Blog do Boleiro

Rei nos Emirados Árabes, Caio Junior completa 500 jogos na carreira
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Luciano Borges

Nesta sexta-feira, Caio Junior vai disputar a 500ª a partida na carreira de técnico de futebol. Ele vai dirigir o Al Shabab, de Dubai contra o Fujairah, pela Liga dos Emirados Árabes.

O homem anda orgulhoso: “Quando comecei na base do Paraná Clube nunca imaginei que pudesse chegar a essa marca. Trabalhei muito. É um feito. Poucos treinadores conseguem essa marca no nível que atingi até agora. Foram muitos momentos de dificuldade, sacrifico, empenho e dedicação”, disse .

Nas 500 partidas, ele conseguiu 233 vitórias, 101 empates e 165 derrotas. O aproveitamento é de 53,5%.

Curiosamente, o meia ofensivo formado no Grêmio, com uma carreira de jogador que durou 15 anos, teve a maiores conquistas fora do Brasil como treinador. Especialmente no mundo árabe.

“Quando cheguei em 2010 no Al Gharafa do Qatar junto com o Juninho Pernambucano, conquistamos três títulos. Isso deixou uma boa impressão. Dois anos depois fui chamado pelo Al Jazeera dos Emirados para substituir o Abel Braga e ganhei mais um título. Agora estou terminando a segunda temporada no Al Shabab, em Dubai, e novamente consegui ser campeão”, afirmou.

Em compensação, no Brasil, ele foi campeão estadual pelo Vitória (2013). “No Vitória fui campeão baiano com duas goleadas incríveis no clássico de 7×3 na final e 5×1 na reinauguração da Fonte Nova”, contou.

Em outras equipes, o técnico cita trabalhos que considera muito bons:  “Em 2006 conseguimos conquistar uma vaga na Libertadores com o Paraná. Tive outros bons momentos durante o Campeonato Brasileiro no Flamengo, no Palmeiras e no Botafogo, mas como não ganhamos título, o trabalho fica marcado”, afirmou.

A campanha no Vitória rendeu música em homenagem ao treinador. Nesta semana, Caio Junior ganhou dois vídeos em homenagem aos 500 jogos. Um é um videoclipe com esta música composta por um trocedor do time baiano.

Outro é uma colagem de elogios e cumprimentos da família, de atletas como Pierre (ex-Palmeiras e no Fluminense),  Juninho Pernambucano (ex-Al Gharafa, do Catar) e de treinadores como Carlos Alberto Parreira e Levir Culpi.

 


De Leon e o Nacional desfalcado: “Em futebol, cada um pensa em si mesmo”
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Luciano Borges

Ema, ema, ema…O ex-zagueiro Hugo de Leon não conhecia o bordão que termina com ''cada um com seu problema'', mas o secretario de contratações do Nacional de Montevidéu acha que o Palmeiras não pode reclamar dos nove desfalques do time uruguaio no jogo desta quarta-feira diante do Rosario Central. A equipe argentina precisa empatar para conseguir a segunda vaga do Grupo 2  da Copa Libertadores da América. Se isso acontecer, o Palmeiras está eliminado da competição.

Os palmeirenses enfrentam o River Plate, também do Uruguai, no Allianz Parque. Precisam vencer e torcer para que o Nacional ganhe o confronto diante do Central.

As notícias não são boas. O técnico da equipe uruguaia, Gustavo Munúa, vai poupar atletas que estão pendurados com cartões amarelos (Esteban Conde, Nicolás López e Santiago Romero), com caxumba (Sebastián Fernández, Gonzalo Porras, Matías Cabrera e Mathías Olivera) e com cansaço (Victorino e Fucile).

''O Munúa está fazendo o melhor para o Nacional. Temos domingo um jogo decisivo no Campeonato Uruguaio. O Nacional enfrenta o Fénix e é jogo de seis pontos. Os dois times tem 16 pontos e estão com a menos do que o líder (Plaza Colonia). Futebol é assim. Tem que pensar em você primeiro'', falou ao Blog do Boleiro.

Mas dá para o Nacional vencer o Rosario Central com nove desfalques?

