Blog do Boleiro

Com nova campanha, São Paulo passa o Santos em ranking de sócios torcedores
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Luciano Borges

Mais de três mil novos sócios torcedores (3.145) nas primeiras 24 horas. Este é o primeiro balanço feito pelo São Paulo da campanha lançada no início da tarde desta terça-feira. ''É mais do que a gente esperava'', disse o vice de marketing  Douglas Schwartzmann. Com isso, o clube já ultrapassou o Santos. Às 13h20 de hoje, os tricolores passaram para o sétimo lugar do torcedômetro do Movimento por um Futebol Melhor: 59.271 a 59.263 dos santistas.

Com estes novos números, o São Paulo já soma 21 mil novos sócios em 2015. No ano passado, o clube atraiu 36.980 torcedores. O pico de registro de novos sócios torcedores em 2015 aconteceu quando o time anunciou a contratação do argentino Centurión (750 em 24 horas). ''Agora já temos quatro vezes mais'', disse.

O lançamento dos novos planos de sócio torcedor do São Paulo foi feito com a presença de jogadores do time atual e craques do passado. O goleiro Rogério Ceni e o atacante Luis Fabiano aparecem em vários vídeos virais na internet, além de servirem como representantes da campanha. ''Eles estão muito a fim de nos ajudar. O Rogério foi ao lançamento mesmo tendo que fazer tratamento na coxa. O Fabiano veio de Campinas num dia de folga só para participar da coletiva. Isso nos ajudou muito'', disse o vice de marketing Douglas Schwartzmann.  

 


São Paulo diz que procura de tricolores entupiu o site de sócio torcedores
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Luciano Borges

 

Durante a tarde desta terça-feira, o o site do São Paulo parou em duas ocasiões. ''Deu um gargalo no site pelo volume de procura dos torcedores'', disse o vice de marketing Douglas Schwartzmann. Por volta das 13h00, ele lançou o novo programa de sócio torcedor do clube, com a ajuda do goleiro Rogério Ceni e do atacante Luis Fabiano, além de ex-atletas como Cafu, Careca, Zetti e Pintado.

Oficialmente, o dia do lançamento não fez efeito nas contas do torcedômetro programa ''Futebol Melhor'', mantido por várias empresas que fazem promoções para quem se tornar sócio torcedor dos clubes da Série A do Campeonato Brasileiro. Nas contas, um mistério: a contagem da segunda-feira, dia 13, fechou com 55.093 sócios do São Paulo. Até às 18h30 de terça, esse número caiu um pouco: 55.080, treze a menos.

Schwartzmann estranhou este dado. ''Ontem, por volta das 20h00, fechamos nosso site do programa e só abrimos, com cara nova, hoje por volta do meio dia. Treze a menos é estranho. De qualquer maneira, no final da tarde desta quarta-feira, vamos ter uma noção da procura'', disse ao Blog do Boleiro.

No ranking dos planos de sócio torcedores, o Internacional é o líder com 147 mil adesões. O Palmeiras vem em segundo: 130 mil. O Corinthians é o terceiro: 106 mil. O Santos está na frente do São Paulo com 59 mil. Os clubes enviam para o torcedômetro um balanço diário com os CPFs dos novos adeptos. Em lançamentos de pacotes novos, já aconteceram atrasos nesses relatórios. É o caso do Fluminense, que levou 15 dias para enviar os números checados.

Pela reação monitorada nas redes sociais, o departamento de marketing do tricolor paulista espera uma adesão rápida. ''Acho que atendemos a expectativa de boa parte dos torcedores. Muitos consultaram a possibilidade de migrar de um plano para outro'', disse Douglas.

Para reforçar a campanha, o São Paulo colocou no ar, na internet, alguns vídeos promocionais com a presença de jogadores como Luis Fabiano e Centurión, o próprio Rogério Ceni, Alan Kardec, Boschilla, Hudson e outros.

Foi a primeira iniciativa com Ceni encabeçando a divulgação do programa de sócio torcedor. Esta ajuda fazia parte do projeto oferecido ao goleiro para que permaneça até o final ano. Ou, como o presidente Carlos Miguel Aidar disse na entrevista coletiva, ''Até quando o Rogério quiser jogar pelo São Paulo''.


