Blog do Boleiro

Arquivo : novembro 2015

Miss Brasil 2016 é gremista, fã de Paulo Nunes e gosta do trabalho de Dunga
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Luciano Borges

Miss Brasil, Marthina vestiu vermelho no dia seguinte Foto: Blog do Boleiro

Miss Brasil, Marthina vestiu vermelho no dia seguinte Foto: Blog do Boleiro

Marthina Brandt vestiu vermelho na manhã seguinte do concurso de Miss Brasil 2016. O dia seguinte da conquista da gaúcha de 23 anos, nascida na cidade de Vale Real (5 mil habitantes) foi dedicado a dar entrevistas. A roupa, quase uniforme de miss, incluiu uma camisa da cor do Internacional de Porto Alegre.

Mas Marthina é gremista, tem ídolo, vai aos jogos do Grêmio, já foi homenageada na Arena e quer voltar.

O presidente do clube, Romildo Bolzan Jr., já avisou que vai convidar a nova representante da beleza brasileira assim que ela retornar do concurso de Miss Universo, dia 20 de dezembro, em Las Vegas (EUA).

“Ela será recebida pelo Grêmio de braços abertos, já como Miss Universo 2016”, disse o dirigente.

Marthina, descendente de alemães, conversou com o Blog do Boleiro sobre o paixão pelo Grêmio e sobre futebol.

Blog do Boleiro – Como você se tornou gremista?
Marthina Brandt – Minha família toda é gremista. Esta influência vem desde criança. Sou gremista desde que nasci.

E você acompanha jogos do Grêmio?
Acompanho, vou ao estádio. Aliás, quando foi eleita Missa Rio Grande do Sul eu fui recebida na Arena do Grêmio com muito carinho. O Grêmio ganhou e ainda disseram que eu era pé quente, dei sorte.

Você tem um ídolo da história do clube?
Sempre lembro do Paulo Nunes (atacante). Eu era pequena, acho que tinha uns quatro anos, e todos em casa adoravam ele.

Agora que você é Miss Brasil, quer voltar à Arena?
Ah eu quero. Mas só depois do concurso de Miss Universo. Eu vou ficar aqui no Brasil mais uns dias e depois, no dia primeiro de dezembro, embarco para os Estados Unidos. Vou ficar confinada 20 dias lá em Vegas. Imagine. Vai ser preciso muita concentração e personalidade forte.

Você é a 13ª miss gaúcha a conquistar Miss Brasil. No futebol, a seleção brasileira tem sido dirigida por gaúchos. Você vê alguma relação?
Vejo. A gente tem muita garra e personalidade forte de quem quer conquistar as coisas e corre atrás. Vamos à luta.

Você gosta do trabalho do Dunga?
Estou gostando. Ele é um cara bem observador, bem clamo. Acho que, em momentos de tensão, ele mantém a calma e isso é importante.

Você pratica esportes?
Pratico. Além dos treinos em academia, gosto muito de patinar.


Chefe do apito da CBF desafia: monte a escala de árbitros da próxima rodada
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Luciano Borges

Nesta terça-feira, o Blog do Boleiro publicou uma nota mostrando a criação de uma força-tarefa na CBF para cuidar da escala de árbitros nas últimas quatro rodadas da Série A do Campeonato Brasileiro. Nela, o presidente da comissão de arbitragem, Sérgio Corrêa revelou que só poderia contar com oito dos 11 árbitros internacionais do quadro da Fifa. Este fato, mais as restrições criadas para que não se tenha dúvida sobre as intenções da CBF, torna a escolha dos quartetos uma missão difícil.

Nesta quarta-feira, Corrêa informou por mensagem de texto no celular que o quadro de juízes sofreu mais uma baixa. “Luiz Flávio Oliveira, de São Paulo, pediu dispensa do final de semana para atender a um compromisso particular”, revelou.

