O lateral-esquerdo Fábio Santos é o novo reforço do Atlético Mineiro. O jogador acertou um contrato de dois anos e meio e passou esta terça-feira fazendo exames médicos. Pode ser apresentado nas próximas horas. 

Fábio tem 30 anos e estava atuando no Cruz Azul, do México. Cumpriu metade do contrato e fez um acordo para sair. O time mexicano pretende trocar os estrangeiros que estão lá por outros reforços.

O negócio entre o atleta e o Galo foi conduzido pelo presidente Daniel Nepomuceno. Fabio chegou no Brasil no domingo. Na segunda-feira, viajou para Belo Horizonte com o empresário Alvaro Cerdeira. O contrato foi assinado nesta terça.

Bruno Mazziotti, coordenador da fisioterapia do Shandong Luneng Taishan FC, fisioterapeuta da seleção olímpica do Brasil e consultor do FL Strikers (time de Ronaldo Nazário nos EUA), acha que um convite para atuar no time principal do Brasil não é nada impossível. “Isso pode acontecer”, disse ao Blog do Boleiro.

Ele ainda está na China. Volta ao Brasil no final de semana. E não foi procurado por ninguém da CBF até às 12h00 desta terça-feira.

Ele está deixando o clube chinês. Pediu demissão junto com a comissão técnica do treinador Mano Menezes, que foi demitido. Mas Bruno pode ficar no futebol chinês. “Vou estudar esta situação. A princípio, não tenho nada definido”, disse  o fisioterapeuta que cuidou de Ronaldo no Corinthians e se tornou o chefe do departamento no CT do clube.

Mazziotti já presta serviço à CBF. Trabalha na seleção que vai disputar a Olimpíada do Rio-2016.

Quando estava negociando com os dirigentes do Joinville, Aranha propôs: “Primeiro, preciso trabalhar para ganhar condição de jogo. Vocês precisam me dar este tempo. E não precisam me pagar”. O clube catarinense não aceitou a parte do pagamento e contratou o goleiro que andava parado desde 16 de dezembro do ano passado quando terminou o vínculo dele com o Palmeiras. 

Na entrevista coletiva desta segunda-feira, quando foi apresentado oficialmente, o jogador não contou da angústia que sentiu ao ficar parado por cinco meses. Neste período, ele tentou uma incursão no futebol dos Estados Unidos. Recentemente, estava em Pouso Alegre, com a família. Evitou dar entrevistas ou ir em programas de televisão. Não queria falar demais e reclamar do mercado.

No Joinville, ele fez questão de dizer que recebeu propostas de outras equipes. “Mas elas não eram como que queria. O primeiro time que tomei informações e não ouvi um ‘mas’ foi o Joinville”, disse. “É mais uma grande porta que se abre para mim. É a retomada da minha carreira”, completou.

O clube de Santa Catarina está na Série B do Campeonato Brasileiro e quer voltar para a primeira divisão. Se o presidente Jony Stassun disse que o goleiro era o reforço com experiência para ajudar a conseguir esta meta, o superintendente Julio Rondinelli concordou com Aranha: ele precisa primeiro entrar em forma e em condições de jogo para estrear.

“Quero trabalhar e estar apto o mais rápido possível. Não queria um emprego, quero um trabalho”, disse o goleiro de 35 anos, 16 deles como profissional jogando pela Ponte Preta, Atlético Mineiro, Santos e Palmeiras.

“Tenho experiência, vivi de tudo no futebol, dos degraus mais baixos e nos mais altos. A minha chegada gera expectativa e cobrança grande, mas acredito que seja positivo para que alivie para outros atletas do grupo”, falou.

Aos 73 anos, Carlos Alberto Silva cuida da rede de agências de turismo que montou em Belo Horizonte. Foi em uma destas loja que ele se encontrava quando o Blog do Boleiro telefonou para falar da eliminação da seleção brasileira ainda na primeira fase da Copa América do Centenário. Silva passou por situação semelhante. Em 1987, no torneio sul-americano disputado na Argentina, o Brasil não passou da fase de grupos. Sofreu uma goleada para o Chile (4 a 0) que foi considerada um imenso vexame. “Não gosto de lembrar. Foi triste”, disse.