Empresário de Valdívia “Poko Lindo”: a hora é de “prospectar” com europeus
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Luciano Borges

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Jair Peixoto, empresário do meia Valdívia, do Internacional, disse nesta terça-feira que ainda está fazendo ''sondagens e contatos'' com clubes europeus para ver se consegue negociar o jogador que ajudou a trazer para Porto Alegre. ''Ainda estamos na fase de prospecção, mas a janela de meio de ano só termina no final de agosto. Então pode ser que apareça algum negócio'', disse Jair que ajudou a trazer o atleta para o clube gaúcho quando ele ainda atuava pelo Rondonópolis.

No início deste mês surgiu a informação de que o Internacional tinha recebido consultas de times da Itália e Espanha interessados em Valdívia. Os dirigentes colorados não confirmaram a notícia. Ela surgiu por conta de uma viagem feita pelo presidente Vitorio Piffero à Itália. ''Se o Internacional recebeu alguma proposta ou mesmo consulta, isso não foi passado para mim. O que sei é que o Valdívia já vem tendo atuações que chamam a atenção'', disse Peixoto.

Aos 20 anos, Valdívia vem se firmando no time titular. É uma das armas do técnico Diego Aguirre para o primeiro jogo semifinal da Copa Libertadores da América contra o Tigres, do México, na próxima quarta-feira às 22h00.

Ele foi descoberto depois de participar da Copa São Paulo de Juniores de 2012, marcando oito gols pelo Rondonópolis ainda na primeira fase do torneio. Veio para o Internacional e se tornou ídolo não apenas pelo que faz em campo, mas também pelos seguidores e seguidores que angaria nas mídias sociais. Se auto intitula ''Poko Lindo'' e sempre dá entrevistas pouco modestas. ''Eu tenho muita qualidade e hoje faço uma coisa que não fazia antes: estou voltando para ajudar na marcação, participando mais do jogo. E tenho feito gols porque estou podendo entrar mais na área adversária'', já disse ao Blog do Boleiro.

 

 


Kleina escala o Avaí com “influência de fora”? O caso pode parar na Justiça
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Luciano Borges

O técnico Gilson Kleina, do Avaí vai conversar com um advogado nesta terça-feira para saber se pode cobrar judicialmente o comentarista  Roberto Alves. Motivo: depois da derrota do time catarinense para o palmeiras, o jornalista cobrou – na coluna que escreve no jornal Diário Catarinense – as mudanças do treinador na formação titular, questionando se não havia influência ''de fora'' na escalação da equipe. ''Não gostei desta insinuação que que eu estaria escalando jogador por influência de empresário. Nunca fiz isso e vou fazer. Quero cobrar judicialmente, mas vou estudar antes'', disse ao Blog do Boleiro.

No dia seguinte da publicação, já na sexta-feira, Alves publicou uma nota onde contou ter sido procurado pelo presidente avaiano, Nilton Macedo Machado, que garantiu a autonomia de Kleina para montar a equipe que andava perto da zona de rebaixamento. Mesmo assim, o técnico não gostou da insinuação.

Para Kleina,as mudanças constantes acontecem porque ele tem em mãos um elenco enxuto com problemas de reposição. No último domingo, diante da Chapecoense, ele não contou com o lateral-direito Nino Paraíba e o atacante André Lima, ambos suspensos. Além deles, o meia Marquinhos está lesionado.

Depois da vitória por 2 a 1, o Avaí subiu para o 13º lugar, mas o treinador não poderá contar com os atacantes Roberto (3º cartão amarelo) e Anderson Lopes (problema muscular). Eles estão fora do confronto contra o Cruzeiro, no próximo domingo às 18h30 em Belo Horizonte.

''O que acontece é que este elenco enxuto tem reposição, mas tecnicamente ela não é a mesma da formação titular. É preciso às vezes alterar o esquema tático'', explicou.

A diretoria avaiana está negociando a vinda do armador Nestor Camacho, 27 anos, que jogava no Libertad, do Paraguai.


