Blog do Boleiro

Titular no Lanús, Mouche avisa: “Rosario joga melhor futebol da Argentina”
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Luciano Borges

Foto: site oficial do Lanús

Foto: site oficial do Lanús

O Palmeiras vai enfrentar o time que joga o melhor futebol na Argentina. Quem garante é o meia atacante Pablo Mouche, titular da equipe do Lanús, onde atua emprestado pelo Palmeiras. A pedido do Blog do Boleiro, o argentino nascido em San Martin há 28 anos falou sobre o que o clube brasileiro vai encarar quando jogar contra o Rosario Central, na noite desta quarta-feira. Para ele trata-se de um time que joga ''um futebol de muita qualidade e de posse de bola''.

O Rosario Central é uma das equipes que está na luta pelo título do campeonato argentino deste anos. O adversário do Palmeiras é o vice-líder do Grupo A com 18 pontos ganhos, dois a menos do que o líder da chave, o Godoy Cruz.

Já o Lanús, de Mouche, vem com um desempenho melhor. Lidera o Grupo A com 22 pontos. Nos últimos seis jogos, Pablo atuou como titular. Diz estar pegando ritmo de jogo e que se sente bem onde está. O empréstimo termina no meio do ano. O contrato dele com o Palmeiras vale até 2019. Sem dar indireta, ele deu a chave para voltar a jogar o melhor do seu futebol: ''O que eu preciso é sentir-me importante, ter as mesmas chances de todos os companheiros para lutar por uma vaga na equipe e demonstrar que posso ser importante''.

Blog do Boleiro – Como você está se sentindo aí no Lanús?
Pablo Mouche –
Graças a Deus, me sinto muito bem na Argentina porque estou perto da minha família e dos meus amigos, que são pessoas que sempre estão ao meu lado e me dão muita força.

Você retornou da lesão no joelho e não acabou jogando como titular no Palmeiras. Aí você é titular. O que mudou?
A lesão no início de 2015 me deixou longe dos gramados por muito tempo e eu precisava de uma sequência de jogos para recuperar o ritmo e readquirir a confiança. O Lanús abriu as portas para mim, me ofereceu todo o apoio que eu precisava e, pouco a pouco, estou evoluindo e chegando ao meu melhor nível.

Você se sente bem aí?
Meu momento hoje é muito bom. Recebi diversas propostas e, antes de aceitar a do Lanús, me informei sobre o clube. Graças a Deus, cheguei aqui e pude comprovar que, realmente, ele é muito organizado e sério em todos os sentidos. O elenco me ajudou desde o começo e já estou bem à vontade, adaptado. Apesar de quase não ter jogado em 2015 e de ter chegado sem ritmo, essa boa atmosfera me ajudou e estou cada vez mais confiante.

O Lanús tem a melhor campanha do Campeonato Argentino nos dois Grupos. Briga pelo título?
A cada jogo que passa, a gente joga um futebol cada vez mais bonito e estamos conseguindo conquistar os objetivos. Nossa meta é brigar pelo título até o final e, se possível, conquistá-lo.

O futebol jogado aí na Argentina é muito diferente do que você viu no Brasil?
Eu acho que os dois países possuem jogadores de muita qualidade técnica. Talvez, a diferença seja que na Argentina o futebol é um pouco mais tático e o jogo em si é mais pegado, tem mais contato físico, se joga com mais intensidade.

Você tem visto os jogos do Palmeiras?
Sempre tento acompanhar, sim, o problema é que na Argentina os jogos não passam, então eu leio as páginas do Brasil para saber como foram as partidas. Já os jogos da Copa Libertadores dá para ver porque passam todos.

O Rosario Central, adversário desta quarta-feira do Palmeiras, é o segundo do Grupo A do Argentino.  O time está jogando bem?
É o time que joga o melhor futebol na Argentina. Já demonstrou tanto no campeonato local como na Libertadores que pratica um futebol de muita qualidade e de posse de bola. É uma equipe que não sente muito a diferença de campo e tanto em casa como fora procura impor o seu ritmo de jogo.

O Estádio Arroyito é mesmo um caldeirão?
Jogar no Arroyito é muito difícil porque a torcida do Rosario é muito fanática e sempre comparece em grande número. Eles costumam apoiar durante toda a partida e a atmosfera é muito positiva para o Rosario Central. Mas acho que o Palmeiras está melhorando, vem de dois resultados importantes, incluindo uma vitória sobre o maior rival, e tem condição de sair com a vitória.