''Qualquer time com tantos desfalques terá dificuldade. Mas só vamos saber com o time jogando. O que posso dizer é que o Nacional terá a torcida que vai comparecer e empurrar o time. Todos querem a vitória para ter a melhor pontuação, que pode dar vantagens na frente'', disse De Leon, que atuou no Grêmio e Corinthians e já conquistou a Libertadores em três ocasiões, uma com o Nacional e outra com o time gaúcho.

 


Arrependido, Porto quer de volta meia brasileiro que emprestou ao Guimarães
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Luciano Borges

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Em 2014, o Porto comprou o jogador, mas Otávio não conseguiu se tornar titular da equipe de Portugal. Na metade de 2015, foi emprestado ao Vitória de Guimarães. No novo clube, ganhou oportunidade de jogar, ficou confiante e melhorou.  Em 28 jogos que disputou com a camisa do Vitória, marcou 7 gols.

''O Vitória é um clube especial. Aqui tive tempo de me adaptar ao futebol português. Tive o carinho dos dirigentes e dos torcedores. Sinto-me  em casa'', disse ao Blog do Boleiro.

O jogador está feliz, anda em alta no clube para onde foi mandado. E, nesta semana, descobriu por capas de jornais e sites de futebol, que causou arrependimento no Porto.

Afinal, o time do norte de Portugal é o terceiro colocado da Liga Portuguesa com 61 pontos, doze e menos do que o líder Benfica e 10 a menos do que o vice Sporting de Lisboa.

Daí a cantada pública que o armador brasileiro recebeu numa mesma semana via imprensa.

O presidente Pinto da Costa disse em entrevista coletiva que o Porto já tem o reforço da temporada 2016/2017: Otávio. O treinador José Peseiro admitiu que o clube errou ao emprestar o jogador para o Vitória. “O lugar do Otávio era no Porto”, afirmou..

Otávio descobriu assim que vai ganhar nova oportunidade.  ''Li as declarações do treinador do Porto. Fico feliz por ter meu trabalho reconhecido por uma pessoa tão importante dentro do futebol. Mostra que ele tem confiança em mim e quer contar comigo para a próxima época”, falou.

Otávio volta ao Porto na próxima temporada Foto: Divulgação

Otávio volta ao Porto na próxima temporada Foto: Divulgação

Mesmo assim, Otávio segue o molde e foi diplomático ao falar que primeiro está atento ao Vitória de Guimarães. ''Quero pensar primeiro em terminar o campeonato bem aqui no Vitória e lutar com o clube por uma vaga nas competições europeias. Vamos deixar para pensar o que vai ser na próxima época somente depois de encerrado o campeonato''

 

 

 

 

 

 

Com duplo emprego, Sérgio Soares vê São Bernardo ofensivo contra Palmeiras
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Luciano Borges

Depois de ser apresentado e começar a trabalhar como treinador do Ceará, Sérgio Soares voltou para São Paulo. Nesta quarta-feira, ele prepara o São Bernardo para a partida contra o Palmeiras, na próxima segunda-feira no Allianz Parque. Vai ser o último jogo dele orientando o time do Grande ABC(SP). ''Não vai ter jeito. Será só mais esta partida. Palavra é palavra'', disse ao Blog do Boleiro, referindo-se ao que acertou com os dirigentes cearenses.

Sérgio quer sair com uma exibição agressiva do São Bernardo.

''Para a gente ter possibilidade de vencer, temos que jogar. Se não, ficamos muito longe do gol e da vaga na semifinal. Temos que enfrentar o Palmeiras sem receio de jogar, com marcação alta, atacando sempre. O empate não serve para ninguém'', afirmou.

Ele usa como exemplo o desempenho do São Bernardo diante de times como o São Paulo (3 a 1), Santos (1 a 1) e Corinthians (0 a 3). ''Contra o Corinthians fizemos um jogo equilibrado até termos um jogador a menos. Contra o São Paulo, tivemos o controle do jogo. E com o Santos foi igual. Nos três jogos, fomos para a frente'', falou o técnico.

No início desta semana, o time foi treinado pelo ex-lateral Denys, que foi atleta do Palmeiras, e hoje é assistente de Sérgio Soares. Se vencer o Palmeiras, o São Bernardo será dirigido por ele na semifinal.

MESMOS PATROCINADORES

O dirigente conta que há uma coincidência entre São Bernardo e Palmeiras: os patrocinadores. ''Nós trouxemos a Crefisa e a FAM para o futebol. O Palmeiras viu que tinha dado certo e foi atrás. Lógico que faturamos menos'', brincou o dirigente.