Com isso, o sorteio das equipes que vão comandar as partidas da 36ª rodada vai se tornar um “enigma matemático”. A Comissão de Arbitragem ficou sem Luiz Flávio, Sandro Meira Ricci (lesionado), Raphael Claus e Guilherme Camilo, que estão fazendo curso de aperfeiçoamento na Colômbia.

Sérgio Corrêa propôs então o desafio: “Faça um exercício…Pegue os jogos da (Série) A, observa as escalas da (Série) B que acabou de sair. E tente montar uma escala com os parâmetros que lhe dei…”.

Os parâmetros são estes:

1) Os quartetos de árbitros não podem ser locais, mesmo em clássicos estaduais como Figueirense x Chapecoense, no domingo.
2) Os árbitros não podem ser de estados que tenha time interessado no resultado desta partida
3) É preciso levar em conta também os confrontos da rodada seguinte para que o juiz do jogo da 36ª rodada não possa ser acusado de enfraquecer um dos times vai jogar contra alguma equipe da Federação para onde apita.
4) Tudo isso e ainda contar com boas atuações neste meio de semana porque o sorteio será nesta quinta-feira antes mesmo do fechamento da 35ª rodada.

Segundo o homem forte do apito nacional, este exercício deve dar uma impressão real do que ele e os integrantes da Comissão (instrutores, corregedor e ouvidor) estão encarando. “Se tiver paciência, saberá das dificuldades”, escreveu.

sergiocorrea

 

 

 

 

 


PM carioca identifica provocador vascaíno e proíbe Gaviões uniformizados
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Luciano Borges

O GEPE, Grupamento Especial de Policiamento em Estádios do Rio de Janeiro, identificou o torcedor vascaíno que gravou um vídeo fazendo ameaças e provocando os corintianos que irão ao Rio de Janeiro para partida desta quinta-feira no estádio de São Januário entre Vasco da Gama e Corinthians.

O provocador é integrante da Ira Jovem do Vasco, uma das uniformizadas autorizadas a entrar no estádio. “Nós encontramos o torcedor nos nossos cadastros. Já avisamos a diretoria da organizada e ela vai cuidar para que não haja problemas. Se houver, a culpa recairá sobre este torcedor”, disse o major Silvio Luiz, ao Blog do Boleiro.

A maior uniformizada vascaína, Força Jovem, está banida dos estádios no Rio de Janeiro. Isso não significa, no entanto, que os cerca de 190 policiais do GEPE vão poder barrar todos os associados. Falta equipamento para, por exemplo, fazer reconhecimento facial ou mesmo por biometria. “Como nosso pessoal está acostumado com estes integrantes, conhecemos vários deles no, digamos, ‘olhômetro’. Mas não vamos conseguir impedir a entrada de todos eles”, admitiu o major. 

O jogo entre corintianos e vascaínos é tratado como sendo de alto risco. A PM carioca está monitorando mensagens das duas torcidas nas mídias sociais. Até esta quarta-feira, não foi detectado nenhum conflito marcado. Mesmo assim, o contingente escalado para o policiamento chega a 350 soldados, incluindo Tropa de Choque e outras unidades.

Os corintianos devem levar cerca de 30 ônibus ao Rio de Janeiro. Numa reunião realizada no GEPE, nesta terça-feira, as uniformizadas conversaram com o Major Silvio. Foram informadas que terão de chegar cedo na Casa do Mamão, que fica em um posto de serviço na Via Dutra, pouco antes da Serra das Araras, já no Rio de Janeiro. Isso para evitar  “Lá, os ônibus e os torcedores serão revistados, detidos se for preciso, e depois escoltados até São Januário”, explicou o major.

Ao contrário das partidas recentes envolvendo cariocas e paulistas no Rio, esta escolta será feita já a partir da divisa dos dois estados.

A maior organizada do Corinthians, Gaviões da Fiel, descobriu no encontro no GEPE, que continua punida e não poderá entrar no estádio com seu uniforme.

