“Eu sou contra. Acho que se trata de um problema do Estado, que requer uma legislação específica. Torcida única é paliativa e não garante que vai acabar com a violência”, disse o deputado  Luiz Fernando (PT) que é presidente do São Bernardo. Ele é um dos oito deputados de vários partidos que querem derrubar a medida.

Os presidentes dos grandes clubes de São Paulo também querem convencer o governo estadual a voltar atrás. Roberto de Andrade  (Corinthians) e Carlos Augusto de Barros e Silva (São Paulo) prometeram aparecer na audiência que terá também a presença dos representantes dos órgãos de segurança como o secretário  Mágino Alves Barbosa Filho.

No último domingo, antes do clássico entre Santos e São Paulo, os dirigentes das duas equipes armaram a cena de paz para iniciar a campanha contra a torcida única. Os dois times chegaram juntos no estádio do Pacaembu, incluindo aí atletas, treinadores e os presidentes Leco e Modesto Roma Jr. (Santos). Os dois desceram do coletivo com o discurso da volta das torcidas.

Mas nas numeradas, Paulo Castilho, promotor público e responsável pelo combate às torcidas uniformizadas, fotografava os mais de 20 mil santistas que reinaram no estádio. Mais uma vez, depois de cinco clássicos, nenhuma ocorrência policial grave aconteceu dentro ou fora do ambiente do clássico.

“Contra números não há argumento. Já tivemos quatro clássicos antes deste aqui. Não se ouviu falar de cavalaria, balas de borracha, bombas de feito moral, prisões, batalhas nas ruas. E o público aumentou”, afirmou Castilho que vai à audiência na Assembleia.

Ele deve ser acompanhado pelo coordenador do Juizado do Torcedor, o desembargador Sérgio Ribas, que é mais radical quanto ao assunto. “Sabe qual a chance de voltarmos atrás? Zero”, disse ao Blog do Boleiro.

Castilho argumenta que os clássicos de torcida única são apenas uma parte de um grupo de medidas que foram adotadas depois de conflitos entre corintianos e palmeirenses na zona leste, que resultaram na morte de um transeunte em São Miguel Paulista.

“Estamos apertando o cerco contra as organizadas que agem como gangues. Desde que o Juizado do Torcedor foi fortalecido, há três meses, cerca de 300 torcedores foram presos, denunciados e punidos. Estamos atacando a causa da venda de ingresso qu8e proporciona lavagem de dinheiro. Então clássico de uma só torcida, a do mandante, faz parte deste pacote”, afirmou.

Segundo o Deputado Luiz Fernando, a audiência pública vai servir para que os parlamentares elaborem um pacote de ideias que consigam desmontar a lógica atual da segurança nos estádios.

“Temos que ouvir os segmentos envolvidos e encaminhar ideiais . Não é possível que vire verdade A ou B”, falou.

Getterson, 25 anos, voltou a treinar nesta segunda-feira em Curitiba.

O episódio da contratação frustrada pelo São Paulo jogou luz sobre o paranaense de Engenheiro Beltrão. Tudo por causa de uma brincadeira de cinco anos atrás quando ele atuava pelo Toledo e achava que sua carreira ainda nas divisões de base seria um beco sem saída. Ele provocou um amigo são paulino, falando bem do Corinthians.

Na semana passada, quarta-feira às 15h30, o São Paulo confirmou a contratação do jogador. Uma hora depois, começaram a pipocar nas mídias sociais e em site esta provocação. Foi o suficiente para que a diretoria tricolor voltasse atrás e rescindisse o contrato. “Fiquei emocionalmente abalado. Chorei muito, não dormi. Eu estava realizando o sonho de jogar por um time grande do futebol brasileiro”, disse ao Blog do Boleiro.

No programa Boa Noite Fox, da Fox Sports, o dirigente corintiano disse também que, mesmo com o interesse reaquecido por Getterson, ele teria feito o mesmo que os colegas do São Paulo, se a situação fosse inversa. 

