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Homenageado pelo São Paulo, Aloísio Chulapa critica Osorio: “Inventa muito”
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Luciano Borges

Aoísio está em Sãio Paulo para ser homenageado Foto: Blog do Boleiro

Aoísio está em Sãio Paulo para ser homenageado Foto: Blog do Boleiro

O atacante Aloisio Chulapa, 40, será homenageado pelo São Paulo na noite desta quarta-feira no Morumbi, onde o time vai enfrentar o Vasco da Gama pelas quartas de final da Copa do Brasil. O jogador alagoano, tricampeão brasileiro e campeão Mundial pelo clube paulista, adorou. ''Não sei o que vão fazer na homenagem, mas acho bacana. Todo mundo que ganhou aquele Mundial e os Brasileiros merece mesmo o reconhecimento'', disse ao  Blog do Boleiro.

Mesmo sendo alvo do carinho do São Paulo, Chulapa não deixa de criticar o comando atual do time: ''O Osorio é bom treinador, mas inventa muito, demais. Ele acha que o São Paulo tem o elenco do Barcelona ou Real Madrid''. Ele cita como exemplo o último clássico contra o Santos. ''Ele deixou o Michel Bastos de fora. Vai entender''.

Chulapa está em São Paulo desde segunda-feira. Foi homenageado pelo Tricolor na noite daquele dia em uma casa noturna, junto do técnico Muricy Ramalho e Amoroso. ''Foi uma festona. Tinha uma banda de rock muito boa, a gente recebeu uma placa de agradecimento e eu pude tomar muitos ''danoninhos'' com o Muricy'', contou.

A referência à marca de iogurte é antiga. Vem dos tempos em que Aloisio e Adriano ''Imperador'' estavam juntos no São Paulo. Eles se conheceram na base do Flamengo. ''O Adriano me abraçou e disse: vamos matar a saudade depois do treino e tomar um 'danone'. Eu perguntei: 'Oche você bebe iogurte agora?'. Ele respondeu: 'Não. Danone é cerveja'. Até hoje eu falo assim. Lá em Atalaia os amigos só dizem que vão beber 'danoninhos'. Virou moda'', contou.

Aloísio está jogando no Maringá, que disputa a terceira divisão do Paraná. Foi contratado para jogar meio período. ''O presidente me ligou. Eu tinha parado há oito meses. Ele disse que eu poderia jogar só 45 minutos e depois poderia tomar meu 'danonezinho'. Eu topei'', afirmou. Na estreia diante do Cascavel, o Maringá venceu por um a zero. Chulapa não fez gol. O próximo adversário será o Cambé. ''Se o time subir, eu fico no ano que vem. Está no contrato'', contou o atleta que não gosta mais de treinar.

Enquanto joga no Paraná, o centroavante deixa a casa em Atalaia (AL) fechada. Aloísio nasceu na cidade que fica cerca de meia hora da capital Maceió. Foi lá que ele nasceu. Depois do final do último casamento, ele decidiu construir a nova morada, que é motivo de brincadeira dos amigos. ''Eu não quero casar mais. Por isso construí uma casa com só um quarto. Fiz do jeito que eu queria. Tem bar no quarto, na sala, na garagem e na piscina'', falou rindo.

CHULAPA 2

A foto dele voando em busca de uma lata de cerveja sobre a piscina é um hit do perfil de Chulapa nas mídias sociais. Em casa, ele faz o que gosta: ''Jogo futebol no time Amigos do Daniel (o fundador do grupo). Em outubro vamos inaugurar os novos uniformes, todos feitos por uma marca de cerveja'', disse. Além disso, ele fica de olho na escolinha ''Meninos de Ouro'', fundada por ele, que cuida de 120 meninos que querem ser jogadores. Ele também é dono da Associação Aloisio Chulapa cuja sede pertencia à AABB (funcionários do Banco do Brasil). ''Quando eu era criança, não podia entrar lá para nadar. Depois, com o dinheiro que ganhei, comprei o lugar e todo mundo pode frequentar'', garante.

Aloísio Chulapa espera ser recebido na homenagem por Rogério Ceni. No ano passado, o goleiro visitou Atalia e arrancou lágrimas do atacante quando apareceu na inauguração da ''Meninos de Ouro''. ''O Patrão é completo. É um p… líder. Eu lembro quando fomos eliminados da Libertadores em 2008, ele chamou o elenco e disse que o time tinha que ser campeão brasileiro. E fomos. Ele nos liderou'', contou.

Nesta quarta-feira, Aloisio será homenageado junto com o zagueiro Ronaldo, também campeão mundial.

