Blog do Boleiro

Tema dos Jogos de Barcelona vira nova canção de corintianos no estádio
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Luciano Borges

Já está rolando há mais de uma semana na internet o vídeo com integrantes de uma da torcidas organizadas do Corinthians cantando a nova música para os dias de jogos. Ela é baseado na canção ''Amigos para Sempre'', escrita para os Jogos Olímpicos de Barcelona, em1992. O original tem a letra em catalão (''Amics per sempre'').

Na cerimônia de encerramento dos Jogos em Barcelona, os cantores líricos Sarah Brightman e José Carreras cantaram o tema. O disco lançado no mesmo dia chegou ao topo das paradas inglesas e de outros países europeus.

No Brasil, há várias versões. Uma delas é do sertanejo Luan Santana.

A adaptação feita pelos corintianos da Gaviões da Fiel fala de um amor incondicional ao Corinthians. Um problema: os próprios torcedores, nas redes sociais, estão tentando convencer outras organizadas a cantarem a mesma música. Hoje, Camisa 12 ou mesmo a Pavilhão 9 costumam puxar outros cantos na mesma hora.

O tempo dirá se esta nova música terá a força de ''Sou Louco Por Ti Corinthians''.

Eu, não tenho como explicar
O sentimento que eu sinto por você
Vivo por você, Corinthians!
Sei que o sofrimento não vai parar
Mas mesmo assim eu sempre estarei aqui
Sou louco por ti, Corinthians
Corinthians para sempre é o que nós iremos ser
É a Fiel bando de loucos do Timão
Eu já falei pode ganhar pode perder
Corinthians para sempre!
Laia laia laia laia laia laia
Laia laia laia laia laia laia
Laia laia laia laia laia laia
Corinthians para sempre!


Leco deve formar chapa de pacificação; núcleo duro de Aidar está fora
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Luciano Borges

O advogado Carlos Augusto de Barros e Silva deve assumir a presidência do São Paulo assim que Carlos Miguel Aidar oficializar a renúncia que anunciou ao repórter Guilherme Palenzuela, do UOL. Leco, como é conhecido, é o presidente do Conselho Deliberativo. Ele terá até 30 dias para convocar novas eleições.

E já confirma: ''Eu sou candidato''.

E deverá ser único. Desde a última sexta-feira, ficou claro que as principais correntes políticas do São Paulo trabalham para criar um ''governo de coalizão'' que facilite o trabalho da nova direção. Kalil Rocha Abdallah, candidato de oposição no último pleito, passou os últimos dias ''acompanhando de fora o que está acontecendo''. Ele não quer a presidência. Acha inclusive que, um disputa acirrada pode provocar mais estragos ao clube. ''Há uma nova correlação de forças'', afirmou.

O caminho para Leco assumir fica mais fácil. O médico e conselheiro Marco Aurélo Cunha, coordenador do futebol feminino na CBF, acha que o presidente do Conselho deve montar uma gestão ''com os melhores quadros''.

O chamado ''núcleo duro'' de Carlos Miguel Aidar deve ser afastado do processo. Júlio Casares, ex-vice presidente, é um dos aliados que encontra resistência entre os conselheiros. Douglas Schwartsman, ex-vice de marketing, ainda precisa lidar com as referências feitas a ele no e-mail que Ataíde Gil Guerreiro enviou ao CD. Ele afirma que, na gravação que fez de uma conversa com Aidar, o presidente que pretende renunciar deixou claro que Douglas teria se beneficiado de contratos da área dele.

Parte dos conselheiros acha melhor encerrar o caso com a renúncia. Outra fatia quer que os casos citados no e-mail de Ataíde sejam apurados. Até mesmo a postura do ex-vice de futebol poderá ser questionada.

A questão passa a ser, nos próximos dias, como criar uma chapa única de pacificação quando os ânimos ainda estão acirrados.

Afinal, Juvenal Juvêncio acordou animado neste domingo. Foi ele quem escolheu Aidar para sucessor, deixando Leco de lado quando dava sinais de que o colocaria como candidato da situação na última eleição.