Seu empréstimo termina no meio da temporada. Você volta para provar que vale o investimento feito pelo Palmeiras?
Eu acredito que não preciso provar nada para ninguém. Eu sou a pessoa que mais me cobro e me esforço todos os dias para evoluir. Sei o quanto me dedico e as pessoas que trabalham ou já trabalharam comigo sabem o tipo de profissional que sou. O que eu preciso é sentir-me importante, ter as mesmas chances de todos os companheiros para lutar por uma vaga na equipe e demonstrar que posso ser importante. O Lanús me deu essa oportunidade e, graças a Deus, estou conseguindo retribuir a confiança com um bom rendimento dentro de campo. Estou tendo uma sequência e só tenho que agradecer ao clube, à comissão técnica e aos jogadores, que, desde o primeiro dia, me trataram com muito respeito.

 


Preso de Oruro vê solução para fim de brigas de torcidas: “põe na cadeia”
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Luciano Borges

Tadeu Macedo Andrade, integrante da uniformizada Gaviões da Fiel, jura que só entrou no conflito entre quase 30 corintianos e três palmeirenses, depois do final do clássico de domingo entre Palmeiras e Corinthians, para tirar os companheiros. “Era um absurdo com aqueles três palmeirenses. Falei para voltarem para o caminhão”, afirmou ao Blog do Boleiro.

Ele foi detido e passou a noite de domingo no 91º Distrito Policial.

Tadeu é conhecido do noticiário envolvendo casos de violência com torcedores organizados corintianos. No início de 2013, Tadeu foi preso em Oruro (Bolívia), acusado da morte do torcedor do San Jose, o adolescente Kenin Spada. Foram 12 corintianos encarcerados por, segundo os policiais bolivianos, terem disparado um foguete sinalizador que atingiu e matou o garoto de 14 anos.

No conflito de domingo, o quarto episódio de violência entre uniformizados do dia,  também estava outro preso de Oruro: Leandro Silva de Oliveira.

Segundo a PM, três torcedores do Palmeiras caminhavam pela via quando foram abordados pelo grupo corintiano, que estava em um caminhão com instrumentos musicais e bandeiras da organizada. Tadeu garante que desceu da caçamba para tirar os companheiros da briga e acusa os palmeirenses de provocarem o conflito.

Tadeu é casado e tem dois filhos. A caçula nasceu há cinco meses. “Ela nasceu prematura de seis meses, passei vários dias no hospital”, contou o comerciante de roupas que é formado como técnico de Raio X. “Eu fiz cursos de 2013 para cá, mas ainda não estou trabalhando na área”, falou.

Na conversa por telefone, o torcedor corintiano admite que frequenta os estádios, diz que não vai mais diariamente à sede da  Gaviões e afirma que não se envolveu em nenhum outro conflito desde Oruro. Ele tinha passagens de voo para Bogotá. Ia torcer pelo Corinthians. A prisão frustrou os planos. Ele acha que está tendo azar.

Perguntado sobre qual a solução para  parar a violência entre torcidas organizadas, ele disse: “Põe na cadeia”.

Blog do Boleiro – Você participou da briga na Av. Dr. Arnaldo?
Tadeu Macedo Andrade –
O que aconteceu foi que dei muito azar. Eu tinha passagem voo para Bogotá na segunda-feira às oito da manhã. Se eu fosse pegar metrô até a estação Armênia, caminhar até a sede da Gaviões, pegar meu carro e ir para casa, ia chegar uma da manhã. Minha mulher ia reclamar. Ia ficar só um pouco em casa e já ia viajar para a Colômbia. Na saída do Pacaembu, vi os moleques que cuidam das bandeiras e peguei carona com eles no caminhão. Fui com eles na caçamba.

Você participou da agressão aos três palmeirenses?
Não. Teria sido pior se eu não estivesse lá com os meninos.