O clube tem um elenco de 28 atletas, com pelo menos dez   jovens formados na base do clube. A folha de pagamento é de R$340 mil mensais. ''Quanto recebe o Fernando Prass? Meu time custa menos do que o salário dele'', disse o presidente do clube, Luiz Fernando Teixeira Freire, deputado estadual pelo PT.

O presidente gosta de realçar que o investimento do clube tem sido em cima do departamento de futebol, especialmente a preparação física e a fisiologia do esporte. ''Neste Campeonato Paulista, o time não perdeu um jogador sequer por lesão. Este é nosso maior trabalho'', falou Teixeira.

 

 


Mesmo com aval de PM convidado, FPF teve que antecipar jogo do Corinthians
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Luciano Borges

atualizado às 9h15

Um anúncio feito nesta segunda-feira, antes da determinação da Secretaria de Segurança Pública e da Polícia Militar de não haver jogos do Campeonato Paulista neste domingo na cidade de São Paulo, obrigou a Federação Paulista de Futebol a voltar atrás, colocar Corinthians x Red Bull no sábado e pedir desculpas aos torcedores. Para ficar menos mal, a FPF insistiu no argumento de que havia um representante da PM no conselho técnico e ele aprovou a marcação original.

Só que não.

O Major Ricardo Xavier da Silva, do 2º Batalhão de Choque da PM, esteve na reunião. Mas segundo o vice-presidente Cel. Isidro Suita Martinez, ele foi ao encontro como convidado e não como representante da corporação. ''Fui eu quem convidou o Major Xavier para ele assistir ao encontro. Ele não foi como representante da PM'', disse Suita.

A Federação Paulista de Futebol, junto com os representantes dos clubes que estão nas quartas de final do Campeonato Paulista, marcou o jogo entre Corinthians e Red Bull para o próximo domingo, dia 17, às 16h00, na arena corintiana em Itaquera (zona leste de São Paulo).

O Major Xavier nem concordou nem discordou com a data porque ainda não havia o veto formal da PM.

Não é o que a FPF diz. Segundo a assessoria de comunicação da entidade, o Major Xavier aprovou sim a realização da partida e deixou claro que a PM tinha condições de atender a demanda dos jogos no domingo.

O Secretario de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, não gostou. Havia uma recomendação da Polícia Militar de evitar uma partida na cidade no mesmo dia e hora da votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Resultado: nesta terça-feira, o jogo foi puxado para sábado.

Este foi o comunicado oficial da FPF emitido no final da manhã desta terça-feira:

“A Federação Paulista de Futebol lamenta informar aos torcedores que a partida entre Corinthians e Red Bull Brasil foi alterada para este sábado, 16h20, na Arena Corinthians.

A mudança atende pedido da Polícia Militar e da Rede Globo, em virtude das manifestações programadas para o domingo e do delicado momento em que o país vive.

A FPF esclarece, porém, que durante o Conselho Técnico das quartas de final, nesta segunda (11), todos os órgãos envolvidos na organização dos jogos deram aval para que a partida acontecesse no domingo (17).

Reiteramos nossos pedidos de desculpas ao eventual transtorno que essa alteração pode causar aos milhares de torcedores paulistas''.

Na verdade, ''todos os órgãos envolvidos na organização dos jogos'' que deram aval à partida no domingo, não eram exatamente representantes oficiais. É o caso do Major Xavier.

No início da noite desta segunda-feira, o Blog do Boleiro recebeu a posição oficial da Secretaria de Segurança Pública, via assessoria de imprensa:  “A Polícia Militar entrou em contato com a Federação Paulista de Futebol e a Secretaria de Segurança Pública com o Ministério Público de São Paulo para informar que não há condições de ser realizado um jogo na Capital, no domingo (17), às 16 horas”.

O problema é que a FPF não recebeu nenhum comunicado ou aviso até às 11h50 de hoje.

No final da tarde de ontem, a assessoria de comunicação da Federação tinha mandado a nota:  “A FPF não recebeu nenhuma manifestação da Secretaria de Segurança Pública em relação aos jogos do Campeonato Paulista agendados para domingo (17). A FPF esclarece que representante da Polícia Militar esteve presente na reunião do Conselho Técnico da 2ª fase do Campeonato Paulista nesta segunda-feira (11), que definiu datas e locais dos jogos, e aprovou o cronograma proposto e acordado por clubes e FPF”.