Para o torcedor, existe a garantia de que o futebol continuará blindado até que a situação política do clube se defina. Mas é preciso que Leco acene logo como será feito, na gestão tampão, este trabalho de afitar a contaminação entre os jogadores.

Os problemas num futuro próximo são claros: Rogério Ceni deve parar de jogar, Luis Fabiano não sabe se renovará contrato e o clube ainda não conseguiu viabilizar um plano para comprar Pato do Corinthians.

Leco, que é candidato declarado, disse o que espera do São Paulo agora: ''Espero que, pacificado, o clube volte a ser o grande São Paulo''.

 


Chamados de “gigolôs”, agentes de atletas querem processar Modesto Roma Jr.
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Luciano Borges

''Os gigolôs estão brigando pelas propriedades''. Foi este o comentário que o presidente do Santos, Modesto Roma Junior, sobre a ''guerra de empresários'' que se estabeleceu entre representantes de atletas jovens do time da Vila Belmiro. Na última quarta-feira, o dirigente protestou no depoimento que prestou na audiência da CPI da CBF no Congresso Nacional, contra a influência e a disputa por atletas jovens. ''É ruim para o futebol. É preciso ter uma legislação para limitar a ação destes gigolôs, que ficam rondando a Vila Belmiro'', falou ao Blog do Boleiro nesta sexta-feira.

Esta atitude de Modesto pode parara na Justiça. A Associação Brasileira Agentes de Futebol ameaça processar o presidente santista. ''Muita gente não aceitou as declarações dele. Vou levar esse assunto para uma assembleia para conversarmos a respeito e decidirmos o que vamos fazer'', disse à reportagem o presidente da entidade, Jorge Moraes.

O ambiente no Santos anda explosivo. A novela de renovação do volante Thiago Maia, de apenas 18 anos foi o começo de uma série de acusações de aliciamento contra o agente Augusto Castro, que é pastor evangélico e cuida da carreira do atacante Ricardo Oliveira. Há a acusação de que Oliveira use a influência que tem sobre os mais novos para apresentá-los a Augusto.

Thiago tem contrato com o grupo Juan Figer, cujo representante de atletas – Alexis Malavolta – iniciou um movimento via ''whatsapp'' com outras empresas como a NB Sports, EMS e a Elenko, que administram as carreiras Léo Citadini, eca, Marquinhos Gabriel e outros.

''Estão falando no mercado que já estão trabalhando com o Thiago Maia. É antiética uma atitude dessas, sabendo que temos contrato com o atleta e uma gestão de carreira transparente com ele e sua família'', disse Malavolta que, nos bastidores, fala até em um carro de presente que teria sido oferecido ao jogador.

 


Ronaldinho Gaúcho volta ao México, mas não é para jogar bola
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Luciano Borges

Próximo compromisso profissional de Ronaldinho Gaúcho: evento de lançamento mundial de um novo produto de cereais da multinacional Kelloggs, na Cidade do México, no sábado dia 17. Segundo o irmão e empresário do jogador, a ida para outra equipe de futebol levará mais tempo. ''Estamos bem tranquilos para penar, ver o que o Ronaldo está querendo'', disse ao Blog do Boleiro.

No início da semana, em uma entrevista à Rádio Atlântida, de Porto Alegre, Ronaldinho disse que pretende continuar jogando, que sente a possibilidade de atuar em alto nível e que vem sendo procurado por vários clubes. Assis não gosta de falar sobre este último assunto. ''O final deste filme eu já conheço: o Assis está fazendo leilão'', disse.

No entanto, ele reage rápido quando é perguntado se Ronaldinho ainda desperta interesse do mercado da bola. ''Espera aí. De quem estamos falando? Estamos falando do Ronaldo'', respondeu.  

Entre os interessados, Assis já foi procurado por equipes da Austrália, do mundo árabe e também da Suíça. Alguns empresários ligam, falam do interesse de equipes de outros mercados. para eles, Assis pede uma proposta oficial para começar a pensar no assunto.