O plano do Palmeiras: fugir da pressão do Sport com marcação na frente
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Luciano Borges

O técnico Marcelo Oliveira vai orientar o time do Palmeiras para evitar a pressão do Sport de Recife no jogo deste domingo, às 18h30, na Arena Pernambucano. A solução? Marcar mais adiantado e jogar compactado para quebrar a velocidade do adversário. O jogo reúne duas equipes que tentam se fixar (Sport) ou entrar de vez no G4 (Palmeiras). ''É uma partida fundamental'', disse o treinador palmeirense.

Em uma entrevista feita via 'whatsapp', Marcelo voltou a observar que o Palmeiras ainda precisa melhorar a parte defensiva. Ele acha que sua equipe deixa o inimigo tocar a bola dentro do campo defensivo alviverde. E não quer isso, mesmo levando em conta que a equipe não sofreu gols desde o clássico contra o São Paulo.

Blog do Boleiro – O time ainda precisa apertar a marcação?
Marcelo Oliveira – Nosso time está com boa intensidade nas ações ofensivas.Por isso fez 11 gols em quatro jogos. Mas precisamos ajustar melhor coletivamente a parte defensiva! Não deixar o adversário tocar muito a bola no nosso campo.

Você acha que este grupo é inteligente e coopera?
É um elenco muito comprometido com o trabalho, obediente taticamente e com bom sentido de cooperação.

Você poderia citar um atleta que já entendeu o que você quer taticamente do time?
Penso que todos já entenderam o que quero. A adaptação em plena competição é que se dá gradativamente.

O Sport tem na marcação forte uma de sua grandes qualidades. Que cuidado tomar num jogo deste?
Cuidar da pressão inicial, quando eles serão empurrados pela torcida. Se possível marcando mais adiantado. E quebrar a velocidade do adversário jogando compactado.

É partida de 'seis pontos'?
É uma partida fundamental por vários aspectos. O Sport é concorrente direto neste momento , queremos estabelecer cinco vitórias consecutivas e tentar entrar no G4 de vez.


Vice da CBF diz que Marco Polo tem que ir à reunião da Fifa na Suíça
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Luciano Borges

''O presidente tem que ir lá''. A frase é de Delfim Pádua Peixoto, 74, presidente da Federação Catarinense de Futebol. Na condição de vice da CBF, ele acha que Marco Polo Del Nero, mandatário da Confederação, tem que participar da reunião extraordinária da Fifa, marcada para o próximo dia 20, em Zurique (Suíça). ''Eu acredito que ele vá. Aliás, ele tem que ir. O presidente da CBF é quem representa a entidade na Fifa'', afirmou ao Blog do Boleiro.

Del Nero ainda não confirmou se vai ou não à reunião. Na última segunda-feira, o dirigente foi cobrado ao vivo pelo narrador e apresentador Galvão Bueno, no programa ''Bem Amigos'', do canal Sport TV.

''Se nós não tivermos representatividade na reunião da Fifa no dia 20, se não for ninguém com medo de ir na Suíça, então é hora de zerar a pedra e começar de novo. Não podemos não ter o presidente da CBF na Copa América e não podemos não ter o presidente da CBF na reunião da Fifa que funciona para decidir o destino do futebol mundial. O Brasil é peça importante. Então vai caber a ele ter que entender que não pode mais exercer o cargo'', disse Galvão.

No recado, a desconfiança de que o presidente da CBF pode evitar deixar o Brasil para evitar o risco de ser detido por alguma ordem de prisão como aconteceu com José Maria Marin, antecessor de Marco Polo, que permanece preso em uma cela em Zurique.

Marin fez parte de um grupo de sete dirigentes da Fifa que foram presos quando estavam em um hotel de luxo, antes da assembleia que votou pela reeleição de Joseph Blatter. Eles caíram na investigação feito pelo FBI que tenta desmontar um esquema de corrupção na venda de direitos de TV para jogos da Concacaf e Conmebol.

No dia seguinte, o presidente da CBF, que estava no mesmo hotel, chegou ao Brasil. Daqui não saiu mais, nem para acompanhar a seleção brasileira de perto na Copa América, disputada no Chile. Iniciou uma série de reuniões e ações para passar uma agenda positiva dele no comando do futebol.

Mas sempre no Brasil.

