Blog do Boleiro

Até Osorio ligou, mas não convenceu o Cruz Azul a topar proposta do SPFC
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Luciano Borges

O São Paulo bem que tentou, mas não conseguiu convencer o Cruz Azul a pagar o que o clube brasileiro queria para que Luis Fabiano fosse jogar no México.

Segundo Agustín Manzo, diretor esportivo do clube “cementero” (apelido dado graças à origem numa fábrica de cimento), até o técnico Juan Carlos Osorio conversou com ele na tentativa de facilitar um acordo.

O Cruz Azul tinha acertado os termos do contrato com Luis Fabiano. O jogador quer deixar o São Paulo. Segundo ele, o Tricolor deve cerca de R$ 1,5 milhões de direitos de imagens. E ele abriria mão deste débito para ser liberado gratuitamente.

Ao Blog do Boleiro, o vice de futebol Ataíde Gil Guerrero disse que não poderia liberar o atleta de graça. Mesmo assim, no início desta semana, o São Paulo tentou entrar em acordo com o Cruz Azul. Fala-se, sem confirmação dos dois lados, em US$ 2 milhões.

Segundo o ex-atleta tricolor e hoje técnico Pintado, o time mexicano ainda ofereceu meio milhão de dólares como um pagamento simbólico. O São Paulo rejeitou. “Para o Cruz Azul, um atleta de 35 anos (na verdade, ainda tem 34) não pode custar três milhões de dólares”, disse ao Blog do Boleiro.

Pintado confirmou que Juan Carlos Osorio ligou para o Cruz Azul na tentativa de reaquecer as conversas sobre Luis Fabiano. Para ele, que estava atuando como intermediário, a tentativa foi frustrada: ''Eles deram um tiro no pé. O Osorio estava acertando com eles quando decidiu ir para o São Paulo. Os caras ficaram irritados com a ligação'', disse.

Para o Cruz Azul, a negociação acabou. Manzo confirmou que está negociando com outro atacante. A imprensa mexicana fala em Pablo Daniel Oswaldo, que joga no Boca Juniors e tem 29 anos.

Blog do Boleiro – Afinal, a negociação por Luis Fabiano continua ou terminou?
Agustín Manzo –
Nós tentamos efetivamente contratar o Luis Fabiano, mas tivemos diferenças com relação a um acordo econômico com o São Paulo e não vamos mais insistir. Não tem mais possibilidade alguma.

Mas houve uma tentativa nos últimos dias de se chegar a um acordo entre o Cruz Azul e o São Paulo?
Não chegamos a um acordo econômico. Então desistimos. Fizemos nossa oferta, eles fizeram a deles e não deu certo.

Entre vocês e o Luis Fabiano estava tudo certo?
Estava sim. O acordo não saiu com o São Paulo.

Com quem do São Paulo o senhor tratou desta transação?
Fui procurado pelo senhor Ataíde (Gil Guerreiro, vice de futebol), pelo Alexandre (Pássaro, advogado do clube) e pelo (Juan Carlos) Osorio, com quem tenho uma relação boa. Nós tentamos trazê-lo para o Cruz Azul, mas não deu certo. Mas temos bom relacionamento com ele.

Poderia dizer os valores? Quanto o São Paulo pediu para liberar LF?
Não posso dizer. Tratamos este assunto sempre com muita discrição.

O Luis Fabiano tem contrato com o São Paulo até o final do ano. Vocês consideram a possibilidade de trazê-lo depois disso?
Não adianta falar sobre o que vai acontecer em dezembro. Quando chegar este momento vamos analisar. Não podemos falar nada agora. Temos que agir como uma equipe séria, de trajetória e história.

Vocês estão pensando em outro atacante para agora?
Já temos uma pessoa em vista e estamos bem encaminhados. Não posso dizer quem é este atacante porque ainda não fechamos um acordo


Depois de Ceni e Fabuloso, São Paulo usa Osorio para atrair sócio- torcedor
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Luciano Borges

O técnico Juan Carlos Osorio será o personagem da nova peça publicitária e viral que o São Paulo vai produzir para manter as vendas dos planos de sócio-torcedor lançado no dia 14 deste mês. O treinador anda em alta com a torcida. E esta boa imagem será aproveitada.