 

 


Trânsito, calor, barulho. Time de RC conhece a Índia; treinador sente dores
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Luciano Borges

Roberto Carlos durante o draft da ISL Foto: site oficial do Dynamo

Roberto Carlos durante o draft da ISL Foto: site oficial do Dynamo

Roberto Carlos anda sentindo dores musculares. Tudo em nome da ISL, a Liga de Futebol da Índia, que contratou o pentacampeão mundial para ser técnico de um dos dez times do torneio, o Dehli Dynamos. No acordo com o dono da franquia, Sameer Manchanda, um empresário dono da uma rede de televisão, foi o de entrar em campo por um curto tempo e em alguns jogos, especialmente os disputados em casa. RC tem nome entre os indianos. É provavelmente o mais famoso integrante do grupo montado para esta temporada.

O time tem caras famosos como o francês Malouda e o norueguês John Riize (que jogou pelo Liverpool contra o São Paulo, no Mundial Interclubes de 2005). Possui também os brasileiros Chicão (ex-Corinthians), Gustavo dos Santos (ex-Alético Paranaense) e Vinicius (ex-Ponte Preta), além de quatro atletas da seleção da Índia. O selecionado indiano está disputando as eliminatórias asiáticas para a Copa do Mundo da Rússia. O time é o lanterna do Grupo D, depois de perder para Omã, Guam e Irã.

A tarefa de RC e sua comissão técnica não é das mais fáceis. Ele descobriu que os atletas locais correm atrás da bola, sem muita noção de posicionamento no campo. Nos treinos realizados na Suécia, Dinamarca e agora na Universidade de Nova Dehli, Roberto tem tentado inclusive descobrir novas posições para alguns jogadores que mostram melhor desempenho na nova função.

Fisicamente, o grupo chegou heterogêneo. O preparo dos indianos estava abaixo dos europeus e brasileiros. A exceção é o próprio Roberto Carlos que estava parado, dirigindo times na Turquia.

E estas são apenas as dificuldades do campo para dentro. Fora dos gramados, os desafios de adaptação são evidentes.

Trânsito em Nova Dheli Foto: Walmir Cruz

Trânsito em Nova Dheli Foto: Walmir Cruz

Barulho, trânsito caótico, pobreza nas ruas, calor e umidade no inverno. Para quem topou participar da ISL (Ligua de futebol da Índia) o choque de realidade no novo local de trabalho é grande. Os brasileiros que estão no Dehli Dynamos, de Nova Dehli convivem com as novidades de atuar num torneio que dura dois meses e meio, numa modalidade esportiva que sequer é a mais popular do país.

Para começar, o time foi reunido num mesmo hotel cinco estrelas. Qualquer deslocamento pela cidade que tem 250 mil habitantes que faz parte de uma área metropolitana de mais de 21 milhões, é uma tarefa árdua. Por isso, deixar todo o time num mesmo local, ajuda. Mesmo assim, o ônibus da delegação leva cerca de 40 minutos para deixar a concentração e chegar no campo de treinamento. O barulho nas ruas, com buzinas de carros, é ensurdecedor. ''É impressionante'', disse o preparador físico Walmir Cruz que, ao lado do treinador de goleiros Leandro Franco, forma a trinca da direção do time.

Os treinamentos são feitos de manhã, às 8h30, para que os atletas escapem do calor. A temperatura anda em torno dos 36 graus, podendo chegar a 38 graus. Na parte da tarde, a turma trabalha na academia do hotel. Treino à noite, nem pensar. O custo da energia elétrica é caro e o Dynamos pediu para evitar o consumo de luz nos treinamentos. ''Aqui a umidade é muito grande. O jogador mal corre e já fica todo molhado'', contou Cruz.

A alimentação também é diferente. O café da manhã segue o estilo continental dos hotéis. No almoço e jantar, o cardápio é dividido entre carboidratos (macarrão e purê de batata) e saladas. Para os indianos, pratos da culinária local, mais apimentados. Mas se um brasileiro sonhava em comer filés de carne bovina, ele descobriu que na Índia, ela terá de se contentar com peixes, frango ou porco.

Trânsito que o ônibus do Dynamos encara pelas manhãs Foto: Walmir Cruz

Trânsito que o ônibus do Dynamos encara pelas manhãs Foto: Walmir Cruz

No entanto, o elenco do Dehli Dynamos teve momentos de lazer. Nesta semana, o time lançou o uniforme em frente ao Taj Mahal, palácio que fica em Agra, a cerca de 200 quilômetros de Nova Dehli, considerado patrimônio da humanidade. A turma não entrou no mausoléu construído pelo príncipe Sha Jahan para a mulher Aryumand Begam. Depois, os atletas conheceram outro monumento indiano, em Nova Dehli, chamado Red Fort.