Por isso, Carlos Alberto sentiu muito a derrota do selecionado brasileiro para o Peru (1 a 0) neste domingo  em Boston (EUA). “Fiquei com pena do Dunga. Sei o que acontece nesta hora”, afirmou.

Em 1987, o Brasil estreou no Grupo B da Copa América goleando a Venezuela por 5 a 0 logo no jogo de abertura. No dia seguinte, Carlos Alberto diz ter cometido o grande erro dele: “Levei os jogadores para o estádio em Córdoba (sede da chave, na Argentina) para estudarem o Chile. E os chilenos jogaram muito mal. Ganharam por 3 a 1, mas os atletas voltaram para o hotel achando que ia ser moleza”, contou Silva.

Resultado: um desastre. O Brasil foi goleado pelo Chile por 4 a 0 e eliminado da competição. Naquela edição, o regulamento da Copa América dividiu os nove times em três grupos e só os primeiros colocados passaram para o quadrangular semifinal que já tinha o Uruguai (campeão da edição anterior).

O time brasileiro tinha jogadores de nome: Careca, Silas, Muller, Edu Marangón, Nelsinho, Romário, Milton, o goleiro Carlos e o volante Dunga, que não chegou a jogar.

Naquela época, a CBF não conseguia garantir a vinda de jogadores porque a Fifa não tinha criado datas para jogos amistosos nem tinha obrigado os clubes a cederem atletas para torneios internacionais. Assim, Ricardo Gomes e Valdo não foram liberados pelo Benfica e não apareceram.

Por conta desta falta de proteção, Carlos Alberto Silva teve que, em dois anos, montar 27 times diferentes. Mesmo assim, já tinha vencido a Copa Stanley Rous em 1987, quando lançou Raí. Mesmo com o vexame na Copa América, o ano de 1988 não foi de todo ruim para Silva e o Brasil.

Eles foram campeões do torneio Pré Olímpico disputado na Bolívia e, depois, conquistaram amedalha de prata nos Jogos Olímpicos de Seul. A seleção brasileira conquistou também a Copa do Bicentenário da Austrália.

A geração de jogadores chamados por Carlos Alberto seria eliminada em 1990, na segunda fase da Copa do Mundo da Itália. O técnico era Sebastião Lazzaroni. Este grupo voltaria a disputar o Mundial de 1994, no Estados Unidos, e ganhou a Copa sob orientação de Carlos Alberto Parreira.

Carlos Alberto Silva acha que os jogadores da atual safra enfrentam um problema de difícil solução: “Eles estão pagando um preço muito alto da derrota para a Alemanha (7 a 1) na Copa do Mundo. Agora terão que lidar com o fato de não terem conseguido o objetivo da Copa América. É duro”, afirmou. 

Sobre a possível demissão de Dunga, Silva acha que mudar de treinador não vai resolver a situação da seleção. “Se o Dunga sair, vai vir outro, depois outro e depois outro. Porque não há estrutura para sustentar um projeto como o da Copa América. É tudo no vapt-vupt”

No último domingo, Paulo Baier parou de jogar. No próximo dia 25, ele vai iniciar o curso para treinador organizado pelo Sindicato dos Técnico de Futebol do Rio Grande do Sul. É apenas o começo. Aos 41 anos, Baier não vai largar o futebol. “Eu gosto né. Tenho que estar no meio”, disse ao Blog do Boleiro.

Paulo disputou a última partida depois de 21 anos de carreira, vestindo a camisa do São Luiz de Ijuí, time da cidade onde nasceu e também por quem jogou no início. Assim ele cumpriu um dos desejos do pai Nani, já falecido. “Ele queria que o Paulo encerrasse a carreira no São Luiz”, contou o empresário do agora ex-jogador Neco Cirne. Outra vontade paterna não deu para atender. “Ele queria ver o filho no Grêmio”, revelou.

O filho de Nani bem que jogou bastante. Baier já foi o recordista de gols no Campeonato Brasileiro de pontos corridos: 106 tentos marcados desde 2003.  Fred, a caminho do Atlético Mineiro, anotou 114 vezes. A lista de Paulo inclui 50 pelo Goiás (2004, 2005, 2007 e 2008), 13 atuando pelo Criciúma (2003 e 2014), 10 com a camisa do Palmeiras (2006) e 33 pelo Atlético-PR (2009 e 2013).

