Blog do Boleiro

Arquivo : novembro 2015

Atacante brasileiro descobriu que é finalista do Puskas no meio do trânsito
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Luciano Borges

Wendell Lira descobriu que está entre os três finalistas do Prêmio Puskas pelo gol mais bonito da temporada 2014/2015 no meio do trânsito. O atacante do Vila Nova de Goiás tinha acabado de deixar uma academia de ginástica na cidade onde mora, Goianésia, e estavam dirigindo de volta para casa. “Um cara encostou o carro dele no trânsito e pediu para eu parar. Eu parei, ele estacionou na minha frente e saiu contando que a Fifa tinha anunciado meu nome entre os três gols mais bonitos”, contou o jogador que ainda duvidou da informação: “Eu achava que o anúncio só sairia de tarde”, disse.

O motorista amigo reforçou: “Saiu agora mesmo. Ouvi no rádio”, disse antes de prometer que vai votar no gol dele, marcado quando ainda era jogador do Goianésia (GO) e se consagrou com o tento anotado diante do Atlético Goianiense.

“A ficha ainda não caiu”, disse Wendell por telefone quando estava entrando em casa. “Eu achava que tinha chance, mas a confirmação é muito legal”, completou ao Blog do Boleiro.

Ele agora precisa preparar um terno bacana para ir à cerimônia do dia 11 de janeiro quando será anunciado o vencedor do Puskas. O voto é popular, via internet, no site da Fifa (www.fifa.com). A votação se estenderá até a meia noite do dia 10 de janeiro. “Espero que os brasileiros votem em peso no meu gol. Seria muito legal ganhar”, afirmou.

Quanto aos trajes de gala que vai vestir na festa em Zurique, Suíça, Wendell Lira espera ainda pela oferta de alguma grife ou mesmo um estilista para ir bem vestido. “Se não, vou comprar no crediário”, brincou.


Muricy no Flamengo. Cuca no Galo. Mano Menezes na China. O mercado esquenta
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Luciano Borges

O técnico Cuca, do Shandong Luneng(Crédito: Xinhua/Xu Suhui)

O técnico Cuca, do Shandong Luneng(Crédito: Xinhua/Xu Suhui)

O Atlético Mineiro bem que tentou. Procurou Muricy Ramalho, fez uma proposta que o presidente Daniel Nepomuceno considera muito boa. O técnico pediu para pensar, mas avisou que tinha outra proposta e que as conversas com o outro clube (Flamengo) estavam bem encaminhadas.

Oficialmente, Nepomuceno mantém silêncio. Acha que este episódio causou desgaste. “Deixa o Muricy falar na semana que vem. Ele é um cara muito do bem. Este episódio foi muito desgastante”, disse ao Blog do Boleiro.

O Galo já está atrás de outro treinador. Quer Cuca, que está no Shandong Luneng. O treinador chegou a acertar o desligamento do clube chinês. Mas apareceu um impasse quanto ao acerto final de valor de multa rescisória.

No Shandong, o alvo passou a ser Mano Menezes, do Cruzeiro. O clube estaria disposto a pagar a multa contratual imposta pelo time mineiro.

Mano Menezes pode então ir para o lugar de Cuca, se ele conseguir um acordo satisfatório para ir embora.

Alejandro Sabella é a terceira via pensada pelo Altético Mineiro.

Esta movimentação do mercado ainda vai render novos episódios.

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Muricy Ramalho decidiu onde vai trabalhar, mas diz que só revela em 7 dias

 

 


Muricy Ramalho decidiu onde vai trabalhar, mas diz que só revela em 7 dias
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Luciano Borges

“Já cheguei a uma conclusão. Já está definido”. Com esta frase, dita ao Blog do Boleiro na manhã desta segunda-feira, o técnico Muricy Ramalho deixou no ar para qual clube vai trabalhar em 2016: Atlético Mineiro ou Flamengo? Ele teve mais uma alternativa: “Surgiu outro clube interessado, mas já tinha decidido”, afirmou.

