Pato e Fiorella em foto na piscina do hotel em Trancoso. Foto: Instagram

O Tianjin Quanjian, da China, ainda não completou a cota de três jogadores estrangeiros que pretende contar no elenco para a disputa da segunda divisão do Campeonato Chinês. O time, comandado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo, já contratou o armador Jádson (ex-Corinthians) e o atacante Luis Fabiano (ex-São Paulo). Quem encabeça a lista do terceiro atleta é Alexandre Pato, atleta que tem contrato com o Corinthians.

Luxemburgo, que é o “manager” do clube chinês, já conversou com Gilmar Veloz, empresário de Pato. “Eles nos consultaram Têm interesse. A gente está estudando, mas não há nada oficial ainda. Eles precisam acertar com o Corinthians”, disse Veloz. Ele afirmou que este contato com os dirigentes corintianos já teria sido feito. Edu Gaspar e Eduardo Ferreira não responderam aos telefonemas do Blog do Boleiro para confirmar a informação.

Desde que deixou o São Paulo, as notícias de Pato garantem que ele gostaria de jogar em uma equipe de primeira linha da Europa. Gilmar Veloz não confirma nem desmente: “Deixe chegar a proposta oficial e aí podemos conversar”, falou por telefone.

Este desejo do atacante, que defendeu o São Paulo de fevereiro de 2014 até o final desta temporada de 2015, é o que poderia impedir os chineses de levá-lo para a cidade litorânea de Tianjin, uma das cinco maiores da China. Por isso, Luxemburgo precisa primeiro convencer Pato a topar esta aventura que, a exemplo de Jádson e Luis Fabiano, promete ser milionária.

O estafe do Tinjian não vê dificuldade em pagar a multa contratual estipulada no contrato do atacante com o Corinthians (cerca de 25 milhões de euros).

Alexandre Pato está no Brasil. A modelo Fiorella Mattheis, namorada do jogador, tem publicado fotos do casal em Trancoso, na Bahia. Vanderlei Luxemburgo está no Rio de Janeiro e vai esperar pelo time do Tianjin Quanjian, que fará a pré-temporada na cidade de Atibaia, interior de São Paulo.

A partir de 6 de janeiro, Jadson e Luis Fabiano vão se unir aos novos colegas de futebol. Quatro jogadores da seleção chinesa foram contratados para reforçar o elenco que pretende subir para a Primeira Divisão nesta temporada. O Campeonato Chinês começa no dia 17 de março. A passagem pelo Brasil durará pouco menos de um mês.

Diego Lugano é quem vai tentar convencer os dirigentes do Cerro Portenho, do Paraguai, a liberarem sua saída para o São Paulo. Ele ainda não recebeu uma proposta por escrito do clube brasileiro. Segundo Juan Figger, empresário do zagueiro uruguaio, somente depois que os dirigentes tricolores acertarem um pré-contrato é que o jogador poderá conversar com os dirigentes paraguaios.

“Quem tem que conversar com o Cerro é o próprio jogador Diego Lugano. Mas é preciso primeiro que o São Paulo nos envie um projeto de contrato, um pré-contrato. Estamos aguardando”, disse Figger.

O contrato atual de Lugano dá ao Cerro Portenho a prioridade para fazer uma contraproposta, caso o jogador tenha este pré contrato com o São Paulo em mãos.

O presidente do Cerro, Juan José Zapag, já disse, em entrevista ao UOL (reportagem de Guilherme Palenzuela) que não está disposto a negociar com os tricolores. “ele fica no Cerro”, afirmou.

O novo sorriso de Wendell Lira Foto: arquivo pessoal

A voz de Wendell Lira continua a mesma, mas o sorriso mudou. O candidato a autor do gol mais bonito do ano pela Fifa tem recebido ajuda de pessoas diversas. Uma delas, Karine, é dentista em Goiânia e fez a oferta: tratar, limpar e clarear os dentes do atleta do Vila Nova (GO) para que chegue bem na cerimônia de entrega do Prêmio Puskas, no dia 11 de janeiro em Zurique, Suíça. “Estou com o sorriso mais bonito”, disse ao Blog do Boleiro nesta véspera de Natal.