A CBF também não designou alguém para ir à  Suíça. Delfim não foi convidado. Nem acha que seria.

Desde 11 de junho, quando frustrou o movimento de Del Nero para mudar regra de sucessão da CBF, Delfim Pádua Peixoto Filho não apareceu mais na sede da Confederação no Rio de Janeiro.

''Sei que lá está sendo muito visitada, mas desde que não conseguiram dar aquele golpe para cima de mim, não fui mais chamado. Então fico aqui cuidado do que é meu'', disse o presidente da Federação Catarinense de Futebol há 30 anos.

Delfim, por ser o vice mais velho, é o primeiro vice na linha de sucessão da CBF. Se por algum motivo – e a Justiça Americana pode aparecer com um pedido de prisão, se conseguir provas para incriminar Del Nero nos esquemas de propinas e corrupção da Conmebol, Concacaf  e CBF – o atual presidente for afastado do cargo, é ele quem vai comandar o futebol brasileiro.

Marco Polo tentou acabar com a regra do estatuto que dá ao vice mais velho a vaga de sucessor. Na reunião de junho, Delfim articulou com 17 federações e acabou com a proposta antes mesmo dela entrar em votação.

O presidente da FCF  tem evitado falar sobre uma possível saída de Del Nero por conta das investigações da Justiça dos EUA. Já fez isso uma vez, dizendo estar preparado para ser o sucessor.

Por enquanto, ele diz apenas que Marco Polo Del Nero precisa ir à Suíça. ''Antes, o José Maria Marin e o Marco Polo Del Nero iam sempre juntos nestes encontros da Fifa. Acredito que o presidente vá'', falou.

 

 

 

 

 


Investidor obriga Valdívia a cumprir contrato e quer reparação do Palmeiras
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Luciano Borges

O empresário Osório Henrique Furlan Junior está consultando advogados para saber se pode exigir uma reparação financeira do Palmeiras, depois de investir cerca de R$ 5,5 milhões na compra de Valdívia e ver o jogador se desligar do clube sem render um tostão em troca porque o contrato vence em 17 de agosto. ''Estou buscando uma opinião abalizada de um jurista para quando conversar com o Paulo Nobre poder perguntar: 'Como fica minha situação'. E depois vou poder saber o que fazer'', disse ao Blog do Boleiro.

Furlan disse que deve se encontrar com o presidente do Palmeiras no início da próxima semana. Foi ele, na condição de dono de 36% dos direitos econômicos de Valdívia – até o final do contrato assinado em 2010 – quem impediu que o clube liberasse o atleta antes de 17 de agosto. E se mostra disposto a não mudar de posição. ''Se ele ainda valesse alguma coisa, mas esse cara não vale nada'', afirmou.

Blog do Boleiro – Você não quer liberar o Valdívia?
Osório Henrique Furlan Jr – Eu não libero de jeito nenhum. Acho que ele até deveria jogar enquanto não acaba o contrato. Ele teria que mostrar vontade em campo.

Está parecendo castigo.
E é castigo mesmo. E o Paulo Nobre não vai poder liberar porque eu não quero. Ele vai cumprir o contrato até o final. Quero ver o que acontece se ele faltar.

Você já tinha dito aqui que dava seu investimento como perdido. Vai tentar algum tipo de compensação do Palmeiras?
Estou vendo com meus advogados. Vamos ver o que pode acontecer. Quero ter a opinião abalizada de um jurista. Era para ter uma reunião com o Paulo Nobre na última quarta-feira, mas não deu. Ele deve me chamar na segunda-feira. Estou buscando uma opinião abalizada de um jurista para quando conversar com o Paulo Nobre poder perguntar: 'Como fica minha situação'. E depois vou poder saber o que fazer.

O Palmeiras não ganha nada com este final de relacionamento com o Valdívia.
E ainda tem que pagar pela compra dele.

E você não fala com o jogador?
Não falo. Ele tem que cumprir o contrato dele até o final. Tem que fazer como foi feito com o Wesley, que ficou no clube até o final e depois foi para o São Paulo. Se o Valdívia ainda valesse alguma coisa, mas esse cara não vale nada. Comigo não tem acerto.