No dia seguinte, o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva afirmou que o São Paulo acabou dando notoriedade ao Getterson, mesmo com o final frustrado do episódio.

O empresário do atacante, Nenê, concorda com a opinião de Leco. “Diante de uma situação ruim, ele de fato chamou a atenção de outras equipes para o Getterson. É um efeito positivo”, disse ao Blog do Boleiro.

Na sexta-feira, Eduardo Ferreira ouviu do estafe de Getterson – que inclui Juarez Malucelli, executivo do time paranaense – que há pressa para uma definição. Afinal, os representantes do atleta dizem já terem recebido sondagens de outras três equipes da Série A.

Como Messi, Romário disse que não jogaria mais na seleção. Foi no domingo, dia 24 de junho de 1990, logo depois da derrota do Brasil para a Argentina por 1 a 0 e a eliminação logo na segunda fase do torneio.

Os jogadores brasileiros ainda estavam no vestiário do estádio Delle Alpi, em Turim (Itália). Sentado em uma poltrona na janela do ônibus da delegação, o atacante chamou o repórter da Folha de S. Paulo e disse: “Pode anotar: esta foi a minha primeira e última Copa”.

Ao lado do Baixinho, estava Bebeto. Os dois não entraram em campo contra a Argentina de Diego Maradona. Viram a partida da tribuna. Romário não conseguiu jogar por causa de uma cirurgia no tornozelo direito. A passagem dele contra a Escócia mostrou que faltava equilíbrio e ele foi poupado. Bebeto sentiu uma lesão ao subir uma escada no hotel na cidade de Asti, onde o Brasil se concentrou.

Quando Caniggia marcou o gol da vitória dos argentinos, aos 35 minutos do segundo tempo, Romário desceu até a beira do gramado e gesticulou pedindo para que os companheiros fossem ao ataque.

Três dias depois, no desembarque no Rio de Janeiro, Bebeto também anunciou: “Não pretendo voltar à seleção”. Ele estava irritado com o técnico Sebastião Lazzaroni que acabou preferindo a dupla de ataque formada por Careca e Muller.

Romário sustentou o que tinha dito. Ele estava descontente com o médico do selecionado, Dr. Lídio de Toledo. O médico nunca aceitou a presença do fisioterapeuta Nilton Petroni, o Filé, imposto pelo atacante desde a chegada no hotel em Madri, onde o Brasil começou a preparação na Europa.

Filé ficou na delegação para cuidar intensivamente de Romário e colocá-lo em condições de ser inscrito para a Copa da Itália. Já em Gubbio, cidade medieval na região da Umbria, o fisioterapeuta acabou dando dicas para alguns atletas como o próprio Careca que estava se auto tratando de uma dor na virilha. Lídio soube, não gostou e os dois discutiram durante um almoço.

Romário prometeu não jogar mais pela seleção. Jogou, mas ficou irritado com Carlos Alberto Parreira, sucessor de Lazzaroni, que o convocou para um amistoso contra a Alemanha, em Porto Alegre, e o colocou na reserva. Entrar no segundo tempo no lugar de tirou o atacante do Barcelona do sério. Ele falou em tom ofensivo com o auxiliar técnico Zagallo e teve que ser afastado.

A campanha do Brasil nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 1994 ajudou a fazer Parreira mudar de ideia. No último jogo, contra o Uruguai no Maracanã, a seleção precisava da vitória para garantir vaga nos Estados Unidos. Romário foi chamado, fez dois gols do triunfo por 2 a 0. Garantiu lugar nos jogadores que foram ao Mundial.

Nos EUA, Romário marcou cinco gols e liderou o ataque ao lado de Bebeto que levou o time brasileiro ao tetra campeonato mundial.