Ele está em forma também. Pediu ao novo clube que o liberasse para treinar com a equipe Sub-20 do Vila Nova que está se preparando para Copa São Paulo de Juniores. “Pedi ao presidente para treinar, porque na pré temporada vou faltar uns dias”, justificou Lira, autor de um golaço quando jogava ainda pelo Goianésia no Estadual deste ano.

O contato com os garotos Sub-18 tem sido uma troca de informações. “Os moleques são gente boa. Eles ficam perguntando como vai ser lá na Fifa. Eles sempre falam que, como eu, podem conhecer coisas boas no futebol. Eu digo que o futebol é assim: uma hora você está sem clube e na outra tudo de bom acontece”, falou.

Além de treinar, Wendell também está participando de jogos beneficentes de fim de ano. O ultimo foi organizado pelo atacante Dudu, do Palmeiras, no Serra Dourada.

O embarque para a Suíça está marcado para  9 de janeiro. Antes, ele trabalha cinco dias no Vila Nova. Embarca com a mulher, Ludmila, para Zurique. O casal estará bem trajado. Wendell ganhou um terno sob medida do craque Neto, comentarista e apresentador da TV Bandeirantes. “Vai ser um terno preto, brilhante, bonito”, conta o jogador que tirou as medidas com o alfaiate Basilino Tomazzini e vai pegar a roupa antes do embarque em São Paulo.

Ludmilla escolheu nesta quarta-feira, véspera de Natal, o vestido que vai mostrar na cerimônia de gala da Fifa. “Ela não me deixou ver. Coisas de mulher”, falou Lira.

O casal separou pouco dinheiro para gastar em Zurique. “Acho que nem vai dar tempo de sair muito. Vamos dar uma caminhada e quem sabe comprar chocolates suíços. Muita gente está pedindo. Vou trazer um monte”, afirmou.

Marlone posa com camiseta do grupo Missionários dos Gramados

Um atleta de 23 anos de idade, que faz parte de um grupo conhecido como Missionários dos Gramados. Um cara capaz de rezar para que o companheiro, com que disputava a posição, ficasse no Cruzeiro. Um rapaz sem vícios. Ou quase. O novo reforço do Corinthians, Marlone, tem histórias para contar. Ele assinou contrato por quatro anos e vai disputar posição no meio de campo, de olho na vaga deixada por Jadson.

Jonathan Marlone treina todos os dias. De manhã, na praia, executa uma rotina de exercícios funcionais na areia. À tarde, frequenta uma academia de ginástica. Quem orienta o jovem meia formado na base do Vasco da Gama e nascido em Augustinópolis, no norte do Tocantins, é o preparador físico Vágner Reis. Aos amigos, Marlone tem dito que quer se apresentar em ótima condição física. Está determinado a dar certo no Corinthians.

Ele é um jovem de fé. Integrante do movimento evangélico Missionários dos Gramados, ele formou grupos de oração no Vasco, Fluminense, Cruzeiro e Sport, clubes por onde passou. Marlone não tem vícios. Ou quase. “Ele nunca experimentou uma bebida alcoólica e não frequenta baladas. É um homem que está sempre bem fisicamente”, garante o assessor de imprensa Roger Ferreira.

É ele quem revela o único “vício” de Marlone: “Jogar video game com o irmão Marlon. Se deixar, os dois jogam até de madrugada”.

Marlone e Marlon são gêmeos, filhos de uma mãe adolescente há 23 anos. Marlone foi adotado por um casa, Jaldo e Eunice. Sempre soube que tinha um irmão. Mas somente com 12 anos, por um acaso, a dupla se encontrou numa praça de Augustinópolis. O meia corintiano reconheceu Marlon quando ele desembarcou de uma perua junto com a mãe, Deusa.

“Eu vi Marlon e ele era a minha cara. Corri até ele. A gente se reconheceu e a mãe também”, contou Marlone.