Sem meta de pontos, técnico do Palmeiras usa boa fase para acertar marcação
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Luciano Borges

Ganhar faz bem. Na conta do técnico Marcelo Oliveira, vencer quatro jogos consecutivos tem duas consequências imediatas: além de subir na classificação a ponto de chegar perto dos líderes do Campeonato Brasileiro, o time ganha confiança e segurança para corrigir erros e jogar melhor contra adversários mais fortes. Sem esquecer do Asa de Arapiraca, oponente da próxima quarta-feira na Copa do Brasil.

A comissão técnica nega ter estabelecido metas de pontuação nos confrontos contra São Paulo (4 a 0), Chapecoense (2 a 0), Ponte Preta (2 a 0) e Avaí (3 a 0). Mas os resultados foram acima do esperado.

O treinador Marcelo achava que 10 pontos nestes confrontos seria uma boa meta. O time do Palmeiras conseguiu 12. Não sofreu um gol sequer. E aproveitou o fato de jogar três vezes em casa e sair somente para encarar a Ponte, mas em campo neutro, Cuiabá.

A confiança adquirida com as vitórias será testada a partir deste domingo, quando a equipe alviverde vai encarar o Sport de Recife, em Pernambuco. O adversário é o 3º colocado com 23 pontos, dois a mais do que o Palmeiras e com apenas uma derrota em 12 jogos disputados.

Depois, o time de Marcelo Oliveira terá Santos (no Allianz Parque), Vasco (São Januário) e Atlético Paranaense (em casa). Serão dois times que estão na zona de rebaixamento.

Por isso, o próximo grupo de jogos não tem meta estabelecida de pontos. ''Aqui não tem isso. É jogo a jogo. A guerra agora é  contra o Sport'', disse um integrante do departamento de futebol.

Marcelo tem se preocupado em acertar a coordenação no sistema de marcação. Ele acha que o time afrouxa. ''Ainda damos muitas oportunidades para os adversários'', afirmou depois da vitória desta quarta-feira sobre o Avaí.

Mais do que metas parciais de pontuação, o Palmeiras está atrás da eficiência em roubar a bola e fazer transição rápida para o ataque. Ganhando fica mais fácil para o técnico chamar a atenção dos atletas.

Até porque, entre o  Sport e o Santos, o Palmeiras terá que encarar o Asa de Arapiraca e tentar passar de fase na Copa do Brasil, ainda o caminho mais curto para uma vaga na Copa Libertadores da América. O jogo de ida terminou empatado sem gols. Agora, empate com gols e vitória classificam o time paulista.

 

 


Dorival Jr nega contato com Santos e mostra mágoa com dirigentes do futebol
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Luciano Borges

Dorival Junior atendeu o telefone em Jurerê Internacional, praia de Florianópolis onde mora com a família. No início da conversa convidou o Blog do Boleiro para um café nesta quinta-feira, na capital catarinense. Ao ser perguntado se não estaria em São Paulo para acertar contrato com o Santos, ele respondeu que ''não há nada''. E emendou: ''Se tivesse, eu iria convidar para um café aqui em Floripa?''.

O treinador, que dirigiu o Palmeiras no final do ano passado, dá sinal de ainda estar magoado com a maneira como foi tratado pelos dirigentes palestrinos. Ele foi contratado com a missão de evitar o rebaixamento e com a garantia de que continuaria no cargo em 2015. Cumpriu a parte dele a duras penas, escapando da Série B na última rodada. Depois, foi demitido. De casa, ele viu o presidente Paulo Nobre abrir os cofres e contratar 24 jogadores.

Talvez por isso, nem quis comentar sobre a possibilidade de retornar ao Santos, clube onde foi campeão da Copa do Brasil e do Paulista de 2010. Aos 53 anos, ele acha que o futebol, como o Brasil, anda escasso de gente com caráter. E garantiu: ''Não há nada com o Santos''.

Blog do Boleiro – Como estão as conversas com o Santos?
Dorival Junior – Eu te garanto que não há nada com o Santos. Neste momento, não tem nada real. Só especulação. Até estranhei hoje quando meu filho me falou que estava tudo acertado comigo. Só se for com outra pessoa. Até agora, duas horas da tarde, não tem nada.