Benfica de olho em Zeca? “Não falamos sobre o que vamos fazer”, diz diretor
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Luciano Borges

Desde a última segunda-feira, a mídia de Portugal garante: o Benfica está interessado no lateral Zeca, 21 anos, que é titular do Santos. O presidente do clube brasileiro, Modesto Roma Junior, ficou até irritado ao saber da informação. ''Ele tem contrato com a gente até 2018. E custa caro. Para quem quiser pagar, vai custar o dobro'', disse o dirigente ao Blog do Boleiro, por telefone.

O Santos detém 80 por cento dos direitos econômicos do jogador, que chegou ao CT do Rei Pelé em 2006, com onze anos de idade. É formado na base santista. Nesta temporada, ele se firmou na lateral e foi convocado para a seleção olímpica. Os restantes 20% pertencem ao fundo Doyen Sports.

Ele está sem jogar por causa de um edema na musculatura rotatória do quadril esquerdo. O retorno aos campos deverá acontecer contra o Grêmio, no dia 15, em Porto Alegre.

De acordo com o site da Rádio Renascença, o Benfica já vem observando Zeca há algum tempo.

Já o diretor de esporte do Benfica, o ex-jogador Rui Costa, saiu com um comentário e tanto. Procurado pelo jornalista Rafael Augusto, do canal Bandsports, o dirigente respondeu assim à pergunta sobre o interesse em Zeca: ''Nem sequer posso falar. Não vamos falar sobre o que vamos fazer''.

 

 


Demissionário, ex-vice quer que marketing agressivo do São Paulo continue
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Luciano Borges

O empresário Douglas Schwartzman, conselheiro vitalício do São Paulo, pediu demissão do cargo de vice-presidente de marketing do clube. Na noite desta terça-feira, ele atendeu à ordem de Carlos Miguel Aidar que quer remodelar sua diretoria em meio a uma crise de governança.

A preocupação de Douglas é agora manter o rumo do setor que comandou. “A equipe do marketing vem desenvolvendo um trabalho sólido”, disse ao Blog do Boleiro.

A estratégia  adotada por Schwartzman é tratada pelo integrantes do departamento como “agressiva e inovadora, com práticas ainda não utilizadas no mercado”.

Hoje, a área conta com dois profissionais contratados para criarem ações com sócios-torcedores e no trabalho de atrair patrocinadores. O publicitário Carlos Pereira e o gerente Bruno Venturato ajudaram a criar uma linha de ação que vem gerando receita ao clube.

PATROCÍNIO CUSTOMIZADO

O caso mais notório, que está sendo tratado como modelo do que Bruno e Carlos chamam de “patrocínio customizado” é a parceria com a companhia aérea Copa Airlines. O pacote discutido com a empresa inclui especialmente ações nas mídias sociais.

Além disso, foram criados eventos como o lançamento de aviões “envelopados” com as cores e símbolos do São Paulo, geraram repercussão não só nas mídias tradicionais como na internet.

“Em cinco meses de parceria com o São Paulo, nos moldes que a gente discutiu e planejou, o retorno foi o dobro do que a Copa costumava ter na história deles. A companhia já fala até em renovar o contrato”, disse Schwartzman.

Hoje, o São Paulo tem oito parcerias maiores. O clube não oferece mais as tradicionais cotas de patrocínio que têm preço elevado. O marketing vai buscar companhias que possam pagar dentro da capacidade de investimento e dentro de um leque de ações compatível com o orçamento possível.

AÇÃO DE DEGUSTAÇÃO

No clássico contra o Palmeiras, no Morumbi, o departamento fez o que se pode chamar de “ação de degustação”. Organizou com duas empresas a entrada em campo de jogadores do time com um cachorro cada, fazendo campanha pela adoção dos animais.  A Petz e a Pedigree ajudaram com a logística e não gastaram com patrocínio.

A repercussão do evento serviu para despertar o interesse as duas companhias em fecharem parcerias. Afinal, o aumento de visitas das lojas online aumentou exponencialmente. No caso da Petz, o número de visitas no domingo triplicou. A Pedigree registrou 3, 3 milhões de retornos.

