Blog do Boleiro

Arquivo : agosto 2015

STJD marca julgamento de Dudu para dia 27; Palmeiras quer pena reduzida
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Luciano Borges

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva da CBF vai julgar o “caso Dudu” no dia 27 deste mês. A informação foi dada ao Blog do Boleiro pelo auditor Miguel Angelo Cançado, relator do processo. “Determinei que o caso entre na pauta da próxima sessão do Pleno do STJD”, disse. Em duas semanas, os palmeirenses vão saber se o atacante de 23 anos, terá de cumprir mesmo a pena de suspensão por 180 dias ou se vai conseguir uma reforma da decisão da justiça desportiva de São Paulo.

No dia 18 de maio, o Tribunal de Justiça Desportiva da FPF condenou Dudu por agressão ao juiz Guilherme Ceretta de Lima durante a disputa do clássico entre Santos e Palmeiras, segunda partida da decisão do Campeonato Paulista deste ano, disputada na Vila Belmiro. A pena: suspensão de 180 dias mais o primeiro jogo do Estadual de 2016. O Palmeiras recorreu. Os advogados conseguiram um efeito suspensivo depois de Dudu ficar parada por 15 dias. Ele continuou jogando até 20 de julho quando, em segunda instância, o atleta voltou a ser julgado. O TJD da FPF manteve a pena do primeiro julgamento.

Dois dias depois (22 de julho), o Departamento Jurídico do alviverde entrou com recurso, desta vez no STJD da CBF, e pediu a concessão de novo efeito suspensivo. Deu certo.

Nesta sexta-feira, Dudu completa 25 dias sob a proteção deste efeito suspensivo. Ele tem jogador regularmente como titular do ataque do Palmeiras. Atuou em 16 dos 18 confrontos que o Palmeiras disputou no primeiro turno.  Só não enfrentou o Goiás e o Corinthians. Até ser julgado no STJD, ele terá completado 36 dias treinando e jogando. Ao Blog do Boleiro, Dudu disse que tem passado dias de apreensão. “Não me sinto confortável. Gostaria de poder jogar sempre, mas esta pena é muito dura”, falou.

Segundo Cançado, o agendamento deste caso demorou porque a primeira sessão do Pleno depois da entrada do recurso do Palmeiras só ocorreu nesta sexta-feira. “A pauta já estava fechada e não daria para colocar este processo. Vamos agora julgá-lo no dia 27 . É até melhor porque teremos tempo de estudar o caso com mais profundidade”, falou.

Dudu foi condenado por agressão. O Palmeiras quer mudar o enquadramento para outro artigo que fala de “ato hostil”. Assim, a punição poderá cair de 180 para 90 dias de suspensão. Para isso, Dudu poderia ser obrigado a prestar serviços comunitários.

O Pleno do STJD terá nove auditores, entre eles representantes da CBF, clube, OAB e sindicato dos árbitros. São eles que vão julgar Dudu.

Caso decidam manter a suspensão de seis meses, o técnico do Palmeiras – Marcelo Oliveira – listou os nomes de quem poderá substituir o atacante na missão de atuar pelos lados do campo e ajudar na marcação do lateral adversário: “O Kelvin, Gabriel Jesus, Pablo Mouche e Cristaldo, num apelo mais ofensivo, podem cumprir esta função”, afirmou.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Chefe do apito da CBF diz que origem do árbitro não garante neutralidade
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Luciano Borges

Sérgio Corrêa, presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, disse nesta quinta-feira que é praticamente impossível escalar quartetos de arbitragem que 1) não possam ser acusados de envolvimento no interesse de clubes de vários estados e 2) não errem pontualmente.

“Hoje, se eu for levar ao pé da letra, não posso escalar juízes de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Pernambuco nos jogos envolvendo os oito primeiros colocados da Série A. O que é neutralidade? Para mim, o árbitro quer fazer o melhor porque se errar, será suspenso e vai deixar de ganhar sua cota em dinheiro”, disse.

Por exemplo, Sandro Meira Ricci (SC) receberá a cota de R$ 3.675,00 mais R$ 500,00 de diária porque é árbitro Fifa. Um aspirante ao quadro da Federação Internacional recebe R$ 2.500,00 por jogo em que trabalha. Um novato tem cota menor: R$ 1.800,00.

Daí a disposição  do dirigente em continuar com a mesma política de escolha dos quartetos que vão a sorteio nos jogos da Série A.

Por isso, na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, a última do primeiro turno, o mesmo Sandro Meira Ricci  vai apitar a partida entre Sport e Ponte Preta, em Recife, no domingo, na Ilha do Retiro. Ele terá ao lado os bandeirinhas Clovis Amaral da Silva e Francisco Chaves Bezerra Junior, e o quarto árbitro Nielson Nogueira Dias. O quarteto é quase todo de árbitros da Federação Pernambucana de Futebol. O próprio Sandro, que atua hoje pela Catarinense, trabalhou em Pernambuco até o ano passado.

