Blog do Boleiro

Arquivo : abril 2016

Noiva de Centurión veste camisa da sorte, ele faz gols e coração: “Te amo”
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Luciano Borges

Reprodução do post de Melody Pasini nas mídias sociais: camiseta da sorte

Reprodução do post de Melody Pasini nas mídias sociais: camiseta da sorte

Os analistas podem pensar que Centurión jogou bem contra o Toluca e fez dois gols porque o técnico Edgardo Bauza achou a função ideal para o atacante argentino do São Paulo: flutuando nos lados do ataque e entrando na área.

Mas a noiva do jogador, Mel Pasini, tem o segredo para a virada de Centurión jogando no Morumbi, nesta quinta-feira à noite: a camiseta da sorte.

Logo depois da partida, ela publicou uma foto ao lado do Bruz, bulldogue francês que ganhou do noivo. No texto, Mel lembrou a Centurión que a camisa vestida por ela dava sorte. “Agora você acredita quando coloquei a camiseta e disse que você faria o gol?”, escreveu.

O cachorro também ganhou um uniforme. O coração desajeitado que Centurión fez com as mãos, depois do segundo tento que marcou na partida, foi para pagar o pedido da amada. “Obrigada pelo coração”, falou. A noiva do atacante contou ainda que disse para ele: “Hoje você está demonstrando que pode dar mais”.

Centurión fez um golaço da entrada da área. Comemorou com lágrimas depois de uns passos de cumbia, ritmo argentino conhecido dos paulistas por causa de Tevez, hoje no Boca Juniors. No segundo gol, saiu o coração para Mel. Os dois namoram desde adolescentes.

Melody está na Argentina onde cuida da saúde. A distância entristece Centurión.

O jogador ainda apanha para falar português, mas tem se esforçado e consegue algumas frases inteiras. No Morumbi, na noite desta quinta-feira, ele teve o nome gritado antes do confronto contra o Toluca. Depois, quando foi substituído no segundo tempo, ouviu os torcedores tricolores berrando “Cen-tu-ri-on”. Ele não agradeceu.


Casamento e boa forma. Alex Silva quer jogar em time grande no Brasileiro
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Luciano Borges

Alex vai se casar com Suellen Silva Foto: arquivo pessoal

Alex vai se casar com Suellen Silva Foto: arquivo pessoal

Alex Silva vai casar. Nesta sexta-feira, ele e Suellen Silva vão se unir em matrimônio em Amparo (SP), diante de amigos e parentes. Este será o segundo casamento do zagueiro. Do primeiro, ele tem um filho, Miguel, de seis anos, que mora em Porto Alegre.

Alex está na correria:  “Estou correndo atrás das coisas do meu casamento”, disse ao Blog do Boleiro.

O jogador de 31 anos trabalha dobrado na cidade onde nasceu e pretende viver (“É a minha terra, um lugar que amo, e estou perto dos meus pais e meus irmãos”). Está treinando com um preparador físico em dois períodos. De manhã, cuida do preparo físico. De tarde, faz atividades com bola.

Alex garante: está em forma, pesando 85 quilos para um metro e 92 centímetros de altura. “Estou melhor fisicamente. Afinal, naquela época não me cuidava. E agora estou na versão atleta e homem que não vai mais às baladas e quer seriamente voltar a jogar em um time grande”, afirmou.

Casamento, trabalho dobrado e vontade de voltar a atuar em time grande.

Alex mudou mesmo. A vida do Pirulito, apelido que ganhou dos boleiros, virou do avesso. Em 2014, depois de ser detido por policiais rodoviários por dirigir alcoolizado, ele decidiu mudar de vida.

Reduziu o consumo de bebida alcoólica a “um copo de vinho, de vez em quando”. Trocou as noites em claro com muito samba de raiz por células de oração e música gospel em Amparo. Foi lá onde conheceu Suellen. A descrição do amor entre o jogador e sua futura esposa não poderia ser mais “gospel”.

“Nós nos conhecemos na igreja. Foi uma bênção de Deus. Ambos estávamos orando para que Deus enviasse um homem de Deus para ela e uma mulher com o coração de Deus para mim. Ele nos abençoou colocando um na vida do outro. E debaixo de oração. vamos nos casar e fazer a vontade de Deus”.