O recado que se segue foi enviado por um dirigente da torcida organizada Gaviões da Fiel para os integrantes através do “whatsapp”: “Então rapaziada. A gente ainda continua punido no Rio de Janeiro, mano. Evitar de vir com a roupa dos Gaviões porque não vai entrar. Quem tiver a camisa da proibição já tira ela da gaveta do armário e vamos vir com essas roupas aí. conseguimos a liberação da faixa do Corinthians, mas do Gaviões mesmo não vai entrar não. Certo? Avisa os manos aí nos grupos. Abraço”.

A uniformizada ainda paga por incidente em Barra do Piraí (onde fica a Casa do Mamão), ocorrido em 2013. Integrantes da Gaviões foram presos por portarem armas brancas (facas e pedaços de pau). O juiz da comarca determinou a proibição.

No perfil da Gaviões do Facebook, a torcida tem respondido às provocações de vascaínos, com “memes”.

Veja um publicado nesta quarta-feira, com a foto de São Januário:

gavioes


CBF cria força-tarefa para evitar erros do apito nas quatro rodadas finais
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Luciano Borges

Quartetos de árbitros de fora. Juízes internacionais do quadro da Fifa. Cuidado para não colocar homens do apito de estados com times interessados no resultado. Estas são algumas das medidas tomadas pela Comissão de Arbitragem da CBF para, a partir da 35ª rodada, diminuir o risco de falhas nos jogos até o final do Campeonato Brasileiro.

“Queremos dar tranquilidade aos árbitros desde a logística de viagens até, e especialmente, o trabalho de campo. Hoje, todos os jogos são importantes, com disputa por vagas na Libertadores, na Sul-Americana e para fugir o rebaixamento. Isso demanda muito cuidado”, disse o presidente da comissão, Sérgio Corrêa.

Na semana passada, durante três dias, Corrêa se reuniu com os instrutores de arbitragem, representantes da Escola Nacional, da Corregedoria e da Ouvidoria para formar uma força-tarefa que estude, decida escalas e acompanhe os juízes.

Entre as medidas adotadas está a formação de quartetos de árbitros que sejam “forasteiros”. É só olhar a escala de  árbitros dos jogos do meio de semana (http://www.cbf.com.br/competicoes/brasileiro-serie-a/escala-de-arbitragem/2015#.VktPl9GFPjo) e conferir: de local só mesmo o delegado da partida.

Além disso, existe a preocupação de evitar que um juiz de fora, mas de um estado com um time diretamente interessado no resultado da partida, participe. “Nós estamos tendo o cuidado de ver se, por exemplo, um clube do Rio de Janeiro tiver interesse numa partida entre equipes catarinenses, não escalaremos alguém do futebol carioca nem como quarto árbitro”, explicou.

Mas nem sempre será possível seguir fielmente aos princípios decididos. Um deles é colocar árbitros internacionais e experientes para comandar os jogos. Dos onze que estão no quadro do Campeonato Brasileiro, dois deles (Raphael Claus e o auxiliar Guilherme Camilo estão fazendo um curso na Colômbia). O juiz Sandro Meira Ricci, representante brasileiro na última Copa do Mundo, se recupera de uma lesão muscular e pode levar ainda duas rodadas para estar em condições de trabalhar.

Restaram oito juízes da Fifa à disposição. São dois gaúchos, dois catarinense, um carioca, um mineiro e um paulista. Dependendo da partida e dos times interessados no resultado dela, sobram muito poucas opções.

Esta “escassez do apito” fez com que Sérgio Corrêa coloque no sorteio dos quartetos da 36ª rodada gente que está trabalhando nesta quinta-feira. “Corremos o risco de sortear um árbitro que possa cometer um erro num jogo importante. Mas vamos ter que correr este risco”, disse o chefe do apito nacional.