Além destas equipes, Paulo atuou pelo Botafogo,  Atlético-MG, Santos, Vasco, América-MG, Santos, Pelotas, Sport, Ypiranga-RS e Juventude.

No São Luiz, ele encerrou a carreira com um empate sem gols diante do União Frederiquense, pela última rodada da segunda divisão do Campeonato Gaúcho. “Foi uma despedida tranquila. Mas não foi como eu queria, porque não deu para classificar”, afirmou referindo-se à quarta colocação da chave. O União vai disputar o quadrangular que dá duas vagas na elite do futebol gaúcho contra Pelotas, Caxias e Brasil e Farroupilha.

Paulo Baier foi o artilheiro do time na Série B com seis gols.

Já no dia seguinte da despedida, enquanto visitava a loja de um amigo em Ijuí, Paulo anunciou o que pretende fazer: “Quero ficar com minha família até começar este curso em Porto Alegre. Depois vou vendo devagar como fazer estágios e cursos para treinador. Vou com calma”, disse.

Neco revelou que o projeto inclui participar do curso de treinador de futebol ministrado pela CBF no segundo semestre, na Granja Comary, em Teresópolis (RJ). Depois, já está nos planos estudar em Portugal. “Depois ele pode fazers estágios. Ele terá mercado”, aposta o representante do atleta.

Paulo Baier já vem dando palestras motivacionais para empresas. Depois de 21 anos de carreira, ele tem uma vida financeiramente estável. “Por onde passei comprei alguma coisinha”, falou referindo-se a imóveis que aluga.

Daí a falta de pressa. Paulo quer continuar no mundo do futebol e garante que não terá recaída e voltar a jogar. “Deu, chega”, garante. 

Sete a dez dias. Este é o prazo estimado pelo departamento médico do São Paulo para que Michel Bastos volte a treinar forte com bola. Um exame de imagem, feito na última quarta-feira, mostrou que a lesão muscular na coxa já está cicatrizada, mas ainda apresenta uma fibrose. E isto provoca dor e desconforto. Por isso, nesta quinta-feira, quando correu ao redor de um dos campos do CT da Barra Funda, o meia fez caretas. “Ainda dói bastante”, disse ao Blog do Boleiro.

A ultrasonografia feita para avaliar o estado de Michel é chama de “dinâmica”. O atleta fez alguns alongamentos para que a avaliação determine se há risco ou não de voltar treinar. O perigo foi afastado.

O Reffis, centro de recuperação e fisioterapia do CT, já considera o jogador na fase de transição. Ele já pode trabalhar fisicamente no campo. Ainda precisa esperar para que a fibrose desapareça para que possa bater na bola e fazer movimentos sem sentir dores.

A  ordem do técnico Edgardo Bauza é de que os médicos e fisioterapeutas trabalhem para entregar o elenco inteiro e em condições de jogar a partida de ida contra o Atlético Nacional, da Colômbia, no dia 6 de julho no estádio do Morumbi.

Michel será o primeiro a entrar em atividade. O volante Hudson e os laterais Carlinhos e Mena deverão voltar aos treinos normais em mais tempo. A previsão é de que todos estarão à disposição de Patón.

Sempre que pode, na saída do vestiário, Felipe dá entrevistas com o terço de Jerusalém Foto: Blog do Boleiro

Você já reparou? Depois dos jogos do Corinthians, Felipe sempre dá entrevistas na zona mista usando um terço sobre a camisa do time. Trata-se de um presente que o zagueiro ganhou de um amigo de fé. “Eu ganhei do padre Roberto. Ele sempre vem nos jogos da gente. É um amigo”, contou o jogador que está se transferindo para o Porto, de Portugal. Ele é católico praticante e garante: “Eu rezo o terço sempre que posso”.

O padre Roberto José Lettieri, 53, é corintiano. Já foi integrante da organizada Gaviões da Fiel. “Fui da torcida durante doze anos. Mas era mais tranquilo. Cuidava mais das bandeiras, íamos antes para os estádios para guardar espaço”, contou.