Contra o São Paulo, Alex Silva encarou Diego Lugano, com quem jogou trabalhou no São Paulo. Foto: site do Rio Claro

Contra o São Paulo, Alex Silva encarou Diego Lugano, com quem jogou trabalhou no São Paulo. Foto: site do Rio Claro

Nesta temporada, Alex Silva foi capitão do Rio Claro no Campeonato Paulista. O time andou mal, foi rebaixado, fez a pior campanha do torneio. A defesa sofreu 26 gols. Mesmo assim, o zagueiro considerou esta experiência como um cartão de visitas.

“Estou triste por não ter conseguido o objetivo, que era não cair. Mas fiquei feliz pela sequência que pude ter e por ter provado para todos que estou em perfeitas condições de atuar. Muito se falava do joelho, de como o Alex estava e deu pra mostrar que estou bem”, falou.

Uma partida em particular deixou Alex satisfeito. Mesmo com a derrota para o São Paulo (0 a 1), no Pacaembu, ele recebeu elogios pela atuação. “Atuar bem contra uma equipe grande, com grande jogadores, ajuda a convencer. E deu para eu ver que posso disputar um Brasileirão em alto nível, contra clubes como o São Paulo”, falou.

Contra e a favor. Afinal, Pirulito não esconde que gosta do São Paulo. “Seria uma honra jogar lá”, disse. No ano passado, ele bem que tentou. Procurou os dirigentes, deixou recados. Foi ignorado.

Depois de passar por Vitória, Rennes, São Paulo, Hamburgo, Flamengo e Cruzeiro, Alex Silva entrou em um processo de decadência. Em 2013, disputou a Série B com o Boa Esporte. No ano seguinte, atuou no São Bernardo. Em 2015, no primeiro semestre, disputou o estadual no Brasiliense.

No São Paulo, ele foi bicampeão brasileiro (2006 e 2007) e chegou à seleção que ganhou a Copa América de 2007. Foi negociado com o Hamburgo, vendido por 13 milhões de euros. Voltou em 2010, emprestado.  Andou trombando com o então presidente Juvenal Juvêncio. Deixou o clube para jogar no Flamengo.

Agora, ele tem uma empresa para tentar coloca-lo em uma equipe que vai disputar a Série A do Brasileiro. É o que ele quer. Se não der, pode atuar na segunda divisão.

Alex quer jogar. E vende o peixe: “Quem contratar o Alex vai ter o jogador que foi no Rio Claro FC. Um líder, uma pessoa que vai ajudar dentro de campo e fora dele  também. Uma pessoa madura que está procurando agregar o grupo com coisas positivas, passando experiência para os mais jovem com a experiência de  minha vida. Sei dizer o que é certo ou errado”.

Baseado na experiência de vida, Pirulito mostra que o Alex repaginado ainda pode mostrar serviço: “É a versão do atleta e do homem que aceitou Cristo há dois anos. E que abriu mão das coisas do mundo.  Quando me refiro ao mundo, estou colocando as baladas, a bebida e a vida que eu levava. Hoje sou outro homem”, garantiu.

Foto: arquivo pessoal

Foto: arquivo pessoal

 


Aluno de Telê, Zago mata coletivo, não tem titulares e acha Juventude zebra
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Luciano Borges

O Juventude, finalista do Campeonato Gaúcho, tem chance de ser campeão depois de enfrentar o Internacional em duas partidas?

O técnico Antonio Carlos Zago é realista: “Campeão? Acho muito difícil. A nossa realidade é diferente da realidade do Internacional. Eles são favoritos. A gente joga como zebra. Vai ser time pequeno contra time grande. Mas este pode ser um título que vai ficar marcado na história”, disse ao Blog do Boleiro.

Com uma carreira de 21 anos como jogador, campeão no Brasil e no exterior, Zago dirige o Juventude e é, nesta temporada, o técnico de uma das surpresas dos estaduais. “Acabaram esquecendo do Juventude e estamos na decisão”, falou. Para ele, a campanha é até surpreendente, mas é fruto de uma mudança de diretoria que colocou os salários em dia, está montando um novo centro de treinamento e melhorando a estrutura do futebol.

Antonio Carlos já tinha começado a trabalhar como treinador. Entre 2009 e 2012, ele começou no São Caetano, teve uma passagem relâmpago pelo Palmeiras e dirigiu outros quatro times.

Esta passagem pelo Juventude é o novo cartão de visitas.