Os árbitros também terão um reforço didático. Foi criado um Portal do Árbitro. Cada juiz recebeu uma senha para acessar na internet um site com vídeos esclarecendo jogadas como bola na mão e outros lances duvidosos, de interpretação. Este Portal será utilizado a partir de agora e estendido a árbitros de todo o Brasil.

Além disso, a Comissão de arbitragem divulgou a comparação dos números entre as edições de 2015 e 2014 do Campeonato Brasileiro. Aumentaram os cartões amarelos e vermelhos. Diminuiu o índice de faltas por jogo. A ocorrência de faltas diminuiu. As advertências por reclamação dobraram. O tempo médio de bola rolando aumentou em dois minutos.

Veja os números:

Jogos: 340

Cartões amarelos:
2014 – 1481 ( 4,36 )
2015 – 1632 ( 4,80 )

Cartões vermelhos:
2014 – 65 ( 0,19 )
2015 – 98 ( 0,29 )

Faltas:
2014 – 11152 ( 32,80 )
2015 – 9686  ( 28,49 )

Cartões amarelos por reclamação
2014 – 158
2015 – 308
Rodada – 8

Tempo médio de bola em jogo
2014 – 52 min 21 seg
2015 – 54 min 21 seg

Jogos acima de 60 minutos de bola rolando
2014 – 23
2015 – 55


Empregado no Vila Nova, Wendell Lira pede votos para ganhar o Prêmio Puskas
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Luciano Borges

wendell

Wendell Lira está em campanha. “O público já pode votar no gol mais bonito do ano. Muita gente tem escrito para mim no Instagram e na minha página do Facebook contando que está votando no meu gol. Tem gente me apoiando em Alagoa, Amazonas, Amapá. Está muito legal”, disse o atacante – agora do Vila Nova – que está disputando o Prêmio Puskas, da Fifa, com o lance mais bonito que resultou em um tento na última temporada ( 27 de setembro 2014 a 23 de setembro de 2015).

Só o fato de estar entre os 10 classificados já ajudou Lira a melhorar de vida. Ele marcou o golaço contra o Atlético-GO quando jogava pelo Goianésia, em 11 de março. Deixou o clube no meio do ano e foi para o Tombense disputar a série C do Brasileiro. Quando recebeu a notícia da Fifa, ele já estava sem clube e negociando com o Vila Nova de Goiás.

“Essa indicação me ajudou muito. Eu estava conversando com o Vila e eles estavam me oferecendo contrato de quatro meses e um salário menor do que vou receber agora. E assinei por um ano. Terei mais tempo para aproveitar esta oportunidade”, disse o atacante de 26 anos que vem treinando sozinho, sempre no período da manhã. “Agora estou mais focado ainda. Quero chegar bem no novo clube”, falou animado.

Enquanto isso, Wendell vai pedindo votos. Afinal, ele checou os outros nove gols. Acompanhou pela internet as criações de jogadores como o argentino Lionel Messi, Carlitos Tevez e David Ball, da Inglaterra. Acha que tem chance: “São todos gols bonitos. Mas a a jogada do meu gol tem seu valor. O lance todo foi bonito, a conclusão naquele improviso também ajudou. Acho que tem chance de ficar entre os três finalistas”, afirmou.

Se ficar entre os três candidatos ao prêmio – a Fifa vai anunciar os finalistas no dia 30 de novembro – Wendell será chamado para a cerimônia da Bola de Ouro da Fifa, marcada para 11 de janeiro de 2016 na sede da entidade em Zurique, Suíça.

Até lá, Wendell vai precisar dos votos dos fãs e dos brasileiros. “Preciso de muitos votos, mesmo até se for finalista. A votação continua até 11 de janeiro do ano que vem”, disse ao Blog do Boleiro.

Para votar no gol de Wendell para o Prêmio Puskas é preso acessar o site da Fifa (http://www.fifa.com/ballon-dor/puskas-award/index.html) e clicar no espaço do voto embaixo da foto dele.