Marlone e Marlon depois de treino com Vagner Reis

A dupla passou a se ver constantemente na casa dos pais adotivos de Marlone. O jogador foi para a base do Vasco da Gama com 13 anos. Marlon trabalhou na roça e só com 17 anos decidiu que também tentaria a carreira de jogar. Hoje, ele está negociando a ida para o Bangu, depois de passar pelo Boa Esporte.

Os gêmeos se encontram no Rio de Janeiro. As disputas de video games são feitas no apartamento onde moram Marlone, a esposa há dois anos Caroline e a filha há dois meses Antonella.

O novo reforço do Corinthians já está procurando onde morar em São Paulo. Para isso, pediu a ajuda de um amigo que está no alvinegro e atuou com ele no Vasco da Gama. O lateral Fágner já está de olho em um imóvel para Marlone morar em São Paulo. As famílias dos dois atletas são amigas, o que vai ajudar ao novato corintiano a se adaptar mais rápido.

Em campo, Marlone só espera ter sequência de jogos. Ao Blog do Boleiro, ainda como jogador do Sport Recife, ele conversou com o Blog do Boleiro. Foi logo depois da vitória do time pernambucano sobre o Palmeiras, no Pacaembu, quando o armador fez o gol eleito o mais bonito do Brasileiro de 2015. ‘”Aqui eu tive uma sequência de jogos. Não foi o que aconteceu no Fluminense e no Cruzeiro”, disse lembrando as passagens inexpressivas que teve.

No Sport Recife, Marlone aprendeu um fundamento importante com o técnico Eduardo Baptista (hoje no Fluminense): a leitura tática do jogo. O próprio estafe do atleta, comandado pelo empresário Reginaldo Duarte, concorda que no clube pernambucano o jogador aprendeu a se posicionar melhor e a entender as variações do jogo.

A chegada no Corinthians em fotos nas redes sociais

Fora de campo, uma passagem no Cruzeiro, mostra a personalidade do novo reforço de Fiel. Em maio e 2014, o Corinthians tentou contratar Marlone. Ele estava na época disputando posição com Willian “Bigode”. O Cruzeiro, cujo executivo de futebol na ocasião era Alexandre Mattos (hoje no Palmeiras) recusou o negócio porque não havia a certeza de que o Metalist (Ucrânia) aceitaria a proposta do clube brasileiro por Willian. Sem ele, Marlone poderia se estabelecer como titular.

Uma noite, na concentração do Cruzeiro, Marlone encontrou Willian sozinho, chorando, Perguntou o que estava se passando e o atacante que jogou no Corinthians, admitiu que estava muito triste com a possibilidade de ter que deixar o clube mineiro e voltar para a Ucrânia. Marlone então propôs um pacto de oração. Os dois passariam a rezar diariamente para que tudo desse certo. Willian foi contratado e Marlone menos aproveitado no time dirigido por Marcelo Oliveira.

Marlone ainda não conheceu o CT Joaquim Grava, do Corinthians. Ficou impressionado com a estrutura administrativa do Parque São Jorge onde esteve nesta semana para assinar o pré-contrato com o novo clube. Volta a Sçao Paulo no dia 4 de janeiro para fazer exames médicos e assinar o compromisso definitivo. Até 31 dezembro, ele ainda é atleta do Sport.

Marlone com a esposa Caroline e a filha Antonella

O zagueiro Edu Dracena escreveu uma carta aberta aos torcedores do Corinthians, onde explica porque decidiu se transferir para “um grande clube brasileiro” clube, ou seja, o Palmeiras. Ele decidiu mudar com o aceno dos dirigentes palmeirense dele se tornar titular. Até porque a zaga palmeirense ainda não foi formada definitivamente.

Dracena assinou contrato de dois anos com o novo clube. No texto, o zagueiro deixa claro que o presidente Paulo Nobre procurou Roberto Andrade, consultando sobre a possibilidade de conversar com o jogador.

“Obrigado, torcida. Vocês me apoiaram nos momentos difíceis e, graças a isso e muito trabalho, consegui ajudar o time quando ele mais precisou.