Três temporadas fora do Brasil, trabalhos como assistente na Roma e no Shakthar Donetsk, dois cursos de treinador da Uefa. Entre 2012 e o final do primeiro semestre de 2015, o ex-zagueiro Antonio Carlos Zago rodou pela Europa para se preparar melhor e aprimorar o estilo do técnico de futebol que pretende ser.

Ele tem algumas certezas: “O treino coletivo que dura uma hora e quinze, uma hora e meia , não existe mais. O mais importante é que os atletas entendam e executem o que você quer ver em campo. Os treinos têm que ter amplitude e intensidade. O jogador tem que ser trabalhado dentro e fora de campo. E não existe mais time titular e time reserva. Só a imprensa insiste nisso”.

O técnico do Juventude, finalista do Campeonato Gaúcho, retornou ao futebol brasileiro no meio do ano passado, retornando ao clube onde jogou em 2005 e 2006. O objetivo estabelecido é o de fazer o time retornar à Série B. Brigar pelo título estadual em 2016 veio de bônus. “A final do Gaúcho caiu no nosso colo. Mas não custa sonhar em ser campeão”, disse ao Blog do Boleiro.

Nesta edição, o Juventude realizou uma campanha que começou com cinco vitórias seguidas. O time mostrou regularidade, chegou nas quartas de final goleando o Ypiranga (4 a 1) e, no mata mata semifinal, fez 2 a 0 sobre o Grêmio, em Caxias do Sul. “Na volta, em Porto Alegre, jogamos com o regulamento na mão e nosso time fez o que vinha fazendo no campeonato: marcou pelo menos um gols fora de casa”, disse Zago, referindo-se à derrota por 3 a 1 que, graças ao tento de honra, levou o Juventude à decisão.

A final do Gauchão começa domingo com a primeira das duas partidas sendo disputada no estádio Alfredo Jaconi. Jogar em casa é um trunfo. “A cidade está empolgada. Nosso objetivo ainda é subir o time para a Série B, mas se der para ser campeão, será histórico”, falou o treinador.

Antonio Carlos tem um técnico que influenciou seu modo de trabalhar: Telê Santana. É dele que Zago aprendeu a ter cuidado nos treinos, olhando cada jogador e tentando corrigir defeitos que deveriam ter sido corrigidos na base. “”Eu tenho muita paciência. Gosto de pedir para o atleta repetir um chute, um passe, até ele fazer melhor. Aprendi com o Telê que é preciso ficar atento aos treinos de dois toques, a bola de pé para pé, as triangulações”, contou.

Da mesma maneira que Fernando Diniz, técnico do Audax, Zago diz que é preciso preparar o jogador como homem para a sociedade:. “O atleta tem que passar por todos os fundamentos, dentro e fora do campo”.

O time do Juventude tem uma característica: vocação ofensiva. O time tenta jogar na frente. Tem um dos artilheiros do campeonato, Brenner (7 gols), que já foi contratado pelo Internacional. Mas onze atletas marcaram durante todo o torneio. O meia Hugo, aos 35 anos, é o líder da equipe. “Ele tem família aqui em Caxias do Sul. Joga mais à frente e está muito bem”, disse Zago.

 


Presidente do Flamengo sabia e apoiou entrada apressada do time em Manaus
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Luciano Borges

Eduardo Bandeira de Mello, presidente do Flamengo, negou nesta terça-feira que a entrada do time antes do jogo contra o Vasco da Gama, na Arena Amazônia, em Manaus, foi uma decisão dele e não somente dos jogadores. A atitude tem recebido críticas por falta de “fairplay”. “Não é verdade que os jogadores decidiram e entrarem em campo. Eu sabia, apoiei e apoiarei quando for necessário”, disse o dirigente ao Blog do Boleiro.

Com esta declaração, o presidente desmente informação dada pela assessoria de imprensa do Flamengo que a ação foi responsabilidade dos atletas. “A responsabilidade é minha”, afirmou.

O time do Flamengo, ao contrário do protocolo estabelecido pela Federação Carioca, entrou no gramado correndo, passando pelos jogadores do Vasco da Gama, que esperavam para a entrada conjunta das duas equipes. Os rubro-negros passaram batido na frente das crianças mascotes, seguiram até o meio de campo onde fincaram uma bandeira do Flamengo.

Segundo Bandeira de Mello, este gesto foi uma homenagem aos torcedores do Flamengo, maioria dentro do estádio. “As mães dos meninos agradeceram. Eles puderam entrar correndo e foram até os jogadores no meio de campo. Só entraram depois”, falou.