O que você acha de voltar para o Santos?
Não dá para projetar nada no futebol. Hoje, o futebol é imprevisível. Você pensa: 'Agora encontrei o caminho'. Aí o time sofre dois revezes e você já está balançando. Você se cerca de garantias, mas a verdade é que não há garantia nenhuma. O Santos é um grande clube. Não há dúvida. Mas eu te garanto: não há nada.

Este pensamento é reflexo do que você passou no Palmeiras? Afinal, você foi para lá com a missão de tirar o time do rebaixamento. Conseguiu. E na hora de montar novo time, com dinheiro, a direção trocou de treinador.
Eu fui para o Palmeiras por causa da garantia de que ficava até completar o ano de contrato. Daria para montar a equipe em 2015, treinar o time, coisa que não consegui fazer no tempo em que fiquei no ano passado, pela situação do time e pela tabela de jogos. Não deu para treinar. Mas hoje, no Brasil, está muito difícil. Não é só a bola. Falta caráter para todo mundo.

Você está desanimado?
De maneira alguma. Estamos na batalha, acreditando em fazer bom trabalho.

 

 


Modesto Roma Jr. quer a demissão do chefe do apito: “Quero o escalpo dele”
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Luciano Borges

O presidente do Santos, Modesto Roma Junior, pediu ao presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, a demissão do presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, Sérgio Corrêa. ''Eu pedi o escalpo dele'', disse o dirigente que não engoliu a expulsão do meia Geuvânio, ainda no primeiro tempo da partida contra o Grêmio. ''Ele tem que sair'', repetiu Modesto.

Geuvânio já tinha recebido cartão amarelo por uma falta dura num adversário. Ele sentiu dores no quadril e saiu para ser atendido. Antes de retornar ao campo, o juiz Felipe Gomes da Silva (do Paraná) levantou o braço. O jogador então entrou em campo e desarmou um gremista. O árbitro parou a jogada, disse que não tinha autorizado a entrada do atleta e mostrou o segundo cartão amarelo.

Sérgio Corrêa acredita na versão de Felipe Gomes que garante não ter autorizado a entrada de Geuvânio. ''Ele garante que o gesto não foi o de autorizar. Depois, o próprio atleta disse que entrou porque o quarto árbitro liberou, o que  também foi negado. Mas ele não viu o gesto do Felipe'', disse ao Blog do Boleiro.

Mesmo assim, o presidente da Conaf admitiu: ''Até agora não entendemos o que ele fez com aquele braço levantado''.

Correa não quis comentar as declarações do presidente santista. ''Não vou falar em respeito à idade dele'', afirmou referindo-se a Modesto Roma Jr., de 62 anos.  

O presidente da comissão comemora as mudanças de comportamento dos árbitros que estão advertindo os jogadores por reclamação. Nas onze rodadas já disputadas do Campeonato Brasileiro foram distribuídos 609 cartões amarelo. Destes, 131 foram por reclamação dos atletas. É o triplo da média das edições dos últimos três anos.

''Essa cultura da reclamação, da falta de respeito para com o árbitro está se quebrando. Aos poucos, vamos nos adequando a um novo comportamento e aí estes cartões vão diminuir'', disse. Sérgio lembra que o tempo de bola rolando aumentou nesta temporada e o número de faltas por partida está igual ao do Campeonato Espanhol. ''Estamos nos equiparando aos grandes centros do futebol'', falou animado.

Modesto Roma Jr. não perdoa Correa. ''Se ele acha que está bom é mais um motivo para ele ser demitido'', afirmou.

O dirigente santista está às voltas com a contratação de um novo técnico. ''Está difícil. Estamos falando com alguns nomes e devemos acertar nesta semana'', disse. O Santos é o primeiro time da zona de rebaixamento com 10 pontos ganhos. ''Temos que sair dali rapidamente'', falou o dirigente.

Mesmo assim, Modesto acha que a campanha modesta do Santos também se deve a uma sequência de jogos muito dura. ''Nós enfrentamos o Atlético Mineiro e empatamos na casa deles. Já pegamos o Fluminense e o Sport. E perdemos agora para o Grêmio. Ou seja, encaramos os quatro times melhores colocados do Brasileiro'', lembrou.