Blog do Boleiro

Arquivo : outubro 2015

Irritado, presidente do Goiás ouve promessa dos atletas: “O time não cairá”
Comentários Comente

Luciano Borges

O presidente do Goiás, Sérgio Rassi, convocou os jogadores para uma reunião extraordinária no final da tarde desta segunda-feira. O time estava de folga depois da derrota por 3 a 2 para o Figueirense, neste domingo no estádio Serra Dourada. O dirigente estava irritado e quis saber dos atletas o motivo do desempenho “tão abaixo da crítica”.

O confronto era “jogo de seis pontos”, como disse o próprio presidente. Os dois times estão no Z-4, tentando fugir do descenso. O Goiás chegou a estar na frente do Figueirense no primeiro tempo e jogou a maior parte da partida com um jogador a mais em campo, por causa da expulsão de Carlos Alberto. No final, o time catarinense venceu o jogo  por 3 a 2 e encostou no Goiás que é o primeiro time da zona de rebaixamento com 31 pontos.

Rassi detonou o elenco depois da derrota.

“Isso é inadmissível, não pode acontecer! E era uma partida contra um adversário direto na nossa luta contra o rebaixamento além de tudo. Foi vergonhoso sob todos os aspectos. Futebol não tem lugar para seriedade, honestidade, correção. Futebol é coisa pra malandro, pra quem vive às custas da infelicidade dos outros. Coisa séria não prevalece no futebol. Fiz tudo por esses atletas, mas o que se viu foi uma partida sem doação, sem vontade de ganhar. Sem a mínima vontade de fazer o resultado. Eles não merecem o meu respeito”, disse.

Na reunião de hoje, o presidente quis saber qual o motivo de uma performance tão ruim. Ele perguntou também se havia alguma razão extra-campo que estaria interferindo no desempenho deles. “Quis saber se havia algum problema com alguém da comissão técnica ou com alguma outra coisa. Só não falei da parte financeira porque estamos totalmente atualizados com as obrigações tanto de salários como premiações”, disse Rassi.

Os jogadores apontaram um motivo.

“Eles me disseram que o Goiás tem atletas jovens que oscilam muito tanto tecnicamente quanto emocionalmente. Eles garantiram que isso não vai mais acontecer e que, no que depender deles, não seremos rebaixados”, contou o dirigente ao Blog do Boleiro.

Depois do encontro, o presidente deixou o clube e afirmou que estava menos irritado, mas não contente. “Estou menos bravo, mas mais decepcionado”, afirmou.

Sérgio Rassi esperava uma melhor colocação do Goiás a esta altura do campeonato. “Chegamos a ficar entre os quatro melhores nas primeiras rodadas. Fizemos partidas muito boas como contra o São Paulo e o Palmeiras, mas acabamos sofrendo gols absurdos em falhas pessoais e mesmo no final das partidas. Se somarmos estes pontos perdidos teríamos hoje uma pontuação em torno de 40 ou 41, sem passar por este dissabor de lutar contra o rebaixamento”, falou o presidente.

O próximo jogo do Goiás está marcado para o dia 15, quinta-feira, contra o Corinthians, líder do Brasileiro, na Arena de Itaquera.

 

 

 

 

 


Chefe da Conaf ouve árbitros de Chapecó e diz: “Houve erro de procedimento”
Comentários Comente

Luciano Borges

O juiz Jailson Macedo Freitas (BA), o assistente Bruno Boschilla (PR) e o quarto árbitro Daniel Bins (RS) levaram uma bronca do chefe da arbitragem da CBF, Sérgio Corrêa. Motivo: “Houve uma demora. Disse para eles serem mais áticos, agirem mais rápido na próxima vez”, disse ao Blog do Boleiro.

O que aconteceu?