STJD diz à CBF que Primeira Liga é legal e que aceita jurisdição
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Luciano Borges

Não existe empecilho legal para a criação e realização da Primeira Liga, que reúne clubes de Santa Catarina, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais.

 Na verdade, se os clubes da Sul-Rio-Minas quiserem, podem até ter uma Câmara Arbitral exclusiva para julgar os casos pertinentes do torneio que vão realizar no início de 2016.

Esta é a conclusão de uma carta enviada pelo STJD a Alexandre Kalil,  CEO da Liga, com cópia para a CBF. O documento foi emitido na última sexta-feira e assinado por Caio César Rocha, presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol.

Nele, a conclusão é de que o STJD não só reconhece a Primeira Liga como diz estar à disposição para atuar como órgão de julgamento nas questões legais que se referem ao Código Brasileiro de Justiça Desportiva.

Caio Cesar,  doutor em direito pela USP, afirma que a Primeira Liga é legal e amparada por lei. Além disso, a CBF não pode intervir na entidade que foi criada no mês passado.

“A lei 9.615/1998 regulamenta o funcionamento das ligas. No seu artigo 20, estabelece que as entidades de prática desportiva poderão organizar ligas regionais ou nacionais (caput), devendo para tanto comunicar às entidades nacionais de administração da modalidade (§2o), sendo vedada a intervenção das entidades de administração nas ligas que se mantiverem independentes (§3o), sendo certo que as ligas equiparam-se às próprias entidades de administração (§ 6º)”.

Além disso, o STJD lembra que a Liga poderia criar seu próprio tribunal:

“Art. 50. A organização, o funcionamento e as atribuições da Justiça Desportiva, limitadas ao processo e julgamento das infrações disciplinares e às competições desportivas, serão definidos nos Códigos de Justiça Desportiva, facultando-se às ligas constituir seus próprios órgãos judicantes desportivos, com atuação restrita às suas competições”.

Mesmo assim, numa resposta à carta enviada por Kalil consultando sobre a legalidade da Primeira Liga e se o STJD atuaria, Caio Cesar Rocha  responde que trata-se até de obrigação o tribunal aceitar a juridição sobre a Primeira Liga.

Esta é a conclusão do documento:

“Deste modo, a meu ver, não se trata de concessão ou liberalidade deste STJD aceitar ou negar à “Primeira Liga”, bem como a qualquer outra que envolva clubes de futebol vinculados à s Confederação Brasileira de Futebol, a competência sobre o julgamento de processos decorrentes de eventuais infrações disciplinares praticados no âmbito da Liga. Pelo contrário, trata-se de imposição legal, conforme dispositivos acima elencados. Por tais razões, entendo que é obrigação legal deste STJD aceitar sua jurisdição sobre a Liga em questão”.

Abaixo, a cópia da carta enviada por Alexnadre Kalil, com a consulta da Primeira Liga ao STJD:

Cópia da carta consulta da Primeira Liga ao STJD

Cópia da carta consulta da Primeira Liga ao STJD


Corinthians magoou Ralf duas vezes, mas o volante quer ficar onde é ídolo
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Luciano Borges

SÃO PAULO, SP - 11/11/2015: TREINO CORINTHIANS - O jogador Ralf, durante treino do Corinthians realizado na manhã desta quarta-feira (11), no CT Joaquim Grava, Zona Leste de São Paulo. (Foto: Gero/Folhapress) *** PARCEIRO FOLHAPRESS - FOTO COM CUSTO EXTRA E CRÉDITOS OBRIGATÓRIOS ***

Volante Ralf tem 31 anos e atua pelo Corinthians desde 2010 (Foto: Gero/Folhapress)

Em dois momentos, a diretoria do Corinthians deixou o volante Ralf irritado. Por isso, a renovação do contrato do volante anda demorada. O atleta quer continuar no clube. O técnico Tite já avisou que conta com ele. Mas as arestas só começaram a ser aparadas no último encontro entre os empresários e os dirigentes. O problema pode ser solucionado na próxima semana. Resta saber se a atitude dos homens do futebol não vão deixar cicatrizes em Ralf.