Esta inciativa, embora tenha sido bem sucedida para demonstrar eficiência para patrocinadores em potencial e também passam a ser “case” para futuras sondagens, foi criticada por conselheiros no último encontro do Conselho Deliberativo do clube.

SÓCIO TORCEDORES

Um dos pioneiros na campanha de sócios torcedores, o São Paulo tinha parado no tempo. Somente neste ano, já na administração de Carlos Miguel Aidar, o clube criou novos planos para atrair tricolores.

Hoje, o novo sócio-torcedor tem à disposição promoções de mais de duas mil empresas parceiras além das que já fazem parte do Movimento por um Futebol Melhor, criado pela Brahma.

E os planos com diferentes parceiros são ligados em algumas promoções. Hoje, o sócio torcedor pode comprar passagens aéreas da Copa com desconto. Esta política agressiva já atraiu mais de 53 mil novos torcedores.

Dentro do São Paulo, no entanto, há quem discorde ou queira mudanças. Na política interna, o marketing perdeu a quebra de braço com uma ala que conseguiu a aprovação da criação de uma calçada da fama no Morumbi.

CALÇADA DA FAMA X LENDÁRIOS

O marketing estuda uma outra linha de homenagem aos craques do passado. A ideia é criar um espaço dentro do estádio, um camarote batizado como “Lendários” que dará assento para ex-jogadores tricolores, além de atrair empresas que queiram fazer relacionamento com seus públicos, levando convidados ao espaço para ver jogos ao lado dos craques do passado.

Mas este é um projeto que só o novo vice-presidente decidirá se terá futuro ou não.

 


Histórias de vexames: Marcos já torceu para o Palmeiras levar o sétimo gol
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Luciano Borges

As goleadas e vexames que o Palmeiras tem dado nos últimos anos, com uma regularidade de pelo menos uma derrota por goleada a cada temporada, já criou histórias folclóricas. Uma delas aconteceu em 2006 e envolve o goleiro Marcos, o maior ídolo da posição na história do clube.

E foi o próprio Marcos quem, durante um evento empresarial com ex-goleiros palmeirenses, contou o que aconteceu depois da derrota por 6 a 1 para o Figueirense, no dia 22 de abril daquele ano no estádio Orlando Scarpelli, jogo válido pelo Campeonato Brasileiro. Foi a primeira vitória do time catarinense no torneio daquela temporada. E a derrota decretou a demissão do técnico Émerson Leão.

Sérgio foi o goleiro naquela partida. Marcos ficou em São Paulo por estar contundido. Depois do jogo, os dois arqueiros, amigos de longa data, conversaram por telefone. ''Poxa Marcão, você viu que f….'', lamentou Sérgio. E, do outro lado da linha, Marcos respondeu: ''Serjão, vou confessar uma coisa. Fiquei torcendo pra c…… para sair o sétimo gol. Assim eu não ficar sozinho com esta marca''.

Marcos estava se referindo ao trauma do 7 a 2 que faz dele o arqueiro do maior vexame do time até hoje. A derrota para o Vitória, no dia 23 de abril de 2003, aconteceu no antigo estádio Palestra Itália. A partida era pela Copa do Brasil. Naquela noite, o goleiro sofreu o gol mais bizarro da carreira. ''Eu já tinha errado em dois gols e estava muito p….. Aí veio uma bola e decidi dar um bico só de raiva. Furei e ela entrou no gol. Fui buscar a bola e, na volta, encontro o Adãozinho (volante) que olhou para mim e disse: 'Misericórdia Marcão'. Foi horrível'', contou.

Mas a saga de sofrer uma goleada por temporada pegou Marcos em outra situação. Pela Copa do Brasil de 2011, o Palmeiras enfrentou o Coritiba no estádio Couto Pereira. O goleiro vinha se recuperando de um tratamento de três meses. O técnico Luiz Felipe Scolari pediu para que ele jogasse esta partida. Marcos concordou. Levou seis gols na goleada por 6 a 0.