Só que não. A ordem dos órgãos de segurança chegou e o jogo foi passado para o sábado.


Juan vira armador, faz gols, dá assistências e sonha em estender a carreira
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Luciano Borges

Juan comemoras um dos cinco gols que marcou nesta temporada Foto: Divulgação

Juan comemoras um dos cinco gols que marcou nesta temporada Foto: Divulgação

Aos 34 anos, jogando como profissional desde 2000, Juan virou meia. Lateral-esquerdo de formação, o jogador formado no São Paulo assumiu a armação de jogo nesta temporada, a segunda pelo Coritiba. Nos últimos 12 jogos, ele marcou cinco gols e deu quatro assistências. O jogo agora passa por ele. ''Eu gosto. Neste sentido sou meio fominha. Quero a bola, estou mais próximo das jogadas'', disse ao Blog do Boleiro.

A mudança de função começou no Vitória, quando Juan jogou sob o comando do técnico Ney Franco. ''Foi um período de transição . Joguei na lateral e depois ia para o meio. Às vezes começava alguns jogos pelo meio e ia para a lateral'', lembra.

Ney Franco apresentou a Juan um argumento forte: o jogador tinha passado dos 30 anos de idade e a função de lateral exige muito fôlego e resistência. ''Ele me colocou que, como está chegando a idade, eu poderia ter um tempo de carreira maior jogando pelo meio'', contou.

Neste ano, depois da pressão de 2015 para o Coritiba escapar do rebaixamento, Juan começou a pré-temporada sob o comando de Gilson Kleina e largou de vez o lado do campo. ''Estou mais à vontade. Tento me adaptar à posição. Tem que saber dar lançamento, passe curto e às vezes, cair pelo lado de forma mais ofensiva, fazendo uma ultrapassagem'', falou.

No último sábado, na partida contra o Toledo, Juan fez o cruzamento para o atacante Kléber abrir a goleada por 4 a 0. O novo armador fechou a vitória entrando pelo meio. O resultado garantiu a vaga da equipe do Coritiba na semifinal do Campeonato Paranaense. O adversário será o PSTC, de Cornélio Procópio, que será o mandante do jogo de ida, neste domingo. ''Nós perdemos para eles lá por 2 a 1. Eu fui poupado nesta partida. Mas já sabemos que não para ser surpreendido de novo'', disse.

No currículo como lateral, Juan acumula títulos nacionais com o Arsenal (Inglaterra) e Flamengo, Internacionais (Santos) e estaduais (Fluminense, Santos e Flamengo). Falta agora uma conquista com o Coritiba e na nova função. ''A gente tem feito bons jogos. O time tem peças novas e a gente está procurando oscilar menos. Os bons resultados estão vindo'', disse o armador do time semifinalista do estadual do Paraná.

De quebra, Juan tenta seguir o caminho bem sucedido de outras laterais esquerdos que foram armar o jogo e se deram bem, como Júnior, Felipe, Athirson e outros. ''Tomara que eu consiga o sucesso que ele tiveram'', afirmou. Sem falar que todos eles esticaram a carreira ao aturarem na nova função.

Prazo para encerrar a carreira?

''Uma coisa que ainda não coloquei foi estipular uma data. enquanto o corpo aguentar, vou jogando. Sempre me cuidei muito, tenho boa condição física'', garantiu.

 


Presidente do Santos vai ao Peru para tentar compra de jovem colombiano
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Luciano Borges

Nesta terça-feira, o presidente do Santos viaja para Lima, Peru. Ele vai conversar com o presidente do Atlético Nacional, da Colômbia, sobre o atacante Marlos Moreno, de 19 anos. Modesto Roma Jr. e Juan Carlos De la Cuesta já estão trocando mensagens há dias. O clube brasileiro quer contratar o jovem atleta.

Marlos vale cerca de R$ 12 milhões. É o preço cobrado pelo time colombiano. O que dificulta a negociação é o interesse de um time inglês, que pode aparecer com mais dinheiro. O dirigente santista quer propor negócio para logo depois da participação do Nacional na Libertadores.

