Blog do Boleiro

Arquivo : abril 2016

Clássico com uma só torcida: MP diz não a pedido de relaxamento da FPF
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Luciano Borges

A Secretaria de Segurança Pública e o Ministério Público de São Paulo não acataram os pedidos da Federação Paulista de Futebol que, na última sexta-feira, enviou um ofício solicitando 1) o relaxamento da ordem de clássicos com uma só torcida, 2) a liberação para que os uniformizados possam vestir camisetas de suas torcidas e 3) um prazo de 90 dias para que se instale um sistema de venda de ingressos totalmente “online”.

Nesta segunda-feira, a FPF vai receber um ofício do MP, escrito pelo promotor Paulo Castilho onde as duas primeiras solicitações serão recusadas e o prazo solicitado para a terceira não passa de 60 dias. “Na verdade, estas decisões fazem parte de um conjunto de medidas que serão anunciadas aos poucos pelo secretario de segurança Alexandre de Moraes. Temos um conjunto de medidas. Não podemos dar trégua a estes grupos que saqueiam, provocam terror, brigam, matam e têm sim comando”, disse.

Castilho, promotor que está à frente do Juizado do Torcedor, explicou ao Blog do Boleiro porque os pedidos da Federação não foram aceitos.

UMA TORCIDA SÓ

“Quando se coloca uma carga de ingressos para a torcida do time visitante, não vai um torcdor do bem. Só vão as uniformizadas. Aliás, vai a linha de frente delas. Eles nem olham o jogo direito. Ficam provocando os adversários”, afirmou.

Castilho lembra que clássico com uma só torcida libera soldados da PM para atuarem em outros pontos da cidade, onde têm ocorrido os conflitos entre organizados. “

“O esquema para dar proteção a um grupo com estes torcedores visitantes demanda mais de um pelotão da Polícia Militar. São centenas de soldados para escoltarem estes grupos. Estamos gastando dinheiro do contribuinte. Sem a torcida visitante, é possível realocar este efetivo para dar seguranças em pontos e terminais de ônibus, além de estações do metrô. Assim protegem a população civil”, falou.

Sobre o pedido para que os torcedores possam vestir o uniforme das organizadas nos jogos, o argumento é curto e grosso:

“Eu pergunto: ele está como a camisa do time dele? Não está. Se ele ama o time, nada mais justo do que usar uma camiseta do clube. Vestir camiseta da organizada é criar uma força paralela que está competindo com o próprio clube”, disse.

Esta medida ajuda também a inibir ações em grupo dentro dos estádios.

A Federação Paulista de Futebol pediu um prazo de 90 dias para que os clubes adotem o sistema de vendas de ingressos pela internet. Paulo Castilho, que conversou com Alexandre de Moraes no final de semana, vai responder que esse prazo é muito longo.

“Sessenta dias são mais do que suficientes para implantar esta medida. Noventa é enrolação”, cravou.

A Secretaria de Segurança Pública e o Ministério Público de São Paulo não acataram os pedidos da Federação Paulista de Futebol que, na última sexta-feira, enviou um ofício pedindo 1) o relaxamento da ordem de clássicos com uma só torcida, 2) a liberação para que os uniformizados possam vestir camisetas de suas torcidas e 3) um prazo de 90 dias para que se instale um sistema de venda de ingressos totalmente on line.

Nesta segunda-feira, a FPF vai receber um ofício do MP, escrito pelo promotor Paulo Castilho onde as duas primeiras solicitações serão recusadas e o prazo solicitado para a terceira não passa de 60 dias. “Na verdade, estas decisões fazem parte de um conjunto de medidas que serão anunciadas aos poucos pelo secretario de segurança Alexandre de Moraes. Temos um conjunto de medidas. Não pdoemos dar trégua a estes grupos que saqueiam, provocam terror, brigam, matam e têm sim comando”, disse.