Quando vai à Arena em Itaquera, ele leva sempre um convidado especial. Como ele trabalha com o povo de rua de São Paulo, o religioso convida sempre um morador sem-teto, que vive em situação de risco. “O povo de rua é majoritariamente, uns 80%, corintiano. Levar estas pessoas traz uma experiência alegre. Pode ser passageira, mas pode contribuir para que a pessoa perceba a importância do convívio”, disse o padre Lettieri ao Blog do Boleiro.

Foi Lettieri quem procurou Felipe. Ele conta que prestava atenção em Felipe desde o tempo em que ele jogava no Bragantino. Ao acompanhar as entrevistas do jovem atleta, hoje com 27 anos, ele percebeu que tinha um irmão de fé num mundo de atletas de Cristo. “Você vê pelo coração, pelo modo de falar, que ele é um homem de fé”, falou o padre diocesano que mora em Valinhos na sede de uma emissora de televisão católica, onde atua na formação e catequese dos funcionários.

O terço que Felipe exibe com orgulho veio de longe. “Eu trouxe da Terra Santa. Morei em Jerusalém e voltei de lá na Páscoa do ano passado. Você vê que o Felipe é um menino que não tem uma religiosidade qualquer. Ele é de oração. Ele usa o terço, com o sentimento de um homem de fé”, reforçou o padre.

Rezar o terço exige tempo e vontade.

O rosário, como os católicos chamavam na antiguidade, é um instrumento de fé dos católicos. Com ele, o religioso recita de cinquenta até duzentas Ave-Marias, em grupos de dez. Antes de cada um. reza-se um Pai-Nosso. Para concluir existe o Glória. Objetivamente, esta pratica desenvolvida por mais de 500 anos serve para meditação sobre os mistérios da vida de Cristo e da sua Mãe. A repetição serve também como um mantra que relaxa.

Felipe com o padre Roberto Lettieri num encontro de oração Foto: Arquivo Pessoal

Felipe está indo para Portugal, um país de catolicismo fervoroso cuja padroeira é Nossa Senhora de Fátima, base das orações do terço.

O jogador anda disfarçando. Diz que o acerto com o Porto ainda não está definido. O presidente do Corinthians, Roberto de Andrade, falou ao Blog do Boleiro que esperava pela abertura da janela de transferência da Europa (que começou há uma semana) para ver a venda do atleta concretizada. O negócio já está, segundo o próprio dirigente, acertado.

Nesta terça-feira, Felipe foi a um Poupa Tempo em Mogi das Cruzes, cidade paulista onde nasceu, para tirar uma carteira internacional de motorista. Tirou fotos com as funcionárias que publicaram nas mídias sociais, “entregando” o ídolo corintiano.

REprodução do post das funcionárias do Poupa Tempo

O padre Roberto também não esconde o futuro do amigo: “Estou muito feliz que ele vai a Portugal. E, se Deus quiser, vou lá visitá-lo. Antes, ele ainda deve jogar algumas partidas pelo Corinthians e pretendo acompanhar”, afirmou.

O empresário Luiz Antonio da Cunha estava animado com a missão de modernizar o departamento de futebol profissional do São Paulo. Tão animado que abriu mão do hobby que já fez com que ele atravessasse o Oceano Atlântico de Portugal ao Brasil e comprou um apartamento em frente ao Centro de Treinamento da Barras Funda. “Eu estava empenhado de cabeça nesta empreitada. Vendi meu barco porque não ia mais ao litoral. E comprei o imóvel para ficar perto do CT. Eu moro em Arujá (SP)”, disse ao Blog do Boleiro o ex-diretor de futebol tricolor.

 A ideia de Cunha era instalar uma gestão empresarial, mais moderna. “Tratava-se de remover barreiras de um jeito arcaico de administrar o futebol”, falou. Quando foi escolhido para o cargo pelo presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, Cunha disse ao Blog do Boleiro que não gostava de coisas pendentes. Por isso, logo puxou Michel Bastos para uma conversa. O jogador voltou a atuar bem.

Mas o grande projeto era o de criar o que Luiz chama de “democracia são paulina”.  

