Blog do Boleiro

Arquivo : outubro 2015

Chefe da arbitragem diz que não renuncia e elogia lance de Vuaden
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Luciano Borges

Sérgio Côrrea não tem a menor intenção de deixar de ser presidente da Comissão de Arbitragem da CBF. “É um cargo de confiança do presidente da CBF. Quem pode dizer para eu sair é Marco Polo Del Nero. Não vou renunciar. Eu não trabalho com um jogo, mas com 1.400, 1.500 jogos. Aponte alguém que terá 100% de acertos”, disse ao Blog do Boleiro.

Esta é a resposta de Côrrea ao presidente do Fluminense, Peter Siemsen, que reclamou e muito da atuação do árbitro Leandro Vuaden no jogo contra o Palmeiras. O juiz relatou na súmula que foi abordado e ofendido  pelo dirigente.

Em entrevista coletiva, Siemsen disparou: “Isso não está certo, é um absurdo. O Sérgio deveria renunciar. Se não renunciar, é uma vergonha. Acabou, Sérgio, desculpa. Hoje, foi escandaloso. Não tem solução. Você colocou o Fluminense com os brios lá em cima. Nós vamos dar a vida em São Paulo, mas que você, árbitro, prejudicou demais o Fluminense, você prejudicou demais. Mata-mata não pode ter árbitro ruim que favorece o adversário. Espero que ele renuncie, porque a cota dele acabou”, bradou.

Na manhã desta quinta-feira, Sérgio Côrrea disse que tomou conhecimento das declarações do presidente do Fluminense. “O momento é de cabeça no lugar e tranquilidade”, disse. O homem forte do apito na CBF lembrou que Vuaden acertou ao marcar impedimento em um gol  do Palmeiras: “Foi um lance milimétrico, muito ajustado. O juiz acertou e foi em favor do Fluminense”, completou.

Sobre o pênalti marcado por Vuades de Gum sobre Zé Roberto,  Côrrea evitou dizer claramente que discordou do árbitro. “O jogador do Fluminense deu um encostão nas costas do atleta do Palmeiras. Pode ter ocorrido disputa de bola normal. Mas nem na televisão dá para se ter uma conclusão. Mesmo com vídeo, o lance seria polêmico”, falou.

 


Portuguesa tenta evitar o desmanche e colocar o time para jogar
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Luciano Borges

Manter a base montada nesta temporada, trazer reforços que fortaleçam o time, continuar com o mesmo treinador e melhorar ainda mais o relacionamento com a torcida, que se aproximou nas últimas semanas.

Estas são metas que, se a situação financeira permitir, o presidente da Portuguesa de Desportos – Jorge Manuel Marques Gonçalves – pretende alcançar nos próximos dias. Nesta quarta-feira à noite, o dirigente vai se reunir com a diretoria para estudar maneiras de manter a equipe em ação até o início de dezembro. A Lusa foi eliminada nas quartas de final da Série C do Campeonato Brasileiro. Adiou o objetivo de subir para a segunda divisão. Em 2016, vai disputar de novo a “terceirona” e a Série A2 do Campeonato Paulista.

Com a permanência na Série C, o clube vai deixar de faturar entre seis a oito milhões, cota paga aos times da “B”. A falta de receita vinda de direitos de transmissão de televisão vai continuar. Por isso, o Departamento de Marketing terá que encontrar saídas criativas para continuar captando parceiros e dinheiro. Até o último sábado, quando a Portuguesa foi derrotada pelo Vila Nova diante de 17 mil torcedores no Canindé, ela tinha conseguido atrair 78 empresas parceiras.

“Nosa ideia é nãop deissolver o time. Queremos continar com este elenco para iniciarmos 2016 mais fortes na Série A2 e na Série B. Vamos ver como poderemos fazer isso. É a nossa intenção, mas vamos ver como podemor obter recursos na realidade”, afirmou o presidente Gonçalves.

Para conseguir segurar o elenco, será preciso por o time para jogar ainda em outubro e novembro. A possibilidade de organizar amistosos ou torneios com outras equipes para mídia e torcedores está sendo estudada. Não está descartada a tentativa de trazer times de Portugal para partidas amistosas.