Para Sérgio Corrêa, , este “quarteto pernambucano” sorteado para um jogo do Sport de Recife é a prova de que a CBF não vai voltar atrás na decisão de colocar árbitros e auxiliares locais para os sorteios de partidas envolvendo equipes da mesma localidade. “O pessoal tem que se acostumar. Aqui a coisa é séria”, disse o dirigente ao Blog do Boleiro.

O Sport não parece estar se acostumando. Nesta quinta-feira, depois da derrota para o Corinthians por 4 a 3, no Itaquerão, o presidente rubro-negro Humberto Martorelli anunciou que vai à Justiça para acionar a Confederação e Luiz Flávio por danos morais e financeiros. Tudo porque 1) Luiz Flávio teria anotado erradamente uma penalidade máxima em favor do Corinthians aos 42 minutos do segundo tempo e 2) a CBF foi temerária ao colocar um quarteto paulista no sorteio para este confronto.

O presidente da Conaf discorda da reclamação do Sport. “O Luiz Flávio acertou e foi extremamente feliz. Foi uma grande partida, com um grande público, com duas grandes equipes, um 4 a 3, tudo o que sonhamos. Uma arbitragem qualificada, jogadores disputando futebol sem reclamação”, afirmou Corrêa.

Ele aproveitou para cutucar o meia Diego Souza, do Sport, que deixou o gramado na Arena reclamando muito do juiz que anotou uma penalidade máxima, toque de mão de Rithely, que decretou a vitória corintiana.

“Ele disse que é preciso profissionalizar a arbitragem. Então me responda: os jogadores são profissionais e não erram? Fosse assim, e nenhum atacante poderia perder gol, goleiro não deveria engolir frangos. Mas isso acontece, mesmo que eles sejam profissionais. Porque o ser humano erra. Perfeição é com Deus”, disse. 

 

 


Evaristo de Macedo: foto ousada no Barça e encontro com a memória da paixão
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Luciano Borges

Em março deste ano, Evaristo de Macedo, 82, esteve na Espanha. Viajou a convite de uma emissora de televisão do Brasil para participar de reportagens especiais em Barcelona. A notícia da presença do ídolo brasileiro do time “blaugrana”, chegou aos ouvidos dos médicos de uma clínica de tratamento de pessoas com o Mal de Alzheimer.

“Eles me convidaram para conversar com cinco senhores e falamos muito de futebol. É incrível ver como a memória deles antiga está lá, pronta para aparecer. Eles não me reconheceram, mas conversamos sobre o time do Barcelona onde joguei. Foi muito bacana”, contou o hoje jogador e treinador aposentado.

Sem saber, Evaristo foi chamado para participar, mesmo que num encontro só, de uma experiência inédita organizada pela revista madrilenha Líbero. A publicação criou com a Universidade Autônoma de Barcelona o projeto “Fútbol vs Alzheimer – Uma paixão contra uma enfermidade”. A proposta: usar o futebol como gatilho para avivar a memória de pessoas que sofrem desta doença neutro-degenerativa.

Para isso, o pessoal da Líbero criou quatro edições especiais da revista mostrando momentos e personagens históricos do futebol mundial, distribuídos por décadas, desde 1940 até os anos 70. Junto com o conteúdo dos fatos vinham alguns exercícios para estimular a memória dos pacientes. O resultado foi espantoso. Nas conversas diante das revistas, os portadores de Alzheimer passaram a relatar lances, jogos, jogadores e momentos da vida deles relacionados com as notícias do passado.

Segundo a pesquisadora da Universidade, Laura Coll, o amor pelo jogo de bola é mais forte do que se pensa. “O Alzheimer mata a memória, mas não mata a paixão. As emoções não morrem e isso é o que queremos recuperar”, disse.

No site da Líbero é possível ver um vídeo mostrando como funciona o projeto. E é nele que a memória da passagem vitoriosa de Evaristo de Macedo no Barcelona é tratada com muita emoção. Um paciente conta que o brasileiro fez um gol que marcou a vida dele: “Evaristo de Macedo voou para fazer o gol”.

UM GOL MÍTICO

Na noite do dia 23 de novembro de 1961, o Barcelona derrotou o Real Madrid por 2 a 1, no Camp Nou, e impediu que o time de Di Stefano chegasse a mais uma final da Copa da Europa (atual Liga dos Campeções da Europa) etentasse o hexacampeonato.

