Blog do Boleiro

Rei nos Emirados Árabes, Caio Junior completa 500 jogos na carreira

Luciano Borges

Nesta sexta-feira, Caio Junior vai disputar a 500ª a partida na carreira de técnico de futebol. Ele vai dirigir o Al Shabab, de Dubai contra o Fujairah, pela Liga dos Emirados Árabes.

O homem anda orgulhoso: “Quando comecei na base do Paraná Clube nunca imaginei que pudesse chegar a essa marca. Trabalhei muito. É um feito. Poucos treinadores conseguem essa marca no nível que atingi até agora. Foram muitos momentos de dificuldade, sacrifico, empenho e dedicação”, disse .

Nas 500 partidas, ele conseguiu 233 vitórias, 101 empates e 165 derrotas. O aproveitamento é de 53,5%.

Curiosamente, o meia ofensivo formado no Grêmio, com uma carreira de jogador que durou 15 anos, teve a maiores conquistas fora do Brasil como treinador. Especialmente no mundo árabe.

“Quando cheguei em 2010 no Al Gharafa do Qatar junto com o Juninho Pernambucano, conquistamos três títulos. Isso deixou uma boa impressão. Dois anos depois fui chamado pelo Al Jazeera dos Emirados para substituir o Abel Braga e ganhei mais um título. Agora estou terminando a segunda temporada no Al Shabab, em Dubai, e novamente consegui ser campeão”, afirmou.

Em compensação, no Brasil, ele foi campeão estadual pelo Vitória (2013). “No Vitória fui campeão baiano com duas goleadas incríveis no clássico de 7×3 na final e 5×1 na reinauguração da Fonte Nova”, contou.

Em outras equipes, o técnico cita trabalhos que considera muito bons:  “Em 2006 conseguimos conquistar uma vaga na Libertadores com o Paraná. Tive outros bons momentos durante o Campeonato Brasileiro no Flamengo, no Palmeiras e no Botafogo, mas como não ganhamos título, o trabalho fica marcado”, afirmou.

A campanha no Vitória rendeu música em homenagem ao treinador. Nesta semana, Caio Junior ganhou dois vídeos em homenagem aos 500 jogos. Um é um videoclipe com esta música composta por um trocedor do time baiano.

Outro é uma colagem de elogios e cumprimentos da família, de atletas como Pierre (ex-Palmeiras e no Fluminense),  Juninho Pernambucano (ex-Al Gharafa, do Catar) e de treinadores como Carlos Alberto Parreira e Levir Culpi.