No meio deste ano, quando ele já poderia assinar pré contrato com outras equipes, Ralf esperou por um chamado da diretoria. Ele não veio. Na época, o clube devia salários e direitos de imagens de um período de quase dez meses. Paolo Guerrero e Emerson Sheik acabaram indo embora. Isso gerou no volante a desconfiança de que não estava nos planos do Corinthians. Para piorar, os dirigentes chegaram a consultar Ralf se ele toparia jogar nos Emirados Árabes. Eles tinham sido consultados por um time de lá. Ouviram o não do atleta.

Até o mês de outubro, dois meses antes do final do atual contrato,  não se falou sobre renovação de contrato. Ralf foi então procurado pelos dirigentes para conversar. A primeira proposta era de mais um ano de trabalho e salário menor do que o atual. O jogador não gostou nem um pouco. A conta é simples: ele tem 31 anos e é titular do time de Tite. O técnico já tinha se manifestado em entrevista coletiva que queria contar com ele em 2016. Contrato de um ano é o que foi oferecido para Danilo que, aos 36 anos, é reserva e muito útil ao treinador.

Ralf ficou com a sensação de que os homens do futebol corintiano não confiavam nele.

A partir daí, a negociação pareceu ser simples e complicada: Ralf não abre mão de, pelo menos, dois anos de compromisso. Ele não quer ter que passar pelos mesmos dissabores de 2015 em 2016. Nesta semana, embora o diretor de futebol Eduardo Ferreira tenha dito que não houve um encontro com os empresários do volante, as partes conversaram. O Corinthians admite estender o período do contrato e já aumentou a proposta salarial. Falta fechar um acordo. Nova reunião foi marcada para a próxima semana.

Os empresários do jogador, da empresa GP Sports Management Consultoria Esportiva, tiveram o cuidado de não discutir no mesmo pacote uma dívida que o Corinthians tem com a empresa deles. O caso foi parar na Justiça. O clube devia, no início de 2015,  R$ 2.797.813,42. O dinheiro é parte dos direitos do jogador vendidos em 2012, após a Libertadores da América, época que a Fiorentina mostrou interesse por Ralf. O clube diz que já acertou uma forma de pagar o que deve nos próximos dias.

Ralf quer continuar no Corinthians. A família mora em São Paulo, ele é ídolo da torcida, tem a confiança de Tite. Por isso, pediu para que não se abrisse negociação com outras agremiações que já mostraram vontade de contar com ele na próxima temporada.

 

 


Arena do Palmeiras comemora um ano e construtora exibe números positivos
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Luciano Borges

No próximo dia 19, o Allianz Parque completa um ano de operação. Em campo, o Palmeiras ainda não conquistou títulos no novo estádio. O time foi derrotado pelo Sport Recife (0 x 2) logo na inauguração. Até agora, foram 35 partidas disputadas, com 23 vitórias, cinco empates e sete derrotas.   Destes confrontos, um – contra o Santos – fez parte da final do Campeonato Paulista e o time da casa venceu, um a zero. No próximo dia 25, o segundo jogo da decisão da Copa do Brasil será realizado na arena, desta vez com os palmeirenses disputado a volta.

Nos últimos dez confrontos realizados no Allianz, a equipe que é dirigida hoje por Marcelo Oliveira, sofreu gols em nove deles. No total, os torcedores que tem proporcionado altas rendas viram o Palmeiras marcar 63 tentos e sofrer 29.