O gol da vitória foi marcado por Evaristo num peixinho sensacional, na pequena área. “É o gol mais famoso que marquei”, afirmou Evaristo ao Blog do Boleiro. “Não era uma jogada que eu fizesse toda hora. Foi uma casualidade que surgiu naquele momento. Tive a felicidade de fazer o gol da vitória. Até hoje, as pessoas de Barcelona falam deste lance”, contou.

Evaristo de Macedo jogou pelo Barcelona de 1957 a 1962. Disputou 226 jogos e marcou 178 gols. Da Catalunha, ele se mudou para Madrid e foi jogador do Real de 1962 1 1965. Jogou menos, 17 partidas, e fez menos tentos, 15 no total.

Quando visitou a clínica de Barcelona, Evaristo de Macedo descobriu este projeto criado no ano passado. “Gravaram outro vídeo comigo conversando com os torcedores. Foi muito bacana este contato e ver como a paixão pelo futebol está lá, firme”, falou.

Capas das revistas do projeto "Fútbol vs Alzheimer"

Capas das revistas do projeto “Fútbol vs Alzheimer”

UMA FOTO E TANTO

Evaristo de Macedo teve uma carreira vitoriosa como jogador e treinador de futebol. Foi campeão na Espanha, jogando tanto pelo Barça quanto pelo Real. Nos três anos em que serviu a seleção brasileira (1955 a 1957), ele participou de conquistas no território sul-americano,como a Copa Rocca. Como técnico, foi campeão brasileiro pelo Bahia e faturou vários estaduais.

Hoje, ele garante: “Não faço nada. Compro tudo feito”. Aposentado, ele administra imóveis e bens que acumulou na carreira. E anda sossegado. “Não tenho a mínima intenção de trabalhar”, afirmou.

Ele tem saudade dos tempos em que jogou na Espanha.

E, pelo jeito, a Espanha não esquece do ídolo brasileiro. No último número de outra publicação, a revista catalã Panenka, Evaristo de Macedo aparece numa foto reveladora, tirada na rouparia do Camp Nou, depois daquela vitória do Barcelona sobre o Real.

Nela, Evaristo está ao lado do meia Martí Vergés. Os dois parecem estar fazendo malabarismo com chutarias e uma bola. Os dois estão vestindo a camisa azul grená do Barça. E só.  Da cintura para baixo, os atletas estavam nus. Ao saber deste retrato, o brasileiro deu boas risadas. “Não lembro desta foto. Eu estou com o….de fora? (risos) Nunca vi esta foto. Nem sei se quero ver. Vai dar saudade. O ambiente era legal e leve naquele tempo”, disse antes de pedir uma cópia por e-mail. Depois, ele alegou não ter tido a oportunidade de abrir a mensagem.

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Presidente do São Paulo não nega e diz que não sabe de contato com Valdívia
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Luciano Borges

“Não estou sabendo disso, meu querido”. Foi esta a resposta dada pelo presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, à informação dada pelo ex-jogador Neto, apresentador da TV Bandeirantes, de que o meia Valdívia está conversando com dirigentes tricolores. O dirigente não negou a informação. Vale lembrar que, nas contratações dos ex-palmeirenses Alan Kardec e Wesley, os dirigentes são paulinos negaram que estavam negociando até anunciarem o desfecho oficialmente.

Publicamente, Valdívia tem dito que viaja no dia 20 para os Emirados Árabes onde vai jogar pelo Al Wahda. O contrato dele com o Palmeiras termina três dias antes. Ele ainda precisa fazer os exames médicos e assinar contrato com o clube árabe. Jogar nos Emirados pode atrapalhar o desejo do jogador em continuar na seleção do Chile que vai disputar as eliminatórias da Copa do Mundo.

O São Paulo precisa de um meio. Vendeu Boschilia para o Monaco, das França, por nove milhões de euros. Vai ficar com cerca de R$ 25 milhões. Não precisa pagar pelos direitos econômicos de Valdívia, que vai se tornar agente livre em menos de uma semana.

Por enquanto, o técnico colombiano Juan Carlos Osorio conta apenas com Paulo Henrique Ganso para organizar o meio de campo do time.


Chefe do apito da CBF: trio de SP em jogo do Corinthians “quebra paradigma”
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Luciano Borges

Sérgio Corrêa, presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, avisa: a CBF vai continuar colocando quartetos de arbitragem locais nos sorteios das próximas rodadas do Brasileiro. Nesta quarta-feira, no Itaquerão, o Corinthians vai enfrentar o Sport e a equipe do apito é toda da Federação Paulista de Futebol: o juiz Luiz Flávio de Oliveira e os assistentes Alex Ang Ribeiro e Miguel Ribeiro da Costa.