O treinador disse que só vai revelar o clube escolhido depois da última rodada do Campeonato Brasileiro. “É só mais uma semana”, falou.

Muricy revelou também, em entrevista ao programa Primeiro Tempo, do canal Bandsports, que a escolha ficou mesmo entre o Atlético Mineiro e Flamengo, clubes que demitiram os técnicos Levir Culpi e Oswaldo Oliveira, respectivamente.

“Eu não abro mão de certas coisas e uma delas é não falar com um clube enquanto ele tiver um técnico trabalhando. Mas as coisas foram aparecendo no meu caminho. Foram se encaminhando do jeito que eu penso”, disse.

O treinador contou também que um dos motivos que determinaram sua decisão não foi o salário. “Um clube ofereceu um salário maior. Mas eu presto atenção em outros detalhes, como as pessoas que estão no comando. Eu escolho sempre clubes onde eu posso deixar uma marca, ganhar títulos”, explicou.

Neste sábado, via mensagens, Muricy Ramalho disse que o interesse do Flamengo tinha um porém: a eleição presidencial que pode mudar a direção do clube.

Consultado pelo Blog do Boleiro, o presidente do clube carioca – Eduardo Bandeira de Melo – se saiu com a seguinte resposta: “O Muricy não disse que só vai revelar na segunda-feira que vem? Então eu também não vou dizer nada”.


Após gol da classificação à final no Japão, brasileiro é alvo de racismo
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Luciano Borges

O atacante Patric foi alvo de discriminação racial por parte de um torcedor do Urawa Red Diamond, depois da derrota desta equipe para o time do brasileiro, Gamba Osaka, por 3 a 1. A vitória do atual campeão da JLeague saiu na prorrogação e Patric fez um dos gols.

O torcedor do Urawa escreveu “morre preto” na rede social. O clube pediu desculpas oficialmente por este ato racista.

Reprodução do texto enviada pela assessoria do atacante Patric

Reprodução do texto enviada pela assessoria do atacante Patric

Patric, atacante nascido em Macapá (Amapá), reagiu com um comentário em seu perfil noFacebook:

“Acabou o jogo, você está feliz por ter feito um bom trabalho, momento de comemorar com meus companheiros, aí quando abro minha rede social vejo uma mensagem triste. A pessoa me ofendendo dizendo pra eu morrer. Isso é de cortar o coração de qualquer pessoa Queria dizer que tenho orgulho de ser preto e meu filho é preto também e somos muito felizes! Estou muito triste com esse episódio. Só DEUS sabe a dor que estou sentindo”, escreveu.

Patric durante um jantar com a família em Osaka Foto: arquivo pessoal

Patric durante um jantar com a família em Osaka Foto: arquivo pessoal

O brasileiro, homem de frente com 1,91 de altura e que faz caretas de Hulk depois dos gols, disse nunca ter sido alvo de este comportamento.

“Nunca tinha sofrido ofensa de racismo e aconteceu logo aqui, num país que amo, que respeito e que pra mim está em primeiro lugar de cultura no mundo. Espero que as autoridades tomem alguma providência para que isso não aconteça mais. Hoje fui eu, amanhã pode ser outra pessoa. Isso não se faz com um ser humano. Machucou a mim e a minha família.”

Patric é ídolo do Gamba. Ele está no Japão há três anos, depois de passar por clubes como o Vasco da Gama e Clube Atlético Paranaense. Em 2014, antes de ir ao Japão, ele atuava pelo Fortaleza. No time japonês, já foi campeão da Copa Nabisco, da Copa do Imperador, da Supercopa e da própria J League.

O jogo contra o Urawa faz parte do mata mata da Liga. O Gamba Osaka será bicampeão se vencer o duelo contra o  Sanfrecce Hiroshima, no  dia 2 de dezembro, data da primeira das duas partidas finais.