Gonçalves quer também manter o técnico Estevam Soares no comando da equipe. Mas ainda precisa conversar com ele. “Estamos satisfeitos com o trabalho dele. Ele apresentou boa dinâmica de trabalho. Mas precisamos saber o que ele vai querer”, disse.

Enquanto os projetos não ganham forma, o elenco continua de folga.


Liga define tabela de jogos; Federação Gaúcha entra em acordo com Kalil
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Luciano Borges

Na próxima segunda-feira, a Liga Sul-Minas-Rio vai divulgar a tabela dos jogos para a primeira edição em 2016. “A tabela está pronta. Está tudo certo. A Liga não deve sair. Ela vai sair”, disse Alexandre Kalil ao Blog do Boleiro na manhã desta terça-feira.

Na próxima sexta-feira, na sede do Cruzeiro em Belo Horizonte, os clubes participantes da Liga vão se reunir para fechar os detalhes da competição. Serão mesmo cinco datas com os clubes distribuídos em três grupos com quatro participantes cada. Para a semifinal, passam os primeiros colocados de cada chave e, num jogo seletivo, dois melhores segundos disputam a quarta vaga. “Está tudo resolvido. Por enquanto, fica do jeito que estava”, disse o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Melo, ao Blog do Boleiro.

O dirigente carioca espera apenas que a poeira com a CBF assente para que a entidade reconheça e ajude a Liga com arbitragem e outros detalhes. “A CBF vai aprovar no final. Esta necessidade da assembleia de clubes e federações é um detalhes formal”, afirmou o dirigente.

Segundo Romildo Bolzan Junior, presidente do Grêmio, o encontro de sexta-feira servirá para “os clubes baterem o martelo”. Assim como Bandeira de Mello, ele acha que a CBF vai acabar se aproximando da Liga. “Este é um momento de paciência com tudo. Vamos fazer os ajustes com bastante conversa”, disse.

Não é bem, o que Kail fala. “Vamos tocar em frente e não precisamos da CBF. Ela é que nos chamou”, falou antes de embarcar para Porto Alegre.

Na capital gaúcho, o CEO da Liga  almoçou com o presidente da Federação Gaúcha de Futebol, Francisco Novelletto Neto. Fiel ao estilo agressivo, Kalil – ex-dirigente atleticano – abriu o encontro com a seguinte pergunta: “Por que você é contra a Liga Sul-Minas?”. Kalil ouviu então que Novelletto não é exatamente um adversário da Liga. “Eu disse que sou contra em 2016, com 19 datas. Mas como serão apenas quatro rodadas, não tem problema. Não posso apoiar mais porque tenho compromisso assumidos já para o ano que vem. Mas vamos ajustando”, afirmou.

Na conversa, Kalil revelou que está negociando os direitos de transmissão em trâs pontas: Globo, Esporte Interativo e Record. No entanto, ele afirmou que ainda não entrou em acordo com nenhum dos interessados. Noveletto sugeriu que, a partir de 2017, os dois times que vão completar o torneio com os 10 grandes (Internacional, Grêmio, Coritiba, Atlético Paranaense, Flamengo, Fluminense, Atlético Mineiro, Cruzeiro, Avaí e Figueirense) sejam definidos num torneio seletivo reunindo pequenos dos cinco estados. Em 2016, Chapecoense e América Mineiro entram na disputa.

Além disso, Novelletto fala em diminuir a cota de Grêmio e Internacional no Estadual. Hoje, os dois clubes recebem 55% do pacote de direitos de transmissão da FGF. Essa fatia deverá cair para 40%. O jogo entre Internacional e Grêmio da Liga de 2016  valerá também pelo Campeonato Gaúcho.

 

 

 


Corintianos já têm música para pegar no pé de Guerrero no domingo
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Luciano Borges

A torcida do Corinthians já criou uma música para provocar o atacante Paolo Guerrero durante a partida contra o Flamengo, neste domingo no Itaquerão. A saída do peruano para o Flamengo não foi bem digerida por parte dos corintianos, especialmente as uniformizadas. Elas prometem vaias e pegar no pé do ex-ídolo, autor do gol que deu o título mundial de clubes em 2012.