Além do colombiano, o Santos está tentando fechar a contratação de Marquinhos Gabriel. O meia joga no Al Nassr, de Riad. Entre os clubes já há um acordo de valores. Os sauditas querem uma garantia bancária e o Santos está tentando conseguir o sinal verde de um banco no Brasil.

A ideia é anunciar o nome dos dois reforços no jantar do 104º aniversário da fundação do clube.


Clássico com uma só torcida: MP diz não a pedido de relaxamento da FPF
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Luciano Borges

A Secretaria de Segurança Pública e o Ministério Público de São Paulo não acataram os pedidos da Federação Paulista de Futebol que, na última sexta-feira, enviou um ofício solicitando 1) o relaxamento da ordem de clássicos com uma só torcida, 2) a liberação para que os uniformizados possam vestir camisetas de suas torcidas e 3) um prazo de 90 dias para que se instale um sistema de venda de ingressos totalmente ''online''.

Nesta segunda-feira, a FPF vai receber um ofício do MP, escrito pelo promotor Paulo Castilho onde as duas primeiras solicitações serão recusadas e o prazo solicitado para a terceira não passa de 60 dias. “Na verdade, estas decisões fazem parte de um conjunto de medidas que serão anunciadas aos poucos pelo secretario de segurança Alexandre de Moraes. Temos um conjunto de medidas. Não podemos dar trégua a estes grupos que saqueiam, provocam terror, brigam, matam e têm sim comando”, disse.

Castilho, promotor que está à frente do Juizado do Torcedor, explicou ao Blog do Boleiro porque os pedidos da Federação não foram aceitos.

UMA TORCIDA SÓ

“Quando se coloca uma carga de ingressos para a torcida do time visitante, não vai um torcdor do bem. Só vão as uniformizadas. Aliás, vai a linha de frente delas. Eles nem olham o jogo direito. Ficam provocando os adversários”, afirmou.

Castilho lembra que clássico com uma só torcida libera soldados da PM para atuarem em outros pontos da cidade, onde têm ocorrido os conflitos entre organizados. “

“O esquema para dar proteção a um grupo com estes torcedores visitantes demanda mais de um pelotão da Polícia Militar. São centenas de soldados para escoltarem estes grupos. Estamos gastando dinheiro do contribuinte. Sem a torcida visitante, é possível realocar este efetivo para dar seguranças em pontos e terminais de ônibus, além de estações do metrô. Assim protegem a população civil”, falou.

Sobre o pedido para que os torcedores possam vestir o uniforme das organizadas nos jogos, o argumento é curto e grosso:

“Eu pergunto: ele está como a camisa do time dele? Não está. Se ele ama o time, nada mais justo do que usar uma camiseta do clube. Vestir camiseta da organizada é criar uma força paralela que está competindo com o próprio clube”, disse.

Esta medida ajuda também a inibir ações em grupo dentro dos estádios.

A Federação Paulista de Futebol pediu um prazo de 90 dias para que os clubes adotem o sistema de vendas de ingressos pela internet. Paulo Castilho, que conversou com Alexandre de Moraes no final de semana, vai responder que esse prazo é muito longo.

“Sessenta dias são mais do que suficientes para implantar esta medida. Noventa é enrolação”, cravou.

A Secretaria de Segurança Pública e o Ministério Público de São Paulo não acataram os pedidos da Federação Paulista de Futebol que, na última sexta-feira, enviou um ofício pedindo 1) o relaxamento da ordem de clássicos com uma só torcida, 2) a liberação para que os uniformizados possam vestir camisetas de suas torcidas e 3) um prazo de 90 dias para que se instale um sistema de venda de ingressos totalmente on line.

Nesta segunda-feira, a FPF vai receber um ofício do MP, escrito pelo promotor Paulo Castilho onde as duas primeiras solicitações serão recusadas e o prazo solicitado para a terceira não passa de 60 dias. “Na verdade, estas decisões fazem parte de um conjunto de medidas que serão anunciadas aos poucos pelo secretario de segurança Alexandre de Moraes. Temos um conjunto de medidas. Não pdoemos dar trégua a estes grupos que saqueiam, provocam terror, brigam, matam e têm sim comando”, disse.

Castilho, promotor que está à frente do Juizado do Torcedor, explicou ao Blog do Boleiro porque os pedidos da Federação não foram aceitos.