Depois da partida, ele desabafou: ''Todos precisam de um Cristo para crucificar. Ninguém jogou merda nenhuma, mas vão culpar o Marcão pela goleada.”

No vestiario, ele conversou com Felipão e desabafou: ''Ô véio, se eu soubesse que era para voltar assim, eu não voltava'', contou Marcos no evento ao lado dos outros goleiros do Palmeiras.


Tite pede mesmo dia e hora para jogos com times que lutam pelo título
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Luciano Borges

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Tite, técnico do Corinthians disse nesta segunda-feira que a CBF deveria colocar os jogos envolvendo os times que ainda brigam pelo título de campeão do Brasileiro e também dos ameaçados de rebaixamento sempre nos mesmos dias e horários.

''O nível de ansiedade e de pressão envolvendo estas equipes é muito grande. E quando se joga em dias e horários diferentes, fica pior. Já vencemos o Santos e fui para casa pensando na pressão que o Atlético teria diante do Flamengo. Neste domingo foi ao contrário. O Atlético derrotou o Coritiba e tivemos de enfrentar a Ponte Preta no dia seguinte'', disse.

O treinador se refere à rodada do dia 20 de setembro. No jogo das 11h00 do domingo, o Corinthians bateu o Santos por 2 a 0. De tarde, o Atlético goleou o Flamengo por 4 a 1. Neste final de semana, os mineiros venceram o Coritiba por 3 a 0. O Corinthians empatou com a Ponte Preta por 2 a 2. ''Tivemos 50 minutos de jogo onde poderíamos ter definido a vitória, mas faltou fazer o gol'', afirmou na Rádio Bandeirantes.

Para o treinador corintiano, a pressão que vem com o final do Campeonato – faltam, nove rodadas – seria igual para as equipes se elas jogarem na mesma hora e no mesmo dia. ''Isso vale tanto na parte de cima quanto na parte de baixo'', falou.

 


Irritado, presidente do Goiás ouve promessa dos atletas: “O time não cairá”
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Luciano Borges

O presidente do Goiás, Sérgio Rassi, convocou os jogadores para uma reunião extraordinária no final da tarde desta segunda-feira. O time estava de folga depois da derrota por 3 a 2 para o Figueirense, neste domingo no estádio Serra Dourada. O dirigente estava irritado e quis saber dos atletas o motivo do desempenho ''tão abaixo da crítica''.

O confronto era ''jogo de seis pontos'', como disse o próprio presidente. Os dois times estão no Z-4, tentando fugir do descenso. O Goiás chegou a estar na frente do Figueirense no primeiro tempo e jogou a maior parte da partida com um jogador a mais em campo, por causa da expulsão de Carlos Alberto. No final, o time catarinense venceu o jogo  por 3 a 2 e encostou no Goiás que é o primeiro time da zona de rebaixamento com 31 pontos.

Rassi detonou o elenco depois da derrota.

''Isso é inadmissível, não pode acontecer! E era uma partida contra um adversário direto na nossa luta contra o rebaixamento além de tudo. Foi vergonhoso sob todos os aspectos. Futebol não tem lugar para seriedade, honestidade, correção. Futebol é coisa pra malandro, pra quem vive às custas da infelicidade dos outros. Coisa séria não prevalece no futebol. Fiz tudo por esses atletas, mas o que se viu foi uma partida sem doação, sem vontade de ganhar. Sem a mínima vontade de fazer o resultado. Eles não merecem o meu respeito'', disse.

Na reunião de hoje, o presidente quis saber qual o motivo de uma performance tão ruim. Ele perguntou também se havia alguma razão extra-campo que estaria interferindo no desempenho deles. ''Quis saber se havia algum problema com alguém da comissão técnica ou com alguma outra coisa. Só não falei da parte financeira porque estamos totalmente atualizados com as obrigações tanto de salários como premiações'', disse Rassi.

Os jogadores apontaram um motivo.