Levir aprova Muricy no Atlético-MG e fala sobre o São Paulo: “Vamos ver”
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Luciano Borges

O técnico Levir Culpi ao anunciar que estava saindo do Atlético-MG (Crédito: Bruno Cantini/Atlético MG)

O técnico Levir Culpi ao anunciar que estava saindo do Atlético-MG (Crédito: Bruno Cantini/Atlético MG)

Na manhã desta quinta-feira, Levir Culpi se despediu dos jornalistas que cobrem o Atlético Mineiro, pediu para que falassem dele como um cara legal e chorou. Na manhã desta sexta-feira, às oito horas, o agora ex-treinador do Galo levantou e, ainda no quarto do hotel na capital mineira, leu um e-mail enviado e escrito pelo jornalista atleticano Chico Pinheiro, da TV Globo. “Era em tom de uma carta. Muito emocionante. Chorei de novo”, contou o técnico ao Blog do Boleiro.

Ele repartiu o café da manhã com a gerente do hotel. “Ela estava emocionada. Chorou e eu chorei”, falou. Por volta das 13h00, vários funcionários  subiram ao quarto 1906 e pediram para tirar fotos com o hóspede ilustre e “legal”. “Me emocionei de novo e chorei”, contou Culpi.

Sem medo de ser feliz chorando, Levir Culpi, 62, resumiu assim o primeiro dia em Belo Horizonte depois de se desligar do Atlético: “Foi uma choradeira só”.

Depois de quase 20 meses à frente do time do Galo, o treinador deixou o clube. Foi informado pelo presidente Daniel Nepomuceno que não estava nos planos para a próxima temporada. Ele foi demitido depois de comandar a equipe mineira em 288 jogos, obtendo 154 vitórias, perdendo 74 partidas e empatando 60 vezes. Foi campeão mineiro e da Copa do Brasil.

Agora, Levir Culpi retorna a Curitiba, onde mora a família e, ao lado da esposa Marília, vai mimar o primeiro neto do casal. E tentar negociar um novo clube no Brasil, EUA ou Europa. Mas o São Paulo não está descartado. “Vamos ver. Alguma coisa vai acontecer.”

Em conversa por telefone, ele disse que acha Muricy Ramalho um bom nome para ser seu substituto no Atlético Mineiro e desconfia de técnico com menos experiência para se impor no grupo.

Blog do Boleiro – Esses momentos de choro começaram na entrevista coletiva. Você é um homem que chora fácil?
Levir Culpi –
Até sou, mas estou ficando mais. Acho que tem a ver com a idade. Aos 62 anos, venho olhando muito a vida com mais emoção, por um outro lado. Acho que choro o mesmo de antes, mas mais rápido agora.

A sensação que deu foi a de que você não queria sair do Atlético Mineiro.
Não verdade eu tinha a ideia de que poderia ter dado continuidade ao trabalho. Mas aí a diretoria do Atlético demorou um pouquinho para falar comigo e isso me deixou um pouco ansioso, achando que algo iria acontecer.

A diretoria não procurou você para conversar?
Na verdade, o (Eduardo) Maluf (executivo do futebol) me chamou há uns dois meses. Eles fizeram uma proposta e eu apresentei uma contra proposta. E não se falou mais. Acho que tem aí também a parte política do clube.

Foi você quem convidou o presidente Daniel Nepomuceno para jantar e conversar? Esse silêncio deixou você incomodado?
Ele que chamou para o jantar. Eu estava mesmo incomodado. Tinha comigo que era preciso resolver a situação. Quanto antes melhor. Assim daria mais tempo para fazer o planejamento do ano que vem. Para eles mesmo também foi melhor. Hoje eu escuto que eles estariam tentando contratar um treinador argentino (Alejandro Sabella, ex-seleção argentina e vice campeão mundial). Não sei quem virá no meu lugar, mas já pode planejar mais cedo.

De repente, o seu amigo pode ser seu substituto.
O Muricy (Ramalho)? Ele é uma boa. Tem muita personalidade. Vai chegar e se impor. Esse é o lado bom de um treinador experiente como ele que tem o respeito dos dirigentes e jogadores. Um técnico mais novo, sem tanta experiência, vai viver de resultado. Ele consegue aguentar duas derrotas. Duas derrotas e um jogo ruim já dá. Aí cai (risos).