Mas, do lado de fora do campo, a construtora WTorre divulga números positivos com o Allianz Parque. Em um ano de operação, a arena multiuso recebeu mais de 1,4 milhão de pessoas entre jogos (incluindo um da seleção brasileira), shows de música, eventos corporativos e até a final de um torneio de videogame. Foram 80 ações em um ano.

Segundo a construtora, o estádio já tem oito contratos de patrocínio firmados, incluídos aí a seguradora alemã Allianz, a Microsoft e a montadora de carros Hyunday. “O que coloca a arena como o estádio com maior número de patrocinadores no Brasil e um dos maiores do mundo”.

Eis os números:

Grandes números para uma grande arena

Veja alguns dos números que marcaram o Allianz Parque ao longo do primeiro ano

1,4 milhão de visitantes

Mais de 40 000 pessoas já trabalharam na casa

O maior ticket médio dos estádios brasileiros: R$127,00

8 patrocinadores – a arena brasileira com maior número de patrocínios

Mais de 40 000 visitantes no Allianz Parque Tour

573 000 seguidores no Facebook – a arena brasileira com maior número de fãs

34 jogos profissionais de futebol, incluindo um da seleção brasileira

5 megashows (Paul McCartney, Roberto Carlos, Katy Perry, Muse, Ariana Grande)

4 grandes eventos no anfiteatro (Premiére do filme “12 de junho de 93 – O Dia da Paixão Palmeirense”, treino do UFC, show do Rod Stewart e final do CBLoL)

40 eventos corporativos (de clientes como Microsoft, Hyundai, Bayer e Pepsico)

200 camarotes, sendo que 90% deles já estão comercializados

500 antenas de wifi espalhadas pelo Allianz Parque

Dois megatelões de 103m² cada

 

Em outro “press release”, a WTorre compara o desempenho da nova arena com o velho Parque Antártica. Os números são favoráveis ao novo estádio no aproveitamento do time (75% contra 64.5%). Quase dobra na média de público de jogos do Palmeiras (20.50 a 15.050) e já arrecada o triplo em renda líquida e média.


Números do Palestra Itália e Allianz Parque

 Aproveitamento do Palmeiras

Palestra Itália(1) – 64,5%

Allianz Parque – 75%

 

Média de público(2)

Palestra Itália(1) – 15.050

Allianz Parque – 30.250

 

Renda líquida(2)

Palestra Itália(1) – R$ 16.098.257,32

Allianz Parque – R$ 47.780.701,33

 

Renda média (2)

Palestra Itália(1) – R$ 519,298,62

Allianz Parque – R$ 1.405.314,75

 

Tempo para chegar a 1 milhão de torcedores

Palestra Itália – 66 jogos

Allianz Parque – 34 jogos

 

Estacionamento

Palestra Itália – 200 vagas

Allianz Parque – 2.000 vagas

 

Lanchonetes

Palestra Itália (3) – 6

Allianz Parque – 43

 

Banheiros

Palestra Itália (3) – 57

Allianz Parque – Mais de 200

 

Wifi público

Palestra Itália – Não tinha

Allianz Parque – 500 antenas

 

Camarotes

Palestra Itália – 15

Allianz Parque – 188 e 2 lounges

 

Acessibilidade

Palestra Itália – Apenas um setor para PNEs

Allianz Parque – 1.700 lugares acessíveis, espalhados por todo o estádio

 

Elevadores

Palestra Itália – 1 elevador

Allianz Parque – 14 elevadores

 

Escadas rolantes

Palestra Itália – não tinha

Allianz Parque – 26 escadas rolantes

 

Cobertura acústica

Palestra Itália – não tinha

Allianz Parque – cobertura termoacústica com 17,5 mil m²

 

Telões

Palestra Itália – placar eletrônico

Allianz Parque – 2 telões com 103m² cada

 

(1) No último ano antes do fechamento do estádio

(2) Em jogos do Palmeiras

(3) Considerando áreas do clube


Ganso, Berolla, T.Ribeiro… Presidente do Santos comenta sobre os atletas
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Luciano Borges

O Santos está conversando com o empresário de Paulo Henrique Ganso, na tentativa de “repatriar” o meia que hoje está no São Paulo.