Depois, Romário quis disputar as Copas de 1998 e 2002. Na França, ele foi cortado por contusão e nunca perdoou o técnico Zagallo e o diretor de seleção Zico. Depois, louco para jogar o Mundial da Ásia ao lado de Ronaldo, Ronaldinho e Rivaldo, chegou a pedir publicamente um lugar no grupo de Luiz Felipe Scolari. Não foi atendido e viu o Brasil conquistar o penta fora do campo.

Lionel Messi pode manter a palavra logo depois de mais uma final perdida para o Chile nas penalidades, com a cobrança desperdiçada por ele.

Mas se quiser, é só perguntar ao senador Romário: parece que voltar atrás fez bem para ele.

“Nosso objetivo não é buscar grandes jogadores. Nosso objetivo é educar e formar os meninos na parte desportiva e em valores da história do Real, que são liderança, auto controle, trabalho de equipe, respeito e companheirismo”, falou ao Blog do Boleiro.

Sempre que perguntado se o Campus é também uma maneira de formar futuros fãs do Real e, por consequência, aumentar o público consumidor do clube de Madri, Sagués utiliza o mesmo discurso: “Queremos passar valores para que cresçam e se tornem melhores pessoas”.

Cuba é um novo mercado. O Real já estava de olho na ex-colônia da Espanha no Mar do Caribe. “Estive lá há seis meses. Foi a primeira viagem a Cuba para falar com as autoridades sobr5e a realização de um Campus em Havana. Voltei agora para onde e em quais datas vamos fazer este primeiro projeto”, contou Sagués.

Ele diz que o reatamento de relações diplomáticas entre Estados Unidos e Cuba não foram a motivação, mas sim uma coincidência para a instalação do primeiro Campus em Cuba. “Para nós, não importa muito. Queremos somar países para desenvolver nosso projeto. Os valores que ensinamos valem para Cuba, Argentina e Brasil”, disse.

No Campus, que terá a primeira edição em São Paulo entre 4 e 15 de julho (no Alphaville) e de 18 a 29, na escola de futebol de Roberto Rivellino Podem se inscrever meninos e meninas de 7 a 17 anos. A Fundação Real Madrid envia treinadores que cuidam mais da parte esportiva. Monitores e profissionais de nutrição, psicologia, pedagogia e professores de educação física que são preparados para o Campus.

O Campus tem um site para inscrições: www.campusexperiencermf.com/saopaulo ”.

O treinador já está adaptando este método à realidade da seleção brasileira.

Afinal, como modificar uma equipe treinada por Dunga desde o final da Copa do Mundo de 2014 e colocar em prática um novo modo de atuar sem ter mais do que três sessões de treino antes de enfrentar cada adversário das eliminatórias da Copa do Mundo? Isso, na visão otimista. A realidade vivida pelos treinadores anteriores é de duas ou até um treinamento completo, com todos os convocados.

Tite tem pressa e vai ser intenso.

Por isso, já avisou que pretende conversar com os futuros convocados, atletas que terão chance com ele (Thiago Silva, por exemplo), que podem ganhar um papel maior (Renato Augusto, Elias e Philippe Coutinho) ou que ele vai buscar para sua gestão.

Tite vai até tentar falar com os treinadores destes atletas para saber onde eles rendem melhor em campo.

A intenção é não perder tempo e já ir falando com os futuros comandados. Afinal, ele precisa ter uma equipe treinada ou conscientizada já para o confronto contra o Equador, no dia 2 de setembro. em Quito.

Mas, junto com o auxiliar Cléber Xavier e o filho Matheus Bachi, Tite já alinhou os primeiros procedimentos:

1) Vídeos pelo whatsapp
Este é um hábito criado no Corinthians. Com este recurso, os atletas podem olhar como joga o time e seus atletas adversários. Dicas específicas de posicionamento, observações como o inimigo atua, dribla, passa e também marca. Esse material será feito pelo grupo de inteligência criado e comandado por Fernando Lázaro, que já é prestador de serviço para a CBF e comanda o CIFUT do Corinthians (Centro de Inteligência do Futebol).