Castilho, promotor que está à frente do Juizado do Torcedor, explicou ao Blog do Boleiro porque os pedidos da Federação não foram aceitos.

UMA TORCIDA SÓ

“Quando se coloca uma carga de ingressos para a torcida do time visitante, não vai um torcdor do bem. Só vão as uniformizadas. Aliás, vai a linha de frente delas. Eles nem olham o jogo direito. Ficam provocando os adversários”, afirmou.

Castilho lembra que clássico com uma só torcida libera soldados da PM para atuarem em outros pontos da cidade, onde têm ocorrido os conflitos entre organizados. “

“O esquema para dar proteção a um grupo com estes torcedores visitantes demanda mais de um pelotão da Polícia Militar. São centenas de soldados para escoltarem estes grupos. Estamos gastando dinheiro do contribuinte. Sem a torcida visitante, é possível realocar este efetivo para dar seguranças em pontos e terminais de ônibus, além de estações do metrô. Assim protegem a população civil”, falou.

Sobre o pedido para que os torcedores possam vestir o uniforme das organizadas nos jogos, o argumento é curto e grosso:

“Eu pergunto: ele está como a camisa do time dele? Não está. Se ele ama o time, nada mais justo do que usar uma camiseta do clube. Vestir camiseta da organizada é criar uma força paralela que está competindo com o próprio clube”, disse.

Esta medida ajuda também a inibir ações em grupo dentro dos estádios.

A Federação Paulista de Futebol pediu um prazo de 90 dias para que os clubes adotem o sistema de vendas de ingressos pela internet. Paulo Castilho, que conversou com Alexandre de Moraes no final de semana, vai responder que esse prazo é muito longo.

“Sessenta dias são mais do que suficientes para implantar esta medida. Noventa é enrolação”, cravou.

A Secretaria de Segurança Pública e o Ministério Público de São Paulo não acataram os pedidos da Federação Paulista de Futebol que, na última sexta-feira, enviou um ofício pedindo 1) o relaxamento da ordem de clássicos com uma só torcida, 2) a liberação para que os uniformizados possam vestir camisetas de suas torcidas e 3) um prazo de 90 dias para que se instale um sistema de venda de ingressos totalmente on line.

Nesta segunda-feira, a FPF vai receber um ofício do MP, escrito pelo promotor Paulo Castilho onde as duas primeiras solicitações serão recusadas e o prazo solicitado para a terceira não passa de 60 dias. “Na verdade, estas decisões fazem parte de um conjunto de medidas que serão anunciadas aos poucos pelo secretario de segurança Alexandre de Moraes. Temos um conjunto de medidas. Não pdoemos dar trégua a estes grupos que saqueiam, provocam terror, brigam, matam e têm sim comando”, disse.

Castilho, promotor que está à frente do Juizado do Torcedor, explicou ao Blog do Boleiro porque os pedidos da Federação não foram aceitos.

UMA TORCIDA SÓ

“Quando se coloca uma carga de ingressos para a torcida do time visitante, não vai um torcdor do bem. Só vão as uniformizadas. Aliás, vai a linha de frente delas. Eles nem olham o jogo direito. Ficam provocando os adversários”, afirmou.

Castilho lembra que clássico com uma só torcida libera soldados da PM para atuarem em outros pontos da cidade, onde têm ocorrido os conflitos entre organizados. “

“O esquema para dar proteção a um grupo com estes torcedores visitantes demanda mais de um pelotão da Polícia Militar. São centenas de soldados para escoltarem estes grupos. Estamos gastando dinheiro do contribuinte. Sem a torcida visitante, é possível realocar este efetivo para dar seguranças em pontos e terminais de ônibus, além de estações do metrô. Assim protegem a população civil”, falou.

SEM UNIFORME DE UNIFORMIZADA

Sobre o pedido para que os torcedores possam vestir o uniforme das organizadas nos jogos, o argumento é curto e grosso:

“Eu pergunto: ele está como a camisa do time dele? Não está. Se ele ama o time, nada mais justo do que usar uma camiseta do clube. Vestir camiseta da organizada é criar uma força paralela que está competindo com o próprio clube”, disse.