A meta do Departamento de Marketing do clube é chegar a 100 mil adesões até o final do ano. O ritmo é de cerca de 1.400 novos sócios por dias. A expectativa era a de passar a marca total de 70 mil sócios torcedores até esta quarta-feira. Mas a derrota do time para o Sport, no domingo (2 x 0), arrefeceu o ímpeto dos tricolores.

Mesmo assim, o objetivo da semana está perto de ser atingido. Às 19h00 de hoje, o torcedômetro do Movimento por Um Futebol Melhor mostrava o São Paulo com 68.004 torcedores. A ideia é ultrapassar o Cruzeiro, que apresentava a marca de 71.632.  ''Estamos esquentando o trabalho nas mídias sociais. Queremos ver se passamos o Cruzeiro até antes da partida de domingo, no Morumbi'', disse Douglas Schwartzmann, vice de marketing do São Paulo.

Ainda nesta semana, Osorio vai gravar depoimentos falando sobre paixão, raça e fidelidade. E o resultado final devidamente editado será exibido em canais de televisão, aproveitando espaço de mídia que o São Paulo tem direito nos próximo 60 dias. Osorio, que esteve em Assunção, no Paraguai, para assistir ao jogo entre Guarani e River Plate (semifinal da Libertadores) não deu treino na parte da tarde desta quarta-feira. E deverá ser escalado para o vídeo até sexta-feira.

No lançamento dos novos planos, Rogério Ceni e Luis Fabiano puxaram a cerimônia realizada no CT da Barra Funda. Eles estrelam vídeos pronominais que estão rodando na internet.


Presidente da Conaf: Ganso e Luis Fabiano “querem jogar com a língua”
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Luciano Borges

O árbitro André de Freitas Castro não vai trabalhar na 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. Mas não se trata de punição da Comissão Nacional de Arbitragem. “Ele não vai porque não apita em todas as rodadas. Mas ele não está sendo punido”, disse o presidente da Conaf, Sérgio Corrêa.

Ao contrário. O homem que comanda o apito na CBF diz que o juiz da partida  entre Sport e São Paulo, domingo em Recife, só errou em um lance, não interferiu no resultado e foi correto ao expulsar Paulo Henrique Ganso, Luis Fabiano e o técnico Juan Carlos Osorio, todos da equipe paulista.

“Parece que os jogadores não entendem que não adianta reclamar porque vai ser advertido. Futebol joga-se com os pés. Eles querem jogar com a língua”, disse Corrêa.

Na súmula, André colocou os motivos porque deu o segundo cartão amarelo para os dois jogadores tricolores.

''Aos 39 minutos do segundo tempo, expulsei, pela segunda advertência, o sr. Luis Fabiano Clemente, nº 9 da equipe do São Paulo, por haver aplicado um carrinho por trás, de maneira temerária, na disputa de bola, atingindo a perna de ser adversário […]. Após receber o cartão vermeho, o atleta expulso se dirigiu ao árbitro, gesticulando acintosamente, de maneira ostensiva, dizendo: 'Vai tomar no c… Vai se f… Vocês estão acabando com o futebol brasileiro. Desse jeito o futebol aqui no Brasil vai acabar'. O atleta expulso deixou o campo de jogo gesticulando com os braços'', relatou Castro.

Sobre Paulo Henrique Ganso, o juiz alega ter dado o segundo amarelo porque o atleta teria dito que  o árbitro estava cometendo uma ''sacanagem'' com o São Paulo.

O presidente da Conaf também apontou como correta a decisão do juiz de expulxar o treinador tricolor. “Ele tem que entender que falar com o árbitro pode. O que não pode é reclamar e nem fazer gestos irônicos”, afirmou.

Nesta temporada, Sérgio Corrêa adotou uma política dura contra as reclamações ostensivas que os jogadores faziam aos homens do apito. Avisou treinador e atletas que não seria mais tolerada a atitude agressiva de cercar ou xingar o juiz quando se sentirem lesados em campo.

Nas nove primeiras rodadas, a Conaf distribuiu para as equipes dois informes orientando sobre este tema. “Não dá para dizer que os jogadores não sabem ou não entendem esta mudança. Ela visa deixar o jogo mais corrido e interessante, além de tentar recuperar o respeito devido ao árbitro”, disse Corrêa.