“Queria trazer os jogadores para participar da discussão do Futebol, sentir o que eles estão pensando, levar a opinião deles em consideração e aplicar o que for melhor”, afirmou. Ele admitiu que o processo teria que ser mais lento. “Teríamos que aplicar devagarinho porque isso vai mexer com hábitos arraigados e iria incomodar muita gente”, falou.

Por isso, ao ver que o peruano Cueva tinha sido contratado sem que o executivo de futebol Gustavo Oliveira o consultasse ou tivesse sua aprovação, ele pediu demissão.

Gustavo se tornou uma barreira nos planos de Cunha. Em mais de uma ocaião, o dirigente diz ter perguntado sobre o andamento das negociações para a contratação do zagueiro Maicon. Nunca recebeu uma resposta que ele considerou clara.

“Se me perguntar como está a situação do Maicon, eu não sei dizer. O Gustavo é muito fechado e se incomodava quando perguntava do tema. Vai vendo o quanto minha luta era grande”, falou.

Não é mais. Luiz Cunha garante estar aliviado com a saída. Ficou com a sensação de que não conseguiu concluir o trabalho que pretendia fazer: “Não estava conseguindo. Caminhei e depois a estrutura não me deixou ir adiante”, constatou”.

Dois torcedores, que disserem pertencer à organizada Mancha Alviverde, foram presos e autuados em flagrante por crime de desacato contra três policias militares, no internavalo da partida entre Flamengo e Palmeiras, disputada neste domingo no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília.  Renato Leite Raposo, 28 anos, e Igor Souza de Oliveira, 20, assinaram um termo circunstancial e foram liberados. Ele se comprometeram a voltar à Capital Federal quando chamados pela justiça.

Os dois atiraram objetos contra os policiais durante um confronto de torcedores uniformizados no corredor atrás das arquibancadas. Igor teria atirado uma pedra contra o rosto de um dos PMs e Renato arremessou um extintor contra os policiais militares, causando lesões a dois deles.

Além dos dois palmeirenses, outros 21 – que colocaram no boletim de ocorrência serem sócios da Mancha – foram identificados e estão sob investigação. A Polícia Civil vai examinar as imagens de circuito interno da arena para tentar ver se, entre estes detidos, estão os agressores do torcedor Evandro Gatto, 47 anos, que foi agredido a ponto de ser internado em estado grave no Hospital de Base na sala de emergência. Na manhã desta segunda, ele foi transferido  para uma sala de observação. Ele não tinha, às 10h30, condições de falar. Por isso, a polícia não sabe dizer onde mora o agredido.

Todos os 23 palmeirenses detidos foram liberados.

HOMENAGEM A MENINO VÍTIMA DO GÁS

No perfil que mantém no twitter, o auxiliar técnico do Palmeiras, Eudes Pedro, pediu para o pai que foi captado pelas tevês levando o filho deficiente físico no colo, em desespero, para longa da confusão e do gás de pimenta lançado pelos PMs, o procure.

A comissão técnica do Palmeiras quer trazer pai e filho e dar tratamento especial aos dois já no clássico de domingo entre Palmeiras e Corinthians, no Allianz Arena.

Leia abaixo o comunicado oficial da polícia do Distrito Federal.

Entre 05/06/2016 às 17:00 e 05/06/2016 às 17:15
COMUNICAÇÃO A DP 5ªDP
05/06/2016 às 18:30
LOCAL DO FATO: ESTÁDIO NACIONAL MANÉ GARRINCHA-FLAMENGO X PALMEIRAS-SRPN – ESTÁDIO MANÉ GARRINCHA, DF-BRASÍLIA
NATUREZA: EM APURACAO
Flagrante?: Não

“Compareceu a esta Delegacia de Polícia guarnição da Polícia Militar do Distrito Federal, do 10º Batalhão de Polícia Militar, conduzindo um grupo de torcedores palmeirenses.

Segundo o tenente, estava de serviço no interior do Estádio Nacional Mané Garrincha, durante a partida Flamengo X Palmeiras, quando percebeu uma briga generalizada no setor de cadeiras do piso superior ao que se encontrava.