Por quê?
Porque a gente estava no caminhão e os três palmeirenses apareceram e ficaram mexendo com o pessoal da cabine, uma mulher, o filho dela e o motorista. Os caras ainda chamaram o motorista pra briga. Ele abriu a porta e saiu. Os moleques viram e pularam e foram pra cima também. Aí eu vi que brigar com os três palmeirenses seria um absurdo. Falei para os moleques para a gente ir embora e eles me obedeceram. Aí, mais na frente, a PM parou a gente e nos levou para a delegacia, aquela do Ceagesp (91º DP). Só saímos na manhã da segunda-feira (os 32 detidos assinaram termo circunstanciado e foram liberados) .

Desde Oruru, você tinha se envolvido em outro conflito?
Não, de maneira alguma. E esta vez nem deveria ter acontecido. Eu só queria chegar mais cedo em casa.

Você ainda é diretor da Gaviões?
Não sou mais. Fui diretor de 2011 a 2013. Hoje vou lá só quando tem eventos sociais. .

Mas você vai aos jogos?
Quando tem um jogo importante como um clássico, eu vou. Quem vai perder um Corinthians e Palmeiras onde se a gente vencesse podia eliminar o Palmeiras do Campeonato Paulista. É jogo histórico. Teve partidas de meio de semana que não fui, mas jogos assim eu não perco.

No domingo, o conflito em que você estava foi o quarto confronto entre corintianos e palmeirenses. O que fazer para acabar com isso?
Põe na cadeia. Quando ladrão rouba, ele não vai para a cadeia. Então, se acerta a cabeça de outra pessoa, prende o cara e põe na cadeia. Agora os caras fazem esta papagaiada de ontem. Resolve alguma coisa? Qual o início disso aí? Estamos em ano de eleição. Será que tem pré-candidato ali no meio? A gente conhece estes caras. O problema começa na cabeça.

Você não viajou para a Colômbia?
Não viajei. Fiquei em casa. É capaz de acontecer alguma coisa lá e vou ser culpado. Ando com a sorte grande né?


Para correr contra Rosario, Palmeiras adota “pernas pro ar e muita comida”
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Luciano Borges

Trabalho previsto para os jogadores do Palmeiras desta segunda-feira até o jogo de quarta, diante do Rosario Central, na Argentina: ''Pernas para cima, musculação e muita comida''. Esta foi a descrição que Altamiro Bottino, coordenador científico do time, fez do trabalho previsto para o intervalo entre o clássico diante do Corinthians e o confronto decisivo contra o Rosario Central, na Argentina. ''Agora é hora do regenerativo e temos equipamentos para fazer isso'', disse.

É importante colocar todo mundo em forma. Nos últimos dois jogos, contra Rio Claro e Corinthians, a equipe do técnico Cuca andou com ritmo intenso, com marcação adiantada e esforço físico. O time do Palmeiras buscou a recuperação no Campeonato Paulista, lidera o grupo B ao lado do Novorizontino. Tenta agora não ser eliminado da Libertadores da América ainda na fase de grupo. Precisa bater o Rosario na casa do inimigo.

O volante Arouca acha que o Palmeiras testou um modo de atuar que pode ser utilizado contra os argentinos. ''Este é o jogo: marcar em cima, não ter bola fácil. Vai ser difícil, mas dá para conseguir um bom resultado'', disse.

O técnico Cuca deixou o Pacaembu, neste domingo, contente com o que viu em campo. O time foi aplicado, não deu espaço para os laterais e meias corintianos. Foi possível ver carrinhos, três palmeirenses em cima de um adversário, e várias bolas divididas para o time de verde. ''E o melhor: só fizemos 12 faltas no jogo todo'', constatou o treinador.

Ele quer esta intensidade contra o Rosario. Mas antes de aplicar um esquema tático semelhante ao que deu a vitória no clássico por 1 a 0, ele precisa saber quem vai ter pernas para jogar.

''Não adianta os atletas terem só esta dedicação. Quem está mal das pernas não consegue fazer este jogo de intensidade'', disse Cuca ao Blog do Boleiro. Ele lembrou que o preço do esforço no Pacaembu impediu que ele desse um respiro para Gabriel Jesus e Alecssandro, atacantes que se viraram para marcar e atacar. ''Tive que substituir o Gabriel e o Robinho que cansaram'', contou.

Dudu adiantou o retorno aos gramados, depois da lesão muscular. Ele fez fisioterapia em três períodos. Entrou no segundo tempo, na vaga de Robinho. Fez um gol. Quase marcou o segundo. E sentiu a dor na coxa direita outra vez. ''Senti uma dor menor, mas vamos ver nos exames o que eu tenho'', falou o jogador que vai passar por exames de imagem na tarde desta segunda-feira.

