 14ª colocação com 26 pontos, quatro a mais do que o Goiás, primeiro time do Z4. Até o primeiro confronto contra o Santos, o Figueirense vai jogar seis vezes pelo Brasileiro: Internacional, Avaí, Palmeiras, Atlético Paranaense, Cruzeiro e Grêmio. “São 18 pontos em jogo e só jogo bom. Não tem coisa fácil pela frente”, afirmou Renê.

Só depois de encarar o Internacional, o treinador vai estudar e armar estratégia para receber o Santos no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis. “Depois do dia 27, vou estudar o Santos, ver a estratégia que vamos adotar”, falou.

Renê foi contratado pelo presidente Wilfredo Billinger depois da saída de Argel Fucs, que se transferiu para o Internacional. Logo de cara, o novo contratado acompanhou o time até Belo Horizonte. No campo, o assistente técnico Hudson Coutinho dirigiu o time catarinense. Renê foi ao vestiário no intervalo e orientou o time, que arrancou o empate em 1 a 1 com o Atlético Mineiro. Depois, a equipe disputou outras três partidas. Venceu em casa o Atlético Mineiro por 2 a 1, conseguindo a vaga nas quartas de final da Copa do Brasil. E, n0 Brasileiro, o Figueira bateu o Sport Recife e o Vasco da Gama. “Por enquanto, estou caminhando bem”, avaliou o técnico.

Renê sabe que os próximos seis confrontos vão definir a importância que o Figueirense vai dar para a Copa do Brasil. Se estiver andando bem no Brasileiro, o time poderá encarar o Santos com sua força máxima. “Quem não quer ser campeão? Mas vamos ver até lá o que podemos fazer”, disse.


Presidente do Grêmio: “Quero ganhar do Internacional só na final”
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Luciano Borges

Na próxima segunda-feira, na sede da CBF, será realizado o sorteio dos jogos das quartas de final da Copa do Brasil. E pelo menos um gremista estará torcendo para que as bolinhas não definam o Gre-nal como um dos confrontos. “Eu quero ganhar do Internacional na final. Não gostaria de ter que enfrentá-los no meio do campeonato”, disse Romildo Bolzan Junior, presidente do Grêmio. A possibilidade do confronto ser marcado na sorte, já ativou troca de provocações logo depois das duas equipes terem garantido a vaga.

Nesta quinta-feira à noite, o Internacional venceu o Ituano por 2 a 1. O Grêmio derrotou o Coritiba por 3 a 1. O colorado D’Alessandro, perguntado se espera pela revanche, depois da goleada gremista no último Gre-nal (5 a 0), respondeu que sequer disputou aquela partida. E emendou: “A história desse lado é mais rica”. O vice de futebol gremista,  Cesar Pacheco, devolveu e lembrou: “A história mais recente é o 5 a 0, é o que está na memória, até de quem sofreu”.

Pacheco vai representar o tricolor gaúcho no sorteio de segunda-feira, a partir das 12h30. Bolzan vai ficar em Porto Alegre. Por telefone, ele explicou porque não quer encarar o tradicional rival nas quartas de final da Copa América.

Blog do Boleiro – Por que não agora?
Bolzan Jr. – O Gre-nal é um jogo muito desgastante, emocionalmente e fisicamente. Como vencemos recentemente por 5 a 0, esta partida ganhou contorno de revanche. E isto no meio do Campeonato Brasileiro, que é um torneio de chegada, não é bom para os dois.

Uma derrota ou a eliminação para o rival seria um estrago e tanto.
Seria. Não seria nada bom.

Por outro lado, uma final gaúcha seria dos sonhos.
Mas acho que isso não vai acontecer. No ano passado, tivemos Cruzeiro e Atlético Mineiro. Seria bom que o sorteio colocasse Grêmio e Internacional em chaves diferentes, mas acho difícil isso acontecer.

Qual dos dois times está melhor no momento?
O Grêmio está mais estabilizado técnica e taticamente. O conjunto está melhor. O Inter trocou de treinador e quando isso acontece, pode ter uma espécie de sopro como pode não dar certo. É preciso tempo para saber.

O Grêmio está estabilizado fora de campo?
Hoje, eu só não vendo mais jogadores. Estou louco atrás de dinheiro, mas não vendo. Estamos acertando nosso sistema de gestão. Acertamos com o Róger no comando do time. O ano que vem deverá ser melhor.