Esta medida ajuda também a inibir ações em grupo dentro dos estádios.

INGRESSOS “ON LINE”: 60 DIAS

A Federação Paulista de Futebol pediu um prazo de 90 dias para que os clubes adotem o sistema de vendas de ingressos pela internet. Paulo Castilho, que conversou com Alexandre de Moraes no final de semana, vai responder que esse prazo é muito longo.

“Sessenta dias são mais do que suficientes para implantar esta medida. Noventa é enrolação”, cravou.

Ingressos via internet permitem um controle mais efetivo sobre os uniformizados, aqueles que têm antecedentes de detenções, os que já estão condenados a ficarem longe dos estádios, além de evitar a venda de ingressos com ágio, que costumam reforçar o caixa destas torcidas.

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Palmeiras x River: sistema online vende ingressos em menos de dois minutos
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Luciano Borges

A Federação Paulista de Futebol está informando aos clubes da primeira divisão que eles precisam estudar maneiras de acabar com cotas de ingressos para torcidas organizadas e criar um sistema online onde os compradores terão que fazer uma ficha de identificação.

Esta medida foi proposta na última reunião na Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. A ideia é fechar o cerco em cima das uniformizadas, matando a venda terceirizada de bilhetes e impedindo a entrada de integrantes com histórico de violência.

O Palmeiras foi o primeiro clube a manifestar o apoio à medida. O presidente Paulo Nobre quer, e muito, vender os ingressos via internet.

Ele tem motivos.

Nesta ano, a venda de ingressos online dos jogos do Palmeiras passa de 70% do total comprado pelos palmeirenses. E vale também para as partidas em que o time mandou no Pacaembu.

Segundo a empresa que comercializa e faz o controle das operações, no clássico contra o Corinthians, no último domingo,  76% dos ingressos foram vendidos online. No confronto contra o Rio Claro esse número caiu muito pouco: 74%. E contra o Red Bull, no dia 24,  72% dos bilhetes vendidos foram via internet.

Sem a recomendação dos órgãos de segurança de São Paulo, a meta estabelecida era a de chegar a 80 por cento. No ano passado, a média de venda foi de 75%. Nas finais da Copa do Brasil, chegou à 77%.

Robson de Oliveira, presidente da FutebolCard, admitiu que, no início da temporada atual, uma mudança no sistema provocou lentidão na venda, mas garante que a nova configuração deu mais rapidez. Segundo o empresário, o tempo para um usuário efetuar a compra não chega a dois minutos.

Ainda segundo Robson, este é o tempo que os torcedores estão levando para adquirir ingressos na pré-venda de Palmeiras x River Plate, do Uruguai, último jogo da fase de grupos da Libertadores. O Palmeiras precisa vencer e torcer por tropeço do Rosario Central, para conseguir passar à fase mata-mata.

 


Renan é demitido porque ganha “alto salário” que não recebia há cinco meses
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Luciano Borges

O volante Renan afirmou que Leandro Teixeira Duarte, presidente interino da Portuguesa de Desportos, usou um argumento diferente para justificar sua demissão: “Ele disse que meu salário era muito alto, o maior do elenco, e que eles decidiram cortar os maiores salários”. Quem conta é o próprio jogador que, ao retornar aos treinos na manhã desta quinta-feira, foi informado que estava afastado e dispensado. A demissão saiu de tarde. Detalhe: Renan não recebe o “alto salário” há cinco meses.

Leandro Teixeira Durarte, que é o presidente do Conselho Deliberativo do clube, disse que na próxima segunda-feira o Departamento Jurídico vai conversar com Renan para propor uma forma de pagar os atrasados. O contrato com o atleta duraria até a metade do ano que vem.

