Uniformizada do São Paulo elege os “vilões” e protesta domingo
Luciano Borges
O vice presidente de futebol Ataíde Gil Guerreiro não entende de futebol e perdeu o comando do grupo. O técnico Muricy Ramalho precisa sair enquanto está em alta no clube. Jogadores como Paulo Henrique Ganso e Luis Fabiano não têm condições de jogar no São Paulo. Estes são os argumentos da maior organizada do São Paulo para protestar contra o dirigente, o treinador e os jogadores. Neste domingo, eles serão alvos de uma manifestação na entrada do portão 1 do estádio do Morumbi, onde chegam os ônibus das delegações do jogo entre São Paulo e Linense.
A derrota para o Palmeiras por 3 a 0 aumentou a temperatura e a impaciência dos uniformizados. A Torcida Independente decidiu não pressionar o elenco como já fez este ano na porta do Centro de Treinamento da Barra Funda. Mas vai ao Morumbi para avisar que derrota para o San Lorenzo em Buenos Aires, na próxima semana, será inaceitável. ''A gente vai protestar lá mesmo no estádio do San Lorenzo'', disse o vice presidente conhecido como Baby.
Foi ele quem escreveu, depois da segunda derrota tricolor para o Corinthians em 2015, que Muricy Ramalho deveria ser demitido e o nome para substitui-lo é Vanderlei Luxemburgo, do Flamengo. ''O Brasil ficou contra minha pessoa, mas agora as pessoas estão vendo que nosso time não tem padrão de jogo'', disse.
As uniformizadas do São Paulo tentam levar cinco ônibus para a Argentina a fim de apoiar o time em campo. O jogo contra o San Lorenzo é decisivo dentro do Grupo 2 da Copa Libertadores da América. O São Paulo tem seis pontos e é segundo da chave. O San Lorenzo soma três pontos e precisa vencer para tornar a briga igual. Uma vitória do time brasileiro praticamente classifica o São Paulo como segundo colocado. O primeiro, com nove pontos, é o Corinthians.