Time com novo uniforme no Taj Mahal

Time com novo uniforme no Taj Mahal

No dia 02 de outubro, Roberto Carlos e companhia estreiam na ISL jogando em Goa contra o time dirigido por Zico. RC ainda não decidiu se vai jogar ou não. Deve deixar sua estreia como técnico/jogador na primeira partida em casa. O estádio de Nova Dehli tem capacidade para 70 mil pessoas.

Veja abaixo um vídeo do Dynamos com a visita a Taj Mahal:


Lusa in Love. Em jogo fatal, clube sorteia jantar e noite no motel
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Luciano Borges

A diretoria de marketing da Portuguesa de Desportos vai se reunir nesta segunda-feira à noite para definir um pacote promocional para atrair torcedores ao Canindé. No próximo domingo, às 16h00, o time decide o futuro na Série C e precisa derrotar o Tombense em casa.

Entre as ações planejadas está a volta da “Lusa é Amor”. Para atrair esposas e namoradas dos torcedores, o clube vai sortear um jantar romântico e uma noite numa suíte master de motel. Esta iniciativa já deu certo uma vez, com um casal de idosos sorteados.

O prêmio será dado pelos parceiros da Lusa que estão apoiando o clube nas duas primeiras “ondas” de marketing.

No início, a Portuguesa foi atrás das padarias, através do sindicato patronal. Elas passaram a patrocinar jogadores individualmente, contribuindo com R$ 1.500,00 por mês e colocando o nome do estabelecimento na camisa do atleta escolhido.

Depois, foram acionados os donos de hotéis, motéis, restaurantes e bares. É daí que vão sair o jantar e a noite de romance para o casal sorteado.

Segundo o empresário Antonio Carlos Castanheira, 50, vice de marketing, a intenção é levar oito mil torcedores ao Canindé neste domingo. No último confronto como mandante, apenas a metade compareceu para torcer na vitória sobre o Guaratinguetá por 2 a 1.

Desde a vinda do técnico Estevam Soares, a Portuguesa anda invicta em casa. Foram cinco vitórias e um empate. Além disso, a Lusa tem o melhor ataque da primeira fase da Série C, com 29 gols.

Os jogadores notaram a diferença. O técnico promoveu oito jovens da base que compõem o elenco. O zagueiro Luan Peres é um deles e já está sendo observado pelo São Paulo. “Ele é uma grande promessa. É muito bom”, disse Estevam.

O treinador foi o responsável por algumas mudanças. A principal foi providenciar alimentação no centro de treinamento no Parque Ecológico. “Jogador de futebol precisa de três coisas: treino, alimentação e descanso”, disse Soares.

Há pouco mais de dois meses, o elenco treinava e era liberado para comer em casa.

O técnico da Lusa já tem na cabeça como vai trabalhar o grupo nesta semana de decisão. “Vamos blindar os jogadores. Primeiro temos que passar confiança e fazer uma semana boa de trabalho, sem necessariamente pensar no jogo o tempo todo. Isso fica para um pouco mais perto da partida. É preciso equilíbrio emocional”, disse.

Fora do campo, a diretoria corre atrás de mais parceiros, abrindo duas novas frentes com supermercados e postos de gasolina. É destes dois setores que devem sair os novos parceiros. Neles, como nas padarias, restaurantes, bares, hotéis e motéis, há uma parcela grande de proprietários de origem lusitana.

Hoje, a Lusa conta com 78 parceiros das duas primeiras “ondas”. A ideia é chegar a 100. Depois, a expectativa é dobrar este números com as ondas três e quatro.

Mas antes, é preciso atrair torcedores ao jogo de domingo. O Tombense é o sétimo colocado na Série C e afastou o risco de rebaixamento. O time é tocado pelo empresário Eduardo Uram. “É uma equipe forte, que está crescendo na competição”, alertou o técnico.

O time precisa da força. Uma vitória garante a vaga no octogonal final da Série C do Campeonato Brasileiro.