Para os críticos, o time do Flamengo desrespeitou o protocolo, o Vasco da Gama, os fãs mirins e poderia incitar a violência. Bandeira de Mello não viu nenhum outro significado que não fosse a homenagem aos flamenguistas na Arena.

O árbitro da partida, Eduardo Garcia Cavaleiro, não citou o episódio na súmula. O Tribunal de Justiça da Federação de Futebol do Rio não vai denunciar o Flamengo. Não há punição prevista por quebra de protocolo.

Faltou mesmo a vitória. No final, O Vasco da Gama venceu o clássico por 2 a 0 e passou para a final do Campeonato Carioca. “Nosso gesto não tinha nada a ver com ganhar ou perder”, falou o dirigente. “Foi uma homenagem à torcida. Claro que seria melhor ainda se tivéssemos vencido”, afirmou.


Música, sorteio, camisetas grátis: Audax prepara a festa contra o Santos
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Luciano Borges

Mais do que uma final, a oportunidade de marcar o nome do time na cidade de Osasco. A direção do Audax decidiu que o jogo da final contra o Santos, no estádio José Liberatti, vai ser uma festa. No final da tarde desta segunda-feira, o presidente Vampeta e seus assistentes se reuniram na casa do dono do Audax, o empresário Mario Teixeira.

“Estamos planejando o que vamos fazer. Talvez um show de música, um espetáculo para começar mais cedo e entreter os torcedores”, disse Vampeta ao Blog do Boleiro.

Além de atrações musicais, a ideia é promover distribuição de camisetas e outros brindes. Desde que chegou em Osasco, o Audax tem feito promoções para atrair torcedores. Quando houve troca de garrafas pet por ingressos, o estádio José Liberatti chegou a receber seis mil espectadores.

O potencial da cidade de Osasco é grande. “Só no bairro do Jardim Rochdale tem 200 mil habitantes”, calcula o presidente.

Neste sábado, enquanto o Audax eliminava o Corinthians na Arena em Itaquera, cerca de 1.300 torcedores acompanhavam a partida do Liberatti.

Vampeta acha que, além da ideia de fazer espetáculo fora de campo, o Audax vai conseguir mais seguidores com conquistas.

“É festa, espetáculo, mas o objetivo é ganhar o título”, disse referindo-se ao resultado que o Audax quer obter no duelo contra o Santos. O jogo de volta será na Vila Belmiro.


São Paulo quer imagens de confusão para tentar livrar Calleri de punição
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Luciano Borges

Logo depois do time do São Paulo ter retornado ao vestiário do estádio Hernando Siles, os dirigentes começaram a trabalhar para livrar Calleri de uma expulsão pelo cartão vermelho que recebeu do juiz Roberto Tobar. Para isso, eles vão solicitar as imagens da FOX que mostram o atacante argentino sendo assediado e agredido por atletas do The Strongest quando ainda abraçava o zagueiro Maicon, que atuou como goleiro nos últimos dois minutos.

“Já enviamos uma representação ao delegado da partida e estamos trabalhando nisso”, disse o diretor de futebol Luiz Cunha.

Calleri só não foi mais atingido porque contou com a proteção de Alan Kardec e, logo em seguida, de vários companheiros do São Paulo. Depois de entrar no corredor, os dois atacantes do São Paulo descobriram que foram sorteados para o  exame anti-doping. Ganharam a escolta de uma dezena de policiais de La Paz.

Se o São Paulo não reverter a situação de Calleri, o atacante estará fora do primeiro confronto das oitavas de final contra o Toluca, do México, na próxima semana. Além disso, o tribunal da Conmebol tem punido atletas expulsos por agressão em, no mínimo, três partidas.

O departamento jurídico do São Paulo espera pela súmula do árbitro chileno para contestar o motivo da expulsão baseado nas imagens da tevê. Afinal, Calleri é o artilheiro do time no ano, já tem 12 gols, sendo oito na Libertadores.

 


Audax: como Sidão aprendeu a enganar atacantes e driblar na pequena área
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Luciano Borges

Selfie de Sidão para o Blog do Boleiro

Selfie de Sidão para o Blog do Boleiro

Até três temporadas atrás, Sidão era um goleiro padrão. Alto, bom de posicionamento, ele sabia fazer umas embaixadas. E só.”Não saia jogando até o Fernando Diniz começar a treinar o Audax”, disse ao Blog do Boleiro. A chegada do novo treinador, ele passou a trabalhar passes e domínio de bola. Melhorou. Contra o São Paulo, no último domingo, ele ainda deu dribles dentro da pequena área. “A gente treina muito isso lá no Audax”, falou.

