Máfia de resultados: inquérito policial investiga caso desde 2015
Luciano Borges
Desde setembro de 2015, a polícia de São Paulo investiga denúncia de resultados fabricados nas diversas divisões do futebol paulista. Na época, a Federação Paulista de Futebol criou o Comitê de Integridade para investigar e levantar possíveis manipulações provocadas por apostadores. O primeiro levantamento foi entregue ao Ministério Público que requisitou abertura de inquérito. O caso corre em sigilo.
O promotor Paulo Castilho, do Juizado do Torcedor, é quem cuida do caso. Agora, com novas denúncias reveladas pelo jornal Folha de S. Paulo, cinco equipes do de divisões inferiores do futebol paulista foram procurados por representantes de apostadores para que as equipes visadas perdessem jogos. São elas: São José, Catanduvense, Assisense, América de Rio Preto e Barueri.
Estes casos serão levados ao Ministério Público. Pàulo Castilho estuda se pedirá para que eles entrem nas investigações já em curso ou se fará o pedido para outro inquérito.
A Federação descobriu casos que remontam de 2014. Em geral, os apostadores ganham em sites de apostas do exterior. O modo de operar lembra a ''Máfia da Loteria Esportiva'', desmontada nos 70. Intermediários negociam com jogadores para que percam jogos. As spostas são descarregadas no jogos onde os resultados estariam garantido via propina.