Eu joguei em poucos clubes em 17 anos de carreira: Guarani, Cruzeiro, Olympiakos, Fenerbahce e Santos, antes de atuar no Corinthians. Sempre fiquei muito tempo em cada clube, criando identidade para marcar meu nome na história. Em todos conquistei a posição de titular com muito suor e treinamento, respeitando sempre os companheiros, e muitas vezes escolhido como o capitão por exercer uma liderança positiva. Assim consegui ganhar dois Brasileiros, duas Copas do Brasil, seis estaduais, Libertadores, Recopa, sem contar vários títulos na Turquia e pelas seleções de base do Brasil.

No Corinthians, mesmo sendo reserva a maior parte do tempo pela primeira vez na carreira, atuei em 33 jogos e fiz dois gols. Mesmo entendendo que minha experiência poderia ter sido importante em alguns momentos decisivos do ano, respeitei a vontade do técnico e segui trabalhando em silêncio, respeitando todo o grupo e ajudando da forma que poderia. Meu perfil sempre foi e sempre será agregador. O que tenho para resolver, faço sempre pessoalmente, olho no olho, dialogando.

Após o fim do Campeonato Brasileiro, outro grande clube brasileiro entrou em contato com o Corinthians interessado na minha contratação. O presidente Roberto Andrade autorizou o contato com meu irmão e empresário. Fiquei muito honrado com a proposta e, mais ainda, com o projeto oferecido. Nesta fase de minha carreira, uma proposta esportiva é muito mais importante do que a financeira. Meu instinto é o de jogar e vencer. Fazer acontecer ao invés de esperar acontecer.

Informei a proposta recebida imediatamente à direção do Corinthians, mas não houve consenso entre os diretores sobre a importância da minha permanência. Sendo assim, entendemos que seria melhor uma rescisão em comum acordo.

Agradeço a todos que permitiram que eu tivesse essa bela experiência no Corinthians.

Por respeito, vou aguardar que o meu novo clube realize o anúncio oficial da minha contratação para, só depois, me posicionar oficialmente sobre meu novo destino. Mas posso adiantar que estou muito empolgado com o projeto e com as pessoas envolvidas.

Obrigado,
Edu Dracena”

foto: Blog do Boleiro

O Palmeiras tem o número dez que vai dar jeito no meio de campo do time. E quem está indicando é o presidente Paulo Nobre. “Eu acho que o Cleiton Xavier é, para mim, este 10 que vai comandar a armação do time”, disse o dirigente ao Blog do Boleiro.

O atleta de 32 anos, foi contratado em, fevereiro deste ano. Mas antes mesmo de deixar o Matalist Kharkiv, da Ucrânia, ele dava sinais via internet ou telefone celular que gostaria de voltar ao Palmeiras, equipe por onde atuou entre 2009 2 2010. Na volta, o novo contrato dura quatro anos. “Ele sempre me mandava recados sobre isso. Mas só mesmo no início do ano é que deu certo”, disse Nobre.

Mas Cleiton jogou pouco. Por problemas de documentação, ele não pôde ser inscrito na primeira fase do Campeonato Paulista nem jogou as partidas iniciais da Copa do Brasil. Entre recuperar a forma física e tratar de lesões musculares, atuou apenas 17 partidas, marcando um gol.

Na partida decisiva da Copa do Brasil, contra o Santos, o meia chegou a ficar no banco de reservas. Saiu de férias com todo o grupo de atletas. “Ele já estava apto a jogar. Por isso foi relacionado no jogo do Santos”, disse o executivo de futebol Alexandre Mattos.

“Agora, fazendo a pré temporada inteira, o Cleiton pode ser o armador do time. Tenho certeza disso. Ele será o grande reforço para a posição”, disse Nobre que sempre gostou do futebol do jogador.

Isso não impede, no entanto, do Palmeiras tentar trazer mais um reforço para o setor de meio de campo. O próprio presidente negou interesse em Paulo Henrique Ganso (São Paulo), Lucas Lima (Santos) e Diego (Fenerbahce da Turquia).

