Robinho acompanha nascimento da filha antes de ir à China jogar com Felipão
Luciano Borges
Acompanhar o nascimento da filha Giulia na noite desta quinta-feira em São Paulo. Esta é a última tarefa de Robinho antes dele viajar para a China. O meia vai se apresentar ao Guangzhou Evergrande, time dirigido pelo técnico Luiz Felipe Scolari que tem outros cinco brasileiros: Elkeson (ex-Botafogo), Ricardo Goulart (ex-Cruzeiro), Alan (ex-Fluminense), Renê Júnior (ex-Santos) e Paulinho (ex-Corinthians).
A escolha do Guangzhou levou em conta as condições para a família. A cidade é a terceira maior da China. Lembra Santos pelo complexo portuário e por ser um lugar litorâneo. Antes de fechar o que a advogada e representante do atleta, Marisa Alija Ramos, define como o contrato ''com o maior salário da carreira de Robinho'', o jogador conversou com os amigos brasileiros para saber como é a vida por lá.
Foi informado que vai morar num lugar que já ganhou ares cosmopolitas. ''Ela tem uma parte internacional desenvolvida. O Robinho não terá dificuldade para encontrar comida, escola para os meninos. Ele não vai para um lugar desconhecido'', disse a doutora Alija que deve ajudar Robinho nos primeiros tempos.
A mulher do atacante, Vivian, deverá ficar no Brasil por pelo menos dois meses, cuidando da filha recém-nascida e dos filhos Robson Junior e Gianluca. Os avós vão ajudar enquanto Robinho permanece na China.
O acordo é de um ano e meio. Oficialmente, ele assinou o contrato por seis meses, mas está acertado que ele irá até o final de 2016. A distância do futebol brasileiro não foi determinante para fazer Robinho recusar a oferta dos chineses.
O fato de Diego Tardelli, atleta do Shandong Luneng, ter sido chamado com constância pelo técnico Dunga, ajudou na decisão de Robinho. Ele quer disputar as eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Sabe que a tendência é de jogadores com mais experiência ganharam espaço nas novas convocações da seleção brasileira.