Cartões, lesões, finais seguidas. As razões dos altos e baixos do Palmeiras
Luciano Borges
O momento do Palmeiras é assim: jogar partidas decisivas na Copa do Brasil e no Campeonato Brasileiro. Nos dois torneios, resultado negativo é proibido. Em jogo, a vaga na Libertadores da América do ano que vem e, se possível, um título de campeão neste ano. Mas o técnico Marcelo Oliveira tem um problema: ele não tem conseguido manter uma equipe titular em todos os confrontos.
O treinador palmeirense acha que a falta de sequência de uma mesma formação provoca as atuações irregulares. Contra o São Paulo, sem Arouca e Zé Roberto, o time esteve abaixo da crítica no primeiro tempo. ''Não tem padrão fixo porque não repetimos a equipe'', disse Oliveira.
Marcelo já teve que montar a formação titular sem Arouca, Gabriel, Dudu, Zé Roberto e Cleiton Xavier. São cinco jogadores importantes na armação e proteção. Por isso, resta ao técnico conversar muito e torcer para poder repetir uma mesma formação em mais de uma partida.
Para esta quarta-feira, no Allianz Parque, o técnico do Palmeiras terá a volta certa de Arouca contra o Internacional. ''Ele é importante porque desarma e sabe sair para o jogo'', avalia Marcelo. Dudu também poderá jogar e o treinador acha que, em Porto Alegre na partida de ida ele foi muito bem em campo.
Zé Roberto vai treinar nesta terça-feira e será avaliado se poderá encarar o adversário gaúcho. Gabriel e Cleiton Xavier continuam fora por problemas de lesão. Thiago Santos só poderá voltar contra a Ponte P`reta, no dia 14 de outubro. Alecsandro está fora da Copa do Brasil.
Na avaliação do técnico, o Palmeiras ainda é um time ''não montado''. Além da dificuldade em dar sequência a uma formação titular, existe ainda os altos e baixos de alguns atletas.
É o caso de Rafael Marques. A produtividade dele tinha caído, de acordo com a avaliação do treinador. Mas ele vem recuperando a posição no ataque porque tem entrado e jogado melhor.
Em tempo: Marcelo Oliveira gosta muito de Rafael Marques, quer que ele permaneça no Palmeiras porque tem o que o técnico mais gosta, ''boa técnica''.