''Eles me disseram que o Goiás tem atletas jovens que oscilam muito tanto tecnicamente quanto emocionalmente. Eles garantiram que isso não vai mais acontecer e que, no que depender deles, não seremos rebaixados'', contou o dirigente ao Blog do Boleiro.

Depois do encontro, o presidente deixou o clube e afirmou que estava menos irritado, mas não contente. ''Estou menos bravo, mas mais decepcionado'', afirmou.

Sérgio Rassi esperava uma melhor colocação do Goiás a esta altura do campeonato. ''Chegamos a ficar entre os quatro melhores nas primeiras rodadas. Fizemos partidas muito boas como contra o São Paulo e o Palmeiras, mas acabamos sofrendo gols absurdos em falhas pessoais e mesmo no final das partidas. Se somarmos estes pontos perdidos teríamos hoje uma pontuação em torno de 40 ou 41, sem passar por este dissabor de lutar contra o rebaixamento'', falou o presidente.

O próximo jogo do Goiás está marcado para o dia 15, quinta-feira, contra o Corinthians, líder do Brasileiro, na Arena de Itaquera.

 

 

 

 

 


Chefe da Conaf ouve árbitros de Chapecó e diz: “Houve erro de procedimento”
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Luciano Borges

O juiz Jailson Macedo Freitas (BA), o assistente Bruno Boschilla (PR) e o quarto árbitro Daniel Bins (RS) levaram uma bronca do chefe da arbitragem da CBF, Sérgio Corrêa. Motivo: ''Houve uma demora. Disse para eles serem mais áticos, agirem mais rápido na próxima vez'', disse ao Blog do Boleiro.

O que aconteceu?

Aos 15 minutos do primeiro tempo, quando a Chapecoense já vencia o Palmeiras por um a zero, Jailson marcou uma falta de Egídio em Barbio, na entrada da área palmeirense. O árbitro mostrou o cartão vermelho para o lateral-esquerdo do Palmeiras, que na verdade tocou na bola. Minutos depois, Jailson foi informado por Bruno e Daniel que o lance tinha sido normal. O juiz voltou atrás e mandou chamar de volta Egídio que já tinha ido para o vestiário.

Corrêa falou com Jailson e Boschilla na noite deste domingo, depois da partida, quando os dois já estavam no hotel em Chapecó. A conversa foi por telefone. Na manhã desta segunda, o homem forte do apito na CBF, trocou mensagens com Daniel Bins. Ficou convencido de duas coisas: o trio agiu corretamente e não houve influência externa. ''Ninguém ligou para eles, ou informou ali no campo que a falta não tinha ocorrido. O quarto árbitro não tem telefone nem rádio com ele. Ele é sozinho na lateral do campo.'', afirmou.

Eis a história contada pelos envolvidos ao chefe deles:

''Jailson apitou a falta e correu na direção de Egídio. Neste momento, Bruno Boschilla disse pela comunicação: 'Foi só bola. Foi só bola'. Jaílson não ouviu o recado. Mostrou o cartão vermelho para o palmeirense considerando que Barbio estava na direção do gol. Nem olhou para o assistente. Bruno então, considerou que o juiz estava convicto. O bandeirinha então se encaminhou para o meio de campo, enquanto Jailson era cercado por jogadores das duas equipes. A Chapecoense queria a penalidade máxima. Os palmeirenses diziam que Egídio nada tinha feito. Daniel Bins caminhou até Bruno e disse: 'Para mim foi na bola'. Bruno concordou e explicou que  tinha avisado o árbitro. Daniel então chamou Jailson. Os três conversaram e o juiz voltou atrás. Daniel garante que não ouviu de ninguém a informação de que a falta não existira''.

Sérgio Correa confia nos comandados. Tomou os depoimentos dos três. Reviu na manhã de hoje o teipe do jogo. E está convencido: ''Eles fizeram o certo sem auxílio externo''.

O árbitro Jailson foi cobrado também por não ter relatado na súmula o que ocorreu, nem para citar o tempo gasto com a confusão.