UMA TORCIDA SÓ

“Quando se coloca uma carga de ingressos para a torcida do time visitante, não vai um torcdor do bem. Só vão as uniformizadas. Aliás, vai a linha de frente delas. Eles nem olham o jogo direito. Ficam provocando os adversários”, afirmou.

Castilho lembra que clássico com uma só torcida libera soldados da PM para atuarem em outros pontos da cidade, onde têm ocorrido os conflitos entre organizados. “

“O esquema para dar proteção a um grupo com estes torcedores visitantes demanda mais de um pelotão da Polícia Militar. São centenas de soldados para escoltarem estes grupos. Estamos gastando dinheiro do contribuinte. Sem a torcida visitante, é possível realocar este efetivo para dar seguranças em pontos e terminais de ônibus, além de estações do metrô. Assim protegem a população civil”, falou.

Sobre o pedido para que os torcedores possam vestir o uniforme das organizadas nos jogos, o argumento é curto e grosso:

“Eu pergunto: ele está como a camisa do time dele? Não está. Se ele ama o time, nada mais justo do que usar uma camiseta do clube. Vestir camiseta da organizada é criar uma força paralela que está competindo com o próprio clube”, disse.

Esta medida ajuda também a inibir ações em grupo dentro dos estádios.

A Federação Paulista de Futebol pediu um prazo de 90 dias para que os clubes adotem o sistema de vendas de ingressos pela internet. Paulo Castilho, que conversou com Alexandre de Moraes no final de semana, vai responder que esse prazo é muito longo.

“Sessenta dias são mais do que suficientes para implantar esta medida. Noventa é enrolação”, cravou.

A Secretaria de Segurança Pública e o Ministério Público de São Paulo não acataram os pedidos da Federação Paulista de Futebol que, na última sexta-feira, enviou um ofício pedindo 1) o relaxamento da ordem de clássicos com uma só torcida, 2) a liberação para que os uniformizados possam vestir camisetas de suas torcidas e 3) um prazo de 90 dias para que se instale um sistema de venda de ingressos totalmente on line.

Nesta segunda-feira, a FPF vai receber um ofício do MP, escrito pelo promotor Paulo Castilho onde as duas primeiras solicitações serão recusadas e o prazo solicitado para a terceira não passa de 60 dias. “Na verdade, estas decisões fazem parte de um conjunto de medidas que serão anunciadas aos poucos pelo secretario de segurança Alexandre de Moraes. Temos um conjunto de medidas. Não pdoemos dar trégua a estes grupos que saqueiam, provocam terror, brigam, matam e têm sim comando”, disse.

Castilho, promotor que está à frente do Juizado do Torcedor, explicou ao Blog do Boleiro porque os pedidos da Federação não foram aceitos.

UMA TORCIDA SÓ

“Quando se coloca uma carga de ingressos para a torcida do time visitante, não vai um torcdor do bem. Só vão as uniformizadas. Aliás, vai a linha de frente delas. Eles nem olham o jogo direito. Ficam provocando os adversários”, afirmou.

Castilho lembra que clássico com uma só torcida libera soldados da PM para atuarem em outros pontos da cidade, onde têm ocorrido os conflitos entre organizados. “

“O esquema para dar proteção a um grupo com estes torcedores visitantes demanda mais de um pelotão da Polícia Militar. São centenas de soldados para escoltarem estes grupos. Estamos gastando dinheiro do contribuinte. Sem a torcida visitante, é possível realocar este efetivo para dar seguranças em pontos e terminais de ônibus, além de estações do metrô. Assim protegem a população civil”, falou.

SEM UNIFORME DE UNIFORMIZADA

Sobre o pedido para que os torcedores possam vestir o uniforme das organizadas nos jogos, o argumento é curto e grosso:

“Eu pergunto: ele está como a camisa do time dele? Não está. Se ele ama o time, nada mais justo do que usar uma camiseta do clube. Vestir camiseta da organizada é criar uma força paralela que está competindo com o próprio clube”, disse.

Esta medida ajuda também a inibir ações em grupo dentro dos estádios.

INGRESSOS ''ON LINE'': 60 DIAS

A Federação Paulista de Futebol pediu um prazo de 90 dias para que os clubes adotem o sistema de vendas de ingressos pela internet. Paulo Castilho, que conversou com Alexandre de Moraes no final de semana, vai responder que esse prazo é muito longo.

