Presidente do Santos reclama do “Custo Pacaembu” e ameaça ser locutor
Luciano Borges
O presidente do Santos, Modesto Roma Jr, anda pensando em ser locutor. No estádio do Pacaembu, onde o time vai enfrentar o Figueirense nesta quinta-feira à noite. “Eu vou lá ver se posso ser o locutor. Tenho uma voz boa”, disse ao Blog do Boleiro em tom de brincadeira. Na verdade, o dirigente critica os preços que a administração do estádio municipal cobra por diferentes serviços. Um exemplo: o sistema de som com a voz oficial incluída custará R$ 2.800,00.
Até o final da tarde desta quarta-feira, 36 mil ingressos já tinham sido vendidos antecipadamente. Já é um número bem maior do que os últimos jogos que o Santos mandou na Vila Belmiro. A diretoria santista vinha insistindo para que o clube mandasse suas partidas em São Paulo, em busca de mais receita. A estimativa é de que a renda chegue aos R$ 2 milhões.
Aí entra o “Custo Pacaembu”: cerca de R$ 600 mil. “Além do aluguel do estádio, temos que pagar pelos banheiros químicos, funcionários, seguranças, aluguel de lanchonete outros serviços. A Prefeitura deveria estudar um jeito disso tudo ser mais barato. Dá algo em torno de 30 a 35% do arrecadado”, calcula o presidente.
Modesto acha que, em campo, o Santos pode vencer o Figueirense ou mesmo obter a vaga na semifinal. A equipe de Dorival Junior venceu a partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil por um a zero. Tem a vantagem do empate. “Se o time jogar sério, dá para ganhar”, afirmou.