Presidente do Sport: calma na escolha de novo técnico com “tiro certo”
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Luciano Borges

Muita calma nesta hora. Forçado a mudar de treinador, o presidente do Sport quer escolher o substituto de Eduardo Baptista, que pediu demissão e foi dirigir o Fluminense, sem afobação. ''Não é uma escolha que fizemos. Temos que ter tranquilidade, escolher o perfil do novo técnico e dar o tiro certo'', disse João Humberto Martorelli. O dirigente segue para o Rio de Janeiro nesta sexta-feira. No domingo, o time vai enfrentar o Vasco da Gama. ''Nosso vice (Arnaldo Barros) está no Rio e está conversando com o time sobre esta mudança'', disse.

Martorelli ainda não arrisca avaliar o estrago que a saída de Eduardo Baptista pode causar à equipe que é a 10ª colocada do Campeonato Brasileiro com 37 pontos. ''É difícil avaliar hoje de uma forma mais abrangente. É claro que atrapalha e nos obriga a elaborar outro planejamento. Vamos precisar de um tempo para a gente refazer o planejamento estratégico'', afirmou o dirigente. O nome do novo treinador deve ser anunciado até domingo. ''Estamos vendo nomes. O perfil é de um profissional que tenha os valores que estão na nota oficial que emitimos ontem: valores éticos e credibilidade necessários'', disse. Além disso, o sucessor deve se encaixar no projeto de integrar a base do clube com o time principal.

No entanto, o assistente técnico Daniel Paulista tem a missão de levar a campo um time com disposição de vitória. ''Podemos recuperar muitas posições ainda. Nosso elenco é muito bom'', avisou o presidente.

Na busca por um novo treinador, Martorelli sabe que trabalha com uma incógnita que, no caso do Sport, foi inesperada e imposta pela decisão de Eduardo Baptista. ''Estatisticamente, quem troca de treinador melhora o desempenho do time nos início. Depois já não é a mesma coisa. Entãso não há uma fórmula'', falou Martorelli.

Leia a seguir a nota emitida pelo Sport ainda nesta quinta-feira, quando a calma do dia seguinte ainda era a irritação com a decisão de Baptista:

“A diretoria do Sport recebeu no início desta noite a comunicação, efetuada pela gerência de futebol, da decisão unilateral do técnico  Eduardo Batista, que se demitiu para assumir o comando do Fluminense em razão de proposta financeira mais vantajosa. O Sport lamenta a decisão do técnico, que interrompe intempestivamente a participação em projeto de longo prazo a que se comprometera com o clube, e que foi bancado pela diretoria em situações dificílimas nos anos de 2014 e 2015. O Sport, a despeito do ocorrido, continuará com seu projeto e já está à procura de profissional com o perfil a ele adequado, com os valores éticos e credibilidade necessários. A diretoria do Sport agradece ao técnico que sai os serviços prestados e deseja-lhe boa sorte nos novos desafios assumidos. No jogo do próximo domingo, o elenco será comandado pelo assistente técnico Daniel Paulista.

O Sport é maior do que todos nós!”


Convocado, Firmino faz campanha para ajudar refugiados na Europa
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Luciano Borges

Cartaz da campanha "Help You Can", com Firmino

Cartaz da campanha ''Help You Can'', com Firmino, do Liverpool

O atacante Roberto Firmino (Liverpool), o meia Carlos Eduardo (Rubin Kazan) e o meia Otávio Monteiro (Vitória de Guimarães) estão participando de uma campanha para arrecadar fundos para ajudar os refugiados que tentam  entrar em países europeus.

Para isso, cada um vai leiloar uma camisa de jogo autografada. O leilão será feito via internet, na próxima semana. O dinheiro será depositado na conta da  Agência de Refugiados da Onu (ACNUR).

A ideia partiu da empresa que assessora os três atletas. Carlos Eduardo e Otávio se conhecem do futebol gaúcho. Os dois pretendem convencer mais atletas para participarem de mais leilões.  ''A questão dos refugiados é mais do que um problema de um país ou continente. É uma questão humanitária. Todos temos que parar e tentar ajudar estas pessoas a terem uma vida digna'', disse Carlos Eduardo.

''Impossível ver essa situação dos refugiados e ficar de braços cruzados. É uma luta pela sobrevivência. Temos que ajudar da maneira que acharmos melhor'', reforçou Otávio.

Cartaz com Otávio

Cartaz com Carlos Eduardo, do Rubin Kazan

Firmino, que foi convocado pelo técnico Dunga para os jogos contra Chile e Venezuela, pelas eliminatórias sul-americanas da Copa do Mundo na Rússia, ficou na reserva na partida entre Bordeaux e Liverpool, que terminou empatada em um gol, na primeira rodada da Liga Europa. 

