O empresário Douglas Schwartzmann, ex-vice presidente de marketing do São Paulo, está mostrando aos jornalistas a carta que recebeu do ex-presidente Carlos Miguel Aidar ainda no dia 13 de outubro. Nela, Aidar desmente a si mesmo ao dizer que Douglas ''não pediu comissão alguma a quem quer que seja''. Esta declaração vai contra o que o ex-presidente disse em conversa gravada com o homem do futebol tricolor, Ataíde Gil Guerreiro (''O Douglas está pedindo comissão em tudo. Ele veio aqui e descaradamente…'').

A carta foi enviada logo quando Aidar renunciou ao cargo de presidente, pressionado por acusações feitas por Ataíde.

Reprodução da carta de Carlos Miguel Aidar a Douglas Schwartzmann

Nesta quinta-feira, depois de ver seu nome mencionado em mais de uma ocasião na conversa gravada, Douglas decidiu ir à luta. Além de divulgar a carta, o empresário da área de confecções anunciou que vai notificar tanto Aidar quanto Ataíde para que confirmem em juízo o que disseram a respeito dele (pedidos de comissões em negócios fechados pelo marketing). ''Se mantiverem o que disseram, eu vou acioná-los judicialmente para que provem o que dizem'', afirmou.

Edgardo Bauza, o novo treinador do São Paulo tem uma experiência única como cantor. Em 2000, ele foi convidado pelo músico Adrián Abonizio, da cidade de Rosário (Argentina) para participar de um CD com canções dedicadas ao Rosario Central. Bauza foi jogador do clube por 11 anos em três passagens. E dirigiu o time durante cinco temporadas, no início da carreira como treinador.

Os título da Libertadores foram conquista no Liga da Cali e pelo San Lorenzo, o time do Papa Francisco.

Abonizio decidiu fazer um disco com canções interpretadas por torcedores rosarinos: Joaquín Sabina, Roberto Fontanarrosa, Juan Carlos Baglietto e outros.

Bauza comentou na época que relutou muito antes de aceitar a missão de cantor. ''Não sabe o que lhes custou conseguir me convencer para que cantasse'', disse na época para a imprensa argentina. A música se chama ''Páton y condutor''. Nela, o técnico conta como é seu estilo de dirigir uma equipe de futebol. Cita também a paixão pelas cores do Rosario.

O refrão pode animar os são paulinos. ''A fé e o trabalho, são minha inspiração preferida. Às vezes com cartas baixas se ganham grandes partidas''.

A letra é esta:

PATÓN Y CONDUCTOR

Mi nombre es Edgardo Bauza
soy técnico de mi club
la batuta que manejo
lleva el color auriazul.
Es mi casa un barco inmenso
al que llaman cuadro chico
hemos visto tiburones
ahogarse en un Arroyito.
(estribillo)
La fe y el trabajo son
mi inspiración preferida
a veces con cartas bajas
se ganan grandes partidas.
No hay magias prefabricadas
pa que jueguen como quiero
les bastó el agua bendita
que se bebe en los potreros.
Yo también tuve laureles
de gloria entre compañeros
si el triunfo no se comparte
pa qué sirve el medallero.
Y ya me vuelvo a mi barrio
la luna brilla perfecta
cinco estrellas me saludan
y está muy cerca la sexta.
(estribillo)
La fe y el trabajo son…

O Palmeiras deverá receber nos próximos dias uma citação da Justiça Comum de São Paulo. Numa ação que corre em segredo, o clube foi processado pelo empresário Osório Furlan Junior. O juiz do caso acatou a ação e anunciou nesta quarta-feira que vai notificar o clube. Furlan quer ser ressarcido pelo prejuízo que sofreu com a passagem de Valdívia pelo clube.

Em 2010, Furlan investiu cerca de R$ 5 milhões na compra de 36% dos direitos econômicos do jogador chileno que, hoje, atuar no Al Wahda, dos Emirados Árabes. No meio desta temporada, Valdívia não renovou contrato. Deixou o Palmeiras dizendo que os dirigentes alviverdes mostraram pouca vontade de mantê-lo. Acontece que Osório tentou convencer o presidente Paulo Nobre a permitir que ele mantivesse o meia por mais tempo. ''Eu cheguei a oferecer a pagar um complemento de salário ou mesmo comprar os 54% do Palmeiras'', contou ao Blog do Boleiro.