2) Conversa pessoal
É onde o trabalho do novo comandante da seleção brasileira começa. Filosofia de jogo (compactação, marcação, mobilidade em triângulos e forma de compor e recompor o time), exigências individuais, comprometimento com o grupo. São alguns itens destas conversas. E Tite vai ouvir o que os atletas acham.

3) Acompanhar jogadores
Tite pretende acompanhar os jogadores tanto no exterior quanto no Brasil. Ele vai pôr o pé na estrada. Pretende assistir ao vivo várias partidas para entender melhor e avaliar o maior número possível de jogadores.

4) A opinião dos técnicos
O técnico da seleção brasileira vai procurar os treinadores das equipes onde atuam selecionáveis em potencial. Ele quer saber em detalhes como estes brasileiros são aproveitados em suas equipes. Tite acha que os colegas de profissão, no Brasil e, especialmente, no exterior, vão ajudá-lo a ver onde cada atleta atua melhor taticamente.

5) Treino de campo intenso
Nas sessões de treinamento que serão realizados a partir da primeira apresentação do time para encarar Equador e Colômbia, os convocados vão ter trabalho intenso e compartimentado. Tite já fazia isso no Corinthians, com mais tempo de trabalho. Na seleção, ele vai encontrar um ritmo. No início pode incluir coletivos. E, pelo jeito, não vai haver tempo para rachões.

5) Ver o que puder dos adversários
Na primeira tentativa, um quase tornado atrapalhou a observação de Tite que foi a Chicago, nos EUA, ver como a Colômbia encarou o Chile. O jogo teve duas caras. No primeiro tempo, a marcação da saída de bola colombiana fez o time chileno deslanchar nos primeiros 15 minutos. Depois da tempestade que paralisou a partida por duas horas, a Colômbia acertou melhor e equilibrou as ações. Este é um exemplo do que Tite quer ver: como os adversários reagem à marcação dos oponentes e como podem jogar contra o Brasil. Ele tem pressa. Fernando Lázaro já está buscando os jogos de Equador para analisar.

Mas Cury desconversou ao ser perguntado pelo Blog do Boleiro nesta quarta-feira. Garantiu que os homens do Barça não foram ao estádio para ver Gabriel e que não estão no Brasil para contratar reforços. Disse ainda que estão em solo brasileiro para conversar com Neymar. O atacante frequenta os noticiários da França como sendo provável reforço do PSG.

A seguir a rápida conversa:

Blog do Boleiro – E aí, gostaram do Gabriel Jesus?
André Cury – Gostamos. Gostamos também do Róger Guedes, do Tchê Tchê e do Fabiano. A gente não foi olhar só o Gabriel. Fomos ver o jogo. Pedi ingressos para o Palmeiras (Alexandre Matos) e eles nos deram.

O Barcelona tem hoje alguma necessidade urgente?
Um zagueiro é prioridade. O Marc Batra talvez saia.

Mas não havia um olhar especial para o Gabriel?
Fomos para ver um jogo de futebol. A imprensa cria as histórias, Estamos aqui no Brasil por outros motivos. Não estamos para contratar.

Qual motivo?
Estamos aqui para renovar o contrato do Neymar.

O jogo terminou empatado em dois gols. Mas, segundo o dirigente, o juiz quase fezum estrago e tantoa: “Quase que nós perdemos por culpa dele”, disse ao Blog do Boleiro.

A principal reclamação de Leco é contra a expulsão de Calleri, autor dos gols são paulinos, aos 22 minutos do segundo tempo. Um pouco antes, o atacante tinha recebido o cartão amarelo por reclamação. “O Calleri sofreu uma falta que merecia cartão. Depois, ele deixou de marcar uma falta escandalosa do Emerson Sheik no Maicon. Ele empurrou o Maicon e jogou ele fora de campo. Depois o pênalti no final. Foi revoltante”, falou o dirigente.