Desde a manhã desta terça-feira, corre na internet a musiquinha que é uma versão do tema dos argentinos na Copa do Mundo de 2014. Aquela do “Como se siente”, que foi usada para dizer que o time da Argentina era melhor melhor do que o do Brasil e que Maradona foi mais jogador que Pelé.

A letra mudou: “Guerrero, me diz como se sente./ Voltar para a casa do Timão./ Mundial você nos deu./ Mas vai ter que aprender./ Que o Corinthians é maior do que você”.

A renovação frustrada do contrato de Guerrero com o Corinthians virou novela. Foram mais de seis meses de idas e vindas de valores de salário. O clube não chegou perto do que Guerrero queria e o atacante, mesmo tendo dito que não jogaria por outro clube no Brasil, aceitou a oferta do Flamengo.

Hoje, Paolo Guerrero encara o ex-clube em meio a crise do Flamengo que, nos últimos seis jogos, perdeu cinco e venceu apenas um. O jogador peruano não anda fazendo gols. Foram somente três no Campeonato Brasileiro. Emerson Sheik, que também trocou o Corinthians pelo Flamengo, fez cinco tentos.

Nesta terça-feira, perguntado na entrevista coletiva sobre se tomaria a mesma decisão de Guerrero, o meia Renato Augusto saiu em defesa do ex-companheiro: “Quando ele saiu, o Corinthians estava mal. Ninguém apostaria que a gente estaria onde está hoje. E naquela situação era uma coisa ou outra. Ele decidiu”, disse o corintiano.

O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, estranhou a informação de que as uniformizadas pretendem hostilizar o atacante peruano. “Não vejo motivo para isso. No Corinthians temos ex-jogadores do Flamengo. Isso sempre houve”, falou referindo-se a Renato Augusto, Elias e Vágner Love.

 

 

 

 


Zé Love pede paz e apoio dos torcedores do Goiás: “Não somos bandidos”
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Luciano Borges

ZELOVE

Zé Love escreveu no perfil que mantém no Instagram. O texto é um desabafo do atacante do Goiás e uma defesa do time que está na zona de rebaixamento da Série A do Campeonato Brasileiro. “Eu não acredito nessa lenda de corpo mole no futebol, até porque a partir do momento que viajamos , passamos dias sem ver nossas famílias e o árbitro apita o início da partida, o que nos mais queremos é voltar para casa com resultado positivo, porque sabemos que só resultado positivo que traz alegria para nossa família e também ao torcedor”, escreveu.

O jogador tenta também criar um clima de paz com os torcedores.

O time goiano vem de uma sequência de maus resultados. Desde a 24ª rodada, a equipe goiana ganhou duas partidas e perdeu oito. Está em 18º lugar com 31 pontos. Atravessa uma crise. Depois de perder para o Santos por 3 a 1, o técnico Artur Neto pediu demissão. O preparador físico Danny Sérgio assumiu o cargo.

A derrota de domingo aumentou a pressão da torcida em cima dos atletas de Goiás. Por isso, na volta para casa, os atletas ganharam escolta de seguranças. Foi o que motivou Zé Love a escrever o desabafo.

“E nesse momento, nada de violência, desentendimentos e ameaças vão mudar alguma coisa. O que vai mudar agora é todos darem a mãos e juntos sairemos dessa. Não somos bandidos, não roubamos nada e muito menos matamos alguém para sermos escoltados como bandidos para casa”, afirmou.

Zé Love ainda completou com um apelo aos torcedores: “Respeito o protesto de vocês,torcedores, mas terror não vai ajudar em nada e sim prejudicar. Porque temos um grupo jovem e isso pode até prejudicar ainda mais. Vamos dar as mãos. Vamos lotar o Serra Dourada. Vamos unir nossas forças e juntos vamos conquistar nosso objetivo que é deixar nosso Goias no devido lugar dele que é sempre a Série A”, escreveu.

No entanto, a julgar pelos comentários do próprio texto de Love, os torcedores do Goiás cobram raça dos jogadores e mostram má vontade com a diretoria do clube.

Resta saber se o apelo do atacante vai estimular os torcedores. Domingo, contra o Cruzeiro no Serra Dourada, será o teste.

Abaixo, leia na íntegra o texto de Zé Love.