Modesto Roma Junior, presidente do Santos, confirma que falou com Gioseppe Dioguardi (empresário de Ganso), mas que não tocou no assunto. “Eu falei com o Pepe sobre outro atleta, o Neto Berolla. Queremos continuar com ele, mas precisamos desenrolar este negócio que envolve o Thiago Ribeiro, que está no Atlético Mineiro”, disse ao Blog do Boleiro.

Mas o dirigente santista nega estar tentando atrair Ganso, formado na base santista, que deixou o clube e teve até sua imagem apagada dos muros do CT do Rei. “Eu gosto do Ganso, não vou negar. Mas ontem, por exemplo, passei a o dia inteiro com o Leco (Carlos Augusto de Barros e Silva, presidente do São Paulo) e não tocamos no assunto. Nada. Essa notícia é conversa mole pra boi dormir”, disse.

Roma Junior disse que esta notícia é “fruto da imaginação” de jornalistas numa entressafra de notícias pela paralisação do Campeonato Brasileiro. “A gente não pode ficar assediando jogador que está em outro clube que, neste momento, disputa o G-4 e está buscando a classificação para a Libertadores”, afirmou.

Modesto voltou a elogiar o jogador: “Nunca escondi que acho o Paulo Henrique um jogador excepcional. Eu acho que o Ganso sofreu uma coisa que não foi legal aqui na Vila (Belmiro). Ele foi jogado contra a torcida e é um rapaz que não merecia ser vilão”.

No entanto, garante que não está atrás do atleta. Ele lembrou que, no final do Campeonato Paulista deste ano, ele consultou o então presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, sobre a possibilidade de trazer Ganso de volta. “O Aidar disse não e parei de conversar”.

O presidente do Santos só não disse se vai retomar a conversa depois do Brasileiro.

 

 


Ricardo Gomes comemora volta do Botafogo: “Carinho do povo fortaleceu”
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Luciano Borges

 Depois de garantir a volta à Série A do Campeonato Brasileiro, o treinador do Botafogo já pensa no futuro. Ricardo Gomes disse, nesta quarta-feira ao Blog do Boleiro, que já estuda como tornar o time forte para a temporada de 2016. “Nós temos um bom grupo. Temos que reforçá-lo e vamos trabalhar até o fim deste ano e início do próximo para formarmos uma boa equipe com pretensões no Campeonato Brasileiro, que consequentemente a torcida do Botafogo, pela história do clube, quer um time com qualidade, com chances de brigar por alguma coisa.” 

Cansados,  Ricardo Gomes e o time do Botafogo saíram de manhã de  Lucas do Rio Verde, onde bateram o Luverdense por um a zero na noite desta terça-feira, até Cuiabá, para um vôo ao Rio de Janeiro com escala em Campinas. “Vai ser uma volta longa e demorada”, previa o técnico que disse estar cansado.
Cansado, mas feliz com a volta ao futebol depois de ter sofrido um AVC.
“Minha vontade aliada a opinião do médico é que me salvou. Tudo o que eu tive no São Paulo e bem mais grave no Vasco foi no mesmo lugar. E isso dá um outro tipo de problema. Vamos falar de medicina. Não sou categorizado, mas se eu tivesse em outro local, não poderia estar no futebol trabalhando. É um outro tipo de AVC, mas com remédios e muitos cuidados, posso voltar a trabalhar em qualquer profissão.”
Ricardo Gomes acha que a força da torcida botafoguense e o apoio das ruas o ajudou nesta volta e também ajudou ao Botafogo subir de divisão sem grandes tensões: “O carinho do povo me fortaleceu”, afimrou em entrevista ao programa Primeiro Tempo, no canal Bandsports.