Depois do jogo, o zagueiro Maicon alega que não fez o pênalti em Sheik aos 47′ do segundo tempo. “Na minha opinião, eu acertei o caramelo”, disse. O técnico Bauza falou, em entrevista coletiva, que queria ver o que Elmo Cunha iria colocar na súmla para explicar porque deu o segundo amarelo por reclamação de Calleri.

O juiz descreveu o que o atleta do São Paulo falou para ser expulso em dois minutos: “Está de marcação comigo, c…! Só porque sou argentino?!. Essa arbitragem é uma vergonha.” E ainda completou: “Tal fato ocorreu com o jogo paralisado. Saliento que o jogador expulso saiu de campo normalmente. Esclareço que o atleta já havia sido advertido com cartão amarelo aos 20 minutos do segundo tempo por reclamação com a arbitragem”, acrescentou Elmo Resende.

Leco reclamou do juiz e estava revoltado e deverá protestar formalmente na CBF. Mesmo assim, acha que pouco poderá fazer para mudar o que aconteceu. “Vamos ter que conviver com este tipo de coisa”, disse.

Reprodução da súmula

Eis a situação: aos 42 anos, Sylvio Mendes Campos Junior, tem contrato como auxiliar técnico do italiano Roberto Mancini na milanesa Internazionale. Ele dura mais um ano. Este também é o tempo que Sylvinho tem para se formar no curso de treinador internacional pela UEFA. E ele quer esta graduação antes de seguir carreira solo.

Afinal, Sylvinho é considerado muito promissor. Quando trabalhou na comissão técnica de Tite, no Corinthians, ele ganhou elogios do atual técnico da seleção brasileira pela forma como dirigia o setor defensivo do time. Além disso, Sylvinho foi jogador de Pep Guardiola. “Sou um privilegiado”, disse numa conversa por whatsapp com o Blog do Boleiro.

Blog do Boleiro: Sem chance mesmo de Corinthians, agora?
Sylvinho: Eu preciso terminar a graduação, terminar o que comecei.

Você ainda precisa terminar os cursos de treinador da UEFA. É isso?
Sim. Eu preciso terminar minha graduação na Europa, no curso UEFA A. Volto para Milão.

Você foi procurado pelo Corinthians?
Fiquei super feliz de ver meu nome. Muito bacana, demais mesmo. Porém eu saí do Brasil para buscar uma graduação internacional como treinador. Agora preciso acabar. Além disso, tenho mais um ano de contrato com a Internazionale.

Você conversou com o presidente Roberto Andrade?
Falei sim com o presidente. Tenho muito boa relação com ele. Porém não houve nada: conversa de vida, futebol e família. Ele sabe da minha situação. Não houve nada mais que isso.

Você já  trabalhou com técnicos como Pep Guardiola e Tite. Está se formando bem.
Sou um cara privilegiado mesmo. Trabalhei com os melhores!!! Eu procuro seguir essa linha.

E pretende se tornar um deles?
Tendo absorver o melhor de cada um, porém cada treinador DEVE ser ele mesmo.

O que você vai fazer nos próximos dias?
Estou de férias, resolvendo coisas burocráticas e curtindo a família. Daqui a pouco tempo tenho que voltar ao trabalho.

O atual técnico do Grêmio tem o perfil para continuar o trabalho feito no clube pelo novo treinador da seleção brasileira . O próprio Tite gosta muito do jeito de Roger trabalhar e o teria indicado para sucessor.

A relação entre Tite e Roger é das melhores. O treinador do Grêmio é tratado pelo ex-corintiano como quase um sucessor. Tite elogia a postura de Roger, um profissional estudioso, inquieto e interessado desde os tempos de atleta.

A origem da notícia é no Rio Grande do Sul.

Roger diz que não sabe de nada. Ele já afastou sondagens de duas equipes brasileiras (Cruzeiro e Atlético Mineiro) e uma da China. Não vai ser fácil fazer com que ele troque de equipe.