Sei que muitas pessoas nessas horas preferem até não se expor, mas eu prefiro sempre dar minha cara para bater, pq minha vida sempre foi assim. Sempre na base da luta e do sacrifício que graças a Deus , minha família e ajuda de meus companheiros conquistei algo na vida.

Todos nós sabemos do momento difícil que estamos passando, e sei da indignação da maioria da torcida esmeraldina, e respeito o torcedor pq são vocês que sempre vão estar com o clube onde ele estiver, todos jogadores passamos a vocês sempre ficam, eu não acredito nessa lenda de corpo mole no futebol, até porque a partir do momento que viajamos , passamos dias sem ver nossas famílias e o árbitro apita o início da partida o que nos mais queremos e voltar para casa com resultado positivo, pq sabemos que só resultado positivo que trás alegria para nossa família e também ao torcedor.

E nesse momento Nd de violência, desintemdintos e ameaças vai mudar alguma coisa, o que vai mudar agora é todos dar a mãos e juntos saímos dessa, não somos bandidos, nao roubamos nada e muito menos matamos alguém para ser escoltado como bandido p casa.

Respeito o protesto de vocês torcedores, mas terror não vao ajudar em Nd e sim prejudicar , porque temos um grupo jovem e isso pode até prejudicar ainda mais, vamos dar as mãos , vamos lotar o serra dourada , vamos unir nossas forças e juntos vamos conquistar nosso objetivo que o dxar nosso Goias no devido lugar dele que é sempre a seria A . Luta , determinação não vai faltar e sei que muitos aqui vão se achar ofendido e até mesmo me criticar , mas esse é um pedido de um jogador e com certeza do grupo todo que vocês nos apoiam ate p final. Deus abençoe a todos. #DeuséFiel #DeusHonra


Técnico da Chapecoense diz que River Plate não é prioridade. Só que não
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Luciano Borges

Na tarde desta segunda-feira, Guto Ferreira começou a montar a estratégia de jogo para enfrentar o River Plate, em Buenos Aires. O técnico da Chapecoense reuniu as informações fornecidas por várias fontes: o material de vídeo editado pelo departamento de futebol do clube catarinense, as observações de um olheiro da comissão técnica mais as anotações de um amigo de Guto que está na capital argentina. “Vamos juntar todas estas informações hoje à tarde aqui no hotel. Vou olhar com tranquilidade. Amanhã à tarde, a gente prepara o time e distribui as imagens para os celulares dos atletas”, disse ao Blog do Boleiro.

A equipe da Chapecoense está em Porto Alegre onde, neste domingo, bateu o Grêmio de virada (3 a 2) na Arena do Grêmio. O treinamento da manhã desta segunda-feira foi realizado no centro de treinamento gremista. O local cedido pela vítima do time catarinense foi elogiado pelo visitante indigesto. “É sensacional. O CT do Grêmio tem dois campos, uma área para os goleiros, alojamento, área coberta com piscina e academia de musculação. O Grêmio está de parabéns”, disse Guto.

Para não abusar do Grêmio, a Chapecoense utilizou só os gramados e a sala com os pesos.

O time do oeste de Santa Catarina está na última etapa de uma viagem de 10 dias fora de casa. Foi ao Rio, empatou com o Vasco, veio para Porto Alegre, venceu o Grêmio, e agora seguirá amanhã para a capital argentina onde vai jogar a partida de ida das quartas de final da Copa Sul-Americana com o atual campeão da Libertadores.

Por isso, o confronto contra o River não é tratado publicamente como prioridade. “Manter nossa equipe na Série A é o grande objetivo. A Sul-Americana é um ‘plus’. A responsabilidade da vitória é toda do River Plate”, afirmou Guto Ferreira.

Só que não.

A parada para as partidas da seleção brasileira nas eliminatórias da Copa do Mundo deram um tempo para que a Chapecoense pudesse recuperar atletas titulares e melhorar o condicionamento do time para, pelo menos, os próximos quatro confrontos, dois no Campeonato Brasileiro e dois contra o River.