“Sessenta dias são mais do que suficientes para implantar esta medida. Noventa é enrolação”, cravou.

Ingressos via internet permitem um controle mais efetivo sobre os uniformizados, aqueles que têm antecedentes de detenções, os que já estão condenados a ficarem longe dos estádios, além de evitar a venda de ingressos com ágio, que costumam reforçar o caixa destas torcidas.

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Palmeiras x River: sistema online vende ingressos em menos de dois minutos
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Luciano Borges

A Federação Paulista de Futebol está informando aos clubes da primeira divisão que eles precisam estudar maneiras de acabar com cotas de ingressos para torcidas organizadas e criar um sistema online onde os compradores terão que fazer uma ficha de identificação.

Esta medida foi proposta na última reunião na Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. A ideia é fechar o cerco em cima das uniformizadas, matando a venda terceirizada de bilhetes e impedindo a entrada de integrantes com histórico de violência.

O Palmeiras foi o primeiro clube a manifestar o apoio à medida. O presidente Paulo Nobre quer, e muito, vender os ingressos via internet.

Ele tem motivos.

Nesta ano, a venda de ingressos online dos jogos do Palmeiras passa de 70% do total comprado pelos palmeirenses. E vale também para as partidas em que o time mandou no Pacaembu.

Segundo a empresa que comercializa e faz o controle das operações, no clássico contra o Corinthians, no último domingo,  76% dos ingressos foram vendidos online. No confronto contra o Rio Claro esse número caiu muito pouco: 74%. E contra o Red Bull, no dia 24,  72% dos bilhetes vendidos foram via internet.

Sem a recomendação dos órgãos de segurança de São Paulo, a meta estabelecida era a de chegar a 80 por cento. No ano passado, a média de venda foi de 75%. Nas finais da Copa do Brasil, chegou à 77%.

Robson de Oliveira, presidente da FutebolCard, admitiu que, no início da temporada atual, uma mudança no sistema provocou lentidão na venda, mas garante que a nova configuração deu mais rapidez. Segundo o empresário, o tempo para um usuário efetuar a compra não chega a dois minutos.

Ainda segundo Robson, este é o tempo que os torcedores estão levando para adquirir ingressos na pré-venda de Palmeiras x River Plate, do Uruguai, último jogo da fase de grupos da Libertadores. O Palmeiras precisa vencer e torcer por tropeço do Rosario Central, para conseguir passar à fase mata-mata.

 


Renan é demitido porque ganha “alto salário” que não recebia há cinco meses
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Luciano Borges

O volante Renan afirmou que Leandro Teixeira Duarte, presidente interino da Portuguesa de Desportos, usou um argumento diferente para justificar sua demissão: ''Ele disse que meu salário era muito alto, o maior do elenco, e que eles decidiram cortar os maiores salários''. Quem conta é o próprio jogador que, ao retornar aos treinos na manhã desta quinta-feira, foi informado que estava afastado e dispensado. A demissão saiu de tarde. Detalhe: Renan não recebe o ''alto salário'' há cinco meses.

Leandro Teixeira Durarte, que é o presidente do Conselho Deliberativo do clube, disse que na próxima segunda-feira o Departamento Jurídico vai conversar com Renan para propor uma forma de pagar os atrasados. O contrato com o atleta duraria até a metade do ano que vem.

Aos 31 anos, não ouviu do dirigente da Lusa que sua saída foi causada pelo fato dele ter sido fotografado e flagrado torcendo pelo São Paulo no jogo contra o Trujillanos. Ao repórter Guilherme Palenzuela, do UOL Esporte,ele disse que é são-paulino apaixonado.

Ao Blog do Boleiro, Renan já havia contado que ficou sabendo de reações de torceres da Portuguesa, revoltados com o fato dele ter ido ao Morumbi, vibrado e comemorado gols do time onde foi formado, além de ter sido campeão do Mundo. ''O que faço no meu momento de lazer é um direito meu'', disse.

Ele lembrou que vem atuando sem receber a maior parte dos vencimentos. ''Sou reminescente do ano passado. Me devem cinco meses de direitos de imagem, de onde vem a maior parte do meus ganhos. Fui profissional dedicado neste tempo todo. Mas em futebol, se você ganha, você é o melhor do mundo. Se perde, não vale nada'', afirmou.