O zagueiro Thiago Martins deixou o vestiário com quatro copos de água mineral mais uma ''quentinha'' com um sanduíche. ''Preciso comer bem e me recuperar'', falou.

Gabriel Jesus saiu com dores nas pernas, pensando até em cancelar qualquer festa de aniversário. Domingo, ele completou 19 anos de idade. ''Eu vou descansar em casa'', disse. Mas o jovem atacante palmeirense acha que a experiência das últimas duas partidas serviu para mostrar como o Palmeiras vai encarar o Rosario: ''Vamos forte na Argentina'', falou.

Boa condição física é chave para o jogo em Rosario. Cuca colocou para o grupo que é possível seguir em frente nas duas frentes, a estadual e a sul-americana. Vencer ajuda.

O goleiro Fernando Prass explicou que a correria dos últimos confrontos pode se repetir, mas é preciso nem treinar com bola. ''É só descanso daqui até Rosario'', afirmou. Mas ele lembra que o importante é chegar na Argentina com o moral em alta. ''O estado emocional é muito importante. A gente vai mais confiante para este jogo. Não ia adiantar nada ficar descansando se a gente tivesse perdido'', cravou.

 

 

 


Pintado no São Paulo vai encurtar distância entre técnico e diretoria
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Luciano Borges

Pintado sabe o que vai fazer como novo integrante da comissão técnica fixa do São Paulo. ''Vou ser auxiliar técnico. Vou lá e ajudo o treinador. Dou o caminho, ali tem goteira, aqui tem buraco e assim vai. Estarei lá só para ajudar. De preferência com vitórias'', disse ao Blog do Boleiro quando, na manhã desta segunda-feira, se dirigia ao CT da Barra Funda.

A apresentação oficial do novo reforço nem deverá acontecer. ''Não vai ter uma apresentação propriamente. Ele já vai começar a trabalhar sem maiores formalidades'', disse o diretor de futebol Luiz Cunha. O dirigente explicou que Pintado será o elo de ligação entre a diretoria e o treinador. ''Ele vai encurtar a distância nas duas vias. E vai mostrar ao treinador os rumos do São paulo'', afirmou.

O novo funcionário será registrado como CLT. Fará parte da comissão técnica fixa que o São paulo pretende manter daqui para a frente. Hoje, excetuando o técnico Edgardo Bausa, o auxiliar dele, Jose Daniel Di Leo (Camelo), e o preparador físico Bruno Militano, todos os componentes (médicos, preparadores, fisiologistas, treinadores, roupeiros e outros) serão permanentes.

 


D’Alessandro faz um afago ao Internacional enquanto joga no River Plate
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Luciano Borges

Reprodução da mensagem de D'Alessandro ao Internacional

Reprodução da mensagem de D'Alessandro ao Internacional

O meia argentino Andrés D'Alessando está jogando pelo River Plate, como pediu à diretoria do Internacional. Nesta segunda-feira, o ídolo dos torcedores do time gaúcho, fez um afago nas mídias sociais. Ele comemorou o aniversário de 107 anos do Inter com um texto apaixonado em português e espanhol: ''Hoje é seu dia, aprendi a te querer e a te defender, a levar essa bandeira e te representar da melhor maneira pq assim merece. Hoje à distância te desejo feliz aniversário Inter! Obrigado por me deixar fazer parte da sua história. Todos passam, mas a sua história e sua gente ficam. Abs coloradosss''


Michel Bastos ganha um aliado se São Paulo trouxer o ex-volante Pintado
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Luciano Borges

Se o São Paulo confirmar a contratação do técnico Pintado para integrar a comissão de Edgardo Bauza, o meia Michel Bastos vai ganhar um aliado. O ainda treinador do Guarani – ele vai se desligar depois do jogo contra o Barretos domingo – tem dito a amigos que ''não existem jogadores melhores no mercado'' e que gosta do futebol de Michel: ''é craque'', tem falado.

Na linguagem dos boleiros, Michel Bastos tem vivido um momento tenso no São Paulo. Se viu às voltas com críticas de que seria uma liderança negativa no time, o que foi desmentido pelos colegas. Sofreu uma lesão muscular. Ficou afastado.

