Kleina escala o Avaí com “influência de fora”? O caso pode parar na Justiça
Luciano Borges
O técnico Gilson Kleina, do Avaí vai conversar com um advogado nesta terça-feira para saber se pode cobrar judicialmente o comentarista Roberto Alves. Motivo: depois da derrota do time catarinense para o palmeiras, o jornalista cobrou – na coluna que escreve no jornal Diário Catarinense – as mudanças do treinador na formação titular, questionando se não havia influência ''de fora'' na escalação da equipe. ''Não gostei desta insinuação que que eu estaria escalando jogador por influência de empresário. Nunca fiz isso e vou fazer. Quero cobrar judicialmente, mas vou estudar antes'', disse ao Blog do Boleiro.
No dia seguinte da publicação, já na sexta-feira, Alves publicou uma nota onde contou ter sido procurado pelo presidente avaiano, Nilton Macedo Machado, que garantiu a autonomia de Kleina para montar a equipe que andava perto da zona de rebaixamento. Mesmo assim, o técnico não gostou da insinuação.
Para Kleina,as mudanças constantes acontecem porque ele tem em mãos um elenco enxuto com problemas de reposição. No último domingo, diante da Chapecoense, ele não contou com o lateral-direito Nino Paraíba e o atacante André Lima, ambos suspensos. Além deles, o meia Marquinhos está lesionado.
Depois da vitória por 2 a 1, o Avaí subiu para o 13º lugar, mas o treinador não poderá contar com os atacantes Roberto (3º cartão amarelo) e Anderson Lopes (problema muscular). Eles estão fora do confronto contra o Cruzeiro, no próximo domingo às 18h30 em Belo Horizonte.
''O que acontece é que este elenco enxuto tem reposição, mas tecnicamente ela não é a mesma da formação titular. É preciso às vezes alterar o esquema tático'', explicou.
A diretoria avaiana está negociando a vinda do armador Nestor Camacho, 27 anos, que jogava no Libertad, do Paraguai.