E você vai voltar a trabalhar no japão?
No Japão não. Não gostaria de voltar para lá. Passei sete anos trabalhando lá (Cerezo Osaka, 2007 a 2013). O problema é que nasceu, há dois meses, nosso primeiro neto, o Davi, e não queremos ficar longe dele, eu e a Marília. E para ir ao Japão você gasta 30 horas de viagem, 24 só no avião. Fica muito difícil.

Então vai ficar no Brasil.
Eu estou procurando alguma coisa em mercados como os Estados Unidos e Europa. O Brasil também interessa. Mas no mercado asiático, Japão ou China, só se for uma coisa muito especial.

Muito dinheiro?
Dinheiro não é um problema. Penso mais em qualidade de vida.

Você tem alguém lançando seu nome nestes mercados?
O pior é isso. Não tenho procurador. Nunca tive. Não sei se foi bom ou se foi ruim na minha carreira. Mas tenho cuidado da carreira sozinho.

Já se fala no São Paulo.
Olha, não duvido nada. Acontece de tudo no futebol. Tive um ano legal em 2000 quando trabalhei no São Paulo. Ganhamos o Campeonato Paulista. Chegamos à final da Copa do Brasil e perdemos para o Cruzeiro. Eles fizeram um de falta no final e, aos 47 minutos do segundo tempo, o zagueiro do Cruzeiro tirou uma bola nossa que estava entrando no gol. Era um grupo muito bom, com o Raí, Edmilson. Tinha os jovens chegando: Júlio Baptista e  Kaká. Foi uma safra boa. Vamos ver. Alguma coisa vai acontecer.

Mas alguém do São Paulo procurou você nas últimas horas?
Não fui procurado por ninguém.

Então você está oficialmente de férias.
Vou ficar por aí. Volta para Curitiba e acho que vou curtir meu netinho. Devo passar as férias na praia de Caiobá (PR). É engraçado. Meus familiares querem viajar no final do ano e eu quero ficar.

Você vai escrever o segundo livro?
Eu vou. Se demorar um pouquinho para encontrar outro clube, posso começar a escrever. Gostei deste negócio. Eu escrevi o primeiro livro, “Um Burro Com Sorte?” e o Adriano Rattman(assessor de imprensa) fez a revisão porque tem aqueles erros de português. Mas eu mesmo escrevi e vou escrever outro com essa passagem pelo Atlético, que foi incrível.

Quanto às histórias no Atlético Mineiro, a conquista da Copa do Brasil do ano passado foi digna de um filme.
Então, você vê aquela coisa de chorar. Eu participei do programa “A Bola da Vez”, na ESPN, com o (ator) Dan Stulbach e o (Mario) Marras, da CBN de Minas. Eles me pediram para que eu contasse uma história comovente que eu passei no Japão. Eu lembrei do dia em que fui embora. Eles foram me buscar para me levar ao aeroporto. No caminho, os torcedores do Cerezo Osaka fizeram uma fila do hotel ao aeroporto, com flores. Tinha flores até na área de embarque. E eles naquela distância respeitosa. Eu e Marília choramos. E a Copa do Brasil teve história que se alguém contasse para quem não viu, iam achar que é invenção, mentira. Sei que no final, o Dan e o Marra também choraram.

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PVC: Sabella disse ao Atlético que não quer voltar ao futebol neste momento


Advogada nega tristeza de Robinho e conversas para voltar ao Santos
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Luciano Borges

Ficou para depois do final da participação do Guangzhou Evergrande no Mundial de Clubes da Fifa, no Japão. Depois de disputar o torneio pelo time de Luiz Felipe Scolari, o atacante Robinho vai negociar se permanece no clube chinês em 2016. O contrato do jogador termina em 31 de dezembro. E nele, o time tem a prioridade para negociar novo acerto.

Resta saber se Robinho quer ficar na China ou se está mesmo saudoso e louco para retornar ao futebol brasileiro.