Na ação que move contra o clube, Osório Furlan alega não ter sido consultado ou chamado para ajudar nas negociações. Ao final do contrato, Valdívia se tornou dono dos direitos econômicos. De graça. Como investidor, o empresário ficou a ver navios. ''Tem o contrato. Nele está escrito que eu teria o direito de participar. Não fui chamado. Não quiseram aceitar minhas ofertas para que ele renovasse o contrato. Aliás, no dia 8 de junho, quando o Valdívia já tinha assinado o pré contrato com o Al Wahda, o Palmeiras me enviou um comunicado dizendo que eu estava livre para fazer o quisesse com o Valdívia. Mas já era tarde'', falou.

O curioso é que Furlan insistiu em ser investidor para ajudar a gestão do então presidente Luiz Gonzaga Belluzzo a viabilizar o repatriamento de Valdívia, ídolo da torcida. ''Eu o aconselhei a não fazer isso'', disse o economista Belluzzo. ''Mas ele insistiu'', completou.

''É verdade. Na época, eu quis ajudar. O coração falou mais alto do que a razão'', admitiu Furlan. Depois do prejuízo da saída o Valdívia, ele tentou um acordo com o Palmeiras. Não teve retorno. Entrou então na Justiça. Ele não fala sobre os valores da ação.

Um vez citado, o Palmeiras pode tentar um acordo ou seguir o caso na Justiça.

Para Furlan, restou a sensação de ver frustrada a única tentativa da vida de entrar nos negócios do futebol: ''Foi a primeira e última vez. A primeira com ''p'' minúsculo e a última com ''U'' maiúsculo. Esse negócio é para bandido. É mais sujo do que a política'', disse o empresário da área de importação de vinhos. 

''A proposta que nos chegou não dá nem para ser levada a sério. Deixa pra lá''. Foi assim como o presidente do Santos, Modesto Roma Jr., comentou sobre a proposta apresentada nesta segunda-feira por um clube chinês recém promovido para a primeira divisão.

Ele estava no Rio de Janeiro nesta segunda-feira quando os representantes do time da China levaram a proposta e apresentaram para o executivo de futebol Dagoberto Santos. ''Ele me ligou e passou as condições. Nem precisamos discutir. Não vale a pena'', disse o dirigente que sequer sabe direito o nome do time interessado: Chongqing Lifan ou Shijiazhuang Yongchang.

O que foi oferecido ao Santos: 10 milhões de euros pagos em três vezes, com entrada de 5 milhões e duas parcelas de 2,5 milhões, uma em julho e outra em dezembro de 2016.

''Não deu nem para analisar. Vamos responder que não aceitamos por educação'', afirmou Modesto no programa Primeiro Tempo, do canal Bandsports.

Estes número, algo em torno de R$ 43 milhões são inferiores aos divulgados por Wagner Ribeiro. O agente de Lucas Lima fala em R$ 70 milhões. Mesmo assim, ele diz que prefere que Lucas Lima recuse esta proposta. ''De vez em quando ele acerta'', disse Modesto Roma.

O dirigente aproveitou também para informar que o meia Geuvânio conversou com ele e garanbtiu que permanece no Santos. ''Ele não quer sair agora'', afirmou.

O presidente do Grêmio, Ronildo Bolzan Jr., anda incomodado com o aparecimento de clubes que se mostram interessados nos mesmos jogadores que o tricolor gaúcho. O zagueiro Fred, do Goiás, é um exemplo. Até a direção gremista entrar em contato com representantes do atleta e os cartolas do time goiano, ninguém tinha feito o mesmo. ''Nós descobrimos, acompanhamos e depois de iniciarmos uma conversa, aparece outro clube. Isso tira a paciência'', disse ao Blog do Boleiro.

No caso de Fred, o concorrente é o Palmeiras. ''Agora o negócio está na mão do Goiás'', disse Bolzan. O presidente Sérgio Rassi ficou de dar uma resposta ainda nesta segunda-feira. O zagueiro quer sair do Goiás, time rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro.