A escolha irritou a diretoria do Sport. O que os dirigentes do clube pernambucano chamam de “loucura, imprudência e aberração”, o homem forte da arbitragem nacional define como “quebra de paradigmas”.

A medida não é nova. “Este será o 11º jogo com o trio local apitando na casa do mandante”, disse ao Blog do Boleiro. Corrêa lembra que, para o confronto entre Corinthians e Sport, havia outro quarteto de árbitros no sorteio. “Era o grupo do Marcelo de Lima Henrique, pernambucano. O sorteio definiu o quarteto paulista”, disse.

Em conversa com o Blog do Boleiro, o vice presidente jurídico e de futebol do Sport, Arnaldo Barros, não vê graça nenhuma nesta tentativa de quebrar o tabu de que um juiz de um estado não pode apitar o jogo de um time da mesma localidade.

“Me diga aí. Se o Flamengo fosse jogar contra o Corinthians, no Maracanã, e o trio de arbitragem fosse formado só por cariocas, o Corinthians iria deixar assim?”, falou o dirigente pernambucano que redigiu uma nota de protesto para a Federação Pernambucana com cópia para a Conaf, o ouvidor da CBF e para o corregedor da Confederação.

“São dois times que disputam vaga no G4. Aí a CBF vem com esta medida estarrecedora para cima do nosso time. O Luiz Flávio de Oliveira pode ser até um ótimo juiz, mas ele vai atuar pressionado pela torcida corintiana para não errar nada contra o Corinthians. Mas tomam esta medida contra o Sport porque acha que não vamos reclamar. Estamos reclamando”, afirmou Barros. O Corinthians é hoje o 2º colocado com 34 pontos. O Sport está na quinta colocação com 30.

Sérgio Corrêa se mantém firme na decisão de mudar esta regra não escrita da arbitragem nacional. “É uma mudança de cultura. No começo vai ter gente que não gosta e gente que gosta. Depois é ver se dá ou dá certo. Mas acredito que estamos quebrando paradigmas com árbitros de muita competência”, falou o homem forte da arbitragem brasileira.


Alívio, desastre, zica e a boa ideia. Cartolas erram e acertam na rodada
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Luciano Borges

O treinador e comentarista Mário Sérgio já disse mais de uma vez que “técnico pode não ganhar jogo, mas ele consegue perder uma partida”. Treinadores costumam dividir os louros da glória com os atletas e muitas vezes assumem derrotas sozinhos. Os atletas, por sua vez, já foram a público centenas de vezes para dizer que o “professor” não era o culpado por maus desempenhos.

E os dirigentes?

Na 17ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro, quatro episódios mostram como as decisões dos cartolas podem ou não dar certo.

O atacante que está chateado e suspenso, consegue efeito suspensivo e vira peça fundamental num clássico. A mudança de técnico que acabou em desastre. A resistência ao dinheiro que animou o time em campo. E uma ideia de marketing que deu para trás.

No mundo incerto da bola, às vezes, “as coisas acontecem”.

UMA IDEIA QUE DEU CERTO

No início da semana passada, o vice presidente de futebol do São Paulo, Ataíde Gil Guerreiro,  acionou o departamento jurídico do clube e pediu para que os advogados conseguissem o efeito suspensivo para Luis Fabiano.

O atacante ficaria fora do clássico contra o Corinthians, porque foi punido pela expulsão na partida contra o Sport Recife. Na sexta-feira, a boa notícia chegou por volta do meio-dia, quando o técnico Juan Carlos Osorio concedia entrevista coletiva: o Fabuloso estava garantido.

“O mérito é dos advogados”, disse Guerreiro que é advogado e tem uma das maiores bancas do país. O dirigente chegou a parabenizar o pessoal do jurídico via e-mail.

Em campo, Luis Fabiano provou que merecia a luta no tapetão. Jogou bem, mandou duas bolas na trave, participou de várias ações perigosas e fez o gol do empate no Morumbi. “Ele jogou muito bem. Para nós, era importante a presença dele”, disse Ataíde.

Luis Fabiano deixou o gramado reclamando do juiz, da sorte e da posição da diretoria que não liberou o atacante para jogar no Cruz Azul, do México.

Mas a decisão de coloca-lo em campo contra o Corinthians rendeu.

 

UMA DECISÃO E O DESASTRE

Na última sexta-feira, o vice presidente de futebol do Internacional – Carlos Pellegrini – disse ao Blog do Boleiro: “Eu e o presidente entendemos que era a hora de mudar, assim perto do Gre-nal. Seria importantíssimo para que os jogadores tenham a exata noção do que quer a direção. Eles têm condições de render mais. Vencer o Gre-nal é essencial”.

Opa-lê-lê.