Aos 31 anos, não ouviu do dirigente da Lusa que sua saída foi causada pelo fato dele ter sido fotografado e flagrado torcendo pelo São Paulo no jogo contra o Trujillanos. Ao repórter Guilherme Palenzuela, do UOL Esporte,ele disse que é são-paulino apaixonado.

Ao Blog do Boleiro, Renan já havia contado que ficou sabendo de reações de torceres da Portuguesa, revoltados com o fato dele ter ido ao Morumbi, vibrado e comemorado gols do time onde foi formado, além de ter sido campeão do Mundo. “O que faço no meu momento de lazer é um direito meu”, disse.

Ele lembrou que vem atuando sem receber a maior parte dos vencimentos. “Sou reminescente do ano passado. Me devem cinco meses de direitos de imagem, de onde vem a maior parte do meus ganhos. Fui profissional dedicado neste tempo todo. Mas em futebol, se você ganha, você é o melhor do mundo. Se perde, não vale nada”, afirmou.

 

 

 

 


Titular no Lanús, Mouche avisa: “Rosario joga melhor futebol da Argentina”
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Luciano Borges

Foto: site oficial do Lanús

Foto: site oficial do Lanús

O Palmeiras vai enfrentar o time que joga o melhor futebol na Argentina. Quem garante é o meia atacante Pablo Mouche, titular da equipe do Lanús, onde atua emprestado pelo Palmeiras. A pedido do Blog do Boleiro, o argentino nascido em San Martin há 28 anos falou sobre o que o clube brasileiro vai encarar quando jogar contra o Rosario Central, na noite desta quarta-feira. Para ele trata-se de um time que joga “um futebol de muita qualidade e de posse de bola”.

O Rosario Central é uma das equipes que está na luta pelo título do campeonato argentino deste anos. O adversário do Palmeiras é o vice-líder do Grupo A com 18 pontos ganhos, dois a menos do que o líder da chave, o Godoy Cruz.

Já o Lanús, de Mouche, vem com um desempenho melhor. Lidera o Grupo A com 22 pontos. Nos últimos seis jogos, Pablo atuou como titular. Diz estar pegando ritmo de jogo e que se sente bem onde está. O empréstimo termina no meio do ano. O contrato dele com o Palmeiras vale até 2019. Sem dar indireta, ele deu a chave para voltar a jogar o melhor do seu futebol: “O que eu preciso é sentir-me importante, ter as mesmas chances de todos os companheiros para lutar por uma vaga na equipe e demonstrar que posso ser importante”.

Blog do Boleiro – Como você está se sentindo aí no Lanús?
Pablo Mouche –
Graças a Deus, me sinto muito bem na Argentina porque estou perto da minha família e dos meus amigos, que são pessoas que sempre estão ao meu lado e me dão muita força.

Você retornou da lesão no joelho e não acabou jogando como titular no Palmeiras. Aí você é titular. O que mudou?
A lesão no início de 2015 me deixou longe dos gramados por muito tempo e eu precisava de uma sequência de jogos para recuperar o ritmo e readquirir a confiança. O Lanús abriu as portas para mim, me ofereceu todo o apoio que eu precisava e, pouco a pouco, estou evoluindo e chegando ao meu melhor nível.

Você se sente bem aí?
Meu momento hoje é muito bom. Recebi diversas propostas e, antes de aceitar a do Lanús, me informei sobre o clube. Graças a Deus, cheguei aqui e pude comprovar que, realmente, ele é muito organizado e sério em todos os sentidos. O elenco me ajudou desde o começo e já estou bem à vontade, adaptado. Apesar de quase não ter jogado em 2015 e de ter chegado sem ritmo, essa boa atmosfera me ajudou e estou cada vez mais confiante.

O Lanús tem a melhor campanha do Campeonato Argentino nos dois Grupos. Briga pelo título?
A cada jogo que passa, a gente joga um futebol cada vez mais bonito e estamos conseguindo conquistar os objetivos. Nossa meta é brigar pelo título até o final e, se possível, conquistá-lo.