À espera da cirurgia, Grava garante: “Joelho de Luciano ficou excelente”
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Luciano Borges

O médico Joaquim Grava, 64, será operado na manhã desta sexta-feira. O consultor médico do Corinthians vai passar por um procedimento conhecido como ablação por cateter, que visa impedir que correntes elétricas que podem causar arritmia cheguem ao átrio.

É uma cauterização que cria uma barreira fibrosa que corta o caminho. Grava tem tido episódios deste batimento irregular, chamado de fibrilar, há alguns anos.

O episódio mais violento aconteceu em fevereiro do ano passado quando Joaquim encarou torcedores do Corinthians que invadiram o centro de treinamento do time, no Parque Ecológico.

O lugar recebeu o nome de CT Joaquim Grava. “Naquele dia, tive que ser levado às pressas para o hospital porque o coração começou a disparar, além de bater de forma irregular”, contou ao Blog do Boleiro já no apartamento no hospital onde está internado desde o final da manhã desta quinta-feira.

Na época, cerca de 100 corintianos entraram no CT sem autorização, invadiram a ala de fisioterapia e intimaram atletas, que estavam concentrados e tiveram que ser retirados dos alojamentos. Foram duas horas de terror que só terminou depois que cinco invasores conversaram o então treinador da equipe, Mano Menezes.

Há tempos, Grava vem se tratando com medicamentos para evitar novos episódios de arritmia. Isso inclui remédios anti-coagulantes para evitar que coágulos sejam formados no átrio e enviados até o cérebro.

Em conversa com o Blog do Boleiro, Grava disse que sentiu tontura logo depois de encerrar as cirurgias (três) que fez de manhã. “Fiquei tonto, o pulso acelerou, tive uma arritmia muito forte”, afirmou às 15h30, já tratado com cloridrato de amiodarona e sob observação porque o problema ainda não tinha sido revertido.

LUCIANO: CIRURGIA BEM SUCEDIDA

Uma das cirurgias realizadas por Joaquim Grava antes de sofrer mais um episódio de arritmia, foi a reconstituição do ligamento cruzado e do menisco do joelho direito de Luciano. Segundo o médico corintiano, o procedimento foi bem sucedido. “Foi tudo bem. A cirurgia demorou uns 40 minutos e ficou excelente”, falou.

Ele notou até uma mudança no humor do jovem atacante do Corinthians. Desde que se lesionou, ele andava cabisbaixo e preocupado. “Ele já deixou a sala de cirurgia mais sorridente. Está mais animado agora. Deixei ele tranquilo sobre o sucesso da cirurgia”, contou Grava.

 

 


Para ser melhor do mundo, Neymar precisa sair do Barça? Empresário discorda
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Luciano Borges

O interesse do Manchester United em Neymar levanta uma questão: para o jogador brasileiro ser eleito o melhor do mundo, é mais conveniente deixar de jogar ao lado de Lionel Messi no Barcelona?

O empresário de Neymar, acha que não. Para Wágner Ribeiro, Neymar deve mesmo ficar no time catalão, onde forma o trio de ataque com Messi e Luis Suárez.

O Blog do Boleiro, via whatsapp, perguntou: “O melhor caminho para o Neymar se tornar o melhor do mundo é permanecer no Barça?”. Wágner Ribeiro respondeu: “Acredito que sim”.

Jogar ao lado do argentino e do uruguaio tem seus efeitos colaterais. O brasileiro ficou de fora da disputa do prêmio de melhor jogador da Europa na temporada 2014/2015. Os três indicados foram Cristiano Ronaldo, Messi e Suárez.  Neymar terminou em quinto lugar, atrás até do goleiro italiano Buffon.

Foi através do Manchester United que o português Cristiano Ronaldo atingiu fama e status de craque planetário. Ele jogou pelo clube inglês de 2003 a 2009, disputando 291 jogos e marcando 118 gols. Já estabelecido como um dos dois melhores jogadores do mundo, CR se mudou para o Real Madrid. Como merengue, já disputou mais de 300 partidas e anotou 313 gols.

Para Ronaldo, jogar em adversários do Barcelona serviu para fortalecer a imagem e faturar com o duelo contra Lionel Messi.

Neymar vai tentar o caminho diferente. Terá que se destacar ao lado de dois fortes concorrentes, muitas vezes servindo de garçom para os companheiros bem cotados.

E, de quebra, deixa de faturar alguns milhões de euros. Afinal, o United estaria disposto, segundo o jornal britânico “The Sun”, a gastar cerca de R$ 1,3 bilhão para pagar a multa contratual e tirar Neymar de Barcelona.