Na avaliação do chefe da arbitragem da CBF, André Freitas Castro errou mesmo ao mudar de ideia e não anotar um pênalti em favor do Sport, ainda no primeiro tempo. “Ele tinha marcado o pênalti do Hudson sobre o André e depois mudou de ideia. Ali ele errou. Mas também não interferiu no resultado do jogo”, disse referindo-se à vitória do Sport por 2 a 0.


Palmeiras conta com “julgamento técnico” do STJD para diminuir pena de Dudu
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Luciano Borges

Um julgamento mais técnico. É o que os advogados do Palmeiras esperam encontrar no Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, quando for julgado o recurso da pena de seis meses de suspensão imposta ao atacante Dudu. O jogador foi condenado por sete votos a dois pelo TJD da Federação Paulista de Futebol por ter empurrado o árbitro Guilherme Ceretta de Lima, na final do Campeonato Paulista. O Blog do Boleiro apurou que o clube já esperava esta decisão no tribunal da Federação Paulista, que estaria determinado a fazer do caso um exemplo de rigor no julgamento de casos semelhantes.

Nesta terça-feira, o Jurídico do Palmeiras entra com o pedido de efeito suspensivo junto ao STJD. A expectativa é de que o julgamento do caso aconteça em duas ou três semanas. A expectativa é de que, no Rio de Janeiro, a análise do caso seja mais restrita ao que está no Código Brasileiro Disciplinar de futebol. Assim, haveria mais possibilidade de tirar o enquadramento de Dudu no artigo 254-A(agressão) e  julgá-lo apenas pelo artigo 258 (ato hostil e desrespeito ao árbitro). Esta mudança poderia, a exemplo do que aconteceu com Petros, do Corinthians, diminuir a pena para até três partidas. Entra neste cenário uma pena sócio educativa, com trabalho comunitário e menos tempo de suspensão.

Desde que foi expulso na final contra o Santos, no jogo de ida no Allianz Parque, Dudu cumpriu 15 dias de gancho, deixando de participar de três partidas. Com a concessão do efeito suspensivo, ele vem jogando normalmente. No julgamento do recurso desta segunda-feira, o jogador não foi ao Tribunal. Havia o receio dele ouvir discursos mais inflamados do que o normal. Assim, Dudu foi poupado de maiores constrangimentos. No STJD, ele deverá comparecer no Pleno.

 

 


Liga de Futebol da Índia faz proposta para Denilson, 37, voltar a jogar
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Luciano Borges

foto: Blog do Boleiro

foto: Blog do Boleiro

Aos 37 anos, o pentacampeão mundial Denilson foi convidado a jogar futebol outra vez. Na semana passada, o agora comentarista da TV Bandeirantes e da Rádio Bradesco FM, recebeu uma oferta tentadora da ISL, a Indian Super League que vai realizar sua segunda temporada a partir de setembro até dezembro deste ano. O representante da Liga passou detalhes da proposta que deixaram o ex-atacante em dúvida.

Denilson receberia pouco mais de 150 mil dólares por mês. Teria que jogar metade das partidas do time para onde fosse designado. Na fase de classificação, são sete jogos. ''E eu nem precisaria correr os 90 minutos. O cara disse que eu poderia jogar 30 minutos por jogo'', disse ao Blog do Boleiro.

Uma atrose no joelho direito  torna qualquer pelada num martírio para o jogador formado na base do São Paulo e que já foi o atleta mais caro vendido a um clube da Europa (Bétis, Espanha). O negócio girou em torno de US$ 32 milhões. Anos depois, Denilson descobriu que tinha sido enganado e roubado por um empresário. Como ele disse em 2010, ''tive que recomeçar do zero''.

Depois de passar pelo Kavala da Grécia, onde jogou 10 partidas, ele decidiu encerrar a carreira com 33 anos. ''As dores no joelho ainda são terríveis'', disse o comentarista que sofre mesmo jogando torneio de futebol soçaite de jornalistas.

O convite não esclareceu para qual time o ex-são paulino teria que jogar. Como no ano passado, a Liga define para onde vão os atletas ou ex-atletas que são contratados como chamariz para a ISL. ''Eu seria uma espécie de garoto propaganda da Liga. Para se ter uma ideia, quando falei das dores no joelho, ele me garantiu que eu poderia jogar somente nas partidas em casa'', contou Denilson que completa 38 anos no dia 24 de agosto.

