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De volta ao futebol, Aranha propôs pegar forma sem receber do Joinville

Luciano Borges

aranha

Quando estava negociando com os dirigentes do Joinville, Aranha propôs: ''Primeiro, preciso trabalhar para ganhar condição de jogo. Vocês precisam me dar este tempo. E não precisam me pagar''. O clube catarinense não aceitou a parte do pagamento e contratou o goleiro que andava parado desde 16 de dezembro do ano passado quando terminou o vínculo dele com o Palmeiras. 

Na entrevista coletiva desta segunda-feira, quando foi apresentado oficialmente, o jogador não contou da angústia que sentiu ao ficar parado por cinco meses. Neste período, ele tentou uma incursão no futebol dos Estados Unidos. Recentemente, estava em Pouso Alegre, com a família. Evitou dar entrevistas ou ir em programas de televisão. Não queria falar demais e reclamar do mercado.

No Joinville, ele fez questão de dizer que recebeu propostas de outras equipes. ''Mas elas não eram como que queria. O primeiro time que tomei informações e não ouvi um 'mas' foi o Joinville'', disse. ''É mais uma grande porta que se abre para mim. É a retomada da minha carreira'', completou.

O clube de Santa Catarina está na Série B do Campeonato Brasileiro e quer voltar para a primeira divisão. Se o presidente Jony Stassun disse que o goleiro era o reforço com experiência para ajudar a conseguir esta meta, o superintendente Julio Rondinelli concordou com Aranha: ele precisa primeiro entrar em forma e em condições de jogo para estrear.

''Quero trabalhar e estar apto o mais rápido possível. Não queria um emprego, quero um trabalho'', disse o goleiro de 35 anos, 16 deles como profissional jogando pela Ponte Preta, Atlético Mineiro, Santos e Palmeiras.

“Tenho experiência, vivi de tudo no futebol, dos degraus mais baixos e nos mais altos. A minha chegada gera expectativa e cobrança grande, mas acredito que seja positivo para que alivie para outros atletas do grupo”, falou.