Aos 15 minutos do primeiro tempo, quando a Chapecoense já vencia o Palmeiras por um a zero, Jailson marcou uma falta de Egídio em Barbio, na entrada da área palmeirense. O árbitro mostrou o cartão vermelho para o lateral-esquerdo do Palmeiras, que na verdade tocou na bola. Minutos depois, Jailson foi informado por Bruno e Daniel que o lance tinha sido normal. O juiz voltou atrás e mandou chamar de volta Egídio que já tinha ido para o vestiário.

Corrêa falou com Jailson e Boschilla na noite deste domingo, depois da partida, quando os dois já estavam no hotel em Chapecó. A conversa foi por telefone. Na manhã desta segunda, o homem forte do apito na CBF, trocou mensagens com Daniel Bins. Ficou convencido de duas coisas: o trio agiu corretamente e não houve influência externa. “Ninguém ligou para eles, ou informou ali no campo que a falta não tinha ocorrido. O quarto árbitro não tem telefone nem rádio com ele. Ele é sozinho na lateral do campo.”, afirmou.

Eis a história contada pelos envolvidos ao chefe deles:

“Jailson apitou a falta e correu na direção de Egídio. Neste momento, Bruno Boschilla disse pela comunicação: ‘Foi só bola. Foi só bola’. Jaílson não ouviu o recado. Mostrou o cartão vermelho para o palmeirense considerando que Barbio estava na direção do gol. Nem olhou para o assistente. Bruno então, considerou que o juiz estava convicto. O bandeirinha então se encaminhou para o meio de campo, enquanto Jailson era cercado por jogadores das duas equipes. A Chapecoense queria a penalidade máxima. Os palmeirenses diziam que Egídio nada tinha feito. Daniel Bins caminhou até Bruno e disse: ‘Para mim foi na bola’. Bruno concordou e explicou que  tinha avisado o árbitro. Daniel então chamou Jailson. Os três conversaram e o juiz voltou atrás. Daniel garante que não ouviu de ninguém a informação de que a falta não existira”.

Sérgio Correa confia nos comandados. Tomou os depoimentos dos três. Reviu na manhã de hoje o teipe do jogo. E está convencido: “Eles fizeram o certo sem auxílio externo”.

O árbitro Jailson foi cobrado também por não ter relatado na súmula o que ocorreu, nem para citar o tempo gasto com a confusão.


Árbitro alivia Kieza e Bahia na súmula; STJD pode denunciar com vídeo
Comentários 2

Luciano Borges

Sem palavrões nem ameaças. De acordo com a súmula de Leandro Pedro Vuaden, árbitro Fifa e da Federação Gaúcha, o atacante Kieza – do Bahia – poderá até escapar de uma pena mais dura depois de ter sido expulso no final do primeiro tempo do clássico contra o Vitória. A partida foi disputada neste sábado na Fonte Nova e valia vaga no G-4 da Série B do Campeonato Brasileiro.

O jogador já tinha recebido um cartão amarelo logo aos 15 segundos de Ba-Vi, quando marcou um tento relâmpago e saiu do campo, tirou a camisa, subiu até a arquibancada para comemorar com os torcedores do Bahia. Depois, aos 46 minutos do primeiro tempo, ele ajeitou a bola com o braço esquerdo antes de acertar o gol do Vitória. Foi advertido por Vuaden pela segunda vez e viu o cartão vermelho.

Irritado, Kieza reclamou muito com o juiz. Cercou o juiz por cerca de dois minutos, falou palavrões e gesticulou. Ainda permaneceu na lateral do campo e esperou o final da primeira etapa para voltar e reclamar mais uma vez. Na saída, para os repórteres, ele disparou um palavrão e disse que sua expulsão era “uma vergonha”.

Oficialmente, o árbitro do jogo descreveu a atitude de Kieza desta maneira:

” Após o termino do primeiro tempo, o mesmo invadiu o campo vindo em minha direção proferindo o seguinte,” eu posso até ter dominado a bola com a mão, mas você me tirar do jogo é sacanagem”. O mesmo foi retirado por integrantes da comissão técnica da sua equipe”.

O Vitória terminou vencendo o Bahia por 3 a 1 e subiu para a segunda colocação da Série B com 49 pontos . O Bahia caiu para o quinto lugar com 47.

A procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva vai solicitar as imagens do jogo para analisar se a atitude do jogador do Bahia será motivo de indiciamento.

Kieza pode ser denunciado com base no artigo 243-F do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata de “Ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto”, com pena prevista de multa até R$ 100 mil, além de suspensão de uma a seis partidas.

O Bahia também poderá ser indiciado. Na saída para o vestiário, no final do primeiro tempo, alguns torcedores sacudiram o túnel e atiraram copos e garrafas na direção do quarteto de árbitros. Dirigentes do clube também acompanharam Vuaden, que descreveu o ocorrido assim:

 

“Enquanto saiamos do campo de jogo ao termino do primeiro tempo, acompanhados pelo policiamento, já dentro do túnel de acesso ao nosso vestiário,fomos interpelados por pessoas que trajavam camisas da equipe do e.c. bahia dizendo o seguinte,” o que você viu, tá de sacanagem, toda vez isso”. em função do tumulto não foi possível identificar nominalmente as pessoas”.

Mesmo com o relato que não cita ameaças ou ofensas, o material de vídeo poderá levar o STJD a julgar clube e atleta. O Bahia pode ser enquadrado no artigo 213 do CBJD: “Deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir: I – desordens em sua praça de desporto; II – invasão do campo ou local da disputa do evento desportivo; III – lançamento de objetos no campo ou local da disputa do evento desportivo”. A pena prevista é de até R$ 100 mil de multa.


Amante à moda antiga, Jadson é do tempo que ainda manda flores à esposa
Comentários 5

Luciano Borges

Na semana passada, Renata estava malhando na academia perto de casa, quando recebeu um buquê de rosas. O presente era do marido. Outras mulheres que estavam por perto mostraram admiração pelo presente romântico que a parceira de ginástica recebeu. “Eu sou assim. Valorizo minha mulher sempre que posso. E ela sabe disso porque, na minha vida, mais importante até do que dar presentes é tratar de forma carinhosa no dia a dia”, disse o “maridão à moda antiga”, daqueles descritos nas canções de Roberto Carlos.

Jádson e Renata posam em foto postada no Instagram do jopgador

Jádson e Renata posam em foto postada no Instagram do jopgador

O romântico em questão é Jadson, o garçom mais eficiente do Campeonato Brasileiro com oito assistências e o artilheiro do Corinthians no torneio (11 gols). Jogando bola, o meia paranaense de 31 anos está em alta. Forma o setor de armação com Renato Augusto e já é cotado para voltar a jogar na seleção brasileira. Ele está na melhor forma física. Acumula números positivos. É quem mais deu passes que terminaram em finalizações no Brasileiro (72 até agora).  Já é o segundo artilheiro do Corinthians na nova arena do clube: 12 gols marcados, três a menos do que Paolo Guerrero que já está no Flamengo.

Fora de campo, ele também marca tentos. Sempre que pode, vai ao cinema ou a jantares com a esposa Renata. “Ultimamente, nem temos ido muito ao cinema porque a gente ia direto. Eram três vezes por semana. Aí ia enjoar”, disse. “Ainda nesta semana, jantamos juntos. às vezes, planejamos viagens. É bom cultivar estas coisas, sair um pouco sem os meninos. Estamos juntos há 13 anos, dez casados, e vale sempre ter estes momentos”, completou.

O casal tem dois filhos, Mateus e Miguel, que também costumam sair com o pai, quando ele não está treinando ou jogando bola.

jadson filhos

Por causa da mulher e dos garotos, ele acabou desistindo de se transferir para o  Jiangsu Sainty, da China, com quem tinha praticamente acertado tudo. O time chinês se dispôs a pagar a multa rescisória de 5 milhões de euros (pouco mais de 18 milhões de reais) ao Corinthians. Na última hora, o meia disse não. Ouviu Renata e decidiu ficar.