No ano passado, a Índia atraiu os brasileiros Elano e Zico. O primeiro está no Santos, mas já conseguiu a liberação para voltar ao time do Chennaiyin em setembro. Zico foi treinador do FC Goa e vai retornar ainda na condição de treinador e embaixador da ISL. O italiano Alessandro Del Piero, o francês David Trezeguet e os espanhois Luis García e Joan Capdevila também foram contratados pela Indian Super League.

Ainda não está fechado o grupo de atletas ''de nome'' que vai ser montado para 2015. A Liga é organizada pela All India Football Federation que assinou, em 2010, um contrato de 15 anos com a patrocinadora Reliance Industries e a empresa International Management Group que também foi parceira da Fifa durante vários anos.

Mesmo atraído pelo dinheiro, pelas facilidades e pela possibilidade de jogar outra vez, Denilson disse que, por enquanto, vai recusar o convite. ''Quero investir na minha carreira de comentarista. Tenho muito a crescer ainda'', disse. Detalhe: antes mesmo de ser sondado, ele iniciou um trabalho intensivo de preparação física. Perdeu 12 quilos e já pesa 80 kgs. ''Quero emagrecer ainda mais. Mas já estou em forma'', garantiu.


Vice do São Paulo: liberar Luis Fabiano de graça deixaria torcida irritada
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Luciano Borges

O vice-presidente de futebol do São Paulo, Ataíde Gil Guerreiro, disse nesta sexta-feira que ''não gostaria de atrapalhar a vida de Luis Fabiano'', mas que não poderia liberar o jogador para o Cruz Azul por dois motivos: o clube mexicano não entrou em contato com ele e deixar que o atacante saia de graça pode causar mais problemas com a torcida. O Cruz Azul anunciou a desistência do negócio. 

No final da tarde, o ex-jogador e treinador Pintado, intermediário das conversas do Cruz Azul com Luis Fabiano disse à Fox Sports que está tudo certo entre o atleta e o clube mexicano. O Fabuloso estaria disposto a perdoar dívidas do São Paulo para ser liberado. ''Seria também um bom negócio para o São Paulo se ele calcular quanto deixará de pagar de salários até o final do ano'', argumentou.

Em conversa por telefone com o Blog do Boleiro, Ataíde deu a versão do São Paulo para este caso.

Blog do Boleiro – O Luis Fabiano contou para o senhor sobre o interesse do Cruz Azul?
Ataíde Gil Guerreiro – O Luis Fabiano chegou para mim e disse que tinha uma proposta muito boa lá do México. Ele não falou o nome do clube e disse que gostaria de ser liberado pelo São Paulo.

E o que o senhor disse?
Eu disse para ele: 'Luis Fabiano, você é ídolo da torcida. Já estou sofrendo com a torcida do São Paulo porque não quis trazer o Diego Lugano. Depois não deixei que os torcedores entrassem no CT da Barra Funda para conversar com o presidente porque lá não haveria espaço. Por isso, mudamos para o Morumbi. Agora estão falando que estamos fazendo um desmanche no time. Como eu poderia liberar um ídolo como ele de graça? E disse que pensaria com todo carinho uma fórmula para ajudá-lo. Não posso soltar ele totalmente de graça.

O que o jogador disse?
Ele disse que entendia e me colocou em contato com o empresário dele, José Fuentes, lá na Espanha. O Fuentes confirmou a história, disse que o contrato oferecido ao Luis Fabiano era muito bom, mas também não disse que time estava interessado. No dia seguinte, leio nos jornais que o time é o Cruz Azul. Liguei de novo para o Fuentes e até comentei que ele poderia ter me dado o nome. Ele alegou que não sabia como a informação vazou e que o Cruz Azul tinha pedido sigilo. Então disse para ele mandar o Cruz Azul me procurar.

E o Cruz Azul entrou em contato?
Até agora não. Nada. E nem mesmo o Pintado, que se auto-intitula intermediário do Cruz Azul, também não veio falar comigo.

O Pintado disse que o São Paulo deixaria de gastar com o salário de Luis Fabiano até dezembro e que o São Paulo já deixou claro que não pretende ficar com ele.
Não. Eu não disse isso. Aliás tenho dito que, se o Luis Fabiano chegar no final do ano jogando a bola que ele vinha jogando recentemente, eu pretendo renovar o contrato dele.