Da maneira como o time joga, Sidão tem que se virar muitas vezes perto do gol. Num lance no primeiro tempo da goleada sobre o São Paulo (4 a 1), ele enganou Michel Bastos com um drible de chaleira. E repetiu a dose sobre Calleri, aos 39 do segundo tempo, quando a vitória já estava garantida. “Se o placar estivesse mais apertado, talvez nem desse o drible. Não sei. Na hora foi espontâneo”, contou.

Improvisar na hora é uma das dicas de Sidão. Ele aprendeu que não pode pensar muito no que vai fazer quando o lance parece ser perigoso e muito perto da baliza: “Falo para os outros goleiros do Audax: não pensa, faz. Porque se pensar, vai mandar sinais para o atacante”.

Mesmo o improviso é treinado.

Funciona assim. Nos treinos do Audax, os goleiros praticam passes e domínio de bola, além dos trabalhos normais de quem vive para evitar gols. Quando o grupo vai para o trabalho tático,Fernando Diniz coloca o time reserva para marcar em cima a saída de bola dos titulares. E aí Sidão é exigido nos fundamentos de quem costuma jogar na linha.

Com um segredo: o treinador insiste muito em fazer os arqueiros mudarem rápido a postura corporal. Afinal, goleiro mostra muito o que vai fazer.

“Pelo fato da gente ser alto, encorpado e não ter aquela qualidade, a gente costuma mandar sinais bem claros do que vamos fazer na jogada, se vamos mudar de lado, se vamos chutar com força ou não. O Diniz pede para a gente fazer estes movimentos de forma mais acelerada, para o adversário não ler o que vamos fazer”, afirmou o goleiro de 33 anos que garante: “Aprimorei muito. Está claro que o goleiro vai ter que se virar nesses fundamentos no futuro”, falou.

Sidão também está acostumado a jogar como líbero sob a pressão da torcida adversária. “O Audax não tem torcida. Pode jogar em casa que a maioria é adversária”, afirmou. Por isso, ter que usar o recurso de jogar com o pé diante do Corinthians, na Arena em Itaquera lotada, não parece assustar o arqueiro do Audax.


Sport nega interesse em Marlone e pode colocar interino na vaga de Falcão
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Luciano Borges

“Não tem nada. Não tem o menor fundamento”. Com esta resposta, André Zanotta, executivo de futebol do Sport de Recife negou o interesse do clube em trazer de volta o meia Marlone, que hoje está no Corinthians.

O próprio estafe do jogador emitiu uma nota oficial garantindo que o atleta não quer sair do clube paulista. “Marlone assinou contrato de quatro anos com o Corinthians recentemente, está muito feliz no clube e não existe absolutamente nenhuma negociação para a sua saída”, afirmou Reginaldo Duarte, agente do atleta.

O clube pernambucano está envolvido na semifinal do campeonato estadual, depois de ser eliminado pelo Campinense na Copa do Nordeste. Ganhar um torneio neste primeiro semestre é uma das metas estabelecidas com o técnico Paulo Roberto Falcão que, depois do fracasso  do último domingo, foi demitido.

O substituto de Falcão ainda não foi escolhido. “Vamos falar sobre isso somente depois da participação no Pernambucano”, disse Zanotta. Nesta quarta, o Sport faz o jogo de ida contra o Salgueiro, na Ilha do Retiro. No próximo domingo, o confronto passa para o campo adversário.

Quem dirige o time é Thiago Gomes, assistente técnico. Ele foi avisado que é interino. Mas, a exemplo do que aconteceu com  Eduardo Baptista, em 2014, ele tem chance de ser efetivado. “Nunca se sabe”, disse Zanota deixando em aberto esta possibilidade.

O executivo de futebol garantiu ao Blog do Boleiro que o planejamento para o Campeonato Brasileiro não mudou por causa da demissão de Falcão. “Sabemos que temos algumas carências que teremos que suprir para o Brasileiro”, disse Zanotta que também sabe do risco de perder alguns atletas na próxima janela de transferências do futebol europeu. “No início da temporada, alguns clube brasileiros tentaram contratar o Rithely (volante) e Renê (lateral) e recusamos as propostas. Estamos preparados para manter o elenco até o final do ano”, disse.