“Quando s e trata de decidir uma coisa assim, a última palavra é minha. Mas neste caso, com a família tendo que se mudar para a China, com outro idioma e outra cultura, com os dois meninos, tivemos que pensar bastante. Pesou este lado na decisão”, contou ao Blog do Boleiro.

Esta história aconteceu em fevereiro, quando o Corinthians estava jogando bem e Jadson vinha recuperando o bom futebol e atuando como titular. Logo depois, o time passou por um período de baixa até voltar a se recuperar no Campeonato Brasileiro. “Eu sabia dos riscos. Uma decisão dessa pode ter êxito ou fracasso. Mas eu estava e estou muito focado. As coisas estão dando certo”, falou.

Neste domingo, o Corinthians enfrenta a Ponte Preta em Campinas. Jadson está confirmado entre os titulares. E Jadson vai aproveitar a folga prometida pelo técnico Tite na segunda e terça-feira para, mais uma vez, dar um passeio om Renata. Assim, bem romântico.

 

 


Vídeos, reuniões, livros, broncas. Como Tite arma o Corinthians para o jogo
Comentários 34

uol

tite

Vídeos detalhados usando um aplicativo de celulares. Livros para despertar o interesse por técnicos e seus métodos de treino. Tratamento igual para titulares, reservas, experiente e novatos. Revezamento nas broncas. Treinos dirigidos de bola parada. Estas são algumas ações que o técnico Tite e a comissão técnica do Corinthians exercem no dia a dia do time. O planejamento inclui outras áreas como o departamento médico, fisiologia, nutrição, preparação física e outras. O Blog do Boleiro conta apenas como o time é preparado para encarar adversários tática e tecnicamente.

Este pensamento estratégico ajuda a entender por que o Corinthians é líder do Campeonato Brasileiro com 60 pontos, 18 vitórias, seis empates e apenas quatro derrotas em 28 partidas. A equipe dirigida por Tite é dona do segundo melhor ataque com 48 gols e o maior saldo (26) entre os 20 participantes do torneio. Marcelo Oliveira, treinador do Palmeiras, disse ao Blog do Boleiro que a equipe corintiana é “muito consistente, com um sistema de marcação eficiente e ataque mortífero”.

REUNIÃO DE PLANEJAMENTO

Sexta-feira, dois dias antes de uma partida , Tite reúne a comissão técnica para definir o plano de jogo do time. O analista de desempenho Fernando Lázaro (filho do ex-jogador Zé Maria) apresenta os vídeos com detalhes sobre a forma de atuar do adversário: estrutura tática, jogadas em cobranças de faltas e escanteio, sistema de marcação e outros detalhes.

A partir desta conversa, o assistente técnico Cléber Xavier sabe o que vai orientar o pessoal do meio para a frente do Corinthians. A parte ofensiva fica a cargo dele no treino da tarde. Fábio Carille cuida da defesa e da marcação.

Os dois auxiliares de Tite são observados pelo treinador. O trabalho é combinado e dividido. Depois do treino tático e coletivo, o técnico investe nas jogadas de bola parada. Com base nos vídeos apresentados, ele posiciona os jogadores na defesa e depois cria variações no ataque.

No treinamentos de sábado, as jogadas em bolas paradas ganham reforço.

IMAGENS NO WHATSAPP

O grupo de Fernando conta ainda com mais cinco integrantes. Eles são hoje a equipe mais importante na estratégia de jogo do líder do Campeonato Brasileiro. Eles separam os setores e jogadores do adversário.

Exemplo: eles acompanham jogadas de mais de três partidas com o setor esquerdo do inimigo. Depois, editam um vídeo de até três minutos. Enviam por WhatsApp para o lateral direito Fágner que poderá ver e rever como são os caras que vão cair no setor dele.

O novo aplicativo é mais eficiente. Assistir DVD obriga o atleta a achar um lugar calmo com aparelho. Agora, ele pode estudar onde estiver, via telefone celular.

A própria comissão técnica tem um grupo no WhatsApp. Nele, os integrantes trocam informações e lembretes. Se Tite vê algo diferente na televisão, ele pode avisar um dos seus comandados.