O presidente Carlos Miguel Aidar já disse que se o Luis quisesse sair por uma outra proposta, ele não iria impedir.
Veja, a palavra final é sempre do presidente. Mas não discutimos sobre isso. Conversamos a respeito deste episódio agora, depois de três dias de boatos. Disse ao Aidar que ninguém entrou em contato comigo.

Existe possibilidade deste negócio ainda sair?
Veja, não gostaria de atrapalhar a vida do Luis Fabiano. Ele é um ídolo aqui no São Paulo. É um puta jogador dentro da área. Mas não posso pegar um jogador como ele, que é titular e entregar de graça. Eu disse para o Fuentes que se poderia pensar num valor simbólico para a gente liberar o atleta.

De quanto seria esta compensação que o São Paulo quer para não liberar o Luis Fabiano de graça?
Uns dois milhões de dólares. Não é um valor exagerado para um atleta de 34 anos.

 

 

 

 


Depois de superar Flamengo, São Paulo faz campanha para bater o Cruzeiro
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Luciano Borges

O departamento de marketing do São Paulo lança nesta sexta-feira uma campanha agressiva tentando atrair torcedores para o jogo de domingo, dia 26, contra o Cruzeiro. Animado com o crescimento rápido dos novos planos de sócios torcedores, o vice Douglas Schwartzmann montou uma estratégia para ultrapassar o Cruzeiro dentro e fora de campo. ''Vamos para cima'', disse o dirigente empolgado com os número da madrugada. No torcedômetro do Movimento para um Futebol Melhor, o time paulista passou o Flamengo: 64.367 a 64.171 adesões.

A meta agora é ultrapassar o Cruzeiro que apresentava 71.611 sócios torcedores até as 11h20 desta sexta-feira. O cálculo do marketing tricolor é de que esta meta pode ser alcançada até o final da semana que vem. ''Talvez no próprio domingo'', disse um integrante da equipe de Schwartzmann.  Para isso, o reforço de campanha virá nas mídias sociais e na internet, em forma de ingressos mais baratos para o jogo entre as duas equipes no Morumbi.

Para o são paulino que não é sócio torcedor, o preço da arquibancada amarela vai cair de 40 para 30 reais, cada um. Para aqueles que compraram os novos planos, este desconto aumenta de acordo com o custo de cada perfil. Os preços vão variar de R$ 20 reais para a arquibancada amarela até um real para todos os setores populares. Quem optou pelo ''Tu És o Primeiro'', cuja mensalidade é de R$ 490,00 e é o mesmo que Luis Fabiano e Rogério Ceni ganharam, vai pagar esse valor mínimo.

A intenção é a de lotar o Morumbi baixando o custo das entradas para quem não aderiu aos planos e para quem se tornou sócio-torcedor. ''É uma campanha agressiva. Achamos possível bater o Cruzeiro'', afirmou Douglas Schwartzmann.

A venda destes ingressos começa neste sábado no site www.totalacesso.com, para os donos dos planos Tu És o Primeiro, Tu És Forte e Tu És Grande. O site oficial do São Paulo dará as informações aos torcedores.

 

 

 

 


Robinho acompanha nascimento da filha antes de ir à China jogar com Felipão
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Luciano Borges

Acompanhar o nascimento da filha Giulia na noite desta quinta-feira em São Paulo. Esta é a última tarefa de Robinho antes dele viajar para a China. O meia vai se apresentar ao Guangzhou Evergrande, time dirigido pelo técnico Luiz Felipe Scolari que tem outros cinco brasileiros: Elkeson (ex-Botafogo), Ricardo Goulart (ex-Cruzeiro), Alan (ex-Fluminense), Renê Júnior (ex-Santos) e Paulinho (ex-Corinthians).

A escolha do Guangzhou levou em conta as condições para a família. A cidade é a terceira maior da China. Lembra Santos pelo complexo portuário e por ser um lugar litorâneo. Antes de fechar o que a advogada e representante do atleta, Marisa Alija Ramos, define como o contrato ''com o maior salário da carreira de Robinho'', o jogador conversou com os amigos brasileiros para saber como é a vida por lá.