48 horas depois, o time do Internacional foi atropelado pelo Grêmio. Perdeu o clássico gaúcho por 5 a 0, fora o pênalti desperdiçado por Douglas.

O desastre obrigou o presidente Vitorio Piffero a passar pela zona de entrevistas do visitante na Arena do Grêmio e ter que assumir o erro. “A responsabilidade é totalmente minha. A decisão foi totalmente errada porque perdemos. Eu entendo que a decisão de demitir o treinador (Diego Aguirre) foi correta, mas o momento não foi o melhor”.

E agora?

A pressão é quase toda sobre o presidente Piffero e o vice Pellegrini. A escolha do novo técnico terá que ser mais rápida e cirúrgica. Nesta segunda-feira, nome como o do argentino Jorge Sampaoli (seleção do Chile), Guto Ferreira (ex-Ponte Preta com passado no Internacional) e Argel (do Figueirense), passaram a ser citados.

E os jogadores vão receber a pressão de terem sido causadores da maior humilhação colorada sofrida em 103 anos.

O presidente deixou claro: ele quer ver os atletas treinando mais, se dedicando mais para retomar o rumo das vitórias.  “É hora de ver quem é homem”, disse referindo-se ao jogo de quarta-feira contra o Flumino estádio Beira Rio.

 

O ALÍVIO DO NILTON

Há duas semanas, o presidente do Avaí não aceitou a proposta de levar o jogo do time catarinense contra o Fluminense para Brasília. Em troca da mudança de mando, o clube receberia uma cota de R$ 700 mil.

O Avaí encarou o tricolor carioca neste sábado, no estádio da Ressacada, em Florianópolis. O público que pagou ingresso: 11.033 torcedores. A renda bruta chegou aos R$ 288.720,00, o que rendeu ao Avaí pouco mais de R$ 200 mil.

O time da casa venceu o jogo por 1 a 0. Soma agora 20 pontos ganhos e, embora seja a primeira equipe fora da zona de rebaixamento, abriu uma distância de cinco pontos para o 17º colocado (Goiás).

O presidente Nilton Macedo Machado acertou na decisão?

Ele disse que o objetivo principal foi alcançado, mas admitiu: acha que escapou de uma fria.

“Mais do que feliz, estou aliviado. Já pensou se a gente perde? Eu seria criticado por deixar de faturar uns R$ 500 mil e o time ainda teria sido derrotado”, falou ao Blog do Boleiro.

Como deu certo, o dirigente sabe até quem ajudou o Avaí a vencer: “A torcida fez o que a gente imaginava e apoiou o time do começo ao fim. O time lutou muito, foi guerreiro. Ficamos orgulhosos”, afirmou.

Durante a semana, os atletas e o técnico Gilson Kleina conversaram bastante sobre a importância da vitória e da decisão da diretoria em permanecer na Ressacada. O objetivo do Avaí é fechar o primeiro turno com 23 pontos ganhos. Restam duas partidas: contra a Ponte Preta, em Campinas, e diante do Corinthians, em casa.

“Esta vitória pode ajudar a trazer mais torcedores ao nosso estádio diante do Corinthians. Esperamos 15 mil pagantes”, falou o presidente Nilton.

 

A CAMISA DA DISCÓRDIA

Parecia uma boa ideia. Aproveitar que o Palmeiras iria jogar no Mineirão contra o Cruzeiro para reforçar o apelo de venda das camisas amarelas, que parecem da seleção brasileira, criadas no ano passado para lembrar o jogo em que o time paulista representou o Brasil e venceu o Uruguai por 3 a 0, em 1965, na arena mineira.

O pessoal da Adidas fez a sugestão, a direção concordou e o time vestiu canarinho e azul para encarar outro ex-Palestra Itália em Belo Horizonte. Resultado: Cruzeiro 2 x 1 Palmeiras.

Boleiro que é boleiro acredita nestas superstições: a camisa comemorativa só encontrou maus resultados.

Consequência imediata: os palmeirenses foram ao Twitter para tocar bem alto as cornetas contra este fardamento.

Lauro de sousa (@laurodesousa_): “sobre a camisa amarela do palmeiras: GOL DA ALEMANHA.”

Ale Rudge Ramos (@Ale_rudgeramos): “Palmeiras homenageou a seleção de 1965 com a camisa amarela e o futebol da seleção de 2014 ta loko, #faltoufutebolhj”

Ariel (@ariel_martins_): “Palmeiras foi jogar com a camisa amarela e pegou a zika da seleção”

Raphael Evangelista (@rapha_rge): “Lembrando que o Palmeiras não ganhou NENHUM JOGO usando essa camisa amarela. Deixem a camisa de festa apenas para FESTA, porra.”