A ideia é colocar a equipe titular nesta quarta-feira no estádio Monumental de Nuñes e, no final de semana, repetir a dose diante do Avaí na Arena Condá. A Chapecoense quer fazer seis pontos nos dois jogos seguidos que terá em casa. Além do adversário avaiano, o time vai encarar o Atlético Paranaense na 33ª rodada. Entre estas duas partidas, o time terá o jogo de volta contra o River.

Guto Ferreira acha que dá para manter o nível do time que somou sete pontos em nove disputados nas últimas três rodadas do Brasileiro. A Chapecoense, com a vitória sobre o Grêmio, soma agora 38 pontos, cinco a mais do que o Coritiba, primeiro do Z-4. Só mesmo com mais vitórias é que Guto passa a apostar nos dois torneios. “Não temos elenco para levar as duas competições. Mas se fizermos os resultados, talvez dê para ir administrando”, falou o treinador da Chapecoense.

Derrotar o Grêmio ajudou muito para o moral dos jogadores. Foi um jogo que, em Chapecó, ganhou contornos épicos nos jornais. “A verdade é que o Grêmio não perdeu porque ‘deu branco’, como estão falando aqui em Porto Alegre. Nosso time  chutou 20 bolas a gols. Já no primeiro tempo, tivemos três ou quatros  oportunidades. A equipe foi muito bem. Precisou apenas apertar mais a marcação”, analisou Ferreira.


Para encher Canindé, Lusa sorteia jantar, motel e café da manhã na padoca
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Luciano Borges

A diretoria da Portuguesa de Desportos espera cerca de 15 mil torcedores no estádio do Canindé, neste sábado, quando o time decide contra o Vila Nova qual dos dois passa para a semifinal da Série C do Campeonato Brasileiro, e -mais importante – garante a vaga na Série B do ano que vem. No confronto de ida, o time goiano venceu por um a zero. A Lusa precisa vencer por diferença de dois tentos e não pode falhar. O regulamento do torneio prevê o gol qualificado. “Não vai ser fácil”, avisou o técnico Estevam Soares.

Trazer torcedores para ajudar a equipe foi a missão dos dirigentes nos últimos dias. A Portuguesa aderiu à campanha da Federação Paulista de Futebol que trocou um ingresso por duas garrafas pets usadas. Foram 10 mil entradas distribuídas pelo programa Projeto Futebol Sustentável e, segundo o clube, elas estão quase esgotadas.

Para encher mais as arquibancadas. o valor dos bilhetes fora do “esquema pet” também, foi reduzido: R$ 10,00. Nas cadeiras, o preço continuou o mesmo: R$ 40,00. Ingresso nas tribunas custará R$ 60,00. Todos os setores terão descontos de meia entrada, mediante apresentação de documento.

Mulheres e crianças menores de 12 anos não pagarão ingressos. Já o estacionamento do clube terá o valor único de R$ 30,00.

Mas a promoção especial já é a tradicional “Lusa Amor” só que em dose tripla. Desta vez, três casais serão sorteados para um pacote que inclui um jantar numa churrascaria, uma noite numa suíte master de motel e um café da manhã caprichado numa padaria.

Quem vai fornecer os programas são parceiros da Portuguesa de Desportos que lotaram a camisa do time: padaria, motéis e restaurantes.

O time andou fazendo a parte dele. Os jogadores ficaram concentrados em um hotel no centro da cidade. As vantagens, segundo o técnico Estevam Soares: “Eles comem melhor, treinam mais na horizontal e ficam mais focados”.

Durante a semana, houve a preocupação em jogadas de bola parada. O jogo aéreo é um dos fortes do Vila Nova. Houve a preocupação de melhorar a marcação.

Enquanto o treinador preparou a equipe para o que ele chama de “jogo de xadrez”, a diretoria de marketing foi buscar mais dinheiro, aproveitando o momento de decisão e exposição da Portuguesa. Neste sábado, dois novos patrocinadores. Hoje, a Lusa já tem 78 parceiros, alguns com o compromisso de apoiar o clube no Campeonato Paulista do ano que vem.

Segundo o vice-presidente de marketing, Antônio Carlos Castanheira, as ações deste ano mostraram aos parceiros que o clube está seguindo um novo plano de administração do clube. Responsável também pela diretoria que planeja a mudança no clube, Castanheira estabeleceu um sistema de gerenciamento por departamentos. O futebol terá gerencia própria, com orçamento e metas independentes. O clube social também seguirá o modelo. “Estamos estabelecendo um modelo de gestão sério e confiável”, garantiu ao Blog do Boleiro.