O futebol jogado aí na Argentina é muito diferente do que você viu no Brasil?
Eu acho que os dois países possuem jogadores de muita qualidade técnica. Talvez, a diferença seja que na Argentina o futebol é um pouco mais tático e o jogo em si é mais pegado, tem mais contato físico, se joga com mais intensidade.

Você tem visto os jogos do Palmeiras?
Sempre tento acompanhar, sim, o problema é que na Argentina os jogos não passam, então eu leio as páginas do Brasil para saber como foram as partidas. Já os jogos da Copa Libertadores dá para ver porque passam todos.

O Rosario Central, adversário desta quarta-feira do Palmeiras, é o segundo do Grupo A do Argentino.  O time está jogando bem?
É o time que joga o melhor futebol na Argentina. Já demonstrou tanto no campeonato local como na Libertadores que pratica um futebol de muita qualidade e de posse de bola. É uma equipe que não sente muito a diferença de campo e tanto em casa como fora procura impor o seu ritmo de jogo.

O Estádio Arroyito é mesmo um caldeirão?
Jogar no Arroyito é muito difícil porque a torcida do Rosario é muito fanática e sempre comparece em grande número. Eles costumam apoiar durante toda a partida e a atmosfera é muito positiva para o Rosario Central. Mas acho que o Palmeiras está melhorando, vem de dois resultados importantes, incluindo uma vitória sobre o maior rival, e tem condição de sair com a vitória.

Seu empréstimo termina no meio da temporada. Você volta para provar que vale o investimento feito pelo Palmeiras?
Eu acredito que não preciso provar nada para ninguém. Eu sou a pessoa que mais me cobro e me esforço todos os dias para evoluir. Sei o quanto me dedico e as pessoas que trabalham ou já trabalharam comigo sabem o tipo de profissional que sou. O que eu preciso é sentir-me importante, ter as mesmas chances de todos os companheiros para lutar por uma vaga na equipe e demonstrar que posso ser importante. O Lanús me deu essa oportunidade e, graças a Deus, estou conseguindo retribuir a confiança com um bom rendimento dentro de campo. Estou tendo uma sequência e só tenho que agradecer ao clube, à comissão técnica e aos jogadores, que, desde o primeiro dia, me trataram com muito respeito.

 


Preso de Oruro vê solução para fim de brigas de torcidas: “põe na cadeia”
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Luciano Borges

Tadeu Macedo Andrade, integrante da uniformizada Gaviões da Fiel, jura que só entrou no conflito entre quase 30 corintianos e três palmeirenses, depois do final do clássico de domingo entre Palmeiras e Corinthians, para tirar os companheiros. “Era um absurdo com aqueles três palmeirenses. Falei para voltarem para o caminhão”, afirmou ao Blog do Boleiro.

Ele foi detido e passou a noite de domingo no 91º Distrito Policial.

Tadeu é conhecido do noticiário envolvendo casos de violência com torcedores organizados corintianos. No início de 2013, Tadeu foi preso em Oruro (Bolívia), acusado da morte do torcedor do San Jose, o adolescente Kenin Spada. Foram 12 corintianos encarcerados por, segundo os policiais bolivianos, terem disparado um foguete sinalizador que atingiu e matou o garoto de 14 anos.

No conflito de domingo, o quarto episódio de violência entre uniformizados do dia,  também estava outro preso de Oruro: Leandro Silva de Oliveira.

Segundo a PM, três torcedores do Palmeiras caminhavam pela via quando foram abordados pelo grupo corintiano, que estava em um caminhão com instrumentos musicais e bandeiras da organizada. Tadeu garante que desceu da caçamba para tirar os companheiros da briga e acusa os palmeirenses de provocarem o conflito.