Segundo a advogada Marisa  Alija, representante de Robinho, o jogador não vem se queixando da vida. “Ele não tem esse discurso de tristinho ou de que as coisas não vão bem no time. Ele nunca se queixou. O Robinho está se adaptando”, garantiu ao Blog do Boleiro.

Ela também negou que esteja conversando com o presidente do Santos sobre a volta do atleta. “A última vez que nos falamos foi há duas semanas e não tocamos neste assunto”, afirmou.

Por outro lado, ela não descarta a possibilidade deste assunto entrar em pauta. “Não digo que não possa vir a tratar disso mais na frente. Mas antes o Robinho tem que conversar com o Guangzhou”, falou.

Robinho está inscrito para jogar o Mundial pela equipe chinesa, campeã da Ásia. Ele ficou de fora da Liga Asiática de Clubes foi porque, quando chegou, a cota de estrangeiros inscritos já tinha sido preenchida. Ele disputou o Campeonato Chinês.

O atacante está sozinho. A mulher Vivian e os três filhos – a caçula Giulia nasceu em julho – continuam no Brasil. Quando pode, Robinho volta para ver a família.

O presidente do Santos, Modesto Roma Junior, também negou estar falando com Marisa ou com o próprio Robinho sobre a possibilidade dele retornar à Vila Belmiro.


Levir jantou com o presidente do Atlético. E pediu demissão no dia seguinte
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Luciano Borges

Levir Culpi andava incomodado com a silêncio do Atlético Mineiro nas últimas semanas. Queria saber se estava ou não nos planos do clube. Por isso, convidou o presidente do clube, Daniel Nepomuceno, para um jantar na noite desta quarta-feira. E, pelo jeito, saiu convencido de que o futuro tinha acabado. Por isso, convocou entrevista coletiva e avisou que se desligou do Galo.

Daniel deixou claro que o Atlético quer renovar a comissão técnica. Se sentiu carta fora do baralho. Foi embora e nem vai esperar pelo final do Campeonato Brasileiro.

Além do desejo de escrever mais um livro, desta vez sobre sua passagem pelo Atlético, o treinador tem falado a amigos que sua vontade é trabalhar outra vez no exterior. Ele não precisa de dinheiro. Antes do Atlético, ele tinha passado sete temporadas no comando do Cerezo Ozaka (Japão). Mas uma proposta com um desafio e projeto podem até segurar o técnico no Brasil. Mas vale lembrar que Culpi andou reclamando e muito da estrutura do futebol brasileiro.

Levir deve viajar para Curitiba ainda nesta quinta-feira.


“Infecção de Rivaldo está controlada”, diz Joaquim Grava
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Luciano Borges

“O problema do Rivaldo está controlado”. Assim falou o médico-cirurgião Joaquim Grava – consultor médico do Corinthians – sobre a infecção no joelho que mandou o ex-jogador Rivaldo para o hospital. Ele está internado, recebendo medicação antibiótica via intravenosa.

“O duro foi descobrir a bactéria. Ela veio do meio exterior para o interior. Ele pode ter se contaminado na piscina onde estava fazendo fisioterapia, por exemplo”, disse o doutor Grava, que operou o joelho de Rivaldo há cerca de dois meses.

O jogador passou por uma artroscopia para “limpar” o joelho. Na mesma cirurgia, Grava corrigiu a envergadura da perna de Rivaldo, com uma osseotomia. O local estava muito arcado e causava dores e incômodo.

Nesta semana, a cicatriz apresentou um furúnculo com secreção. “Fizemos uma limpeza no local. Ele foi internado, mas até poderia se tratar com antibióticos em casa. Mas é mais seguro no hospital. Ele deverá ter alta nos próximos dias”, falou Grava ao Blog do Boleiro.

Nesta segunda-feira, Rivaldo causou uma saia justa ao relacionar a infecção com a cirurgia. O jogador levou uma bronca porque, depois de 60 dias, não há – segundo o doutor Joaquim – relação entre operação e o problema no joelho. “Se fosse uma infecção causada na cirurgia, ela teria aparecido em, no máximo dez dias. Não agora”, afirmou o médico. “Criou-se um certo pânico, mas está tudo controlado”, completou no programa Primeiro Tempo, no canal Bandsports.