Trabalhador imigrante, o brasileiro diz que não é possível ignorar o que está acontecendo com a crise dos refugiados vindos do mundo árabe para a Europa. ''As pessoas estão dispostas a perder a vida para poder chegar na Europa e ter um pouco de dignidade e paz. É hora de todos ajudarmos. Cada um da sua maneira, cada um do seu jeito. Mas temos que ajudar'', falou.

Cartaz com Otávio, do Vitória de Guimarães

Cartaz com Otávio, do Vitória de Guimarães


Izabel Alvares diz que jogou como o Flamengo para vencer o Masterchef
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Luciano Borges

foto: Blog do Boleiro

foto: Blog do Boleiro

A carioca Izabel Alvares, ganhadora do Masterchef deste ano, acha que a conquista dela na cozinha pode ser comparada com a campanha do Flamengo, time do coração, no Campeonato Brasileiro. “Eu fui meio Flamengo neste Masterchef. Estava meio ferrada, vim do nada e pá!”.

Izabel, 31, se refere ao fato de, na sexta semana do programa, ela ter sido quase eliminada depois de errar a mão numa lasanha. Ela ficou duas semanas esperando pela repescagem e voltou. Resultado: na madrugada desta quarta-feira, ela se tornou a segunda vencedora do “reality show” da TV Bandeirantes.

Ela pouco dormiu. Por volta das quatro horas da madrugada, ela leu no Twitter uma homenagem do Flamengo. E respondeu aos parabéns da diretoria rubro-negra: “Deixaram eu chegar, ferrou. Vou pra Tóquio”. Na verdade, ela vai a Paris.

A paixão da produtora de eventos pelo Flamengo começou na decisão do Campeonato Carioca de 2001. Ela foi ao Maracanã acompanhando o namorado da época, Pedro. “Eu não torcia para time nenhum. Mas quando o Petkovic bateu a falta aos 43 minutos do segundo tempo, eu entendi ali a magia do futebol”, disse ao Blog do Boleiro.

Izabel estava na arquibancada. No primeiro jogo da decisão, o Vasco tinha vencido por 2 a 1. Na partida de volta, o placar era o mesmo até que, a dois minutos do final, Petkovic cobrou uma falta certeira e marcou o gol do tricampeonato carioca.

A magia?

“Na hora da falta, todo mundo ao meu redor sabia que o Pet ia fazer o gol. Foi uma sinergia incrível. O que aconteceu depois do gol foi de uma emoção muito forte”, contou.

Mais forte do que vencer o Masterchef?

“Não. Em 2001 eu fiquei emocionada. Em 2009, também fiquei muito tocada. Mas aqui foi muito mais forte. Também tinha 150 mil reais em jogo”, falou rindo.

O dinheiro já tem destino certo. Parte dele vai pagar o que Bruno Magalhães (“meu namorado e quem sabe para sempre”) com quem Izabel mora no Rio, gastou para manter o casal enquanto ela estava na disputa do Masterchef.

“Desde abril, ele vem bancando a casa. Afinal, eu não trabalhei desde então. É justo que eu o reembolse”, argumentou. “Na verdade, eu fiz um ótimo investimento. Ao invés de aplicar na Bolsa de Valores, investi na Izabel”, afirmou Bruno.

O que sobrar será investido. “Depois devo usar uma parte para minha viagem à França”, afirmou referindo-se ao curso na escola Cordon Bleu que ganhou como parte da premiação. Além disso, ela terá uma compra de mil reais mensais, por um ano, em uma rede de supermercados.

Além de não trabalhar, Izabel ficou sem ver o Flamengo ao vivo desde o início do “reality”. Perdeu boa parte da má fase do time carioca no Brasileiro. Agora, com a equipe de Oswaldo de Oliveira vencendo e entrando no G4, ela vai voltar a acompanhar o Mengo em situação melhor. “Nesta semana mesmo vou sentar no sofá e ver o meu time jogar na televisão”, falou.

Izabel costuma ir ao estádio com Bruno Magalhães, que é sócio torcedor e também é rubro-negro. “Sou de estádio e ela também”, conta. Quando precisam, ainda podem pedir a colaboração do Pedro, hoje muito amigo do casal, que tem cadeira cativa no Maracanã.

Aliás, na família, outra integrante importante na conquista do Masterchef também é flamenguista. “Minha avó Silvia se tornou torcedora fanática. Ela tem 90 anos e não perde um jogo no pay per view. Ainda me telefona para comentar sobre os jogos”, afirmou Izabel.