Mas, ainda no tom quase monossilábico, Wágner Ribeiro afirmou que a chance de Neymar deixar o Barça é pouco provável. “Não acredito”, respondeu.


Longe do Palmeiras, Brunoro e Feitosa montam o Brasília. Eles têm autonomia
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Luciano Borges

A vitória do Brasília sobre o Goiás por 2 a 0, eliminando o time goiano da Copa Sul-Americana, surpreendeu muita gente. Até mesmo os responsáveis pelo projeto de colocar o time do Distrito Federal em pé. “Depois de ontem (quarta-feira), não sei  mais nada de futebol. Viu como a equipe jogou? Parecia time grande”, disse José Carlos Brunoro, executivo de futebol.

O tom de brincadeira se justifica. O ex- homem forte do futebol do Palmeiras foi contratado pelo advogado e empresário Felipe Belmonte, que mora na Inglaterra, para estruturar o Brasília, clube que estava perto de fechar as portas. Belmonte comprou o BFC e estabeleceu uma meta. “Pretendemos estar na Série B em seis  anos”, explicou Brunoro.

Hoje, o Brasília não participa de nenhuma das quatro divisões do futebol brasileiro. Precisa se tornar campeão brasiliense para entrar na Série D. Nesta temporada, o time só tem a Sul-Americana para disputar. A vaga no torneio foi conseguida com o título da Copa Verde.

As dificuldades são imensas.

O Brasília não tem centro de treinamento nem local para concentrar, nem adversários fortes para enfrentar em amistosos. “A gente treina em lugares alugados. Estamos jogando contra times daqui. As equipes de fora estão todas disputando campeonatos”, falou Brunoro.

A base do time é de atletas de Brasília e arredores. “Começamos a montagem há três meses. Utilizamos atletas que já estavam aqui e trouxemos alguns reforços. Pedro Ayub e o Bruno Morais têm experiência até fora do país”, afirmou Brunoro.

O Brasília está agora na fase internacional do torneio, o único tem para jogar até 2016.

Para seguir em frente – o próximo adversário sairá do confronto entre Atlético Paranaense e Joinville – o time do DF vai usar as armas que ajudaram a eliminar o Goiás: estudo do adversário e tempo para treinar.

O técnico Omar Feitosa é a novidade do clube. Ex-preparador físico e gerente de futebol do Palmeiras no ano passado, ele foi chamado por Brunoro que decidiu apostar no amigo. “Ele queria ser treinador. Trabalhou com vários técnicos importantes quando era preparador físico. Ele é muito estudioso e dá treinos bons. É um profissional competitivo”, disse Brunoro.

A dupla, demitida pelo presidente palmeirense Paulo Nobre no final do ano passado, voltou à ativa montando um time praticamente do nada, com poucos recursos e com um projeto a longo prazo.

Já surpreendeu muita gente logo de cara.

Segundo Brunoro, este desafio tem uma vantagem em relação ao que fazia no Palmeiras: “A gente pelo menos tem autonomia”, disse.


Palmeiras: julgamento de Dudu passa para setembro
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Luciano Borges

O Edital de Citação e Intimação do Tribunal pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, da CBF, não incluiu o julgamento do atacante Dudu, na sessão desta quinta-feira, dia 27. Assim, o jogador ganhou pelo menos mais 15 dias para continuar jogando antes de ser julgado.

O relator do processo, Miguel Angelo Cançado, esperava que o processo fosse a plenário ainda nesta semana. “Está tudo pronto e analisado. Vamos esperar”, disse ao Blog do Boleiro. A próxima data do Pleno é 10 de setembro.

Até lá, Dudu estará jogando sob efeito suspensivo. Vai completar 51 dias até que o recurso obtido pelo Palmeiras no STJD seja analisado.

HISTÓRICO

No dia 18 de maio, o Tribunal de Justiça Desportiva da FPF condenou Dudu por agressão ao juiz Guilherme Ceretta de Lima durante a disputa do clássico entre Santos e Palmeiras, segunda partida da decisão do Campeonato Paulista deste ano, disputada na Vila Belmiro.

A pena: suspensão de 180 dias mais o primeiro jogo do Estadual de 2016.

O Palmeiras recorreu. Os advogados conseguiram um efeito suspensivo depois de Dudu ficar parada por 15 dias. Ele continuou jogando até 20 de julho quando, em segunda instância, o atleta voltou a ser julgado. O TJD da FPF manteve a pena do primeiro julgamento.