Tadeu é casado e tem dois filhos. A caçula nasceu há cinco meses. “Ela nasceu prematura de seis meses, passei vários dias no hospital”, contou o comerciante de roupas que é formado como técnico de Raio X. “Eu fiz cursos de 2013 para cá, mas ainda não estou trabalhando na área”, falou.

Na conversa por telefone, o torcedor corintiano admite que frequenta os estádios, diz que não vai mais diariamente à sede da  Gaviões e afirma que não se envolveu em nenhum outro conflito desde Oruro. Ele tinha passagens de voo para Bogotá. Ia torcer pelo Corinthians. A prisão frustrou os planos. Ele acha que está tendo azar.

Perguntado sobre qual a solução para  parar a violência entre torcidas organizadas, ele disse: “Põe na cadeia”.

Blog do Boleiro – Você participou da briga na Av. Dr. Arnaldo?
Tadeu Macedo Andrade –
O que aconteceu foi que dei muito azar. Eu tinha passagem voo para Bogotá na segunda-feira às oito da manhã. Se eu fosse pegar metrô até a estação Armênia, caminhar até a sede da Gaviões, pegar meu carro e ir para casa, ia chegar uma da manhã. Minha mulher ia reclamar. Ia ficar só um pouco em casa e já ia viajar para a Colômbia. Na saída do Pacaembu, vi os moleques que cuidam das bandeiras e peguei carona com eles no caminhão. Fui com eles na caçamba.

Você participou da agressão aos três palmeirenses?
Não. Teria sido pior se eu não estivesse lá com os meninos.

Por quê?
Porque a gente estava no caminhão e os três palmeirenses apareceram e ficaram mexendo com o pessoal da cabine, uma mulher, o filho dela e o motorista. Os caras ainda chamaram o motorista pra briga. Ele abriu a porta e saiu. Os moleques viram e pularam e foram pra cima também. Aí eu vi que brigar com os três palmeirenses seria um absurdo. Falei para os moleques para a gente ir embora e eles me obedeceram. Aí, mais na frente, a PM parou a gente e nos levou para a delegacia, aquela do Ceagesp (91º DP). Só saímos na manhã da segunda-feira (os 32 detidos assinaram termo circunstanciado e foram liberados) .

Desde Oruru, você tinha se envolvido em outro conflito?
Não, de maneira alguma. E esta vez nem deveria ter acontecido. Eu só queria chegar mais cedo em casa.

Você ainda é diretor da Gaviões?
Não sou mais. Fui diretor de 2011 a 2013. Hoje vou lá só quando tem eventos sociais. .

Mas você vai aos jogos?
Quando tem um jogo importante como um clássico, eu vou. Quem vai perder um Corinthians e Palmeiras onde se a gente vencesse podia eliminar o Palmeiras do Campeonato Paulista. É jogo histórico. Teve partidas de meio de semana que não fui, mas jogos assim eu não perco.

No domingo, o conflito em que você estava foi o quarto confronto entre corintianos e palmeirenses. O que fazer para acabar com isso?
Põe na cadeia. Quando ladrão rouba, ele não vai para a cadeia. Então, se acerta a cabeça de outra pessoa, prende o cara e põe na cadeia. Agora os caras fazem esta papagaiada de ontem. Resolve alguma coisa? Qual o início disso aí? Estamos em ano de eleição. Será que tem pré-candidato ali no meio? A gente conhece estes caras. O problema começa na cabeça.

Você não viajou para a Colômbia?
Não viajei. Fiquei em casa. É capaz de acontecer alguma coisa lá e vou ser culpado. Ando com a sorte grande né?


Para correr contra Rosario, Palmeiras adota “pernas pro ar e muita comida”
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Luciano Borges

Trabalho previsto para os jogadores do Palmeiras desta segunda-feira até o jogo de quarta, diante do Rosario Central, na Argentina: “Pernas para cima, musculação e muita comida”. Esta foi a descrição que Altamiro Bottino, coordenador científico do time, fez do trabalho previsto para o intervalo entre o clássico diante do Corinthians e o confronto decisivo contra o Rosario Central, na Argentina. “Agora é hora do regenerativo e temos equipamentos para fazer isso”, disse.