 

 

 


Vascaíno, presidente da Federação Catarinense vai denunciar Eurico Miranda
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Luciano Borges

Quando tinha cinco anos de idade, Delfim Pádua Peixoto Filho, ouvia sempre os jogos do Vasco da Gama através das ondas curtas de emissoras de rádio do Rio de Janeiro. Junto com a influência do avô português, ele se tornou torcedor do Vasco da Gama. Em Santa Catarina é assim: quase todo mundo torce para um time catarinense, mas tem sempre uma segunda equipe de coração. “Meu time é o Marcílio Dias, de Itajaí. Mas aqui em Santa Catarina, no litoral especialmente, todo mundo torce também para um clube do Rio de Janeiro e, por ser Itajaí uma cidade portuária, para o Santos”, disse o dirigente de 74 anos que é o vice-presidente mais velho da CBF e, portanto, candidato à sucessão de Marco Polo Del Nero se o dirigente tiver que deixar a entidade.

Delfim passou a manhã desta sexta-feira entre telefonemas de jornalistas e uma consulta ao dentista. A dor de cabeça foram as declarações do presidente do Vasco da Gama, Eurico Miranda, dizendo claramente que o Pádua costuma visitar o vestiário dos árbitros de jogos de equipe de Santa Catarina com o objetivo de pressionar ou sugestionar apoio aos times de sua Federação. “Ele é mentiroso”, respondeu Delfim.

Ele nega ter frequentado vestiários nesta edição do Campeonato Brasileiro e, no caso confirmado por uma súmula, justifica que foi obrigado a cumprimentar o árbitro Ricardo Marques Ribeiro (MG) na arena da Chapecoense porque é obrigado a passar na porta do camarim dos homens do apito.

Na conversa com o Blog do Boleiro, Delfim disse que vai abrir representação contra Eurico no STJD.

Blog do Boleiro – O que o senhor pretende fazer com relação às acusações feitas por Eurico Miranda?
Delfim Peixoto Filho –
Vou fazer uma representação junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Não entrarei na Justiça Comum porque li recentemente que o Eurico está doente. Em respeito a isso vou fazer a representação no âmbito esportivo.

O que o senhor achou das acusações do presidente do Vasco?
Olha, as coisas que vem do Eurico não me causam admiração. Ele é mentiroso, todo mundo sabe que ele mente. Ele sabe que o Vasco da Gama está numa situação difícil e ele fala coisas. Se o Vasco não escapar, ela vai botar a culpa da CBF, na arbitragem, no dirigente do outro clube. Só não vai admitir que ele está enterrando o Vasco da Gama.

Sobre os erros do árbitro Ricardo Marques Ribeiro (MG)…
Ontem houve equívocos de um lado e de outro. Não foi uma arbitragem deliberadamente errada. Se o Chapecoense não fosse o adversário e fosse outro clube de outro estado, o Eurico estaria acusando outra pessoa e outro esquema.

Quanto à acusação de que o senhor frequenta os vestiários da arbitragem nos jogos de times catarinenses.
Isso não é verdade.  Eu ia no passado. Quando os árbitros eram conhecidos, eu passava, desejava um bom jogo, como faço no Catarinense, e vou embora. No campeonato nacional, a recomendação da CBF é para não ir. Eu não vou e proibi que outras pessoas fossem. É mentira do Eurico. Ele disse que eu fui ao vestiário de Avaí e Vasco. Eu nem fui ao estádio. Eu estava no Rio de Janeiro. Ele está mentindo descaradamente. Eu vou fazer um desafio: ele que aponte somente um árbitro do Brasil que declare que eu tenha entrado no vestiário e tenha pedido, insinuado, para favorecer algum clube de Santa Catarina. Quero um árbitro do quadro atual, não venha inventar um árbitro por aí.