Mas ele avisa: ''O Grêmio não vai fazer leilão. Se sentir que isso vai acontecer, saímos fora''.

Segundo o presidente, o Grêmio já entrou em contato e iniciou conversas com todos os jogadores que estão na lista de reforços elaborada depois de um acompanhamento e avaliação destes nomes. ''Vamos montar um time competitivo ´para o ano que vem'', afirmou. Em 2016, o Grêmio vai disputar a Copa Libertadores da América. Também hoje representantes do time gaúcho tentam fechar com o Belgrano para confirmar a compra do meia Zelaryán.. 

O meia Maikon é uma das exceções. O jogador já avisou que não quer voltar ao São Paulo. O Grêmio entrou em contato com os dirigentes do Tricolor paulista para garantir que querem exercer o direito de compra. A negociação agora gira em torno de prazo e forma de pagamento.

Para reforçar o caixa e garantir receita que possibilite pagar salários do grupo, o clube lançou um programa de venda de cadeiras na Arena Grêmio. São seis mil assentos que, totalmente vendidos, vão render R$ 1,4 milhão por mês. Na primeira semana, já foram vendidos mil títulos. ''Não é fácil vender títulos nesta época do ano, mas a resposta tem sido muito boa'', afirmou.

Vampeta e Marcelinho Carioca, antes do jogo de sábado Foto Reprodução, Bandsports

No último sábado, na Arena Corinthians, vários jogadores veteranos (Neto, Marcelinho Carioca, Vampeta, Gilmar Fubá, Júnior, Muller, Éder Aleixo, Velloso, Sérgio, Batata e outros) participaram de um evento institucional de uma montadora de carros.

Eles disputaram animados e engraçados jogos com gerentes da companhia. A diversão começou já no vestiário com a atração especial: As Histórias do Velho Vamp.

Vampeta arrancou risadas dos amigos com “causos” vividos por ele com Marcelinho Carioca. Alguns impublicáveis. Outros vão ao ar no programa ''Baita Amigos'', do Bandsports, com apresentação de Neto.

Mas este episódio, o Blog do Boleiro, pode contar. Fala Vampeta:

“Eu tive a honra de jogar com o Marcelinho Carioca no Corinthians (2002/2003)  e no Brasiliense (2005/2006). Lá em Brasília, você sabe, não tem rolo. Um dia o Marcelinho me convidou: ‘Vai ter um culto lá em casa. Vai lá. Vai ser legal’.

Eu falei que não poderia ir porque a gente tinha jogo no domingo e era sexta-feira. Mas o Marcelinho disse que o culto ia ser bom. Então eu fui.

Cheguei lá no condomínio e parei na portaria. O porteiro ligou e disse: ‘Seo Marcelo, o Vampeta está aqui embaixo’. O Marcelinho disse que eu podia subir.

Eu subi. Chego na porta do apartamento e toco a campainha. De cara, encontro três “pepecas” (garotas) com a blusa assim (ele levanta a camiseta até a altura do peito) e elas já foram avisando: ‘Marcelo, chegou Vampeta’.

Eu já entrei e procurei o pastor e quem estava cantando? O Belo, o cantor (ex-Soweto).

 Aí as moças me ofereceram: ‘Quer um vinho?’. Eu fui até a geladeira e tinha um monte de vinho lá.

Aí disse pro Marcelo: ‘Esse culto é diferente, hein? Mas tem jogo domingo’.

E ele respondeu: ‘Fica tranquilo que o culto só vai até as três da manhã’.

Esse era o culto do Marcelinho Carioca”

Diz o presidente do Santos, Modesto Roma Junior, que o técnico Dorival Junior definiu como planeja o time para 2016: ''Não precisa de reforços. Se vocês mantiverem o elenco,não precisamos de reforços'', foi o que o dirigente contou.

Este é p argumento que ele utilizou para dizer que os homens do futebol não estão sob pressão para trazer reforços. ''Não é nenhuma sangria desatada'', garantiu.

Nesta sexta-feira, depois de anunciar o patrocínio da Royal Air Morocco na camisa do time santista na próxima temporada, Modesto acha que o clube não vai perder Lucas Lima e Gabriel ''Gabigol'' na próxima janela da Europa. ''O Lucas Lima tem contrato até o fim de 2017. E não há nada a respeito do Gabriel'', afirmou.