Em nenhum momento, o técnico Marcelo Oliveira correu o risco de ser demitido ao final da temporada de 2015. Quem garante é Paulo Nobre, presidente do Palmeiras, que – em conversa com o Blog do Boleiro contou que perto da final da Copa do Brasil, chegou a falar com o técnico para garantir que ele estava garantido para 2016.

“Houve um momento em que a mídia falava em outro treinador. Cheguei a perguntar ao (Alexandre) Mattos (executivo de futebol) se deveria conversar com o Marcelo para desmentir. Ele disse que não nera necessário. Mesmo assim, um dia no vestiário, encontrei o Marcelo e o Mattos e perguntei: ‘Você falou com ele?’. O Marcelo fez uma cara de curiosidade  e eu então falei sobre este boato. O Marcelo bateu a mão no meu ombro e disse para eu não me preocupar, contou o dirigente palmeiresnse.

O técnico não citado por Nobre é Cuca, que retornou ao Brasil depois de uma passagem vitoriosa e milionária no Shandong Lun0eng, na China.

“O trabalhoo não ia ser julgado só pelo jogo da fional da Copa do Brasil. Na minha avaliação, o Marcelo fez um belo de um trabalho”, disse o presidente. Ele participou nesta sexta-feira do programa Primeiro Tempo, no canal Bandsports. “O trabalho foi visto com bons olhos”, afirmou.

Nobre diz que está tentando fortalecer o time para 2016. Ele revelou que a permanência de Rafael Marques depende do clube chinês que detém os direitos econômicos do atleta. “Nós fizemos uma proposta. Os dados foram lançados. Agora depende dos chineses”, disse.

Ao Blog do Boleiro, ele descartou o interesse em Lucas Lima, que custa caro. Negou qualquer interesse em Alexandre Pato (“nunca pensamos nisso”). Confirmou que o volante Thiago Maia foi oferecido por empresários do atleta e que recusou a oferta. Diego Souza também foi oferecido, mas o Palmeiras não levou adiante as conversas.

O empresário Douglas Schwartzmann, ex-vice presidente de marketing do São Paulo, está mostrando aos jornalistas a carta que recebeu do ex-presidente Carlos Miguel Aidar ainda no dia 13 de outubro. Nela, Aidar desmente a si mesmo ao dizer que Douglas “não pediu comissão alguma a quem quer que seja”. Esta declaração vai contra o que o ex-presidente disse em conversa gravada com o homem do futebol tricolor, Ataíde Gil Guerreiro (“O Douglas está pedindo comissão em tudo. Ele veio aqui e descaradamente…”).

A carta foi enviada logo quando Aidar renunciou ao cargo de presidente, pressionado por acusações feitas por Ataíde.

Reprodução da carta de Carlos Miguel Aidar a Douglas Schwartzmann

Nesta quinta-feira, depois de ver seu nome mencionado em mais de uma ocasião na conversa gravada, Douglas decidiu ir à luta. Além de divulgar a carta, o empresário da área de confecções anunciou que vai notificar tanto Aidar quanto Ataíde para que confirmem em juízo o que disseram a respeito dele (pedidos de comissões em negócios fechados pelo marketing). “Se mantiverem o que disseram, eu vou acioná-los judicialmente para que provem o que dizem”, afirmou.

Edgardo Bauza, o novo treinador do São Paulo tem uma experiência única como cantor. Em 2000, ele foi convidado pelo músico Adrián Abonizio, da cidade de Rosário (Argentina) para participar de um CD com canções dedicadas ao Rosario Central. Bauza foi jogador do clube por 11 anos em três passagens. E dirigiu o time durante cinco temporadas, no início da carreira como treinador.

Os título da Libertadores foram conquista no Liga da Cali e pelo San Lorenzo, o time do Papa Francisco.

Abonizio decidiu fazer um disco com canções interpretadas por torcedores rosarinos: Joaquín Sabina, Roberto Fontanarrosa, Juan Carlos Baglietto e outros.