O próprio juiz Ricardo Marques Ribeiro já registrou em súmula uma visita do senhor no vestiário dele no jogo entre Chapecoense e Vasco da Gama, em Chapecó. O senhor confirma?
Na Arena Condá, campo do Chapecoense, para eu ir ao meu camarote só tenho dois caminhos: ou passo no meio da torcida ou passo na frente dos vestiários dos dois times e da arbitragem. Naquele dia, coincidentemente, o árbitro estava chegando e eu o cumprimentei e fui embora. E foi a única vez que isso aconteceu no Campeonato Brasileiro. E tem mais. O que ele registrou na súmula?

Ele escreveu: “Registro a presença no vestiário da arbitragem do Dr. Delfim Pádua Peixoto Filho, presidente da Federação Catarinense de Futebol, antes e após o término da partida, com o objetivo de cumprimentar a equipe de arbitragem”.
Então, foi o que eu disse. ele não fala que fui lá dar cantada na arbitragem ou algo parecido. Se eu encontro o árbitro chegando eu o cumprimento. Sou educado, ao contrário do Eurico Miranda que é um grosso. E tem mais, não me lembro de ter falado com os árbitros depois do jogo.

O senhor já leu se perfil no Twitter? Vários torcedores vascaínos colocaram mensagens duras e ameaçadoras.
Não vi ainda. Cheguei do dentista agora há pouco e vou voltar para lá de tarde. Eu costumo lhar estas coisas lá na Federação. Mas tudo bem.

Foto com Delfim depois de agressão em 2014

Foto com Delfim depois de agressão em 2014

Até uma foto do senhor com o rosto arroxeado do lado esquerdo.
Ah, é a foto daquela agressão que sofri no ano passado depois de um jogo do meu time, o Marcílio Dias. Fui agredido por um  marginal que está respondendo na Justiça até hoje. Ele tinha sido expulso da torcida do Marcílio.

O senhor então torce para o Marcílio Dias?
Torço. É meu time de coração aqui da minha terra que é Itajaí. Mas também sou vascaíno. Aqui, nessa região de litoral de Santa Catarina, todo mundo é assim: tem um time do coração no estado e outro do Rio. Isso porque no passado a gente ouvia futebol pelas rádios do Rio, Nacional e Globo. Meu pai era Fluminense. Meus avós, portugueses, torciam para o Vasco. Eu, desde menino com uns cinco anos, já ouvia os jogos do Vasco da Gama e torcia para o Vasco. Meu filho Delfim, que foi um bom jogador na base, também é vascaíno. Mais vascaíno até que o Eurico Miranda. Aliás, o Eurico sabe que gosto do Vasco. Esta é uma grande virtude dele: o Eurico é vascaíno. Mas ele precisa sair de lá. Ele precisa ver se se manca.

No seu perfil no Twitter, o senhor publicou uma mensagem em setembro onde diz: “Sou um homem que acredita . Acredito que nenhum Clube de Santa Catarina vai cair para a Série B. Acreditem todos “. Sua opinião continua a mesma?
Para o Joinville, ficou mais difícil. O time reagiu com alguns bons resultados, mas está atrás até do Vasco. O poder de reação da Chapecoense em casa é muito grande. Avaí e Figueirense também já mostraram poder de reação em edições anteriores. Eu acredito sim que não vão ser rebaixados.

Se a disputa por uma vaga fora do Z$ for entre Vasco eum time de Santa Catarina, para quem o senhor vai torcer?
Para o time da minha Federação. Mas o Vasco da Gama só escapa por um milagre.

 

 

 

 

 

 

 

 


Cicatriz rosa no lugar do escudo. Palmeiras arma surpresa no Outubro Rosa
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Luciano Borges

Sem escudo

Há uma cicatriz rosa no Palmeiras, clube marcado pela cor verde.

Desde o início desta quarta-feira, dia de jogo contra a Ponte Preta, o site oficial do clube trocou o escudo tradicional por uma cicatriz rosa.

Na página do Facebook, o atacante Rafael Marques está numa foto, com a mão no peito e o mesmo desenho por cima. Trata-se de uma parceria do alviverde com dois grupos de conscientização e luta contra o câncer de mama, no Outubro Rosa: a Femama (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama) e o grupo Meninas de Peito.