Geanini Grejamin (@GeGrejamin): “Essa camisa amarela do Palmeiras é linda, melhor do que a da seleção mas… aposentem ela por favor, o time nunca ganhou jogando com ela!”

bellini (@bellinicris): “Essa camisa amarela do palmeiras que ta dando azar! Camisa nojenta.”

Grazi (@GraziSEP): “Essa camisa amarela fez o meu Palmeiras amarelar em campo hoje…”

Helton Verão (@heltonverao): “Camisa amarela dando muito azar pro #Palmeiras . Nunca ganhamos com essa”

Bruna Jordany (@brunajordany): “O palmeiras com essa camisa amarela em homenagem a seleção brasileira.. Legal fera, seleção não tem boas lembranças no Mineirão”

Alguns até tentaram sair em defesa da novidade que nem é tão nova assim. Mas, afinal, este é o ano do cinquentenário do jogo.

“DOUGLASPALMEIRAS (@DouglaSPagode): “PALMEIRAS jogou de amarelo mimimi é Verde e Branco então Adidas só faça uniformes Verde e Branco pros bonitinhos pararem de reclamar”

EL DIABLO (@The_Muri): “Camisa do palmeiras amarela é mais bonita que a da própria seleção atual!”

Carolina Fernandes (@carolsep): “Eu gosto da camisa amarela, na verdade gosto de basicamente tudo relacionado ao Palmeiras. beijas”

Júlia (jubsmachado): “Esqueci de falar… Quero a camisa amarela do Palmeiras!”

 

Agora fica a dúvida sobre a eficácia da jogada de marketing do uniforme fora de campo. Porque dentro, vai ser difícil vestir o time outra vez com o visual “seleção brasileira”. Até porque, Mineirão e time do Brasil é uma combinação que não remete mesmo a um momento glorioso.

Gol da Alemanha.


Novo técnico do Internacional vai custar caro? Vice diz: “Não preocupa”
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Luciano Borges

“O Internacional não se preocupa com a questão financeira de salário de treinador”. Quem garante é Carlos Pellegrini, vice presidente de futebol do Internacional, que deve anunciar o nome do substituto do técnico Diego Aguirre na semana que vem. Segundo o dirigente, essa é uma questão que se resolve na conversa. “No momento de negociação é que se acerta esta situação”, afirmou. Assim, a cúpula do clube gaúcho quer primeiro encontrar o nome que considera ideal. “Depois do Gre-nal, eu e o presidente Vitorio Piffero vamos fechar o nome ou os nomes de quem está dentro do perfil que traçamos para preencher esta vaga. Mas não faremos isso antes do clássico”, aompletou Pellegrini. 

O clássico entre Grêmio e Internacional, neste domingo na Arena do Grêmio, virou final de campeonato. Vale mesmo pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro. Os gremistas estão no oitavo lugar com 27 pontos. O Internacional vem atrás: 10º lugar com 21 pontos. Segundo Pellegrini, ele e o presidente decidiram demitir Aguirre porque constataram que o grupo de jogadores andava desanimado. Dar o bilhete azul ao treinador foi uma forma de chacoalhar o elenco. “Esta demissão perto do Gre-nal é importantíssimo para que os jogadores tenham a exata noção do que quer a direção. Eles têm que render mais”, falou o dirigente que sentiu falta de condições para Aguirre motivar o time depois da eliminação na semifinal da Libertadores da América. “O baque foi muito grande, repercutiu muito forte no plantel”, disse.

Por enquanto, Mano Menezes, Oswaldo Oliveira e Muricy Ramalho são tratados como “excelentes nomes”. Há a tendência dos dirigentes procurarem uma saída inovadora. Mas já fizeram isso antes, quando tentaram os uruguaios Jorge Fossati e Diego Aguirre.  Diante do Grêmio, Odair Hellmann será o técnico interino. Ele já jogou como volante do Internacional.

O dirigente sabe que a mudança no meio da semana recebeu mais críticas do que elogios. Especialmente por causa da proximidade do clássico gaúcho. “Mas foi principalmente por causa do Gre-nal que é uma partida fundamental para as pretensões do Internaci0nal”, disse.

 


Amigos, trânsito, alegria do povo. Valdívia conta do que vai sentir saudade
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Luciano Borges

valdivia

A alegria do povo brasileiro. Esta é uma das boas lembranças que Valdívia vai levar com ele para os Emirados Árabes, país do Al Wahda com quem acertou contrato e vai para quem vai fazer exames médicos no dia 21 de agosto.

Na última semana, Valdívia tem dado várias entrevistas numa programação para atender os jornalistas antes de embarcar para Abu Dabi no dia 20. Em boa parte delas, um tom de amargor com a maneira como a história dele no Palmeiras está terminando: sem renovação de contrato, obrigado a treinar até o dia 17, quando o contrato termina.