É importante colocar todo mundo em forma. Nos últimos dois jogos, contra Rio Claro e Corinthians, a equipe do técnico Cuca andou com ritmo intenso, com marcação adiantada e esforço físico. O time do Palmeiras buscou a recuperação no Campeonato Paulista, lidera o grupo B ao lado do Novorizontino. Tenta agora não ser eliminado da Libertadores da América ainda na fase de grupo. Precisa bater o Rosario na casa do inimigo.

O volante Arouca acha que o Palmeiras testou um modo de atuar que pode ser utilizado contra os argentinos. “Este é o jogo: marcar em cima, não ter bola fácil. Vai ser difícil, mas dá para conseguir um bom resultado”, disse.

O técnico Cuca deixou o Pacaembu, neste domingo, contente com o que viu em campo. O time foi aplicado, não deu espaço para os laterais e meias corintianos. Foi possível ver carrinhos, três palmeirenses em cima de um adversário, e várias bolas divididas para o time de verde. “E o melhor: só fizemos 12 faltas no jogo todo”, constatou o treinador.

Ele quer esta intensidade contra o Rosario. Mas antes de aplicar um esquema tático semelhante ao que deu a vitória no clássico por 1 a 0, ele precisa saber quem vai ter pernas para jogar.

“Não adianta os atletas terem só esta dedicação. Quem está mal das pernas não consegue fazer este jogo de intensidade”, disse Cuca ao Blog do Boleiro. Ele lembrou que o preço do esforço no Pacaembu impediu que ele desse um respiro para Gabriel Jesus e Alecssandro, atacantes que se viraram para marcar e atacar. “Tive que substituir o Gabriel e o Robinho que cansaram”, contou.

Dudu adiantou o retorno aos gramados, depois da lesão muscular. Ele fez fisioterapia em três períodos. Entrou no segundo tempo, na vaga de Robinho. Fez um gol. Quase marcou o segundo. E sentiu a dor na coxa direita outra vez. “Senti uma dor menor, mas vamos ver nos exames o que eu tenho”, falou o jogador que vai passar por exames de imagem na tarde desta segunda-feira.

O zagueiro Thiago Martins deixou o vestiário com quatro copos de água mineral mais uma “quentinha” com um sanduíche. “Preciso comer bem e me recuperar”, falou.

Gabriel Jesus saiu com dores nas pernas, pensando até em cancelar qualquer festa de aniversário. Domingo, ele completou 19 anos de idade. “Eu vou descansar em casa”, disse. Mas o jovem atacante palmeirense acha que a experiência das últimas duas partidas serviu para mostrar como o Palmeiras vai encarar o Rosario: “Vamos forte na Argentina”, falou.

Boa condição física é chave para o jogo em Rosario. Cuca colocou para o grupo que é possível seguir em frente nas duas frentes, a estadual e a sul-americana. Vencer ajuda.

O goleiro Fernando Prass explicou que a correria dos últimos confrontos pode se repetir, mas é preciso nem treinar com bola. “É só descanso daqui até Rosario”, afirmou. Mas ele lembra que o importante é chegar na Argentina com o moral em alta. “O estado emocional é muito importante. A gente vai mais confiante para este jogo. Não ia adiantar nada ficar descansando se a gente tivesse perdido”, cravou.

 

 

 


Pintado no São Paulo vai encurtar distância entre técnico e diretoria
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Luciano Borges

Pintado sabe o que vai fazer como novo integrante da comissão técnica fixa do São Paulo. “Vou ser auxiliar técnico. Vou lá e ajudo o treinador. Dou o caminho, ali tem goteira, aqui tem buraco e assim vai. Estarei lá só para ajudar. De preferência com vitórias”, disse ao Blog do Boleiro quando, na manhã desta segunda-feira, se dirigia ao CT da Barra Funda.