Perguntado pelo Blog do Boleiro sobre a atuação do empresário dos dois atletas, Wagner Ribeiro, que está na Espanha trabalhando para viabilizar transferências, o presidente do Santos disse: ''Com o Lucas foi a mesma coisa no meio do ano. Ele (Ribeiro) disse que tinha uma proposta de 20 milhões e ela nunca chegou até a gente. Nem sei se eram 20 milhões de dólares ou de euros porque nunca recebemos proposta'', falou.

A coletiva foi realizada um dia depois da notícia que o atacante Leandro Damião tinha obtido uma liminar que o desliga do Santos. Para comprar o jogador, o clube concordou em pagar R$ 42 milhões a um grupo de investidores. ''Mas não há nada. Até porque, como o nome mesmo diz, a decisão foi uma liminar'', afirmou o presidente do Santos.

foto: arquivo pessoal

''Pode comemorar torcedor são paulino. O mundo é seu.''

 Com muita frequência essa narração do Galvão Bueno vem na minha cabeça. E junto com ela passa um filme de tudo o que aconteceu na manhã daquele dia 18 de dezembro de 2005. 

Gol do Mineiro, desarmes do Lugano, gols anulados do Liverpool, suas defesas. Ah, suas defesas…

Eu era apenas um garoto de 14 anos que sonhava com aquele momento. Você, apesar da diferença de idade, também era um garoto que sonhava com aquele momento. 

Eu, completamente enlouquecido com aquela conquista, fui para a rua acompanhado da minha bandeira e corri alguns quilômetros. 

Você, completamente enlouquecido com aquela conquista, levantou uma taça que entrou para a história do São Paulo Futebol Clube. 

Mas você não conquistou o mundo sozinho. Sei que sempre fez questão de destacar aquele grupo por completo. Mas neste momento de despedida me permita resumir essa história a você. E se permita também. Olhe no espelho e tente calcular o que você significa. 

Cara, o que foi você na história desse clube? O que é você na história desse clube? O que será você na história desse clube? 

Eu sei que o velho ditado diz que ''os números falam por si só''. Mas não. Não mesmo!

Seria muito simplista dizer que você é o cara que mais vestiu o manto Tricolor… Que você é o 10º cara que mais fez gols com essa camisa… Que você… Não! Chega vai. 

Você não fez história porque acumulou números. Você fez história porque mostrou alma. Mostrou amor. Mostrou fidelidade. Mostrou dedicação. Tudo isso como nunca nenhum outro fez pelo meu São Paulo. Pelo nosso São Paulo. 

Daqui a alguns anos, quando eu tiver filhos, não vou comprar o Guinness Book e falar ''esse é o Rogério''. Eu vou abrir o Youtube. Eu vou colocar os DVD's do Tri do Brasileiro. Eu vou mostrar essa carta, que apesar de estar longe de ser a coisa mais brilhante já escrita sobre você, ela tem alma e coração. E um coração de cinco pontas que pulsa sangue Vermelho, Preto e Branco. 

Por volta das 18 horas de hoje, dia 11 de dezembro de 2015, estarei mais uma vez no Morumbi. Mas essa noite será diferente. Pela primeira vez eu vou entrar na nossa casa com a certeza que sairei triste. 

Não sei qual será a minha reação. Não sei qual será a sua. E o pior, não sei o que será do São Paulo. 

Eu nunca vi meu clube sem você, e sei que no começo será muito estranho. Mas eu vou superar. A enorme torcida Tricolor vai superar. Mas pode ficar tranquilo Capitão, superar não é esquecer. 

 

Você foi, você é e sempre será o maior que vestiu essa camisa. A carreira pode chegar ao fim, mas a idolatria jamais. Até depois da sua segunda morte vamos agradecer e reverenciar tudo o que fez por nós. 

Obrigado e boa sorte, M1to.

Guilherme Farias, 24 anos, jornalista e, como você deve imaginar, são paulino. 