Além disso, ele mostrou ter bronca do executivo de futebol do Palmeiras, Alexandre Matos, e do próprio presidente Paulo Nobre. Deu indiretas sobre a qualidade do trabalho dos médicos do clube. De quebra, confirmou a história de que brigou em 2012 com o volante Marcos Assunção, o que despertou a ira do desafeto.

Valdívia encerra seu segundo ciclo com o Palmeiras. No primeiro, de 2006 a 2008, foi campeão paulista. No segundo, de 2010 até esta temporada, ele ajudou o time a conquistar um Campeonato Brasileiro da Série B e uma Copa do Brasil. Sai do clube como ídolo de parte da torcida e vilão de outra.

Mas será que o meia chileno vai ter saudade de alguma coisa boa que aconteceu nas passagens pelo futebol brasileiro com a camisa palmeirense?

O Blog do Boleiro conversou rapidamente com ele sobre o assunto.

Blog do Boleiro – Você guarda boas lembranças do Brasil:
Valdívia – 
Guardo sim. Conheci pessoas que viraram amigos queridos. Gosto muito dos brasileiros. Apesar de terem que enfrentar os problemas que o país enfrenta, eles nunca perdem a essência da alegria.

Do futebol, o que você vai ter saudade:
Ah, acho que das amizades que fui criando a cada ano. Toive a felicidade de ter conquistado três títulos pelo Palmeiras, mas fiz amigos neste tempo também.

Da sua primeira passagem, de 2006 a 2008, quem ainda é seu amigo?
Ah, o Martinez, o Leandro Bochecha, o Cavalieri, o Bruno, o Marcos e o Kléber Gladiador são alguns destes jogadores que se tornaram meus amigos. E tem o Pierre também.

Da cidade de São Paulo, algo de bom que você vai ter saudade?
Hum (faz ar de pensativo)…vou ter saudades do trânsito (sorriso). São Paulo tem muita coisa legal: bons restaurantes, cafés, padarias. Tem coisas boas.

Você conhece os Emirados Árabes? O que espera encontrar por lá?
Eu conheço o país. Já joguei lá (Al Ain). Fiquei dois anos no país. É um lugar tranquilo para se viver, com muita segurança…muita segurança.

 


Paris Saint Germain faz proposta para atacante Cristiane jogar na França
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Luciano Borges

Cristiane diz que agente está discutindo contrato com o PSG foto:François Lenoir/Reuters

Cristiane diz que agente está discutindo contrato com o PSG foto:François Lenoir/Reuters

Os zagueiros Thiago Silva, Marquinhos e David Luiz, o lateral Maxwell e o atacante Lucas podem ganhar a companhia de uma colega de profissão no Paris Saint Germain. A atacante Cristiane, de 30 anos, está negociando com o clube francês para fazer parte do time que foi vice-campeão da Liga Dos Campeões da Europa da temporada 2014/2015. “Só me sondaram. Ainda não acertei nada. Meu agente está conversando com eles”, disse a atleta da seleção brasileira permanente que conquistou recentemente a medalha de ouro nos jogos Pan-Americanos. Ainda há uma diferença entre o que o Paris oferece de salários e o que Cris quer receber para deixar o Brasil.

A jogadora canhota está de folga em São Paulo. No dia 11, ela e as jogadoras chamadas pelo técnico Vadão vão retornar aos treinos com a seleção. A programação da CBF inclui um amistoso contra a França, em terras francesas, no dia 19 de setembro. Até lá, como espera até a comissão técnica, Cristiane já estará jogando pelo PSG. O time parisiense estreia no campeonato nacional no final deste mês (30/08) contra o Rodez.

O técnico Farid Benstiti indicou Cristiane para jogar no ataque que já conta com a norte-americana Lindsay Horan. Nesta semana, o PSG anunciou a extensão do contrato da zagueira Laure Boulleu, de 28 anos, que acertou compromisso até 2017. Ela é também titular  da seleção francesa, que foi eliminada pela Alemanha nas quartas de final do último Mundial disputado no Canadá.

Cristiane sabe destas informações. Tem conhecimento também da estrutura do clube que mantém um centro de treinamento em Bougival. “Eu acredito que as condições são boas sim”, disse a jogadora. Ela tem experiência internacional. Já atuou nos Estados Unidos, Suécia, Rússia e Coreia do Sul.

Se decidir ficar pelo Brasil, Cristiane fará parte da seleção permanente. As jogadoras serão sorteadas entre os times que vão disputar o Campeonato Brasileiro no segundo semestre, além de amistosos contra os EUA (fora) e Nova Zelândia (em casa), antes do torneio internacional de seleções em dezembro, provavelmente em Natal (RN). A partir de janeiro do ano que vem, as meninas escolhidas pelo técnico Vadão voltam a se reunir e treinar para a disputa dos Jogos Olímpicos do Rio.