Dois dias depois (22 de julho), o Departamento Jurídico do alviverde entrou com recurso, desta vez no STJD da CBF, e pediu a concessão de novo efeito suspensivo. Deu certo.

Dudu foi condenado por agressão. O Palmeiras quer mudar o enquadramento para outro artigo que fala de “ato hostil”. Assim, a punição poderá cair de 180 para 90 dias de suspensão. Para isso, Dudu poderia ser obrigado a prestar serviços comunitários.

O Pleno do STJD terá nove auditores, entre eles representantes da CBF, clube, OAB e sindicato dos árbitros. São eles que vão julgar Dudu.


Alex Silva procurou o São Paulo. Recebeu o silêncio. “Não me querem”
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Luciano Borges

Foto de Alex antes e depois de mudar de vida

Foto de Alex antes e depois de mudar de vida

“Nem sei o que fiz para o São Paulo. Fui vendido bem, deixei dinheiro para eles. Fui campeão. Fui para a seleção. Voltei em 2010 e ganhei a Bola de Prata como melhor zagueiro do Brasileiro. E não era um jogador maduro como agora”.

Alex Silva, 30 anos, está frustrado com o São Paulo. Ele bem que tentou, mas não conseguiu despertar o interesse dos dirigentes em trazê-lo de volta, agora que mudou de vida e garante ter atitude de atletas, não mais de um boleiro que jogava bem, ia para a balada, bebia, se divertia e não cuidava do corpo.

O ex-zagueiro tricolor tentou falar com o presidente Carlos Miguel Aidar e com o vice de futebol Ataíde Gil Guerreiro. Ligou, deixou recados. Não obteve respostas. “Não quiseram nem passar o meu nome para a comissão técnica. Mas eu respeito todos de lá”, disse ao Blog do Boleiro.

O jogador está negociando com a Votuporanguense, time da Série A2 do Campeonato Paulista. “Eles têm um projeto interessantíssimo. Estamos conversando. Eles querem subir para a Séria A1”, contou. Alex continua treinando em uma academia em Amparo, no interior de São Paulo, onde mora com os pais. Garante estar em forma e no peso ideal: 84 quilos para 1,92 metro de altura.

Pirulito, apelido que ganhou dos boleiros, mudou de vida há cerca de um ano. Depois de ser detido por policiais rodoviários por dirigir alcoolizado, ele decidiu mudar de vida. Reduziu o consumo de bebidas alcoólicas a “um copo de vinho, de vez em quando”. Trocou as noites em claro com muito samba de raiz por células de oração e música gospel.

Alex Silva está tentando voltar a um time grande do futebol brasileiro.

Depois de passar por Vitória, Rennes, São Paulo, Hamburgo, Flamengo e Cruzeiro, Alex Silva entrou em um processo de decadência. Em 2013, disputou a Série B com o Boa Esporte. No ano seguinte, atuou no São Bernardo. Em 2015, no primeiro semestre, disputou o estadual no Brasiliense.

No São Paulo, ele foi bicampeão brasileiro (2006 e 2007) e chegou à seleção que ganhou a Copa América de 2007. Foi negociado com o Hamburgo, vendido por 13 milhões de euros. Voltou em 2010, emprestado.  Andou trombando com o então presidente Juvenal Juvêncio. Deixou o clube para jogar no Flamengo.

Se acertar com a Votuporanguense, Alex Silva deve se apresentar em outubro, um mês antes do início da pré-temporada. “É para eu já ir me preparando. O elenco todo se apresenta em novembro”, falou.

Sobre o silêncio do São Paulo, que anda procurando jogadores nas séries B, C e D do Brasileiro, Alex Silva – como Diego Lugano – parece conformado: “Eles têm o direito deles. É uma pena. Estou em forma, tenho experiência e posso contribuir bastante em qualquer equipe que vá jogar”, disse.


Não dá para manter jogador campeão do mundo. Andrés Sanchez explica a razão
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Luciano Borges

“Não dá para renovar contrato de jogador campeão”. A frase é do deputado federal Andrés Sanchez, ex-presidente e superintendente de futebol do Corinthians, e foi dita nesta segunda-feira para o Blog do Boleiro para explicar porque é tão difícil manter um elenco vencedor. “Porque o futebol brasileiro não está acostumado a isso. Na hora de renovar contrato fica impossível. O preço aumenta, a pressão do interesse de outros clubes e mesmo a valorização que o jogador quer ter tornam impossível manter um grupo campeão”, disse.