Nos últimos 14 anos, a nova chefe de cozinha famosa cultuou ídolos do time do coração. “Ah, o Leonardo, o Zico, o Petkovic até pelo que fez no meu primeiro jogo. Ah, e tem o Léo Moura que foi Flamengo até o fim”, falou.

Como a tarefa do time de futebol é quase impossível (o Fla está a 13 pontos do Corinthians na classificação do Brasileiro), o Blog do Boleiro perguntou quase como hipótese: “Se o Flamengo for campeão brasileiro e a diretoria chamar você para armar um almoço de comemoração, o que você vai servir?”

A resposta veio rápida: “Uma feijoada. Tem tudo a ver. É um símbolo carioca como o Flamengo e o samba. Então eu faria uma feijoada daquelas com cerveja e samba para comemorar”.

 


Presidente do São Paulo demitiu CEO por “quebra de confiança”
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Luciano Borges

Quebra de confiança e desempenho pífio. Estes são os motivos alegados pelo presidente Carlos Miguel Aidar para ter decidido demitir Alexandre Bourgeois, ex-CEO do clube por um período de quase três meses. nesta terça-feira, o executivo disse em entrevista à jornalista Camila Mattoso, da Folha de S. Paulo, que não pode desempenhar o trabalho porque ficou isolado e sem acesso a documentos. Ele foi comunicado da demissão em uma reunião na sede do Morumbi, com participação de outras sete pessoas.

Aidar decidiu esclarecer os motivos que o levaram a desligar Bourgeois, homem indicado pelo empresário Abílio Diniz para ajeitar a administração do São Paulo. A quebra de confiança se se resume a um fato: o CEO avisou que iria participar de reunião com executivos de bancos. Na verdade, ele se encontrou com integrantes da oposição do clube. ''Foi uma reunião de caráter político'', escreveu o presidente. Esta versão reforça os rumores de que Alexandre teria participado de articulações para pedir o impeachment de Aidar. Ele nega o fato.

Quanto ao desempenho pífio, Aidar se queixou do relatório ''diagnóstico'' feito por Bourgeois que teria apontado problemas conhecidos e nenhuma solução. Integrantes da diretoria reclamaram que ele não ouviu nem viu o trabalho que as diversas áreas do clube estavam desenvolvendo.

A nota oficial de Aidar é dura. Abaixo segue o teor dela:

Em razão das afirmações inverídicas  do senhor Alex Bourgeois a esse programa, cabe ao São Paulo Futebol Clube esclarecer que o contrato de prestação de serviços com sua empresa com o SPFC foi encerrado pelas razões que seguem:
– quebra de confiança, já que ele informava estar visitando instituições financeiras, quando na verdade estava participando de reuniões de caráter político;
– desempenho pífio nas tarefas a ele confiadas, como, por exemplo, deixar de produzir um diagnóstico com base em entrevistas e reuniões com os vice-presidentes;
– perfil profissional incompatível com o momento vivido pelo clube, que exige um profissional com mais experiência em renegociações com bancos e instituições financeiras;

– viés inadequado de empresário de futebol, talvez decorrente de sua atuação no passado;

– vazamento de informações internas do clube para alguns jornalistas por ele eleitos, em desacordo com as estratégias e políticas de comunicação do clube;

– aproveitamento do trabalho de terceiros, como se fosse por ele produzido;

– falta de iniciativa de integração com as várias áreas do clube, à exceção do CT da Barra Funda para tirar fotos;
– não apresentação de solução financeira ao Clube, embora tenha se posto como pai do FIDIC quando este projeto é de autoria de outra pessoa;
– enfim, não disse a que veio.
 
A nossa assessoria de imprensa está à disposição para qualquer outro esclarecimento.
Atenciosamente,
São Paulo Futebol Clube

Carlos Miguel Aidar

Presidente 

 


Lucas visita brasileiras do PSG ; sábado elas encaram a França em amistoso
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Luciano Borges

Lucas postou foto com Érika e Cristiane antes do jogo do PSG feminino

Lucas postou foto com Érika e Cristiane antes do jogo do PSG feminino

Cristiane, do Paris Saint Germain e da seleção brasileira, já tinha sido avisada pelas colegas de time: ''Elas contaram que, na temporada passada, os brasileiros aproveitavam a folga de jogos em casa e vinham ver o time feminino'', contou a atacante de 30 anos. Neste domingo, viu que isso era verdade. Antes da partida contra o Montpellier, pelo Campeonato Francês, ela e Érika receberam a visita de Lucas, atacante. ''Ele apareceu, conversou com a gente e pediu para fazer uma foto com a gente. Ainda pensei: 'com a gente? Deveria ser o contrário. Nós é que tiramos foto com ele'. Ele depois subiu para acompanhar a partida'', disse a jogadora.