GRUPO COMPROMETIDO

Um sintoma de que o elenco do Corinthians é comprometido com o trabalho é a seriedade como utilizam as imagens que recebem. Alguns atletas se antecipam e vão pedir os vídeos editados antes mesmo da comissão técnica distribuir na rede.

O lateral esquerdo Fábio Santos, hoje no Cruz Azul do México, era um destes interessados. “É um instrumento de trabalho muito bom. Você fica sabendo como o lateral adversário faz quando sobe. Se ele entra na diagonal, se triangular ou mesmo o que faz quando vai cruzar”, disse ao Blog do Boleiro.

Este comportamento mostra como os jogadores dão importância para esta prática. O principal é que nos jogos, o que eles estudaram aconteceu em campo.

A importância de Tite nesta postura dos atletas é grande. Ele dá tratamento igual para titulares e reservas. Comanda os treinos e orienta quem não jogou como se estivesse com a equipe principal.

Cuida com atenção dos jovens alçados da base. O técnico corintiano chegou a ser criticado porque não subia os garotos. Na verdade, ele tenta não queimar talentos. Por isso, coloca com cuidado na equipe de cima.

RECADO EM TRÊS FORMAS

Tite acha que há três tipos de jogadores: aquele que entende o que ele quer taticamente numa conversa, outro que capta melhor com o vídeo e o terceiro, que aprende mais no treino em campo. Por isso, cada orientação que ele considera importante é passada das três maneiras. “Assim todo mundo entende pelo menos de um jeito”, disse ao Blog do Boleiro.

Ele também tenta estimular a inteligência tática dos comandados. Recentemente, Tite escreveu o prefácio da edição brasileira do livro “Campeões: Por Dentro Da Mente Dos Grandes Líderes do Futebol”, de Mike Carsons. Os jogadores corintianos ganharam um exemplar cada um.

QUEM FALA

É Tite quem dá a preleção principal do jogo. O técnico também faz a conversa inicial da semana, quando não há confrontos nas quartas ou quintas-feiras. Mas há um revezamento entre o técnico e Cléber Xavier. Algumas broncas ou cobranças mais duras são feitas pelo assistente técnico.

Assim Tite não desgasta a imagem com o time.

O técnico mudou o estilo das preleções. Ainda é empolgado quando fala, mas maneira nos gestos físicos.

Em 2006, quando dirigiu o Palmeiras, ele assustou um diretor de futebol que acompanhou a reunião antes do jogo. Tite falava cara a cara com cada atleta, batia no peito deles, ficava inflamado a ponto de despertar no italiano católico a desconfiança de que o treinador era “macumbeiro”. E isso ajudou na demissão.

VERTICAL

O time do Juventus enfrentou a equipe Sub-20 do Corinthians e, depois, o time corintiano dos reservas e de quem não tinha enfrentado o Sport Recife. O técnico juventino, o jovem Rodrigo Santana, 33, orientou a equipe nos dois jogos-treino e também foi ao estádio ver a partida do Sport. Ele observou que, nos três confrontos, os corintianos jogaram com o mesmo esquema tático.

“Tanto o Sub-20, como o time titular e o dos reservas jogaram no 4-1-4-1. Isso ajuda muito a facilitar a vida do atleta que entra na equipe de cima”, disse.

Tite, porém, não é adepto desta verticalização como princípio. Ele acha que o Sub-20 e a base deve respeitar as características de cada jogador para se criar um sistema de jogo que tire dele o melhor. Hoje, por um acaso, é possível manter o Sub-20 atuando como o time principal.

O técnico conversa muito com Osmar Loss, técnico do Sub-20, na tentativa de obter informações e trocar experiência para a hora que ele decidir aproveitar um jovem talento.

Veja também:

Mercado ruim em 2015 gera cobranças internas e faz Corinthians mudar perfil

Corinthians x Odebrecht? Arquiteto diz que estádio está inacabado