Voltou a jogar contra o Linense. Atuou em três funções diferentes. Foi elogiado pelo técnico Bauza. Foi vaiado por torcedores.

Ele deixou o campo falando em sair do o clube. ''A atual situação já é pessoal, não é contra a equipe, é contra o jogador. Em tudo que eu faço sou vaiado, criticado. É a primeira vez que acontece isso. Eu quero ajudar. Se eu estiver atrapalhando, vamos conversar'', disse.

Pintado, ex-volante vigoroso, acha que um jogador como Michel Bastos precisa, neste momento, de carinho, acolhimento e uma cobrança. É a visão de um boleiro que está sendo chamado pela diretoria do São Paulo para fazer o meio de campo entre os atletas, a cúpula e até mesmo o treinador Bauza.

''É preciso alguém da bola para conversar'', disse Pintado ao Blog do Boleiro uma semana atrás, quando tinha apenas sido sondado por Gustavo Vieira Oliveira, executivo de futebol do São Paulo.

Entre hoje e amanhã, Pintado deve finalizar as conversas com o clube onde jogou em duas passagens. Na noite desta quarta-feira, o presidente do Guarani – Horley Senna – revelou que o treinador só vai trabalhar até este domingo quando, a partir das 10h00, o Bugre entra em campo para encarar o Barretos e tentar a vitória com direito a vaga na segunda fase da Série A2 do Campeonato Paulista.

 

 

 


De volta aos estádios, Gaviões protesta na Assembleia Legislativa de SP
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Luciano Borges

 

Nesta quinta-feira, por volta das 13h00, cerca de 300 torcedores do Corinthians, integrantes da uniformizada Gaviões da Fiel, se colocaram na porta da Assembleia Legislativa de São paulo para protestar. E o alvo é político. A faixa pedia ''CPI da Merenda''.

Os cantos tinham letras que passam longe dos gramados:

''Laranja, laranja, suco de laranja''. 

''Uni duni duni te, criança na escola não tem o que comer/ Alô alô Capez pode pagar pra ver/ Os Gaviões chegou para derrubar você''

A organizada continua a campanha contra o presidente da AL, o deputado Fernando Capez, que teve o nome citado nas investigações da Operação Alba Branca, que detectou pagamento de propina em contratos superfaturados de merenda escolar com o governo do Estado e ao menos 22 prefeituras.

O esquema seria comandado pela Coaf (Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar) e Capez (procurador de Justiça que atuou contra a violência das torcidas uniformizadas) seria um dos destinatários da propina. Ele nega qualquer envolvimento.

Há pouco mais de dois meses, a torcida corintiana foi suspensa por 60 dias pela Federação Paulista de Futebol porque, na final da Copa São Paulo de Juniores, os integrantes usaram sinalizadores no estádio do Pacaembu. A Gaviões viu influência de Capez nesta medida.

Os integrantes da organizada protestaram na frente do prédio da Federação, além de levarem faixas contra Capez e FPF nos jogos do Corinthians, o que causou atritos com a Polícia Militar.

A suspensão terminou nesta semana. Na quinta-feira à noite, a Gaviões da Fiel voltou a se postar atrás de um dos gols da Arena em Itaquera com bandeiras e as faixas de protesto.

Segundo a assessoria de imprensa da torcida, a campanha contra Capez não vai parar e, já neste domingo no clássico entre Palmeiras e Corinthians, elas vão estar no setor destinado aos corintianos.

 


Corinthians oferece contrato de quatro anos para Lucca, revela empresário
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Luciano Borges

Segundo Fernando Garcia, empresário do atacante Lucca, o Corinthians ofereceu um contrato com quatro anos de duração para o jogador. A negociação ainda está em andamento. ''Estamos conversando. Acho que vai acabar dando certo'', disse o representante do atleta. Por sua vez, Lucca afirmou ao Blog do Boleiro que ''devemos acertar tudo nesta semana''.

Acertar a compra de Lucca foi um trabalho de engenharia. Foi preciso costurar um acordo com o Criciúma (SC) e com o Cruzeiro. Do clube catarinense, os dirigentes corintianos acertaram a compra de 50 por cento do valor dos direitos (R$ 4 milhões). ''Nós teremos direito também a 15% do valor de qualquer venda lá na frente'', explicou o presidente do Criciúma, Jaime Dal Farra.