Bauza comentou na época que relutou muito antes de aceitar a missão de cantor. “Não sabe o que lhes custou conseguir me convencer para que cantasse”, disse na época para a imprensa argentina. A música se chama “Páton y condutor”. Nela, o técnico conta como é seu estilo de dirigir uma equipe de futebol. Cita também a paixão pelas cores do Rosario.

O refrão pode animar os são paulinos. “A fé e o trabalho, são minha inspiração preferida. Às vezes com cartas baixas se ganham grandes partidas”.

A letra é esta:

PATÓN Y CONDUCTOR

Mi nombre es Edgardo Bauza
soy técnico de mi club
la batuta que manejo
lleva el color auriazul.
Es mi casa un barco inmenso
al que llaman cuadro chico
hemos visto tiburones
ahogarse en un Arroyito.
(estribillo)
La fe y el trabajo son
mi inspiración preferida
a veces con cartas bajas
se ganan grandes partidas.
No hay magias prefabricadas
pa que jueguen como quiero
les bastó el agua bendita
que se bebe en los potreros.
Yo también tuve laureles
de gloria entre compañeros
si el triunfo no se comparte
pa qué sirve el medallero.
Y ya me vuelvo a mi barrio
la luna brilla perfecta
cinco estrellas me saludan
y está muy cerca la sexta.
(estribillo)
La fe y el trabajo son…

O Palmeiras deverá receber nos próximos dias uma citação da Justiça Comum de São Paulo. Numa ação que corre em segredo, o clube foi processado pelo empresário Osório Furlan Junior. O juiz do caso acatou a ação e anunciou nesta quarta-feira que vai notificar o clube. Furlan quer ser ressarcido pelo prejuízo que sofreu com a passagem de Valdívia pelo clube.

Em 2010, Furlan investiu cerca de R$ 5 milhões na compra de 36% dos direitos econômicos do jogador chileno que, hoje, atuar no Al Wahda, dos Emirados Árabes. No meio desta temporada, Valdívia não renovou contrato. Deixou o Palmeiras dizendo que os dirigentes alviverdes mostraram pouca vontade de mantê-lo. Acontece que Osório tentou convencer o presidente Paulo Nobre a permitir que ele mantivesse o meia por mais tempo. “Eu cheguei a oferecer a pagar um complemento de salário ou mesmo comprar os 54% do Palmeiras”, contou ao Blog do Boleiro.

Na ação que move contra o clube, Osório Furlan alega não ter sido consultado ou chamado para ajudar nas negociações. Ao final do contrato, Valdívia se tornou dono dos direitos econômicos. De graça. Como investidor, o empresário ficou a ver navios. “Tem o contrato. Nele está escrito que eu teria o direito de participar. Não fui chamado. Não quiseram aceitar minhas ofertas para que ele renovasse o contrato. Aliás, no dia 8 de junho, quando o Valdívia já tinha assinado o pré contrato com o Al Wahda, o Palmeiras me enviou um comunicado dizendo que eu estava livre para fazer o quisesse com o Valdívia. Mas já era tarde”, falou.

O curioso é que Furlan insistiu em ser investidor para ajudar a gestão do então presidente Luiz Gonzaga Belluzzo a viabilizar o repatriamento de Valdívia, ídolo da torcida. “Eu o aconselhei a não fazer isso”, disse o economista Belluzzo. “Mas ele insistiu”, completou.

“É verdade. Na época, eu quis ajudar. O coração falou mais alto do que a razão”, admitiu Furlan. Depois do prejuízo da saída o Valdívia, ele tentou um acordo com o Palmeiras. Não teve retorno. Entrou então na Justiça. Ele não fala sobre os valores da ação.

Um vez citado, o Palmeiras pode tentar um acordo ou seguir o caso na Justiça.

Para Furlan, restou a sensação de ver frustrada a única tentativa da vida de entrar nos negócios do futebol: “Foi a primeira e última vez. A primeira com “p” minúsculo e a última com “U” maiúsculo. Esse negócio é para bandido. É mais sujo do que a política”, disse o empresário da área de importação de vinhos.