Ele sente que tem uma dívida com o Grêmio, que apostou no trabalho dele logo de cara. O técnico queria ganhar uma competição com a equipe gaúcha.

O novo técnico da seleção brasileira tem outros três profissionais para quem reserva elogios: Dorival Jr. (Santos), Guto Ferreira (Chapecoense) e o ex-lateral Sylvinho (ex-Barcelona), que já fez parte da comissão técnica corintiana e chamou a atenção pela liderança que exercia.

Para trazer Roger Machado, o Corinthians teria que pagar ao Grêmio a multa rescisória prevista em contrato.

O Blog do Boleiro conversou com o presidente gremista, Ronildo Bolzan Jr, na manhã desta quinta-feira. “Já ouvi esta história”, disse o dirigente que está em Brasília negociando com a Caixa Econômica Federal.

Bolzan falou que a multa contratual “não é das maiores”, disse que Roger deveria pensar no momento que está passando no Grêmio (“ele está brigando na cabeça do Brasileiro”) e que gostaria de ser informado pelo Corinthians.

“Depois do que o Roberto Andrade falou ontem, era bom nos comunicar se tiver interesse”, afirmou em tom bem humorado, lembrando as críticas do presidente corintiano pelo fato de não ter sido consultado pela CBF sobre o interesse da entidade em colocar Tite no lugar de Dunga.

A informação é de que o empresário do ex-lateral esquerdo já foi sondado pelos dirigentes corintianos. Léo Ferreira disse, via whatsapp: “Mas não tem proposta nenhuma”. Detalhe: o Blog do Boleiro não tinha falado em proposta.

Por outro lado, o uruguaio Diego Aguirre foi oferecido ao Corinthians.

fotos: Divulgação

Nesta quarta-feira, o atacante Diogo retorna ao Buriram United depois de uma cirurgia no ombro, que o tirou dos campos desde o início de março. Ele vai enfrentar o Vongchavalitkul University, às oito da manhã (horário de Brasília), jogando em casa pela Copa da Tailândia. A volta acontece dois meses antes do previsto. O brasileiro batalhou para isso. “A evolução foi boa. Consegui antecipar meu retorno”, disse o jogador ao Blog do Boleiro.

Para conseguir esta recuperação antecipada, Diogo literalmente morou com o fisioterapeuta José Lera, que conhece desde os tempos de Portuguesa de Desportos, onde começou a carreira de jogador. Lera se mudou com equipamentos e tudo para a Tailândia. A dupla trabalhou com sessões de manhã, tarde e, em algumas ocasiões, de noite.

O clube acabou absorvendo Lera, que também ajudou outros atletas.

O retorno de Diogo era aguardado com ansiedade .

Com o brasileiro no ataque, o Buriram foi campeão de sete torneios no biênio 2015/2016 (Campeonato Tailandês, FA Cup, Copa da Liga Tailandesa, Supercopa da Tailândia (duas vezes), Mekong Club Championship e Toyota Premier Cup.

Diogo não conheceu derrota enquanto jogou. Em 2015, o Buriram foi campeão invicto (25 vitórias e nove empates), com o atacante marcando 33 gols. Ele foi o artilheiro do torneio nacional e ainda eleito o melhor da temporada.

Sem Diogo, o time vem tendo um desempenho mediano no Campeonato Tailandês. Está em quarto lugar, a 11 pontos do líder Muang Thong. As derrotas na Liga dos Campeões da Ásia (cinco em seis partidas) custaram o emprego do técnico Alexandre Gama, brasileiro que já está no Rio de Janeiro, mesmo tendo comandado a equipe em todas as conquistas.

Alexandre admite que a ausência de Diogo pesou bastante: “Ele fez muita diferença. Fez falta porque era a referência no ataque. O time tinha confiança nele. Perdemos força ofensiva”, disse.

Agora de volta, Diogo comemora o tratamento intensivo que fez. “Me preparei melhor”, falou lembrando que os torcedores o encontravam na rua e pediam por seu retorno.