Já o Cruzeiro jogou mais duro e cedeu apenas 10% da fatia de 35% que o clube mineiro detém. A ''pizza'' do Lucca, jogador de 26 anos, ficou dividida nas seguintes fatias: 15% para o Criciúma, 25% para o Cruzeiro e 60% para o Corinthians.

''Eu represento o que o Lucca quer. Acho que a negociação está caminhando bem'', disse Fernando Garcia. Dal Farra torce para que Lucca e Corinthians acertem um  acordo. ''É um bom negócio, mas não está cem por cento certo. Primeiro tem que sair a renovação de contrato do Lucca'', disse o dirigente de Santa Catarina.

 


O Palmeiras quer Leandro Donizete? “Ninguém me procurou”, diz empresário
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Luciano Borges

“Não há nada oficial. Ninguém me procurou”. Esta foi a resposta do empresário Edson Khodor, que administra a carreira do volante Leandro Donizete do Atlético Mineiro, jogador que – segundo notícias desta terça-feira – estaria na mira do Palmeiras. “Se estivesse acontecendo alguma coisa, eu falaria primeiro com o Daniel (Nepomuceno, presidente) e com o (Eduardo) Maluf (executivo de futebol) do Atlético Mineiro”, completou.

O que chegou ao conhecimento de Khodor é mais especulação. Um amigo teria ouvido nos bastidores do Palmeiras que o técnico Cuca estaria interessado em contar com Leandro no time.

O representante do meio campista atleticano lembra que  Cuca trabalhou dois anos com o atleta e juntos foram campeões da Libertadores. “Mas mesmo antes, com o Marcelo Oliveira, houve um início de conversa que acabou não andando”, contou.

O Palmeiras está treinando em um hotel na cidade de Atibaia. A assessoria do clube afirmou que a diretoria “não comenta sobre especulações”. O time anda mal das pernas. É o último colocado de seu grupo no Campeonato Paulista.

Leandro Donizete, 33 anos, é reserva no Atlético Mineiro. No clássico contra o Cruzeiro, ele ficou no banco. Junior Urso foi o volante titular.


Técnico do Água Santa diz que sentiu dó de Cuca e viu Palmeiras “abatido”
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Luciano Borges

Márcio Bittencourt, 51 anos, teve a estreia dos sonhos de um treinador. Logo no primeiro jogo como técnico do Água Santa, ele viu sua equipe golear o Palmeiras: 4 a 1. Com o resultado, a equipe de Diadema (SP) soma agora 15 pontos no Grupo D, mas precisa vencer os próximos três jogos (Ituano, Ponte Preta e São Bernardo) para fugir do rebaixamento e ainda tentar uma vaga na próxima fase. ''Tem muito trabalho pela frente'', disse ao Blog do Boleiro.

Perguntado sobre o estrago que ele e seu time causaram no Palmeiras, Márcio admitiu: ''Fiquei com muita dó do Cuca. Só quem já passou por isso sabe como é difícil. É um companheiro de profissão, que está sofrendo''.

Márcio disse que este sentimento de solidariedade não estava com ele durante os 90 minutos de partida em Presidente Prudente. ''Eu vi ele li no campo. Mas naquela adrenalina, nem pensei em nada. Estava preocupado com meu time'', falou.

Bittencourt contou que montou o time com uma marcação diagonal,fechando os espaços do Palmeiras. ''Eles têm uma transição muito rápida, por isso, precisamos fechar num 4-1-4-1 sem a posse de bola. Com ela, o esquema mudava para o 4-3-3. Mas é aquele negócio: o Palmeiras teve chances de gol até sofrer o primeiro gol da gente. Eles empataram em seguida, mas o nosso segundo gol desarrumou o time deles'', falou.

Aí, o descontrole nervoso dos jogadores palmeirenses ficou visível. ''É aquela fase. O time é bom. Foi campeão da Copa do Brasil. Mas a gente vê que os jogadores estão fazendo força para conseguirem as coisas. E elas não estão dando certo'', falou.

O técnico do Água Santa notou outro sintoma de que as coisas estão pesadas no Palmeiras. ''Quando depois do jogo alguns atletas me cumprimentaram, eu vi como eles estavam abatidos. Nem sorriram'', contou Márcio Bittencourt que aposta no trabalho do colega Cuca: ''Ele vai acertar o time. É um grande treinador'', afirmou.