Clássico com uma só torcida: MP diz não a pedido de relaxamento da FPF
Luciano Borges
A Secretaria de Segurança Pública e o Ministério Público de São Paulo não acataram os pedidos da Federação Paulista de Futebol que, na última sexta-feira, enviou um ofício solicitando 1) o relaxamento da ordem de clássicos com uma só torcida, 2) a liberação para que os uniformizados possam vestir camisetas de suas torcidas e 3) um prazo de 90 dias para que se instale um sistema de venda de ingressos totalmente “online”.
Nesta segunda-feira, a FPF vai receber um ofício do MP, escrito pelo promotor Paulo Castilho onde as duas primeiras solicitações serão recusadas e o prazo solicitado para a terceira não passa de 60 dias. “Na verdade, estas decisões fazem parte de um conjunto de medidas que serão anunciadas aos poucos pelo secretario de segurança Alexandre de Moraes. Temos um conjunto de medidas. Não podemos dar trégua a estes grupos que saqueiam, provocam terror, brigam, matam e têm sim comando”, disse.
Castilho, promotor que está à frente do Juizado do Torcedor, explicou ao Blog do Boleiro porque os pedidos da Federação não foram aceitos.
UMA TORCIDA SÓ
“Quando se coloca uma carga de ingressos para a torcida do time visitante, não vai um torcdor do bem. Só vão as uniformizadas. Aliás, vai a linha de frente delas. Eles nem olham o jogo direito. Ficam provocando os adversários”, afirmou.
Castilho lembra que clássico com uma só torcida libera soldados da PM para atuarem em outros pontos da cidade, onde têm ocorrido os conflitos entre organizados. “
“O esquema para dar proteção a um grupo com estes torcedores visitantes demanda mais de um pelotão da Polícia Militar. São centenas de soldados para escoltarem estes grupos. Estamos gastando dinheiro do contribuinte. Sem a torcida visitante, é possível realocar este efetivo para dar seguranças em pontos e terminais de ônibus, além de estações do metrô. Assim protegem a população civil”, falou.
Sobre o pedido para que os torcedores possam vestir o uniforme das organizadas nos jogos, o argumento é curto e grosso:
“Eu pergunto: ele está como a camisa do time dele? Não está. Se ele ama o time, nada mais justo do que usar uma camiseta do clube. Vestir camiseta da organizada é criar uma força paralela que está competindo com o próprio clube”, disse.
Esta medida ajuda também a inibir ações em grupo dentro dos estádios.
A Federação Paulista de Futebol pediu um prazo de 90 dias para que os clubes adotem o sistema de vendas de ingressos pela internet. Paulo Castilho, que conversou com Alexandre de Moraes no final de semana, vai responder que esse prazo é muito longo.
“Sessenta dias são mais do que suficientes para implantar esta medida. Noventa é enrolação”, cravou.
A Secretaria de Segurança Pública e o Ministério Público de São Paulo não acataram os pedidos da Federação Paulista de Futebol que, na última sexta-feira, enviou um ofício pedindo 1) o relaxamento da ordem de clássicos com uma só torcida, 2) a liberação para que os uniformizados possam vestir camisetas de suas torcidas e 3) um prazo de 90 dias para que se instale um sistema de venda de ingressos totalmente on line.
Nesta segunda-feira, a FPF vai receber um ofício do MP, escrito pelo promotor Paulo Castilho onde as duas primeiras solicitações serão recusadas e o prazo solicitado para a terceira não passa de 60 dias. “Na verdade, estas decisões fazem parte de um conjunto de medidas que serão anunciadas aos poucos pelo secretario de segurança Alexandre de Moraes. Temos um conjunto de medidas. Não pdoemos dar trégua a estes grupos que saqueiam, provocam terror, brigam, matam e têm sim comando”, disse.
Castilho, promotor que está à frente do Juizado do Torcedor, explicou ao Blog do Boleiro porque os pedidos da Federação não foram aceitos.
UMA TORCIDA SÓ
“Quando se coloca uma carga de ingressos para a torcida do time visitante, não vai um torcdor do bem. Só vão as uniformizadas. Aliás, vai a linha de frente delas. Eles nem olham o jogo direito. Ficam provocando os adversários”, afirmou.
