Blog do Boleiro

Mauro Beting fala sobre saída da Band e defende Neto e Milton Neves

Luciano Borges

Post publicado por Mauro sobre as saídas de 2013 e 2015

Post publicado por Mauro sobre as saídas de 2013 e 2015

Em um de seus perfis nas mídias sociais, o comentarista Mauro Beting decidiu dar pela primeira vez, algumas impressões sobre sua saída da Rádio Bandeirantes. No texto com seis itens ele elogia o ex-jogador Neto, com quem garante ter ''eterna gratidão'', e também Milton Neves. E deixou no ar a possibilidade de voltar a trabalhar na casa que já teve no quadro de funcionários o pai Joelmir Beting, o próprio Mauro e o jornalista Erich Beting.

O jornalista já foi procurado por outras emissoras de rádio FM e AM, duas líderes de audiência. Está conversando. E a própria Bandeirantes acena com um retorno no segundo semestre.

Mauro decidiu se manifestar pela primeira vez porque vinha ouvindo e vendo fãs comentando que a culpa da saída dele era  de Neto e Milton Neves, dois pesos pesados do Grupo Band. ''Resolvi quebrar o silêncio para dizer que eles não me mandaram embora. Pelo contrário, em 2013, os dois brigaram pela minha permanência e agora tentaram de tudo outra vez. Gosto muito deles e a recíproca é verdadeira'', disse ao Blog do Boleiro.

Em 2013, a Rádio Bandeirantes já tinha demitido Mauro numa política de corte de despesas. A decisão foi rejeitada por ouvintes, por colegas de empresa e até gente da direção. Neto chegou a colocar o cargo dele à disposição em troca do retorno de Mauro Beting. Milton Neves foi quem conversou e viabilizou a volta com o comando da rádio. Os dois são profissionais muito populares e que captam patrocinadores. Isso os torna valorizados.

Cada vez mais, especialmente na mídia eletrônica, o jornalista que traz patrocinadores ou mesmo já tem este apoio, ganha força. Melhor do que se vender como jornalista é preciso vender bem para ter espaço.

No texto publicado na noite desta quinta-feira, Mauro deixa claro que as razões de agora para sua saída foram as mesmas de dois anos atrás. ''É uma questão de números. Não de nomes'', escreveu.

Leia abaixo:

''Sobre a minha segunda saída da Bandeirantes. Ou a primeira – que o TJD virou a mesa em 2013…

1. Milton Neves foi quem viabilizou a permanência em 2013 pedida pelos ouvintes, colegas e amigos. Não fosse a reação popular e o coração do tamanho da cabeça do Miltão, eu só teria retornado em 2014. Pelo mesmo carinho que a rádio e quem nela trabalha tem por mim. E a recíproca é real.

2. Craque Neto também foi enorme ao oferecer a própria cabeça na rádio e no programa de TV. Mais que Neto ele foi irmão. Eterna gratidão.


3. Neto sempre foi e será parceiro. Jamais pode ser cobrado por isso e aquilo. Ele ficou na rádio pela competência e carisma dele.


4. O apreço que tenho pelo grupo e pela rádio jamais terá preço. Meu e da minha família. As portas estão sempre abertas.


5. É tudo uma questão de números. Não de nomes.


6. Tudo o que sinto desde 1975 segue comigo. Já falei a respeito em 2013. Não preciso repetir em 2015″