Por enquanto, o grande reforço para o Brasileiro será mesmo Diego Souza. O jogador deixou o Fluminense e voltou ao Sport. Jogou a Copa do Nordeste, mas ficou fora do Campeonato Pernambucano porque não pode ser inscrito.

Mas o retorno do meia/atacante é tratado por Zanotta como uma demonstração de força do Sport. “Ele quis voltar porque acreditou no projeto, nas condições de trabalho, na estrutura do clube. Isso é bom porque desperta o interesse no Sport”, afirmou.

Leia abaixo, a nota oficial do estafe de Marlone:

NOTA À IMPRENSA – Marlone, meia-atacante do Corinthians

Gostaríamos de ressaltar que as notícias divulgadas nesta quarta-feira (20/04), mencionando o possível retorno do meia-atacante Marlone ao Sport Club do Recife não tem nenhum fundamento.

O atleta ressalta o seu imenso carinho e gratidão pelo Sport, mas neste momento qualquer especulação sobre a sua saída do Corinthians não condiz com a verdade.

“Marlone assinou contrato de quatro anos com o Corinthians recentemente, está muito feliz no clube e não existe absolutamente nenhuma negociação para a sua saída”, afirmou Reginaldo Duarte, agente do atleta.


Sem título desde 2010, Grêmio usa força máxima no Gaúcho e na Libertadores
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Luciano Borges

Entre a Libertadores da América e o Campeonato Gaúcho, o Grêmio dá prioridade aos dois. É o que garantiu o presidente do clube gaúcho, Romildo Bolzan Junior, nesta segunda-feira. “Vamos com força máxima nos dois torneios”, disse ao Blog do Boleiro.

Nesta terça-feira, os gremistas encaram o Toluca, líder do Grupo 6, tentando chegar a 11 pontos ganhos o que pode melhorar a posição para os jogos de mata mata. E na quinta-feira, o Grêmio enfrenta o Juventude, no jogo de ida da semifinal do Campeonato Gaúcho.

Na avalização do dirigente gremista, o título do Estadual está mais próximo. “Temos tudo para sermos campeões. Antes precisamos enfrentar o Juventude e vai ser difícil”, afirmou Bolzan.

Os altos e baixos do Internacional, que sequer conseguiu vencer o São José na primeira semifinal, no Beira Rio, reforça a opinião do presidente de que não dá para deixar o Gaúcho de lado.

Na Libertadores, a projeção é de que o Grêmio vai encarar um argentino no primeiro mata-mata. “Na Libertadores, as chances hoje são de 50%”, falou.

O Grêmio não ganha um torneio desde 2010. Daí a necessidade de manter força nos dois torneios. “Estamos precisando ganhar. Não tem que vacilar. Tem que ganhar os dois torneios”, disse o presidente Bolzan.


Corinthians já sabia: vencer o Audax requer organização e preparo físico
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Luciano Borges

A comissão técnica do Corinthians já sabia: para vencer o Audax é preciso uma atuação sem erros. Na fase de classificação, a equipe do técnico Tite venceu o time de Fernando Diniz por um a zero. “Jogamos muito bem naquele dia”, lembra um dos assessores do treinador corintiano.

A análise feita sobre o Audax inclui: 1) é um time que está atuando junto e da mesma maneira há três temporadas, 2) a maneira como ele troca passes ajuda a cansar o adversário que não estiver bem armado e 3) tem uma forma de jogar que é muito arriscada.

É consenso entre os auxiliares de Tite que o esforço do São Paulo no meio de semana contra o River Plate, pela Libertadores, ajudou o Audax. O tipo de jogo aplicado pela equipe de Osasco exige bom preparo físico do inimigo.

Ainda no sábado à noite, depois da vitória corintiana sobre o Red Bull (4 a 0), em Itaquera, o observador Mauro Silva, conversava com amigos e disse: “O time deles é um embaço, especialmente quando joga lá em Osasco”.

Nesta segunda-feira, o Corinthians vai saber quem enfrenta na semifinal. Se o Palmeiras vencer, os corintianos vão enfrentar o Audax. Se o time palmeirense empatar com o São Bernardo, e ganhar a vaga nas penalidades máximas, o oponente será o time do técnico Cuca.