De Leon e o Nacional desfalcado: “Em futebol, cada um pensa em si mesmo”
Luciano Borges
Ema, ema, ema…O ex-zagueiro Hugo de Leon não conhecia o bordão que termina com ''cada um com seu problema'', mas o secretario de contratações do Nacional de Montevidéu acha que o Palmeiras não pode reclamar dos nove desfalques do time uruguaio no jogo desta quarta-feira diante do Rosario Central. A equipe argentina precisa empatar para conseguir a segunda vaga do Grupo 2 da Copa Libertadores da América. Se isso acontecer, o Palmeiras está eliminado da competição.
Os palmeirenses enfrentam o River Plate, também do Uruguai, no Allianz Parque. Precisam vencer e torcer para que o Nacional ganhe o confronto diante do Central.
As notícias não são boas. O técnico da equipe uruguaia, Gustavo Munúa, vai poupar atletas que estão pendurados com cartões amarelos (Esteban Conde, Nicolás López e Santiago Romero), com caxumba (Sebastián Fernández, Gonzalo Porras, Matías Cabrera e Mathías Olivera) e com cansaço (Victorino e Fucile).
''O Munúa está fazendo o melhor para o Nacional. Temos domingo um jogo decisivo no Campeonato Uruguaio. O Nacional enfrenta o Fénix e é jogo de seis pontos. Os dois times tem 16 pontos e estão com a menos do que o líder (Plaza Colonia). Futebol é assim. Tem que pensar em você primeiro'', falou ao Blog do Boleiro.
Mas dá para o Nacional vencer o Rosario Central com nove desfalques?
''Qualquer time com tantos desfalques terá dificuldade. Mas só vamos saber com o time jogando. O que posso dizer é que o Nacional terá a torcida que vai comparecer e empurrar o time. Todos querem a vitória para ter a melhor pontuação, que pode dar vantagens na frente'', disse De Leon, que atuou no Grêmio e Corinthians e já conquistou a Libertadores em três ocasiões, uma com o Nacional e outra com o time gaúcho.