A apresentação oficial do novo reforço nem deverá acontecer. “Não vai ter uma apresentação propriamente. Ele já vai começar a trabalhar sem maiores formalidades”, disse o diretor de futebol Luiz Cunha. O dirigente explicou que Pintado será o elo de ligação entre a diretoria e o treinador. “Ele vai encurtar a distância nas duas vias. E vai mostrar ao treinador os rumos do São paulo”, afirmou.

O novo funcionário será registrado como CLT. Fará parte da comissão técnica fixa que o São paulo pretende manter daqui para a frente. Hoje, excetuando o técnico Edgardo Bausa, o auxiliar dele, Jose Daniel Di Leo (Camelo), e o preparador físico Bruno Militano, todos os componentes (médicos, preparadores, fisiologistas, treinadores, roupeiros e outros) serão permanentes.

 


D’Alessandro faz um afago ao Internacional enquanto joga no River Plate
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Luciano Borges

Reprodução da mensagem de D'Alessandro ao Internacional

Reprodução da mensagem de D’Alessandro ao Internacional

O meia argentino Andrés D’Alessando está jogando pelo River Plate, como pediu à diretoria do Internacional. Nesta segunda-feira, o ídolo dos torcedores do time gaúcho, fez um afago nas mídias sociais. Ele comemorou o aniversário de 107 anos do Inter com um texto apaixonado em português e espanhol: “Hoje é seu dia, aprendi a te querer e a te defender, a levar essa bandeira e te representar da melhor maneira pq assim merece. Hoje à distância te desejo feliz aniversário Inter! Obrigado por me deixar fazer parte da sua história. Todos passam, mas a sua história e sua gente ficam. Abs coloradosss”


Michel Bastos ganha um aliado se São Paulo trouxer o ex-volante Pintado
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Luciano Borges

Se o São Paulo confirmar a contratação do técnico Pintado para integrar a comissão de Edgardo Bauza, o meia Michel Bastos vai ganhar um aliado. O ainda treinador do Guarani – ele vai se desligar depois do jogo contra o Barretos domingo – tem dito a amigos que “não existem jogadores melhores no mercado” e que gosta do futebol de Michel: “é craque”, tem falado.

Na linguagem dos boleiros, Michel Bastos tem vivido um momento tenso no São Paulo. Se viu às voltas com críticas de que seria uma liderança negativa no time, o que foi desmentido pelos colegas. Sofreu uma lesão muscular. Ficou afastado.

Voltou a jogar contra o Linense. Atuou em três funções diferentes. Foi elogiado pelo técnico Bauza. Foi vaiado por torcedores.

Ele deixou o campo falando em sair do o clube. “A atual situação já é pessoal, não é contra a equipe, é contra o jogador. Em tudo que eu faço sou vaiado, criticado. É a primeira vez que acontece isso. Eu quero ajudar. Se eu estiver atrapalhando, vamos conversar”, disse.

Pintado, ex-volante vigoroso, acha que um jogador como Michel Bastos precisa, neste momento, de carinho, acolhimento e uma cobrança. É a visão de um boleiro que está sendo chamado pela diretoria do São Paulo para fazer o meio de campo entre os atletas, a cúpula e até mesmo o treinador Bauza.

“É preciso alguém da bola para conversar”, disse Pintado ao Blog do Boleiro uma semana atrás, quando tinha apenas sido sondado por Gustavo Vieira Oliveira, executivo de futebol do São Paulo.

Entre hoje e amanhã, Pintado deve finalizar as conversas com o clube onde jogou em duas passagens. Na noite desta quarta-feira, o presidente do Guarani – Horley Senna – revelou que o treinador só vai trabalhar até este domingo quando, a partir das 10h00, o Bugre entra em campo para encarar o Barretos e tentar a vitória com direito a vaga na segunda fase da Série A2 do Campeonato Paulista.