Foi informado que vai morar num lugar que já ganhou ares cosmopolitas. ''Ela tem uma parte internacional desenvolvida. O Robinho não terá dificuldade para encontrar comida, escola para os meninos. Ele não vai para um lugar desconhecido'', disse a doutora Alija que deve ajudar Robinho nos primeiros tempos.

A mulher do atacante, Vivian, deverá ficar no Brasil por pelo menos dois meses, cuidando da filha recém-nascida e dos filhos Robson Junior e Gianluca. Os avós vão ajudar enquanto Robinho permanece na China.

O acordo é de um ano e meio. Oficialmente, ele assinou o contrato por seis meses, mas está acertado que ele irá até o final de 2016. A distância do futebol brasileiro não foi determinante para fazer Robinho recusar a oferta dos chineses.

O fato de Diego Tardelli, atleta do Shandong Luneng, ter sido chamado com constância pelo técnico Dunga, ajudou na decisão de Robinho. Ele quer disputar as eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Sabe que a tendência é de jogadores com mais experiência ganharam espaço nas novas convocações da seleção brasileira.


Paulo Silas quer trabalhar na Argentina: “Caminho mais rápido para Europa”
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Luciano Borges

Silas com Gallego Gonzalez (esq), Ruggeri e Manusovich Foto: Arquivo Pessoal

Silas com Gallego Gonzalez (esq), Ruggeri e Manusovich Foto: Arquivo Pessoal

Paulo Silas, 49, quer trabalhar na Argentina. Enquanto aguarda proposta de clubes do Brasil, o ex-jogador e atual treinador de futebol pretende fazer estágios em clubes argentinos. Motivo: ''Ali é um caminho mais rápido para a Europa'', disse ao Blog do Boleiro. A ideia é entender como os treinadores argentinos trabalham hoje em dia. ''Quero entender como os clubes são organizados fora e dentro de campo. Taticamente, quero ver o que os técnicos fazem, se trabalham visando a Europa'', explicou.

Essa projeto começou quando o vice-presidente do San Lorenzo, Marcelo Tinelli, conversou com Silas no último final de semana em Buenos Aires. ''Você faz parte do passado e do presente do clube. Agora falta fazer parte do futuro'', disse o dirigente que é forte candidato a presidente da AFA (Associação de Futebol da Argentina).  Uma passagem de aprendizado no clube é a primeira opção. Silas é ídolo do time do Papa Francisco, o argentino Jorge Bergoglio. Jogou no San Lorenzo de 1994 a 1998. Foi campeão argentino em 1995.

No último final de semana, ele participou de um jogo-festa para comemorar a conquista de 1995. No estádio Nuevo Gasômetro, Silas jogou ao lado de veteranos daquela campanha como Oscar Ruggeri, Gallego Gonzales e Damian Manusovich. Os campeões de dez anos atrás encararam uma seleção de ex-jogadores no primeiro tempo. No segundo, o San Lorenzo colocou garotos do Sub-15. Foi quando Silas pediu para sair. ''Eu já tinha feito um gol e nós ganhamos por 4 a 3. Chegou no segundo tempo eu perguntei para um menino: 'Quantos anos você tem?''. Ele respondeu: '15 anos''. Ah, eu pedi para sair'',contou.

Silas em 1995 com Diego Maradona

Silas em 1995 com Diego Maradona

Silas é ídolo do San Lorenzo. Fala espanhol com fluência. Quer aprender com os treinadores da Argentina. ''Quero ir a um clube como, por exemplo, o Argentino Juniors e acompanhar por uns 10 dias a rotina de trabalho deles'', falou. O treinador já fez algo semelhante no Real Madrid, na época em que Kaká jogava por lá. ''O Manuel Pellegrini foi muito bacana comigo. Pude acompanhar o trabalho dele de perto. Não fui fazer foto não'', contou em tom brincalhão.

Nesta temporada, Paulo Silas dirigiu o Ceará. Foi campeão da Copa do Nordeste. Na Série B do Brasileiro, o time – que perdeu oito titulares – anda mal das pernas. Por isso, depois da partida contra o oeste, ele foi demitido. Passou duas semanas em Campinas, cuidando do casamento do filho mais velho Nathan, 25, volante do time do Al Jeish, do Catar.