O treinador gosta da perspectiva de ter jogadoras atuando em equipes fortes da Europa e EUA. “Eu não me preocupo, porque as jogadoras estão indo para países onde se tem campeonatos de alto nível. Então acho uma experiência muito positiva, já que elas vão continuar jogando em alto nível o que as deixa em uma condição ainda melhor para servir a seleção”, afirmou ao Blog do Boleiro. Vadão acha que o bom desempenho do Brasil no Pan Americano e mesmo as atuações no Mundial (o time foi eliminado pela Austrália nas oitavas de final) despertaram o interesse de clubes de fora. “Depois dos campeonatos que disputamos, houve uma valorização muito grande das atletas e, a saída é uma consequência natural”, falou.

Hoje, a melhor jogadora do Brasil – Marta – está atuando pelo FC Rosengard da Suécia.

 

 

 

 

 


Hino Nacional com Palmeiras na letra. Jogadores estranham, mas gostam
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Luciano Borges

Um canto forte, alto e em uníssono. No momento da execução do Hino Nacional do Brasil, no Allianz Parque, antes da partida entre Palmeiras e Atlético Paranaense, a torcida da casa mostrou fervor. Só que mudou a letra escrita por Francisco Manuel da Silva.

Quem esperava pelo verso “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas, de um povo heroico o brado retumbante”, escutou uma sequência de “Palmeiras, meu Palmeiras, meu Palmeeeiras”. E assim por diante. A música é a mesma composta por Joaquim Osório Duque Estrada, mas a maioria dos 38.784 torcedores que foram ao estádio, mandaram ver na nova versão, totalmente Palmeiras.

O clube e a administração da arena ainda se preocupam em colocar nos telões, a imagem da bandeira do Brasil e a letra correta do Hino para ajudar quem não sabe.

É o que o atacante Rafael Marques faz. “Eu procuro cantar o hino certinho. O telão ajuda bastante”, disse ao Blog do Boleiro antes de admitir: ele foi pego de surpresa com este jeito da torcida palmeirense trocar a letra. “Estranhei um pouco mesmo. Joguei sete anos fora e lá a execução do Hino Nacional é feita com respeito muito grande. Na Turquia então, o caso é sério”, afirmou o atleta que passou pelo Samsunspor e Manisaspor.

A uniformizada Mancha Alviverde foi quem criou a versão alternativa. Só ela cantava na inauguração da arena no dia 19 de novembro do ano passado, quando o time alviverde foi derrotado pelo Sport de Recife por 2 a 0. Foi virando mania. Na primeira partida final do Campeonato Paulista contra o Santos, o estádio todo cantou “Palmeiras, meu Palmeiras, meu Palmeeeiras”.

O volante Gabriel revelou que faz coro com a torcida: “Eu canto. Ajuda a concentrar mais ainda no jogo”, disse. Ele acha que esta é uma maneira dos palmeirenses mostrarem o tamanho do amor que eles têm pelo clube. “O Hino Nacional tem que ser respeitado, mas a torcida tem que ser respeitada também”, argumentou.

O problema é que este costume fere a Constituição Federal. Elas determina que não se pode desrespeitar os símbolos nacionais: a Bandeira Nacional, , o Brasão da República, o Selo Nacional e o Hino. Isso inclui não alterar música e letra, que pode ser considerada uma contravenção. A pena prevista é de “multa de uma a quatro vezes o maior valor de referência vigente no País (salário mínimo), elevada ao dobro nos casos de reincidência”.

O lateral Lucas não sabia deste detalhe. “A gente vive num país onde isso não pesa tanto. Acho muito bacana essa demonstração de paixão da torcida. Ela é muito fanática”, disse. Ele mesmo não canta o hino em nenhuma das versões. “Fico tão concentrado na partida e nem percebo as situações fora de campo. Lá dentro o bicho pega”, falou.

Tem quem chegou agora e nem sabia que a cantoria dos torcedores no Allianz Parque não era exatamente o Hino Nacional. “Ah não era? Não, estou surpreso. Achei bonito o canto”, disse o atacante paraguaio Barrios. Ele ainda não conhece os símbolos nacionais, mas já percebeu que a torcida é forte. “Ela apoiou o time o tempo todo. Joguei hoje por alguns momentos. Está na hora de retribuir a estes torcedores”, afirmou.

O procurador geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva da CBF, Paulo Schmitt, disse que não há punição prevista na justiça desportiva para esta mudança na letra do hino.