Lugano e São Paulo já trocam ideias; zagueiro foi chamado para jogo de Ceni
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Luciano Borges

O São Paulo já procurou o empresário de Diego Lugano e tanto o clube quanto o atleta sabem as intenções e propostas das partes. “Eles já falaram comigo. O jogador já conhece a situação. Estamos aguardando”, disse o Juan Figer.

Ele confirmou também, ao Blog do Boleiro, que o zagueiro foi convidado para participar do jogo de despedida de Rogério Ceni, no dia 11 de dezembro, no Morumbi. “Se ele não tiver compromisso com o Cerro Portenho, ele virá”, afirmou o empresário. No entanto, nesta data, Lugano já não terá jogos pelo clube paraguaio.

A volta de Lugano já vinha sendo costurada por Figer com o ex-presidente Carlos Miguel Aidar. O atual vice de futebol tricolor Ataíde Gil Guerrero era contra a contratação, alegando que o São Paulo tem jovens atletas para a zaga que podem ter o desenvolvimento atrasado pela presença do ídolo uruguaio.

Mas é exatamente e experiência e liderança de Lugano que moveu o presidente Carlos Augusto Barros e Silva, Leco, a convencer os homens do futebol a repatriarem o zagueiro.

Depois da goleada por seis a um, sofrida diante do Corinthians, com os três primeiros gols de cabeça, esta disposição de repatriar Diego aumentou.

Detalhe: quando Lugano chegou ao São Paulo em 2003, ele precisou de tempo para se adaptar ao futebol brasileiro. Treinando sozinho, com uma professora de atividades físicas em piscina, Lugano buscou melhorar a impulsão e tornou o jogo aéreo seu ponto forte.

 

 


Felipe acorda cedo, passeia na praia e elogia Tite: “É como um pai”
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Luciano Borges

O zagueiro Felipe acordou cedo e passeou pela praia de Copacabana. Foto: Reprodução/Bandsports

O zagueiro Felipe acordou cedo e passeou pela praia de Copacabana. Foto: Reprodução/Bandsports

Os jogadores do Corinthians comemoraram o título de campeão brasileiro no restaurante Fratelli, de comida italiana, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Vágner Love, Renato Augusto, Elias e Jádson não voltaram para o hotel em Copacabana. Todos estavam com familiares na cidade. Love e Renato são cariocas. Jádson instalou a família na Barra. Elias voltou para o hotel na manhã desta sexta-feira.

Logo cedo, por volta das 8h30, o zagueiro Felipe e o atacante Romero ´deixaram o quarto, saíram do hotel e foram caminha na orla de Copacabana.  “Foi um jogo muito tenso. A gente precisava dar uma relaxada na praia”, disse o paraguaio.

Entrevistados no meio do passeio pelo canal Bandsports, Felipe revelou que a emoção de ser campeão do Brasil é mais forte do que a de ser campeão mundial. E explicou: “Ser campeão jogando é pra mim mais forte do que ganhar um Mundial. Em 2012, eu participei, mas fiquei na reserva quando ganhamos o título no Japão. Foi uma sensação muito boa, mas jogando um Brasileiro, para mim é inexplicável”, afirmou.

O zagueiro que começou a temporada com altos e baixos apontou o técnico Tite como o responsável pela permanência dele e a melhora que teve como titular do Corinthians. “Para mim, ele é como um pai. É um cara que sempre falou comigo, me ajudou muito com os vídeos, apontando o que estava errado e o que estava certo. Ele me ajudou a melhorar dentro de campo. Todos os méritos são dele, Tite”, afirmou.

De manhã, Felipe sentia como se “a ficha ainda não tivesse caído”. “A gente trabalhou muito neste ano. Foi muito difícil. Por isso dou muito valor a esta conquista”, falou.