Ao deslocar-se com sua equipe até o local, já encontrou o torcedor E.G.,47 anos, desacordado, sendo atendido por uma equipe do SAMU.

Em atendimento a determinação superior, o Ten. H. conduziu o grupo de torcedores que foram detidos por estarem participando da briga, não sendo possível individualizar a participação deles, tampouco os agressores de E.G.o, o qual, até o término dos trabalhos deste plantão, encontrava-se recebendo atendimento médico no HBDF em estado grave e sem condições de se manifestar quanto a seus agressores, nem mesmo quanto a sua própria identificação.

Equipe de plantão compareceu ao Hospital de Base de Brasília para diligências no que tange à identificação das vítimas do ocorrido nas imediações do Estádio Mané Garrincha.

As vítimas J.V.S.A. e RS.S.R., estavam com lesões em suas faces, de modo que não conseguiam verbalizar qualquer informação que possibilitasse a identificação de agressores ou o deslinde do feito.

Do grupo de suspeitos conduzidos pela PMDF, alguns apresentavam lesões superficiais, contudo, nenhum disse ter condição de apontar seus agressores, tampouco os agressores das vítimas hospitalizadas.

Alguns deles, mesmo aparentando lesões, não aceitaram ser submetidos a exame pericial.

Delegado Chefe ciente sobre o episódio.

Foi feita a identificação, constante de foto e dados cadastrais, de todos os conduzidos (21). Não houve autuações em flagrante. A ocorrência está sendo investigada quanto à natureza criminal. São três vítimas (homens, de 30 e 47 anos). Suspeitos conduzidos: 21. Idades: Entre 18 e 31 anos (homens).

Houve um registro de Desacato, na data de ontem, no interior do Estádio Nacional Mané Garrincha. Renato Leite Raposo, 28 anos, e Igor Souza de Oliveira, 20, foram presos e autuados em flagrante por crime de Desacato contra três policiais militares, fato ocorrido durante a partida Flamengo x Palmeiras. Versa a ocorrência, que durante o tumulto envolvendo torcedores da Mancha Verde, que depredavam o local e agrediam torcedores do Flamengo e, ao perceberem a presença da PMDF, passaram a hostilizar os policiais e a arremessar objetos contra os policiais. Igor teria arremessado uma pedra contra o rosto de um dos PMs e Renato arremessou um extintor contra os policiais militares, causando lesões a dois deles. As três vítimas representaram criminalmente contra os autores, os quais foram submetidos aos procedimentos legais. Eles assinaram termos de compromisso de comparecimento à Justiça e foram liberados em seguida”.

Amaral, em selfie feito quando estava providencianso novos documentos

Amaral está a pé e sem documentos. Nesta sexta-feira, ele procurou uma agência do Poupa Tempo para pedir segunda via da carteira de identidade, CPF e carteira de motorista. O ex-volante campeão brasileiro por Palmeiras e Corinthians, foi assaltado na última quarta-feira, em Campinas, logo depois de sair de uma emissora de televisão. Ele passou momentos de tensão.

“Eu tinha ido no programa do Zenon. Peguei o carro e saí. Logo no primeiro semáforo, eu parei atrás de um carro. Quatro caras me cercaram e um deles mostrou a arma e mandou eu baixar o vidro. Quando baixei ele disse que ia me levar junto”, contou ao Blog do Boleiro.

Amaral só não foi sequestrado porque disse quem era. “Eu sou o Amaral do Palmeiras e do Corinthians”.  Os assaltantes decidiram então deixá-lo na rua, sem o carro. Levaram o UP Cross branco da Volks. “Não ia nem caber os quatro mais eu”, disse.

Na correria do assalto, Amaral ficou com a celular na mão. Quando um dos ladrões reparou e pediu o aparelho, o ex-jogador de 43 anos saiu correndo. “Tenho 43, mas o corpinho é de 20. Como o ladrão que mandou eu dar o celular não tinha arma, eu saí correndo”, contou.

A experiência  não impediu que Amaral dormisse bem. “Eu dormi, mas fiquei muito chateado. Ainda bem que tinha seguro do carro, mas podia ter acontecido o pior. Só Jesus mesmo”, falou Amaral, que pendurou as chuteiras no final do ano passado.