Hoje, o elenco corintiano tem apenas três atletas campeões mundiais de 2012. O time que entrou em campo contra o Chelsea e venceu os ingleses por 1 a 0, era este: Cássio; Alessandro, Chicão, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Jorge Henrique; Emerson Sheik e Paolo Guerrero. Destas, Cássio, Danilo e Ralf ainda têm contrato em vigor, mas – com exceção do goleiro – as chances de renovação diminuíram bastante.]

Alessandro parou de jogar. Paulo André foi à China, voltou e atua no Cruzeiro. Chicão passou pelo Flamengo e Bahia e agora vai jogar na Índia. Jorge Henrique deixou o Corinthians, fez parte do Internacional e agora está no Vasco. Fábio Santos praticamente foi “convidado” pelo Corinthians a aceitar a mudança para o Cruz Azul, do México. Paulinho viajou à Inglaterra, não se fixou como titular e foi para o futebol chinês. Sheik e Guerrero, sem entrarem em acordo de renovação, estão no Flamengo.

Sanchez acha que os salários pedidos pelos atletas se tornam fora da capacidade do clube. Ele citou o caso de Guerrero, que trocou o Corinthians pelo Flamengo. “Nós oferecemos 14 milhões de reais de luvas e salários de R$ 520 mil por mês. Ele foi embora porque o Flamengo pagou mais por três anos de contrato”, revelou.

O dirigente, hoje deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores, voltou a dizer que o jeito hoje é investir na base e, ao mesmo tempo, lutar para modificar a Lei Pelé, achando uma fórmula intermediário que não copie a antiga Lei do Passe, mas que proteja o clube formador.

Andrés participou também do programa Donos da Bola, na TV Bandeirantes. Lá, ele disse que as portas do Corinthians para Alexandre Pato estarão abertas. “Assim que começar a pré-temporada do ano que vem, se ele não for negociado, o Pato deverá treinar e pode ser aproveitado”, afirmou. O preço para quem quiser levar o atacante é o mesmo de sempre: “Acima de dez milhões de euros”, falou Sanchez. Ele voltou a dizer que se o São Paulo quiser levar o atleta, é só chegar com a proposta. “Podemos até abrir um crediário nas Casas Bahia para o São Paulo pagar em 10 vezes”, brincou.

Tudo isso porque o dirigente sabe: “O Pato não vai renovar contrato com o Corinthians no final do contrato”.

 


Tetracampeão Branco é assaltado dentro do carro da Band em São Paulo
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Luciano Borges

O tetracampeão do mundo Branco foi assaltado na tarde desta quinta-feira, em São Paulo, quando ia do aeroporto de Congonhas para um hotel no Morumbi.

À noite, ele participa do programa “O Craque e a Fera”, no Bandsports. Ele estava no carro do grupo Bandeirantes, na avenida Roberto Marinho, quando foi abordado por um motoqueiro armado com um revólver. O assaltante bateu no vidro com a arma e ordenou que lhe passassem o relógio de Branco e o telefone celular do motorista. “Levei um susto. O cara poderia estar doidão. Não respeitou nem um carro de imprensa. Só falta assaltar viatura de polícia”, disse ao Blog do Boleiro.

A preocupação de Branco foi a integridade física, dele e do motorista que até quis seguir o motoqueiro pela avenida Luis Carlos Berrini. “Eu o convenci a parar com isso. Vai saber se o assaltante não tinha a cobertura de outro”, falou.

Branco não é novato neste assunto. “Já fui assaltado duas vezes no Rio de Janeiro. Aqui em São Paulo foi a primeira vez. E olhe que quase nunca ando de carro com relógio no pulso”, contou. Para azar do motorista, ele tinha acabado de emprestar o celular novo dele para que o ex-jogador olhasse. “O meu está velho. Quero comprar um novo e pedi para ver o celular dele. O assaltante só disse ‘passa o relógio’ e depois ‘dá o celular’. O telefone nem era meu”, disse. O relógio está avaliado em cerca de R$ 1.000. “É um genérico. Bonito. Não dá para andar com ele assim”, comentou.

Além do susto, a experiência de ser assaltado no trânsito paulistano  só reforçou a crítica de Branco às autoridades de segurança: “Tem que ter mais polícia nas ruas. Um cidadão que não paga o IPVA, corre o risco de ter o carro guinchado. Mas um policiamento que iniba estes assaltos não existe”, falou.