Blog do Boleiro

Presidente do Galo vê complô pró Corinthians: “Deixou de ser coincidência”

Luciano Borges

O presidente do Atlético Mineiro, Daniel Nepomuceno, não se conforma. Depois de pedir a cabeça de Sérgio Corrêa – presidente da comissão nacional de arbitragem da CBF – o dirigente voltou a atacar nesta quinta-feira. O alvo: Corinthians. ''Passou a fase da coincidência. Todos os times que ficaram próximos do Corinthians, foram prejudicados com erros reconhecidos'', disse ao Blog do Boleiro.

Para Daniel, o Galo está fazendo um levantamento com as falhas dos árbitros que prejudicaram perseguidores diretos do Corinthians. Um dado já foi levantado: ''O Atlético Mineiro teve nove jogos apitados por árbitros Fifa. O Corinthians, 18'', falou.

Depois dos jogos da 22ª rodada que foram disputadas na noite desta quarta-feira, o Corinthians acumulou 49 pontos, sete a mais do que o Atlético, segundo colocado. Na vitória corintiana sobre o Fluminense (7º lugar com 33 pontos)  por 2 a 0, os cariocas reclamam do árbitro Sandro Meira Ricci (do quadro da Fifa) pela anulação de um gol marcado por Cícero quando o jogo ainda estava 1 a 0.

Na derrota do Atlético Mineiro para o Atlético Paranaense, em Belo Horizonte, a atuação do juiz Marcelo de Lima Henrique, árbitro especial 1 da CBF, foi questionada pelos mineiros.

Daniel Nepomuceno chegou a dizer no programa Primeiro Tempo, do canal Bandsports, que ''a credibilidade do Brasileiro está perdida''. Ele lembrou que há duas semanas conversou na CBF com o presidente da entidade, Marco Polo Del Nero, pedindo providências no setor de arbitragem. Até agora, nada mudou.

Del Nero não pretende demitir o presidente da comissão.

''Não posso fazer nada. O Sérgio Corrêa tem que sair do cargo. O cara já foi afastado em 2005. Em 2012, um juiz denunciou o assédio que ele fazia'', falou.

Corrêa garante que os árbitros que cometem erros graves são suspensos. ''Mas quem não erra?'', perguntou ao Blog do Boleiro. ''O problema é que isso não funciona. O que o Sérgio vai fazer: afastar todos os árbitros?'', perguntou Nepomuceno.