O confronto terminou empatado sem gols. Foi a segunda participação de Cristiane desde que foi contratada pelo PSG. Na estreia, ela fez um dos dois gols na vitória por 2 a 0 sobre o Soyaux. ''Aqui estou jogando como meia de ligação. Não é a minha, por isso ainda vou precisar de mais entrosamento. O time trouxe reforços e precisa de tempo'', disse Cristiane.

As duas brasileiras do PSG estão começando no novo clube. Érika e Cris moram em apartamentos separados em Saint Germain, bairro da grande Paris, cerca de 30 minutos de trem da capital francesa. ''Ainda nem saí daqui. É só treino'', contou a atacante que já foi eleita como a 3ª melhor do mundo.

Por isso, a visita de Lucas foi comemorada. ''As meninas disseram que o Thiago Silva foi bastante nos jogos dela. Vamos ver se ele aparece'', falou a brasileira que gostaria de conhecer pessoalmente o lateral Maxwell e os zagueiros Marquinhos e  David Luiz. ''É bacana. Não se vê isso no Brasil'', afirmou referindo-se aos torneios femininos.

Cristiane e Érika foram convocadas pelo técnico Vadão e vão participar do amistoso contra a França neste sábado. As brasileiras foram contratadas para ajudarem o PSG a conseguir o objetivo da temporada: o título da Liga dos Campeões da Europa e do Campeonato Francês.

Os jogadores do PSG podem ajudar as novas colegas com dicas sobre o idioma francês e questões práticas do dia a dia. Cris vai começar as aulas particulares para aprender a língua. ''Embora na nossa equipe termos 15 das 19 atletas vindas de outros lugares. A gente acaba falando inglês. O francês é mais para entender melhor o treinador'', falou Zé.


Desde 2009, Dunga espera foco de Pato para convocar o atacante
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Luciano Borges


Mostrar que mudou, que é um jogador participativo, ligado e dedicado à seleção brasileira. Mais do que apresentar os gols que vem fazendo, Alexandre Pato precisa atrair o técnico Dunga com uma nova postura.

Desde o final da Copa das Confederações de 2009, disputada na África do Sul, o atual treinador do Brasil parece ter esquecido do atacante do São Paulo. Lá atrás, depois da conquista do torneio pelo Brasil, Dunga desistiu na

Algo no comportamento de Pato fez com que Dunga o deixasse de fora da lista de convocados para um amistoso contra a Estônia, no dia 12 daquele mês. Chamou Diego Tardelli, que era o artilheiro do Campeonato Brasileiro com nove gols.

Ao Blog do Boleiro, o treinador disse: “É normal ele ter estes altos e baixos. Ele vai precisar se firmar mais. Sabe o que acontece? O garoto fez dois jogos e vocês da imprensa já saíram dizendo que ele era melhor que o Pelé. Mas o Pelé jogou mil jogos, fez mais de mil gols, não dá para comparar.  É difícil para ele”.

Dunga disse mais. “O mundo caiu no colo dele em quatro meses e agora ele precisa focar no jogo”, falou.

A porta não foi totalmente fechada. O atual técnico do selecionado brasileiro lembrou, em 2009, que Alexandre Pato “ é um ótimo garoto para se trabalhar”. E completou: “Ele vai encontrar seu lugar. E tem também a situação do Milan, que não é das melhores. Isso contribui. Mas, repito, ele é um bom guri, tranquilo”.

Mesmo assim, Pato só participou da Copa do Mundo da África do Sul como modelo da Nike. Ficou fora da seleção brasileira. Viu Grafite ser convocado como homem de área.

Seis anos depois, Alexandre Pato garante que mudou.

Os números estão a favor. É o artilheiro do São Paulo na temporada. No Campeonato Brasileiro, já anotou dez gols. A vinda do técnico Juan Carlos Osorio para o Morumbi fez bem ao jogador.

“Ele me ajuda muito. Conversa bastante. Quer que eu marque mais. Me dá liberdade para jogar”, disse depois da vitória do São Paulo sobre o Grêmio por 2 a 1, em Porto Alegre.

Na mesma entrevista ao repórter Fernando Fernandes, da TV Banderiantes, Pato repetiu duas vezes: “Eu quero voltar à seleção”. Mandou o recado para Dunga: “Eu posso jogar como falso nove ou cair pela direita ou mesmo pela esquerda do ataque”.

E, como argumento, reforçou: “Não vejo ninguém melhor que eu”.