Uma ação foi preparada para surpreender os torcedores que forem ao Allianz Parque para o confronto contra a Ponte. Segundo o perfil do Meninas de Peito no Facebook, a noite será especial, com algumas surpresas. Entre elas, a presença de mulheres que se submeteram à mastectomia para a erradicação de câncer de mama.

Mas uma pista está na cicatriz que foi colocada no lugar do escudo do Palmeiras na homepage do clube. Painéis informativos começaram a ser instalados na arena. Eles informam sobre a importância do exame e do diagnóstico precoce do câncer de mama.

Além disso, nos dias 15 e 16 (quinta e sexta-feira), um caminhão que realiza mamografias gratuitamente estará estacionado no pátio da Avenida Francisco Matarazzo. As mulheres interessadas precisam agendar no endereço  http://www.marqueessegol.com.br/agendar.html.

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Décimo do mundo, técnico do Palmeiras diz que Dunga “classifica o Brasil”
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Luciano Borges

Reprodução da homepage do site coach worldranking.com

Reprodução da homepage do site coach worldranking.com

Um dos dez melhores técnicos da atualidade, ficando à frente dos outros brasileiros e atrás de nomes como Luis Enrique (Barcelona), Pepe Guardiola (Bayern de Munique), Uani Emery (Sevilha), Carlo Ancelotti (Real Madrid) e outros mundialmente conhecidos. Esta é a posição de Marcelo Oliveira, 10º colocado do ranking de treinadores do site Football Coach. Atrás dele, em 18º, está Levir Culpi, do Atlético Mineiro. Tite, do Corinthians, vem em 33º lugar.

Curiosamente, Tite e Levir Culpi são os nomes que Oliveira, técnico do Palmeiras e bicampeão brasileiro pelo Cruzeiro, cita como bons candidatos a sucederem Dunga no comando da seleção brasileira. Durante o programa “Esporte em Debate”, da rádio Bandeirantes, Marcelo deixou claro que confia no trabalho do atual treinador do Brasil. “O Dunga vai levar o Brasil à Copa do Mundo da Rússia”, disse.

Mesmo assim, ele não se considera candidato com mais chances de substituir o atual técnico do selecionado. “Seleção não é meu objetivo maior. Hoje estou focado no meu trabalho no Palmeiras. Quero conquistar título e vitórias aqui. Ainda não é hora”, afirmou.

Por isso, a indicação de Tite e Levir. “São técnicos com experiência e bagagem suficiente para c0mandar a seleção”, falou. “Mas reforço que Dunga tem todas as condições de levar o Brail ao Mundial”, completou.

Marcelo Oliveira lamentou o êxodo de jogadores jovens para países com campeonatos nacionais onde a exigência física e tática é menor. “Esta seleção olímpica que está se preparando para o Rio 2016 é um exemplo. O ideal seria que jovens como o Gabriel Jesus (Palmeiras), Gabriel Gabigol (Santos) ou mesmo o Valdívia (Internacional). Será uma pena se eles saírem rápido para jogar em países como a China, Emirados Árabes e mesmo campeonatos europeus que não são fortes. Não vaid ar tempo para eles se identificarem com o futebol brasileiro”, falou.

Quando estava no Cruzeiro, Oliveira foi procurado por Everton Ribeiro, que recebeu uma proposta para jogar no mundo árabe. “Ele me procurou. Estava em dúvida por causa da seleção brasileira. Mas aí ele contou que iria ganhar 1,2 milhão por ano. Eu disse que, como técnico, iria pedir ao Cruzeiro que não fizesse o negócio. Mas como amigo, disse para ele aceitar. Ele poderia ser convocado mesmo longe e poderia ficar de fora, mesmo permanecendo no Brasil. E o dinheiro é muito alto”, contou.

Everton Ribeiro, 26 anos, e Ricardo Goulart, 24, deixaram o Cruzeiro por salários que garantem aposentadoria tranquila. Por outro lado, deixaram de ser vistos. “Este é o problema. Agora, não dá para recusar uma oferta como aquela”, disse Oliveira.

O site “www.coachworldranking.com”  é inglês. O ranking dos treinadores leva em conta os resultados dos times de cada um nas últimas 52 semanas. A pontuação obedece a um critério de ponderação que leva em conta a importância do torneio, o âmbito nacional ou internacional.

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