Aliás, entre 2011 e 2012, Silas foi treinador de duas equipes daquele país, Al Arabi e Al Gharafa. Quando dirigia este último, orientou o time num amistoso contra o Al Jeish e se viu torcendo para que o filho fizesse um gol contra a equipe dele. ''Esse negócio de pai enfrentar o filho é fogo. Teve um momento em que o Natahan apareceu livre na área e perdeu o gol. Eu me peguei torcendo para que ele fizesse o gol. A gente estava vencendo por 3 a 1 mesmo.'', disse. Nathan já pode conseguir o passaporte catariano e pensa em disputar uma Copa do Mundo pela seleção do país organizador da Copa do Mundo de 2022.

Silas tem outro filho, Calebe, de 18 anos, que é meia do Bragantino. Ele é um dos motivos para que o técnico queira trabalhar na Argentina ou continuar no Brasil. Aqui, ele foi sondado pelo Mogi Mirim e Bragantino. Não aceitou. Quer esperar por um trabalho numa equipe da Série A. Enquanto isso, tem um empresário amigo que está fazendo contatos na Argentina.

Fotos: Blog do Boleiro

Fotos: Blog do Boleiro

 


Salário em dia. Ataque titular. As armas do Asa para eliminar o Palmeiras
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Luciano Borges

Na manhã desta quarta-feira, José Luis Mauro passou num caixa eletrônico em Londrina e checou o saldo no banco. Descobriu que recebeu o salário que estava prometido para esta quinta-feira. ''Vou aproveitar para avisar os jogadores'', disse pensando nos efeitos benéficos que receber em dia pode proporcionar. ''Você vê. Com este negócio, o clube quitou o que estava devendo há uns 15 dias'', explicou.

José Luis é mais conhecido como Vica, treinador do Asa de Arapiraca, que vai encarar o Palmeiras na noite de hoje, na partida de volta pela Copa do Brasil. No jogo de ida, como visitante, o time alagoano arrancou um empate sem gols. Agora, como mandante, vai ser visitante. Isto porque a direção do clube aceitou uma oferta do empresário Roni, ex-jogador, e a dica de Paulo Nobre (presidente palmeirense) e levou este jogo para o Estádio do Café, em Londrina. A cota paga ao Asa é de R$ 400 mil.

Além disso, o presidente Bruno Euclides conseguiu mais um patrocínio de ocasião na camisa que vai render R$ 50 mil. O jogo será mostrado para o Brasil via televisão. Como próprio  dirigente disse em entrevista à rádio Novo Nordeste, de Arapiraca, ''quem tem medo de cagar, não come''. Ele explicou que precisava pagar as dívidas do clube que enfrenta 26 ações trabalhistas e já gastou R$ 300 mil com elas. Para compensar a ausência do time em casa diante do Palmeiras, Euclides armou um telão num ginásio de Arapiraca, cobrou R$ 5 reais o ingresso e vai sortear duas camisas do time para quem for torcer via satélite.

A equipe, como a diretoria, vai se virar para cumprir obrigação. No treino de reconhecimento do Estádio do Café, Vica conversou com os atletas. Explicou a importância do jogo de hoje: ''A gente sabia que seria assim. O Palmeiras trouxe o jogo para uma cidade cheia de palmeirenses. Mais uma vez, vamos enfrentar um grande time com torcida a favor. Mas senti que os jogadores estão motivados e querem fazer história outra vez'', falou referindo-se à Copa do Brasil de 2002, quando o Asa eliminou o Palmeiras.

Taticamente, Vica quer o Asa um mais ousado do que foi no jogo de ida. ''Lá, a marcação do Palmeiras não deixou que a gente pusesse em prática a estratégia de sair jogando com velocidade e qualidade para o ataque'', disse. ''Desta vez, vou ter o reforço de três homens de frente (Marlon, Didira e Luis Paulo). Vamos ganhar mais força no ataque'', previu.

E os atletas foram lembrados mais uma vez que a filosofia de jogo da equipe neste ano não mudou. ''Se não der para vencer, não vamos perder. Este ano, só perdemos um jogo oficial, contra o CRB na semifinal do estadual. Tem dado certo até agora'', contou o treinador arapiraquense que quer mesmo levar o time para a Série B. ''Estamos bem na Série C. Nosso objetivo é subir'', disse.