Ooops.

Esta declaração pode ser entendida por Dunga como demonstração de interesse e confiança. Mas pode remeter ao treinador o garoto que andava meio mascarado em 2009.


Artilheiro, Ricardo Oliveira planeja o futuro: “Vou dirigir uma igreja”
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Luciano Borges

Ricardo Oliveira tem um certeza nesta vida. Integrante da Assembleia de Deus, frequentador dos cultos no templo do Brás (bairro da tegão centro-leste de São Paulo) e pregador, o artilheiro do Campeonato Brasileiro possui um projeto de vida que faz jus ao apelido dado pelo jogadores do Santos: Pastor. ''Eu vou dirigir uma igreja'', disse ao Blog do Boleiro.

Ainda vai levar tempo. Ricardo tem 35 anos de idade. Quer continuar jogando futebol por mais algumas temporadas. E, a julgar pelo desempenho que vem tendo em campo, ele vai continuar na profissão de atleta. ''Aprendi que boa alimentação e sono, descanso apropriado, eu consigo correr com velocidade e jogar em alto nível'', afirmou.

Com os treinos e jogos do Santos, o atacante tem ido pouco aos cultos. Antes de ser contratado, no início do ano, ele vinha de um período de sete meses buscando uma equipe para jogar. Neste tempo, ele treinou sozinho, correu cerca de 40 quilômetros por semana, trabalhou em academias e ia ao Brás três vezes por semana.

Ele também ministra palestras e sermões. Agora, com menos frequência. ''Faço, mas sempre agendado. As pessoas gostam bastante. Vocês estão convidados a me ver numa próxima ocasião'', disse.

O envolvimento com a igreja pentecostal vem desde o início da carreira, na Portuguesa de Desportos. De certa forma, a fé ajudou a fazer de Ricardo Oliveira um jogador focado.

Ele é quase um mentor para o grupo jovem do Santos. Sempre que pode, dá conselhos para Gabigol, Geuvânio, Lucas Lima, Zeca e outros garotos. E usa a experiência para avisar que a vida de boleeiro não é mole. ''Toda vez que o jovem joga bem, é elogiado, vira centro das atenções, eu peço calma. Porque a empolgação pode fazer perder o foco. Um jogo ruim e os elogios vão virar críticas. Dois jogos ruins, as críticas vão aumentar. É preciso calma para estas horas'', contou.

É de Ricardo Oliveira o conselho: ''Se hoje o momento é bom, lá na frente vai piorar. Depois melhora''.

Na roda gigante da bola, o Pastor está no alto. Já marcou 29 gols na temporada. É o principal artilheiro do Campeonato Brasileiro com 16 gols. Essa marca seria maior se não tivesse perdido três cobranças de pênalti.

No Brasileiro, ele cobrou quatro penalidades máximas. Contra o São Paulo, ele bateu, Rogério Ceni espalmou e o próprio Oliveira mandou para as redes. Contra o Vasco da Gama, Atlético Paranaense e Chapecoense, o atacante não enganou os goleiros. Nas quatro ocasiões ele chutou a bola no canto direito do arqueiro.

Preocupado?

''Eu sei levar muito bem esta situação. Sempre bati pênaltis e vou continuar batendo. Sem querer tirar o mérito dos goleiros, eu que bati mal. Mas vou continuar'', afirmou sem querer revelar se pretende mudar a forma da cobrança.

Esta segurança serve também para ouvir com paciência as perguntas sobre seleção brasileira. Afinal, depois de ter sido convocado por Carlos Alberto Parreira, Zagallo e o próprio Dunga, em 2007, a passagem de Ricardo pelo futebol árabe o deixou distante da amarelinha.

Ele quer voltar a jogar no time do Brasil? ''Nunca deixei de querer. Quero sim jogar na seleção''. Não fica chateado por ter ficado de fora das últimas convocações do técnico Dunga? ''De maneira alguma. A seleção não tira meu foco de fazer o meu melhor. Se vier vai ser muito bom. Mas quero estar preparado, fazendo uma excelente temporada, tentando melhorar em campo''. 

E fora dele, Ricardo vai treinando para se tornar pastor e ter sua igreja. Nos próximos três jogos de domingo, o Santos vai encarar a Ponte Preta (Campinas), Corinthians (Itaquera) e Internacional (Vila Belmiro) às 11h00. Isso vai dar a oportunidade para o centroavante visitar o tempo do Brás. ''Vou aproveitar. Tem culto sempre aos domingos no finalzinho da tarde'', falou.