Castilho lembra que clássico com uma só torcida libera soldados da PM para atuarem em outros pontos da cidade, onde têm ocorrido os conflitos entre organizados. “
“O esquema para dar proteção a um grupo com estes torcedores visitantes demanda mais de um pelotão da Polícia Militar. São centenas de soldados para escoltarem estes grupos. Estamos gastando dinheiro do contribuinte. Sem a torcida visitante, é possível realocar este efetivo para dar seguranças em pontos e terminais de ônibus, além de estações do metrô. Assim protegem a população civil”, falou.
Sobre o pedido para que os torcedores possam vestir o uniforme das organizadas nos jogos, o argumento é curto e grosso:
“Eu pergunto: ele está como a camisa do time dele? Não está. Se ele ama o time, nada mais justo do que usar uma camiseta do clube. Vestir camiseta da organizada é criar uma força paralela que está competindo com o próprio clube”, disse.
Esta medida ajuda também a inibir ações em grupo dentro dos estádios.
A Federação Paulista de Futebol pediu um prazo de 90 dias para que os clubes adotem o sistema de vendas de ingressos pela internet. Paulo Castilho, que conversou com Alexandre de Moraes no final de semana, vai responder que esse prazo é muito longo.
“Sessenta dias são mais do que suficientes para implantar esta medida. Noventa é enrolação”, cravou.
A Secretaria de Segurança Pública e o Ministério Público de São Paulo não acataram os pedidos da Federação Paulista de Futebol que, na última sexta-feira, enviou um ofício pedindo 1) o relaxamento da ordem de clássicos com uma só torcida, 2) a liberação para que os uniformizados possam vestir camisetas de suas torcidas e 3) um prazo de 90 dias para que se instale um sistema de venda de ingressos totalmente on line.
Nesta segunda-feira, a FPF vai receber um ofício do MP, escrito pelo promotor Paulo Castilho onde as duas primeiras solicitações serão recusadas e o prazo solicitado para a terceira não passa de 60 dias. “Na verdade, estas decisões fazem parte de um conjunto de medidas que serão anunciadas aos poucos pelo secretario de segurança Alexandre de Moraes. Temos um conjunto de medidas. Não pdoemos dar trégua a estes grupos que saqueiam, provocam terror, brigam, matam e têm sim comando”, disse.
Castilho, promotor que está à frente do Juizado do Torcedor, explicou ao Blog do Boleiro porque os pedidos da Federação não foram aceitos.
UMA TORCIDA SÓ
“Quando se coloca uma carga de ingressos para a torcida do time visitante, não vai um torcdor do bem. Só vão as uniformizadas. Aliás, vai a linha de frente delas. Eles nem olham o jogo direito. Ficam provocando os adversários”, afirmou.
Castilho lembra que clássico com uma só torcida libera soldados da PM para atuarem em outros pontos da cidade, onde têm ocorrido os conflitos entre organizados. “
“O esquema para dar proteção a um grupo com estes torcedores visitantes demanda mais de um pelotão da Polícia Militar. São centenas de soldados para escoltarem estes grupos. Estamos gastando dinheiro do contribuinte. Sem a torcida visitante, é possível realocar este efetivo para dar seguranças em pontos e terminais de ônibus, além de estações do metrô. Assim protegem a população civil”, falou.
SEM UNIFORME DE UNIFORMIZADA
Sobre o pedido para que os torcedores possam vestir o uniforme das organizadas nos jogos, o argumento é curto e grosso:
“Eu pergunto: ele está como a camisa do time dele? Não está. Se ele ama o time, nada mais justo do que usar uma camiseta do clube. Vestir camiseta da organizada é criar uma força paralela que está competindo com o próprio clube”, disse.
Esta medida ajuda também a inibir ações em grupo dentro dos estádios.
INGRESSOS “ON LINE”: 60 DIAS
A Federação Paulista de Futebol pediu um prazo de 90 dias para que os clubes adotem o sistema de vendas de ingressos pela internet. Paulo Castilho, que conversou com Alexandre de Moraes no final de semana, vai responder que esse prazo é muito longo.
“Sessenta dias são mais do que suficientes para implantar esta medida. Noventa é enrolação”, cravou.
Ingressos via internet permitem um controle mais efetivo sobre os uniformizados, aqueles que têm antecedentes de detenções, os que já estão condenados a ficarem longe dos estádios, além de evitar a venda de ingressos com ágio, que costumam reforçar o caixa destas torcidas.
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