Nesta quinta-feira, Diego Lugano desembarca em São Paulo. Vai se hospedar na casa de um amigo, que é assessor do São Paulo. O zagueiro uruguaio aceitou o convite e participará da partida de despedida do goleiro Rogério Ceni. E está à disposição para conversar com os dirigentes do tricolor paulista. ''Para falar sobre a volta dele, é preciso ouvir primeiro. O São Paulo precisa procurar o Lugano para uma conversa'', disse o empresário do jogador, Juan Figger.

Ao Blog do Boleiro, Lugano já disse que a bola está com o São Paulo. ''Aqui quem tem que dizer é o São Paulo. Você sabe que sempre falei que, no Brasil, jogaria somente no São Paulo. E prometi que quando voltasse à América do Sul, o São Paulo sempre teria a prioridade'', disse o titular do Cerro Portenho, do Paraguai.

Aliás, Diego retorna ao Brasil um dia depois de participar da final do Torneio Clausura do Paraguai. A final foi contra o Olímpia. E, na noite da quarta-feira, o Cerro perdeu por 2 a 1. O segundo gol foi contra de Diego Lugano, num lance de muito azar, com a bola rebatida por um colega de defesa batendo nos joelho do uruguaio e voltando para o gol.

Figger explicou que Lugano tem contrato com o Cerro portenho até agosto de 2016. No acordo feito, o clube paraguaio tem o direito de cobrir qualquer proposta feita por outra equipe. ''O Cerro pode exercer esta opção ou não'', disse.

Assim, falta apenas o gesto inicial dos homens do futebol do São Paulo. Diego Lugano está na casa de um funcionário do clube. Vai jogar no Morumbi. Se confirmarem a sondagem que fizeram há cerca de um mês (''ele mostraram interesse, mas não voltaram a falar'', disse Juan), o retorno do zagueiro ao clube pode começar já nesta semana.

Diego Lugano tem 35 anos. Ele atuou pelo São Paulo de 2003 a 2006. Neste período, participou da conquista dos título do Campeonato Paulista, da Libertadores da América e do Mundial de Clubes em 2005. E ganhou o Brasileiro de 2006.

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Depois da partida de despedida e de um período de descanso, Rogério Ceni vai começar a estudar para ser treinador. Destino dele no próximo verão europeu: Alemanha. O agora goleiro aposentado do São Paulo já agendou um período de estágio no Bayern de Munique. Ceni vai aprender com o técnico Pep Guardiola.

O contato com o treinador espanhol foi feito no meio deste ano. Como já tinha afirmado ao Blog do Boleiro, um dia antes do São Paulo ter sido eliminado pelo Cruzeiro nas oitavas de final da Copa Libertadores da América deste ano, o goleiro planeja se preparar para se tornar técnico de futebol, estudando na Europa para começar.

No dia 13 de maio, depois da eliminação nas penalidades, Rogério Ceni tinha a intenção de parar de jogar. Amigos do goleiro contam que ele continuou e ainda renovou contrato por mais seis meses porque, entre outros motivos, atendeu a um pedido do técnico colombiano Juan Carlos Osorio.

Ceni diz que ver Osorio trabalhar mudou os planos pós-carreira: ''Quando o Osorio chegou no São Paulo, eu achei que estava preparado para ser treinador, mas daí ele chegou e eu vi os treinos, o quanto era difícil. Não falo da formação das equipes, mas no dia a dia.Acho que tem muita coisa para aprimorar, mas dentro no dia a dia, no treinamento, eu tenho que tirar o chapéu para o cara'', disse no programa Bola da Vez, da ESPN Brasil.

A decisão de ficar em campo mais um semestre foi resolvida numa negociação com o ex-presidente Carlos Miguel Aidar que, na oferta que fez, parecia estar forçando Rogério Ceni a parar.

O dirigente propôs um salário de R$ 350 mil, metade do que Rogério ganhava. O jogador aceitou.

Depois da despedida no Morumbi, nesta sexta-feira à noite, o Mito do tricolor paulista pretende cumprir alguns compromissos armados pelo marketing do São Paulo. Ele pretende passar o Natal com a família em Sinop (MT) e depois seguir para os Estados Unidos. Vai tirar tirar alguns meses de férias e começa a se preparar para ser técnico com Pep Guardiola.